Smartphone near laptop computer and airplane on table. Online ticket booking concept
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Consumidores de produtos turísticos cada vez mais digitais e avessos a correr riscos

Se em 2019 cerca de 28% dos consumidores compravam bilhetes online, seja através do computador ou smartphone, em 2021, esse número subiu para 47%. Já o número de viajantes que esperam até ao último minuto para comprar o bilhete caiu de 38%, em 2019, para 14%, em 2021.

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Consumidores de produtos turísticos cada vez mais digitais e avessos a correr riscos

Se em 2019 cerca de 28% dos consumidores compravam bilhetes online, seja através do computador ou smartphone, em 2021, esse número subiu para 47%. Já o número de viajantes que esperam até ao último minuto para comprar o bilhete caiu de 38%, em 2019, para 14%, em 2021.

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A pandemia da COVID-19 desencadeou uma (r)evolução digital mercado de Viagens, Atividades & Atrações (TAA), embora um estudo da NTT DATA reconheça que alguns dos principais intervenientes, como hotéis e companhias aéreas, já haviam enveredado pelo caminho de uma maior digitalização.

O estudo “Are You Experienced?”, realizado pela NTT DATA, consultora global de negócios e tecnologia, em colaboração com a Globick, revela que 47% dos consumidores passaram a reservar viagens online e os consumidores que adiam a decisão até ao último minuto passaram de 38%, em 2019, para 14%, em 2021.

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Os equipamentos mobile foram os mais e, por vezes, os únicos, dispositivos utilizados para interagir com as empresas do universo do turismo, indicando o estudo que “a pandemia também teve um grande impacto nesta mudança de comportamento”. Devido a limitações de capacidade, os consumidores começaram a alterar a sua estratégia de reservas e hoje, em vez de deixarem tudo para a última da hora, tendem a planear as suas viagens com mais antecedência.

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Atualmente, 46% dos consumidores compram os bilhetes com uma semana ou mais de antecedência, de acordo com dados do Arival. Como resultado, a utilização de canais digitais para fazer estas reservas disparou, com 47% dos consumidores a comprar os bilhetes online, seja através do computador ou smartphone, o que compara com 28%, em 2019.

O estudo da NTT DATA salienta, assim, que “as empresas de viagens interessadas em tirar partido destas mudanças do comportamento dos consumidores devem assegurar que a procura e a reserva de produtos num destino – e a confirmação em tempo real – são mais racionalizadas e fáceis de utilizar”, admitindo que “é aqui que as OTA (Online Travel Agency) estão, de certa forma, em vantagem”.

Coerência, integração e acessibilidade
Um dos principais fatores destacados é o de que cada empresa de viagens tem de oferecer produtos adequados ao seu mercado alvo, personalizando assim a sua oferta e tornando-a mais fácil para os clientes encontrarem o que procuram. As empresas de viagens devem também assegurar que todos os produtos TAA de terceiros, comercializados nos seus websites, são igualmente fáceis de ler, pesquisar, compreender e reservar, mesmo que o conteúdo não seja o seu. As recomendações personalizadas de produtos são muito melhores do que as genéricas. Se um consumidor clicar em apenas uma recomendação personalizada, a taxa de conversão aumenta de 1% para 4%. Há mesmo algoritmos sofisticados que fazem recomendações personalizadas e eficazes, que ajudam a reduzir os tempos de pesquisa e a aumentar as vendas.

Javier Martí, Partner – Head of Hospitality, Travel & Leisure da NTT DATA Europe & LATAM salienta que, “tal como no caso de voos e oferta hoteleira, uma nova geração de intervenientes trará conectividade e integração à indústria para desbloquear o potencial do negócio TAA”.

Já Xavier Boixeda, CEO da Globick, destaca que “o sector de atividades no destino – o terceiro maior da indústria do turismo – deve tornar-se um elemento central da oferta das agências de viagens online e offline, e é também algo que os fornecedores de alojamento e as empresas de transporte podem abraçar. É um mercado em crescimento que está a sofrer um grande processo de digitalização e estamos claramente num ponto em que quem o considerar como um produto central e não como um acessório de viagens, conseguirá atrair receitas significativas e altamente lucrativas”.

