Máscara facial deixa de ser obrigatória em voos nos EUA
O uso de máscara facial deixou de ser obrigatório nos voos domésticos nos EUA e em algumas ligações internacionais, depois de um juiz da Flórida ter decidido suspender a obrigação, que estava em vigor há 14 meses.
Inês de Matos
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O uso de máscara facial deixou esta segunda-feira, 18 de abril, de ser obrigatório nos voos domésticos nos EUA e em algumas ligações aéreas internacionais, depois de um juiz da Flórida ter decidido suspender a obrigação, que estava em vigor há 14 meses e que se deveria manter até 3 de maio.
De acordo com a imprensa internacional, a decisão judicial sobrepõe-se à recomendação do CDC – Centros de Controle e Prevenção de Doenças norte-americano, que tinha renovado a obrigação do uso de máscara nas ligações aéreas até 3 de maio, o que levou ao avolumar dos protestos da indústria da aviação.
Na sequência da decisão, várias companhias aéreas dos EUA, como a American Airlines, Delta, United e Alaska Airlines, decidiram de imediato abolir a obrigação do uso de máscara nos seus voos domésticos e nas ligações internacionais para destinos onde a proteção facial também já não seja obrigatória.
Quem também já reagiu à decisão do Tribunal da Flórida foi a Casa Branca que, num comunicado, diz que a decisão judicial tem efeitos imediatos e leva a que as diretrizes de segurança da Administração de Segurança de Transportes (TSA) deixem de ser aplicadas, incluindo a renovação da obrigação da máscara facial, que deveria entrar em vigor esta terça-feira, 19 de abril.
Apesar da decisão judicial, a Casa Branca garante que o CDC vai “continuar a recomendar que as pessoas usem máscaras em ambientes fechados”, a exemplo dos transportes públicos.
Quem também já reagiu à decisão foi a US Travel Association, que já vinha a defender o fim das máscaras, e que aplaude a suspensão da proteção facial, considerando que é “mais um passo rumo à gestão endémica da COVID-19”.
A associação pede, no entanto, mais e defende que a decisão devia ter passado também pelo fim “imediato” dos testes antes da partida para passageiros internacionais vacinados que viajem para os EUA, uma vez que esta exigência “desencoraja as viagens e tem benefícios limitados para a saúde pública”.
Já a Delta Air Lines anunciou que, com a decisão judicial desta segunda-feira, as máscara faciais passam a ser opcionais nos seus voos domésticos e na maioria dos voos internacionais, seja para passageiros, tripulantes ou funcionários de aeroporto da transportadora norte-americana.
“Estamos aliviados por ver suspenso o uso da máscara nos EUA, o que vai facilitar as viagens globais, já que a COVID-19 fez a transição para um vírus sazonal comum”, considera a Delta Air Lines, num comunicado divulgado pela imprensa norte-americana.
Tal como a Delta, também a United Airlines já disse que as “máscaras não são mais necessárias” nos seus voos domésticos, assim como em voos internacionais selecionados, uma vez que esta é uma questão que depende dos requisitos do país de chegada.
Já a American Airlines lembra que, apesar da decisão, o CDC continua a recomendar o uso de máscara facial no interior dos transportes públicos, embora admita que os passageiros não são mais obrigados a usá-las, com exceção dos voos internacionais em que a máscara continue a ser um requisito.
Recorde-se que a decisão judicial que veio ditar o fim da máscara facial nos voos nos EUA foi conhecida esta segunda-feira, 18 de abril, depois da juíza distrital dos EUA Kathryn Kimball Mizelle, em Tampa, ter decidido que o CDC tinha excedido a sua autoridade ao renovar consecutivamente a obrigação do uso de máscara, sem ter procurado explicar a decisão.