Destinos

IVA a 23% põe em causa a competitividade do golfe

A taxa de IVA a 23% é um dos grandes desafios que o golfe enfrenta em Portugal, apesar da notoriedade inquestionável dos seus campos além-fronteiras. Acrescenta-se a estagnação do número de praticantes portugueses, bem como a necessidade de receção de mais torneios de prestígio como forma de promoção do produto.

Carolina Morgado
Destinos

IVA a 23% põe em causa a competitividade do golfe

A taxa de IVA a 23% é um dos grandes desafios que o golfe enfrenta em Portugal, apesar da notoriedade inquestionável dos seus campos além-fronteiras. Acrescenta-se a estagnação do número de praticantes portugueses, bem como a necessidade de receção de mais torneios de prestígio como forma de promoção do produto.

Sobre o autor
Carolina Morgado
Artigos relacionados
Colômbia e Argentina assinam memorando para a liberalização da aviação comercial
Aviação
IAG arranca 2025 com números em alta e com 71 aviões encomendados
Aviação
Escolas do Turismo de Portugal reforçam aposta na sustentabilidade
Emprego e Formação
Alemanha com quebras nas dormidas e hóspedes no 1.º trimestre
Destinos
Pequim levanta proibição às companhias aéreas chinesas de receberem aviões da Boeing
Aviação
Turismo de golfe pode valer quase 66 mil milhões de dólares até 2035
Destinos
Herança Judaica na Europa é nova série de “Viagens com Autores” da Pinto Lopes Viagens
Distribuição
Inscrições até 20 de maio: Turismo de Portugal vai “comandar” missão empresarial a Cabo Verde
Destinos
Tunísia prevê temporada turística “excecional”, segundo o governo
Destinos
Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal vão colaborar com congéneres do Luxemburgo
Emprego e Formação

Na opinião de Mário Ferreira, CEO do grupo NAU Hotels & Resorts, “o golfe é um desporto, praticado por milhões de pessoas em todo o mundo, e como tal, deveria beneficiar de taxa de IVA reduzida de 6%, que foi a taxa aplicada até 2011, adiantando que “apenas considerações de ordem ideológica levaram a que a taxa de IVA fosse aumentada para 23% – a tal ideia peregrina de que ‘o golfe é para ricos, que podem pagar’”, mas alerta que “o problema é que, na prática, quem paga a taxa são as empresas”.

O executivo lembra que Portugal, e o Algarve, é um entre vários destinos de golfe no Sul da Europa e bacia do Mediterrâneo, e “é nesse ambiente competitivo que nos movemos. Se todos os destinos tivessem taxa de IVA a 23% não seria um problema; todos aumentavam os greenfees para incorporar o IVA, e a competitividade mantinha-se intacta”.

PUB

Mas “não é isso que sucede”, lamenta, acrescentando que “Espanha, Norte de África, Turquia, Emirados, entre outros, têm taxas de IVA mais baixas ou mesmo inexistentes, e para podermos competir, o IVA é absorvido no preço, a margem é esmagada de forma significativa reduzindo a capacidade de investir, de renovar equipamentos, de pagar melhores salários e de atrair competições de prestígio que são o melhor cartão de visita de um destino”.

PUB

Segundo Mário Ferreira, não é só o IVA o principal desafio. Considera que a prática do golfe por portugueses está estagnada há vários anos, não saindo dos 15 mil federados praticantes em Portugal, sabendo que muitos destes são estrangeiros que cá vivem, muitos deles precisamente devido à oferta de golfe. Realça que, sem um mercado interno de praticantes de golfe, é quase impossível o desenvolvimento da modalidade noutras regiões, a promoção junto dos jovens, o aparecimento de praticantes de elite capazes de competir com os melhores”.

O executivo queixa-se da falta de “uma política e estratégia de promoção da modalidade, apoiada e suportada pelo Governo, a exemplo do que acontece noutras modalidades desportivas, e do que outros países fizeram com resultados notáveis. Veja-se a quantidade de jogadores espanhóis, italianos, franceses e escandinavos que competem em todo o mundo em pé de igualdade com os britânicos e americanos, que já não vencem sempre como no passado”.