Para além disso, outro fator importante a ter em conta é a necessidade de estabelecer parcerias com intermediários, especializados no mercado TAA e que possam facilitar o acesso aos melhores produtos do mercado, nas melhores condições possíveis. As marcas que desejam comercializar produtos TAA com sucesso devem certificar-se de que o seu processo de reserva, serviço ao cliente e toda a abordagem de venda destes produtos estão alinhados com a sua marca, integrados e coerentes.

Em resumo, a comercialização de produtos TAA dá às marcas de viagens uma ampla gama de oportunidades de fidelização de clientes, oferecendo experiências únicas antes, durante e depois das suas viagens. Esta experiência do consumidor deve ser totalmente integrada e alinhada com a marca e ter uma plataforma informática que facilite o acesso ao inventário de múltiplos operadores TAA.

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Nova Edição: Os nomeados dos “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris

A nova edição do jornal Publituris apresenta os nomeados da 20.ª edição dos “Portugal Travel Awards”. Além disso, traz a aposta da Icárion no mercado da África do Sul, uma entrevista à presidente executiva do Círculo Fortuny, Xandra Falcó, uma nova marca da Boost Portugal, uma viagem a Abu Dhabi e um dossier dedicado ao rent-a-car.

Publituris

A edição de 23 de maio de 2025 do jornal Publituris apresenta os nomeados dos “Portugal Travel Awards” que comemoram, este ano, a 20.ª edição, e que se realizam no dia 3 de julho no Hotel Vila Galé Collection Elvas, a partir das 19h00.

Às 22 categorias concorrem um total de 177 nomeados que serão sujeitos a votação pelos 27 membros do júri convidado, dos assinantes do jornal e dos subscritores da newsletter diária.

As votações decorrerão entre 26 de maio e 16 de junho no site dos prémios em https://premios.publituris.pt/

Os registos no site dos prémios estão abertos até às 23h59 de 23 de maio de 2025. A partir dessa data e até 16 de junho de 2025, será possível registar-se na newsletter do Publituris online, mas o registo não dará acesso à votação.

As categorias dos “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris são:

Melhor Companhia de Aviação
Melhor Companhia de Aviação Lowcost
Melhor Rent-a-Car
Melhor Operador Turístico
Melhor Rede de Agências de Viagens
Melhor Companhia de Cruzeiros
Melhor Cadeia Hoteleira
Melhor Hotel Cinco Estrelas
Melhor Hotel Quatro Estrelas
Melhor Hotel Resort
Melhor Boutique Hotel
Melhor Hotel de Cidade
Melhor Hotel MICE
Melhor Hotel de Praia
Melhor Turismo Rural
Melhor Enoturismo
Melhor Campo de Golfe
Melhor Parque Temático e Diversões
Melhor Empresa de Animação Turística
Melhor Marina
Melhor Destino Internacional
Melhor Região de Turismo Nacional

Haverá ainda a entrega do Prémio “Belmiro Santos”, atribuído diretamente pela redação do Publituris.

Na “Distribuição”, damos a conhecer a aposta da Icárion, operador turístico do universo World2Meet (W2M), no mercado da África do Sul com uma iniciativa fora da caixa com grupos de agentes de viagens e que pretender apresentar o destino através do paladar.

De visita a Portugal, o Publituris entrevistou Xandra Falcó, presidente executiva do Círculo Fortuny. O tema: Turismo de Luxo ou Turismo de Alta Gama. Xandra Falcó admitiu que “não há muitos países que possuam a história, cultura e património de Portugal”. Por isso, aconselha a “não ter medo de falar abertamente das coisas e encontrar uma solução que beneficie todos e, principalmente, as comunidades locais, criar políticas, medidas que façam com que se deixe dinheiro, valor no destino, criar PIB e emprego”.

Nesta edição damos a conhecer, igualmente, a nova marca da Boost Portugal: Benévola. Lançada a 28 de abril, esta nova marca pretende reinventar os eventos corporativos, mostrando que estes também podem ser benéficos e sustentáveis. Por isso, o Publituris falou com Leonel Soares, fundados e administrador da Boost Portugal, que explicou que o objetivo é oferecer “um modelo de eventos mais profundo, mais humano e com verdadeiro legado”.

A “Viagem” desta edição leva-nos até Abu Dhabi que, pela sua ostentação e exuberância, pode parecer, à primeira vista, um destino só para ricos e homens de negócios bem-sucedidos. Também o é, mas quando conhecemos mais profundamente este Emirado (EAU) descobrimos que é um destino de praia e de família, com vários hotéis de grande qualidade que, alguns até praticam a modalidade do tudo incluído, e onde as crianças são reis e rainhas, que tem excelentes parques de diversões de nível internacional, mas também uma cultura tradicional preservada, aliada à moderna mostrada nos seus vários museus de categoria mundial.

O “Dossier” desta edição é dedicado ao “Rent-a-Car”. Apesar de se afigurar positivo, 2025 parece ser um ano que vai trazer muitos desafios ao rent-a-car, a começar pela elevada concorrência em território nacional, passando pela eletrificação das frotas e sem esquecer as novas tecnologias e digitalização. Ainda assim, as empresas de rent-a-car mostram-se confiantes de que também este será um ano positivo, com crescimentos na procura e na rentabilidade.

Para este dossier, entrevistámos, igualmente, Filippo Macchi, country manager da Sicily by Car em Portugal. Presente no nosso país desde setembro de 2024, a Sicily by Car tem planos ambiciosos para o mercado português, apesar de reconhecer que o segmento turístico do rent-a-car está já “um pouco esgotado”. Por isso, a estratégia passa por atrair os clientes diretos, assim como o mercado corporate, de forma a tornar-se, dentro de quatro ou cinco anos, “num dos principais players em Portugal”.

Além do “Check-in”, cujas perguntas e respostas foram enviadas e recebidas, respetivamente, ainda do dia das eleições legislativas de 18 de maio, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) e Rui Terroso (CEO e fundador da Living Tours).

Leia aqui a edição.

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Conhecidos os nomeados dos “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris

A festa será só no dia 3 de julho, no Hotel Vila Galé Collection Elvas. Os nomeados dos “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris são, no entanto, conhecidos hoje na edição em papel. A votação começa a 26 de maio.

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São 177 os nomeados, em 22 categorias, para os “Portugal Travel Awards 2025” do Publituris que serão sujeitos a votação pelos 27 membros do júri convidado, dos assinantes do jornal e dos subscritores da newsletter diária.

As votações decorrerão entre 26 de maio e 16 de junho no site dos prémios em https://premios.publituris.pt/ onde poderá votar nos melhores nas seguintes categorias:

Melhor Companhia de Aviação
Melhor Companhia de Aviação Lowcost
Melhor Rent-a-Car
Melhor Operador Turístico
Melhor Rede de Agências de Viagens
Melhor Companhia de Cruzeiros
Melhor Cadeia Hoteleira
Melhor Hotel Cinco Estrelas
Melhor Hotel Quatro Estrelas
Melhor Hotel Resort
Melhor Boutique Hotel
Melhor Hotel de Cidade
Melhor Hotel MICE
Melhor Hotel de Praia
Melhor Turismo Rural
Melhor Enoturismo
Melhor Campo de Golfe
Melhor Parque Temático e Diversões
Melhor Empresa de Animação Turística
Melhor Marina
Melhor Destino Internacional
Melhor Região de Turismo Nacional

Os registos no site dos prémios estão abertos até às 23h59 de 23 de maio de 2025. A partir dessa data e até 16 de junho de 2025, será possível registar-se na newsletter do Publituris online, mas o registo não dará acesso à votação.

No final do dia 3 de julho haverá ainda a entrega do Prémio “Belmiro Santos”, atribuído diretamente pela redação do Publituris.

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Vilamoura está mais sustentável

A Comunidade Solar de Vilamoura já está a funcionar, numa iniciativa que permitirá reduzir significativamente a dependência da comunidade local, de fontes de energia convencionais, estabelecendo um novo padrão para o desenvolvimento sustentável de resorts.

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Vilamoura estreou a Comunidade Solar de Vilamoura, uma iniciativa pioneira de energia renovável, que demonstra o compromisso do destino com o desenvolvimento sustentável e a inovação.

Com o objetivo de apostar no potencial solar da região do Algarve e num sistema energético mais sustentável e centrado no cidadão, o Projeto Âncora – UPAC Victoria – conta com 1.008 painéis solares numa área de 1.924 m². No primeiro ano de funcionamento, estima-se uma produção de 713,40 MWh, evitando 120,57 toneladas de CO₂, o equivalente a 722 árvores plantadas.

A Comunidade Solar de Vilamoura (CSV) reforça o compromisso com um estilo de vida sustentável, contribuindo para a descarbonização e redução das emissões de CO₂ na região. Este projeto está alinhado com as diretrizes nacionais e europeias que visam responder à necessidade urgente de descarbonização das economias.