Outro constrangimento referido por Mário Ferreira passa por não haver tantos torneios de prestígio no nosso país. “não há melhor promoção do golfe do que um destino ser palco de grandes torneios desportivos; os golfistas sonham em jogar nos campos dos destinos onde viram os seus ídolos jogar e vencer” apontou.

No entanto, reclama: “Por falta de verbas e de investimento, ficámos nos últimos anos reduzidos a um torneio dos mais mal remunerados do European Tour – o Portugal Masters – e outro do Challenge Tour – o Open de Portugal, que regressou em 2017 após vários anos em que não se realizou, pela mão do Grupo NAU Hotels & Resorts. Em 2022, tudo o indica, o Portugal Masters não se irá realizar, e perderemos assim o último torneio do European Tour transmitido pela televisão”. Assim, acrescentou: “Os nossos concorrentes de Espanha, Turquia e Emirados agradecem”.

Três campos desafiantes
Refira-se que o grupo NAU dispõe de três campos de golfe para desafios completamente distintos e para qualquer handicap. O NAU Morgado Golf Course e o NAU Álamos Golf Course ficam junto à Serra de Monchique e apenas a 10 quilómetros da cidade de Portimão, completamente envoltos numa natureza exuberante. Ambos de 18 buracos, são complementados pela Academia de Golfe do Morgado, que conta com condições de prática únicas em Portugal.

O Nau Morgado Golf Course é um campo championship, que recebeu por três anos consecutivos o Open de Portugal – prova integrada no European Tour em 2017, e no Challenge Tour em 2018 e 2019; é um par 73 longo e aberto, com fairways bem definidos e greens rápidos e desafiantes, uma magnífica experiência de golfe respeitada por todos os jogadores.

Já o NAU Alamos Golf Course é um par 72 mais curto, com fairways estreitos e greens rápidos e ondulantes, um autêntico quebra-cabeças para jogadores de todos os níveis.

No NAU Salgados Golf Course, junto à Praia dos Salgados, destaca-se a envolvência ambiental da praia com uma reserva natural única na Europa, com uma lagoa e aves exóticas, conta com 18 buracos e localiza-se na Herdade dos Salgados, apenas a 10 minutos do centro de Albufeira. É um campo semi-links, plano e em que o principal desafio são os 14 lagos e cursos de água, e a constante batalha contra o vento.

Cada um dos campos NAU dispõe de um Clubhouse com balneários, pro shop, receção e restaurante-bar.

Os clientes destes campos do grupo NAU são principalmente do Reino Unido seguido pelo mercado Nórdico (Suécia, Dinamarca) e do Centro da Europa (Alemanha, Holanda).

E como o grupo possui hotéis e resorts no Algarve e junto aos seus campos de golfe, segundo Mário Ferreira, em 2021 a percentagem de jogadores que ficaram alojados nas suas unidades foi de 29%, “ano em que tivemos apenas uma temporada de golfe, no outono”. Para 2022, a previsão é de 53%, “regressando assim aos números anteriores à pandemia”.

Apesar de o grupo ter tido um aumento do perfil de cliente All Inclusive, o que pressupõe gastos com serviços extra mais reduzidos o gestor não tem dúvida que “o golfista em geral apresenta um perfil de consumo superior à média”, uma vez que, para além do alojamento e refeições regulares, e da compra dos greenfees, consome transferes entre campos ou aluguer de rent-a-car, sendo também um excelente consumidor de bares, adquire acessórios de golfe e leva sempre alguma recordação dos campos onde jogou.

Depois da tempestade, espera-se a bonança
Como todos os setores que compõem a indústria turística, também o golfe sofreu grandes quebras com a pandemia, os confinamentos, as restrições em Portugal e nos principais mercados emissores. Segundo Mário Ferreira, operacionalmente, o 2021 “foi mais um ano em que o fecho abrupto dos campos de golfe em plena época alta no início do ano condicionou substancialmente a performance anual, com incerteza constante em relação a possíveis retomas da atividade normal e não permitindo estabelecer estratégias a curto/médio prazo”.