A CSV é constituída por consumidores que, através de instalações partilhadas, produzem parte ou a totalidade da energia elétrica que consomem, podendo, em alguns casos, gerar excedentes e maximizar os benefícios económicos da produção de energia. Isto significa um avanço significativo em relação aos sistemas individuais de autoconsumo, com reduções substanciais nas contas de energia para mais de 1.000 famílias.

Além do impacto ambiental e económico, o projeto abrange também o plano social, através da parceria com a “LUZSIMPLES”, uma empresa regional que opera no mercado da energia e que promove a criação de emprego local, promovendo a transparência e as boas práticas empresariais.

A comunidade solar faz parte da estratégia ambiental global de Vilamoura, que inclui sistemas avançados de tratamento de águas residuais, com planos para a ETAR fornecer água não potável para irrigação, até 2026; implementação de Certificações AQUA+ para todos os novos desenvolvimentos residenciais e turísticos; adesão a padrões internacionais de construção sustentável, incluindo

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WTTC terá novo chairman a partir de setembro

O World Travel & Tourism Council (WTTC) tem um novo chairman. Depois de Greg O’Hara será Manfredi Lefebvre a assumir o cargo.

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O World Travel & Tourism Council (WTTC) acaba de anunciar Manfredi Lefebvre, presidente do Heritage Group e co-presidente da empresa de viagens de luxo Abercrombie and Kent, como novo chairman.

Manfredi Lefebvre assumirá o cargo em setembro, durante a 25.ª Cimeira Global do organismo mundial do turismo, em Roma, Itália, e sucederá ao atual chairman, Greg O’Hara, fundador e diretor-geral da Certares Management LLC (“Certares”), que ocupa o cargo desde novembro de 2023.

Reconhecido como uma das figuras mais proeminentes no setor das Viagens e Turismo, Lefebvre traz consigo mais de quatro décadas de experiência nas indústrias de cruzeiros e lazer.

Empresário visionário, Lefebvre transformou a Silversea Cruises e lidera, atualmente, investimentos diversificados através do Heritage Group, com atividades nos setores da biotecnologia, tecnologias médicas, transição energética, imobiliário, tecnologias de informação e bebidas espirituosas premium.

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Travel Experts chega a Portugal para dar suporte aos agentes de viagens independentes

A Travel Experts, que chegou a Portugal em janeiro deste ano, oferece soluções para agentes de viagens independentes, destacando-se pelas ferramentas, ampla rede de parceiros e pelo compromisso com a excelência no serviço, para além de permitir aos profissionais do setor operar com total autonomia, mantendo acesso a uma vasta rede de recursos e suporte completo em português.

A Travel Experts, rede internacional dedicada a agentes de viagens independentes, deu a conhecer o seu modelo que permite aos profissionais do setor operar com total autonomia, mantendo acesso a uma vasta rede de recursos e suporte completo. O Publituris falou com o responsável pelo desenvolvimento da empresa no nosso país, Nuno Pereira, que explicou que a Travel Experts oferece aos agentes de viagens a possibilidade de trabalharem de forma independente, permitindo-lhes gerir os seus horários e a sua própria marca, num “modelo ideal para profissionais que procuram ter mais liberdade e mais autonomia, com maior rentabilidade.”

Além dos recursos de que dispõe, destaca-se também o facto de ser membro da Virtuoso, a principal rede global de agências de viagens de luxo, o que permite aos clientes da Travel Experts “acesso privilegiado a experiências exclusivas e benefícios personalizados e diferenciadores”.

Chegou a Portugal em janeiro deste ano, é uma empresa portuguesa com o seu próprio RNAVT, seguros obrigatórios e contributo para o fundo de garantia: “Já dispomos de sistema próprio de reservas, protocolos com alguns operadores a trabalhar em Portugal e iniciamos o processo para sermos membros IATA, bem como contrato firmado com a Amadeus” explicou Nuno Pereira ao Publituris.

Os primeiros contratos
A Travel Experts faz parte de um grupo internacional que existe na Bélgica desde 2007, na Suécia começou em novembro de 2024, e em Itália em dezembro do ano passado. Na Bélgica já conta com 130 agentes de viagens independentes, na Suécia com 15, e em Itália com dois. Em Portugal, assinou, na BTL, os seus três primeiros contratos, e está “em fase de negociação para mais dois”, disse Nuno Pereira, “o que valida o nosso modelo de proporcionar ao agente de viagens independentes ferramentas avançadas e apoio personalizado para o crescimento do seu negócio”.