Essa tendência de quebra acentuou-se na primavera “resultando num ano catastrófico que foi parcialmente atenuado pela boa operação no último quadrimestre”, explica, realçando que “a operação de outono foi muito positiva, designadamente nos meses de outubro e novembro com os clientes do Reino Unido a demonstrarem grande apetência pelos campos nacionais, mas também de outras nacionalidades incluindo os franceses que estiveram de volta, devido às restrições Covid no Norte de Africa”.

Embora cauteloso, o CEO do grupo NAU considera que as expectativas “são de uma retoma gradual para os valores de 2019, com os principais mercados emissores a regressarem às taxas de ocupação normais, destacando-se para já o mercado escandinavo, como o islandês, mas também do Reino Unido e Irlanda, para o período da primavera e o Reino Unido para o período do outono”.

Mário Ferreira reconhece que, mais do que forte, o golfe “é um segmento crítico para o Algarve, e importante para a região de Lisboa e Oeste”, recordando estudos credíveis realizados antes da pandemia que apontam para cerca de 1,5 milhões de greenfees só no Algarve, a que se juntam os valores relativos às operações de transporte aéreo, transferes e rent-a-car, hotelaria, restauração, bar e outros consumos, num volume de negócios superior a 500 milhões de euros.

Acresce que as se tivermos em conta que as épocas de golfe vinham-se alargando no tempo, com uma primeira entre meados de fevereiro e maio, e uma segunda entre meados de setembro e novembro, precisamente, as épocas baixas do Algarve, garantindo assim emprego a dezenas de milhares de trabalhadores, para o executivo “a melhor forma de estimar o valor económico da prática e oferta de golfe é calcular as perdas registadas nos dois anos de pandemia durante os períodos de encerramento, tendo superado, certamente os mil milhões de euros”, concluiu.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Artigos relacionados
Colômbia e Argentina assinam memorando para a liberalização da aviação comercial
Aviação
IAG arranca 2025 com números em alta e com 71 aviões encomendados
Aviação
Escolas do Turismo de Portugal reforçam aposta na sustentabilidade
Emprego e Formação
Alemanha com quebras nas dormidas e hóspedes no 1.º trimestre
Destinos
Pequim levanta proibição às companhias aéreas chinesas de receberem aviões da Boeing
Aviação
Turismo de golfe pode valer quase 66 mil milhões de dólares até 2035
Destinos
Herança Judaica na Europa é nova série de “Viagens com Autores” da Pinto Lopes Viagens
Distribuição
Inscrições até 20 de maio: Turismo de Portugal vai “comandar” missão empresarial a Cabo Verde
Destinos
Tunísia prevê temporada turística “excecional”, segundo o governo
Destinos
Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal vão colaborar com congéneres do Luxemburgo
Emprego e Formação
Foto: Depositphotos.com
Aviação

Colômbia e Argentina assinam memorando para a liberalização da aviação comercial

Este acordo contempla a possibilidade de abertura de novas rotas, esperando-se que permita também tarifas mais acessíveis e contribua para melhorar a qualidade do serviço para os passageiros.

Os governos da Colômbia e da Argentina estabeleceram um memorando de entendimento que visa melhorar a conectividade aérea entre os dois países, uma vez que o acordo contempla a possibilidade de abertura de novas rotas, esperando-se que permita também tarifas mais acessíveis e contribua para melhorar a qualidade do serviço para os passageiros.

De acordo com o portal informativo especializado em aviação Aeroin, um dos pontos centrais deste memorando de entendimento é a liberalização do mercado aéreo, o que permitirá que as companhias aéreas operem rotas conjuntas sem restrições de operadores ou limitações de frequências.

“Este acordo é fundamental para expandir a conectividade aérea da Colômbia com o mundo, especialmente com a América Latina. Continuaremos a crescer em número de passageiros e oportunidades para todos,” afirmou a ministra dos Transporte da Colômbia, María Fernanda Rojas.