A entrada no nosso país deu-se através de uma parceria estratégica com o empresário português Luís Sousa (dono da agência de viagens Mr. Travel), que detém 50% da operação no país, com o restante pertencente à sede belga.

Os agentes de viagens que aderirem a este grupo podem contar com “tudo o que seja sistema de faturação, de reservas, pagamentos, ou de recebimentos dos clientes, ou seja, nós tratamos de todo o back-office”, exemplificou o responsável, para avançar que o modelo “dá para a agência de viagens que já exista, mas é assente no agente de viagens independente”.

 

Um modelo ideal para profissionais que procuram ter mais liberdade e mais autonomia, com maior rentabilidade

 

Para ser travel expert existem três perfis: “o agente de viagens tradicional, experiente, com uma carteira de clientes já estabelecida, mas que procura flexibilidade e uma remuneração mais atraente, que quer avançar no seu próprio negócio, mas não quer ter todo o tipo de investimento que está indexado ao mesmo, com tudo o que isso representa; Pessoas que não têm experiência, mas carteira de clientes, e conseguimos ter soluções para elas; e pessoas especializadas em nichos, não têm experiência, mas têm o produto, depois é montar o produto todo através das nossas ferramentas e assim já estarão habilitados a fazer as suas vendas, que podem criar as suas próprias marcas e focar-se exclusivamente nesse tipo de viagem, ao mesmo tempo que usufruem do suporte e das condições vantajosas oferecidas pela Travel Experts”, esclareceu Nuno Pereira.

Garantias da rede Virtuoso
Realçou que não de trata de concorrência direta às agências de viagens, mas de “mais uma solução, um novo modelo de negócio que chega ao mercado português que não assenta numa porta aberta ao público, mas em produtos para os segmentos médio e médio alto, feitos à medida, ou mesmo para quem só vende pacotes turísticos, pois também temos todas as ferramentas”, dando o exemplo da América do Norte onde a maior parte das agências de viagens hoje trabalha por conta própria.

O facto da Travel Experts ser membro do Virtuoso, uma rede global nas viagens e experiências de luxo, que trabalha com mais de 2.200 das melhores empresas do mundo, incluindo hotéis, companhias de cruzeiros e operadores turísticos, “já abre uma panóplia de soluções diferentes”, disse o responsável. Sendo um consultor de viagens Travel Experts também será um consultor de viagens Virtuoso, podendo aceder a vantagens especiais, experiências únicas e tratamentos VIP com acesso exclusivo.

A Travel Experts garante “margens mais elevadas sem custos fixos, sem investimento inicial, ou seja, a pessoa só necessita de ter um computador ligado à e internet, não precisa de ter um mínimo de reservas num determinado tempo, e se tem vendas tem comissões, se não, não tem comissões, mas também não tem custos”.

Quando de fala em margens mais elevadas, “apesar de Travel Experts Portugal ter protocolos com operadores portugueses, temos também acordos internacionais que são feitos pelo grupo, nomeadamente com alguns bed banks, que nos permite usufruir do mesmo nível de comissão de toda a rede. No nosso país sabemos que não há acesso a estas margens”, destacou Nuno Pereira, para lembrar que essas comissões só conseguem ser alcançadas devido ao volume de faturação do grupo no seu todo.

Rigoroso processo de seleção
Em Portugal, a Travel Experts “não tem pressa, até porque não temos um número para assumir num determinado período, acreditamos sim que vamos ter um crescimento sustentável, explicando os objetivos e as vantagens da marca, coisas que levam o seu tempo”, sublinhou o responsável pelo desenvolvimento deste conceito no nosso país, que ainda não está muito explorado.

 

O importante é que o nosso membro possa dar todas as respostas aos seus clientes e esteja bem servido, porque o nosso foco é o serviço e não o preço

 

“O mais importante não é o número, mas garantir que temos os profissionais certos, com o perfil adequado para o nosso modelo de negócio”, evidenciou, ressalvando que, por isso “o processo de seleção é muito rigoroso”.

E para chegar aos novos aderentes, a Travel Experts Portugal pretende fazê-lo, seja através do próprio site onde podem encontrar informações, pedir esclarecimentos ou preencher o formulário, das redes sociais, seja do boca-a-boca. “O facto de eu já estar no mercado há um tempo e das minhas funções anteriores em operadores e na distribuição, tenho contactos com muita gente, e há sempre alguém que conhece alguém para quem, se calhar, este modelo pode ser interessante face a outros que existem no mercado”, acentuou Nuno Pereira.

Um travel expert, para além dos benefícios financeiros, tem “um suporte 24 sobre sete, uma grande comunidade de profissionais que se interajudam e trocam informações através de uma ferramenta interna à qual todos têm acesso. Além disso, promovemos todos os travel experts que tenham a sua própria marca, desde que coloque By Travel Expert no fim. Isso pedimos sempre por uma questão de identificação” indicou, para acrescentar que todos têm um email, e acesso a um conjunto de ferramentas eletrónicas, incluindo contas do Microsoft 365, para poderem trabalhar, bem como a lista de todos os fornecedores do grupo, como os DMC, bed banks ou hotéis.

Total liberdade e independência
Por outro lado, o travel expert pode, igualmente, utilizar os escritórios da marca para trabalhar ou ter uma reunião. “Para nós, o importante, é que o nosso membro possa dar todas as respostas aos seus clientes e esteja bem servido, porque o nosso foco é o serviço e não o preço”, garantiu. Independência é outro fator relevante, já que os travel experts podem vender os programas que entenderem ou os nichos com os quais se sinta mais à vontade, seja luas de mel, safaris, turismo de mergulho, turismo equestre, apenas city breaks, ou só viagens de longo curso. Têm total e completa liberdade”, reforçou Nuno Pereira.

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TAAG aumenta conectividade em África

A TAAG acaba de reforçar a conectividade no continente africano, anunciando aumentos de frequências para Moçambique, África do Sul e República do Congo.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola reforçou o número de serviços para as principais rotas regionais, com a introdução de frequências de voo adicionais para Maputo (Moçambique), Cidade do Cabo e Joanesburgo (África do Sul) e Brazzaville (República do Congo).

Esta decisão visa oferecer maior flexibilidade, conveniência e conectividade aos passageiros, respondendo ao crescimento da procura nestes destinos, facilitando conexões e viagens de lazer ou negócios entre a África Austral e a África Central.

Assim, para a Cidade do Cabo, as frequências passam de nove para 10 voos semanais, com voos bidiários à quarta-feira, sexta-feira e domingo. Para Joanesburgo, a ligação passa a ser feita nove por semana, em vez das sete, com voos bidiários à quinta-feira e sábado.

Para Maputo, a partir de 4 de junho de 2025, os voos passam de quatro para cinco frequências semanais, com voos à terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira e domingo.

Finalmente, para Brazzaville, a TAAG passa de duas para três frequências semanais, com voos à segunda-feira, quinta-feira e sábado, num horário de partida atualizado para as 22h00 (hora local de Luanda).

Esta medida insere-se num plano mais vasto de otimização da rede e de expansão da companhia, com um impacto multifacetado em setores como o turismo, desenvolvimento da economia local, intercâmbio cultural, posicionando a TAAG como uma referência no sector da aviação civil.

A TAAG reafirma assim o seu compromisso em proporcionar uma “experiência de viagem cada vez mais eficiente e adaptada às necessidades dos seus clientes e passageiros, reforçando a sua presença nas rotas regionais estratégicas, e contribuindo para a integração e mobilidade no continente africano”, salienta a companhia aérea, em comunicado.

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Viagens para os EUA abaixo dos níveis de 2024 nos principais mercados de longo-curso

Uma nova análise da Mabrian revela um abrandamento na intenção de viajar para os Estados Unidos da América (EUA) até setembro de 2025, por parte de mercados emissores chave, incluindo a Europa, o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) e a Austrália, em comparação com 2024. Os dados destacam uma crescente incerteza entre os viajantes de longo curso e uma abordagem mais cautelosa ao planeamento de viagens para os EUA, o que afeta a posição competitiva do país como destino turístico.

Victor Jorge

A intenção de realizar viagens para os Estados Unidos da América (EUA) regista um abrandamento neste ano de 2025, revelando uma nova análise da Mabrian que os mercados emissores estratégicos mostram níveis de procura abaixo dos registados em 2024. As conclusões da plataforma de inteligência turística baseiam-se no Índice de Quota de Pesquisas, que mede a posição de quota de mercado dos EUA com base no comportamento espontâneo de pesquisa de voos a nível global, como indicador do interesse turístico.