Segundo a governante colombiana, este acordo “permite mais possibilidades” para as companhias aéreas e vai trazer também “muitos mais benefícios aos passageiros em termos de oferta”.

“Este acordo consolida-nos como um eixo na América Latina, promovendo competitividade e o surgimento de possibilidades de conexões entre cidades da Argentina e da Colômbia que atualmente não existem”, acrescentou María Fernanda Rojas.

Além de voos comerciais, o acordo agora alcançado entre a Colômbia e a Argentina abrange também o transporte de carga e correspondência, pelo que se espera que tenha impacto ao nível dos “fluxos turísticos, comerciais e culturais entre os dois países”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Foto: Depositphotos.com
Destinos

Alemanha com quebras nas dormidas e hóspedes no 1.º trimestre

Quase 8% menos dormidas em março e menos 4% no 1.º trimestre. Número de hóspedes também cai na Alemanha.

Em março, os estabelecimentos de alojamento na Alemanha registaram 32,7 milhões de dormidas, menos 7,7% do que no mesmo mês do ano anterior. Uma das razões para esta diminuição poderá ser a data mais tardia das férias e dos feriados da Páscoa, que em 2024 ocorreram maioritariamente em março, enquanto em 2025 se concentram quase totalmente em abril.

O número de dormidas de hóspedes residentes na Alemanha caiu 8,4% em março, face ao mês homólogo do ano anterior, para 27,4 milhões, segundo o Statistisches Bundesamt (Destatis – Departamento Federal de Estatística alemão). Também o número de dormidas de hóspedes estrangeiros diminuiu, em 4%, para 5,3 milhões. A queda foi particularmente acentuada nos parques de campismo: as 900 mil dormidas representam uma redução de quase 40%. No Alojamento Local (casas e apartamentos de férias), a descida foi de 18%. “Estes dois tipos de alojamento são especialmente procurados por famílias, pelo que a data tardia das férias da Páscoa teve um impacto mais significativo”, refere a entidade estatística alemã. Nos hotéis, estalagens e pensões, as dormidas caíram 4,7%, totalizando 21,5 milhões.

No 1.º trimestre de 2025, os estabelecimentos de alojamento registaram um total de 84,8 milhões de dormidas. Isto representa uma redução de 4,4% face ao mesmo período do ano anterior, em que se atingiu um valor recorde de 88,7 milhões de dormidas.

O número de dormidas de hóspedes residentes desceu 4,8%, para 70,2 milhões, em comparação com o 1.º trimestre de 2024. Quanto aos hóspedes estrangeiros, o número de dormidas caiu 2,6%, para 14,6 milhões. Também nestas quebras, o Destatis aponta o facto de a Páscoa ter ocorrido mais tarde como causa.

Foto: Depositphotos.com
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Turismo de golfe pode valer quase 66 mil milhões de dólares até 2035

O mercado global de turismo de golfe está a atravessar uma expansão significativa. Estima-se que o seu valor seja de cerca de 27 mil milhões de dólares em 2025, com projeção de atingir os 65,8 mil milhões de dólares 2035, o que representa uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 9,3%, revela relatório da Future Market Insights.

Esse crescimento do turismo de golfe é apoiado por uma procura crescente por experiências imersivas e ecologicamente corretas. 2025 promete ser um ano promissor para o turismo de golfe, com uma oferta diversificada que combina tradição, inovação e sustentabilidade.

Só na Europa, este nicho deverá crescer a uma taxa anual de 4,3%, entre 2025 e 2035, atingindo os 5,7 mil milhões de dólares no final do período em análise, indicam estimativas da Future Market Insights, que avança que com destinos icónicos como a Costa Brava, em Espanha, o Algarve, em Portugal, e St. Andrews, na Escócia, a Europa continua a ser uma das principais opções para os entusiastas do golfe. A sua rica história, campos diversificados e sólida infraestrutura continuam a atrair golfistas amadores e profissionais do mundo todo.