A análise, que cobre o período de janeiro a abril de 2025 com datas de viagem até setembro, monitoriza milhões de pesquisas semanais de voos para os EUA a partir da Europa, dos países do GCC e da Austrália.

O Índice de Quota de Pesquisas indica que a intenção de viajar para os EUA caiu de forma “moderada”, ano após ano, em todos os mercados analisados. Os países da União Europeia (UE 27) registaram uma descida moderada de 0,3 pontos percentuais (p.p.), enquanto a Austrália e os países do GCC registaram ambos uma queda significativa de 0,5 p.p. em comparação com o mesmo período de 2024.

“No contexto de milhões de pesquisas, estas variações representam mudanças relevantes no sentimento e intenção dos viajantes”, explica Carlos Cendra, sócio e diretor de Marketing e Comunicação da Mabrian, parte da The Data Appeal Company – Almawave Group.

O desempenho do índice evidencia a sensibilidade da procura turística proveniente de todos os mercados emissores analisados. “Mais do que falta de interesse em visitar os EUA, os dados mostram uma crescente incerteza dos viajantes de longo curso quanto ao planeamento com antecedência, com os prazos de reserva a encurtarem-se,” refere Cendra, em nota de imprensa. “É precisamente nesta fase de planeamento que os EUA correm o risco de perder terreno competitivo, uma vez que os viajantes podem considerar destinos alternativos.”

Impacto das tarifas de Trump
Tal como já se tinha verificado após a tomada de posse do novo presidente dos EUA, Donald Trump, em janeiro de 2025, o anúncio de tarifas feito em abril teve impacto na procura inspiracional europeia, que continua abaixo dos níveis de 2024. No final de abril, os EUA captavam 5,5% das pesquisas totais de voos feitas pelos países da UE 27 durante o período analisado. Este índice composto variou ao longo do período, registando uma descida moderada, com uma média de -0,3 pontos percentuais face ao ano anterior.

A procura do Reino Unido, embora inicialmente afetada, mostrou sinais de recuperação ao ultrapassar brevemente os níveis do ano anterior em meados de março. No entanto, no início de abril, após o anúncio de tarifas pela administração Trump, a procura inspiracional caiu novamente 0,8 pontos percentuais face ao mesmo período de 2024. No final de abril, o índice situava-se nos 8,1%, indicando uma fraca tendência de recuperação, que poderá beneficiar do acordo bilateral sobre tarifas anunciado entre o Reino Unido e os EUA a 8 de maio.

A média do índice para a Alemanha, Itália e França estabilizou nos 4,7% no final de abril. A Alemanha e a Itália registaram quedas significativas próximas de 1 ponto percentual, após a atualização da política de tarifas pelos EUA – um anúncio que teve efeito semelhante em França. A intenção de viagem dos franceses, que se estava a aproximar dos níveis de 2024, caiu ligeiramente em meados de abril, acumulando uma descida moderada de 0,5 pontos percentuais nas semanas analisadas.

Austrália em contraciclo
Apesar dos EUA ainda não estarem entre os destinos mais procurados pelos países árabes do Golfo, concentraram 1,7% das pesquisas de voos efetuadas entre fevereiro e abril, a procura inspiracional geral manteve-se abaixo dos níveis de 2024, com uma queda significativa de 0,5 pontos percentuais ano após ano.

O índice mostra que a procura semanal de viagens a partir dos Emirados Árabes Unidos caiu em média 0,75 pontos percentuais – uma descida significativa, considerando que no final de abril a quota de mercado dos EUA nos EAU era de 2,1%. Também no final de abril, 0,9% das pesquisas de voos da Arábia Saudita tinham como destino os EUA, registando uma queda média significativa de 0,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Por fim, embora a procura australiana para os EUA se mantivesse consistentemente abaixo dos níveis de 2024 desde fevereiro, a última semana de abril assinalou a primeira subida positiva em dez semanas. O índice aumentou 0,3 pontos percentuais, alcançando os 3,5%, sinalizando uma recuperação moderada que deverá ser monitorizada nas próximas semanas.

Foto: Depositophotos.com
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APAL “preocupada” com filas extensas no aeroporto de Faro

A APAL – Agência de Promoção de Albufeira veio manifestar “preocupação” relativamente filas extensas e tempos de espera prolongados no controlo de passaportes no Aeroporto Internacional de Faro.

Publituris

A APAL – Agência de Promoção de Albufeira manifestou a sua “profunda preocupação” face à situação que se tem verificado nos últimos dias no Aeroporto Internacional de Faro, com filas extensas e tempos de espera prolongados no controlo de passaportes, que em alguns casos ultrapassam as três horas.

Esta realidade, diz a APAL, afeta “negativamente a experiência dos milhares de visitantes que escolhem o Algarve como destino de férias”, sendo Albufeira o principal destino turístico da região. “A nossa cidade acolhe anualmente um volume significativo de turistas que chegam através deste aeroporto, e episódios como os que têm sido reportados comprometem o esforço contínuo de promoção e qualificação da oferta turística local e regional”, pode ler-se no comunicado da APAL enviado às redações.

“É fundamental sublinhar que este tipo de constrangimento não decorre de uma situação pontual, mas de um problema recorrente, sobretudo em períodos de maior afluência. A repetição destas falhas compromete não só a imagem da região, como também a perceção de qualidade e eficiência dos serviços de acolhimento”, salienta a agência.

Assim, a APAL apela às entidades competentes, nomeadamente ao Governo, ANA – Aeroportos de Portugal e demais autoridades envolvidas, para que sejam tomadas “medidas urgentes e estruturais que garantam o bom funcionamento do Aeroporto de Faro, condizente com a importância estratégica do turismo para a economia regional e nacional”.

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Turismo do Alentejo e Ribatejo promove autocaravanismo responsável

Com esta iniciativa, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT) pretende promover as Áreas de Serviço para Autocaravanas (ASA), a prática responsável do autocaravanismo e divulgar o Alentejo e Ribatejo como destino de excelência para o turismo itinerante.

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A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT) arranca no próximo dia 22 de maio, em Braga, com um périplo nacional que visa promover as Áreas de Serviço para Autocaravanas (ASA), a prática responsável do autocaravanismo e divulgar o Alentejo e Ribatejo como destino de excelência para o turismo itinerante.

Este roadshow nacional, que se inicia na capital minhota, junto ao monumento evocativo do 25 de Abril (Porta da Liberdade), vai percorrer o país, em autocaravana, durante 10 dias, com momentos institucionais agendados para Braga, Lisboa, Almeirim, Odemira e Mértola e tem como objetivo promover o autocaravanismo responsável no Alentejo e Ribatejo, valorizando simultaneamente a oferta da região e promovendo a consciencialização interna sobre os desafios e oportunidades deste segmento turístico.

Recorde-se que a ERT do Alentejo e Ribatejo tem investido na estruturação de uma rede sólida de apoio ao turismo itinerante — a Rede de Áreas de Serviço para Autocaravanas (ASA) — que se afirma como um modelo de referência no contexto nacional. Com cerca de três dezenas de ASAs operacionais, a região oferece uma infraestrutura qualificada, organizada, segura e integrada nos territórios.

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Transavia lança tarifa Smart

Smart é a nova tarifa lançada pela Transavia para clientes que pretendem viajar apenas com bagagem de mão.

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A Transavia introduziu uma nova gama de tarifas denominada Smart, além das atuais Basic, Plus e Max. Esta nova tarifa foi criada para responder à crescente procura dos clientes da companhia que pretendem viajar apenas com bagagem de mão em estadias curtas.

A tarifa Smart inclui uma bagagem de mão, com 40 x 30 x 20 cm, a colocar debaixo do assento à sua frente; uma bagagem de mão, com 55 x 40 x 25 cm, garantida na cabine, a colocar nos compartimentos de bagagem; uma escolha entre os assentos “Standard” disponíveis; um embarque prioritário.

Com esta nova gama, os clientes que sejam membros do programa de passageiro frequente Flying Blue poderão também acumular até 500 Milhas e 8 XP por viagem simples (só de ida).

“Mais de 20% dos nossos passageiros desejam viajar apenas com bagagem de mão”, afirma Nicolas Hénin, vice-presidente executivo de vendas e marketing da Transavia France, salientando que “estamos empenhados em responder às suas necessidades”. E Hénin conclui: “a Smart vai corresponder às expetativas dos nossos clientes de lazer desejosos de viajar num fim de semana prolongado, bem como da nossa cada vez maior clientela empresarial”.

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