O turismo de golfe emergiu como um segmento vital na indústria global de viagens e turismo, impulsionado pela crescente popularidade do desporto entre jogadores recreativos e profissionais. Os viajantes procuram cada vez mais destinos que ofereçam campos de golfe de classe mundial, além de alojamento premium e experiências de lazer. O crescente apelo por viagens focadas no golfe, especialmente em destinos que combinam paisagens cênicas com luxo e relaxamento, posicionou o turismo de golfe como um importante impulsionador do crescimento do setor global de viagens. Neste caso, resorts de luxo, agências de viagens e operadores de turismo estão a investir fortemente na oferta de experiências de golfe de alto nível, visando jogadores amadores e profissionais.

A análise confirma que a América do Norte e a Europa continuam a ser mercados dominantes, enquanto a Ásia-Pacífico surge como uma região com procura crescente.

Os principais impulsionadores do mercado incluem a expansão de campos de golfe, o aumento de viagens internacionais e o apoio governamental a iniciativas de turismo desportivo.

“Com o surgimento de plataformas digitais de reservas e experiências personalizadas de golfe, o mercado está pronto para se expandir rapidamente”, afirma Sudip Saha, diretor executivo e cofundador da Future Market Insights, para realçar que, além disso, iniciativas de sustentabilidade no turismo de golfe moldarão ainda mais o futuro do setor”.

Por regiões: América do Norte – os Estados Unidos e o Canadá lideram o mercado de turismo de golfe devido à forte cultura do golfe e à presença de campos icônicos em destinos populares como incluem Flórida, Califórnia e Arizona; e Na Europa – Reino Unido, Espanha, Portugal e Escócia são os principais destinos turísticos de golfe, atraindo turistas europeus e internacionais.

Já no que diz respeito à Ásia-Pacífico, países como Tailândia, Japão, Coreia do Sul e Austrália estão a testemunhar um aumento significativo. O aumento da receita e os investimentos em infraestruturas de golfe contribuem para a expansão. Enquanto isso, no Médio Oriente e África, os Emirados Árabes Unidos, particularmente Dubai e Abu Dhabi, estão a emergir como um destino de golfe premium com instalações de nível internacional, e os campos de golfe da África do Sul atraem viajantes de luxo. Já na América Latina, o Brasil, Argentina e México estão a ganhar popularidade devido aos pacotes turísticos de golfe acessíveis e campos pitorescos, indica o estudo.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Destinos

Inscrições até 20 de maio: Turismo de Portugal vai “comandar” missão empresarial a Cabo Verde

Uma missão empresarial portuguesa, dirigida pelo Turismo de Portugal, vai participar no Cabo Verde Investment Forum, iniciativa que se realiza de 17 a 20 de junho na Ilha do Sal, e vai focar-se nos setores do turismo, das viagens e do recreio marítimo, visando explorar novas oportunidades de negócio para as empresas portuguesas. Inscrições abertas até 20 maio.

Segundo avança o Turismo de Portugal, o Cabo Verde Investment Forum é um espaço privilegiado para o encontro entre projetos de elevado potencial, capital e investidores visionários, reforçando a centralidade de Cabo Verde como hub de desenvolvimento económico no Atlântico, graças à sua localização geoestratégica privilegiada​.

A partida de Lisboa para o Sal está agendada para 17 de junho, com regresso a 21. Para além sessões de networking empresarial, os participantes terão encontros institucionais com os ministros cabo-verdianos do Turismo e Transportes e da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial, a Câmara Municipal do Sal, Instituto do Turismo de Cabo Verde e Câmara de Turismo de Cabo Verde, bem como a oportunidade de realizar visitas técnicas a Zonas de Desenvolvimento Turístico Integral (ZDTI), bem como a infraestruturas estratégicas da ilha do Sal, e ainda, no dia 20, participar no EU-Cabo Verde Global Gateway Investment Forum, que inclui painéis temáticos, debates e oportunidades de cooperação, com oarticipação de autoridades, empresas e investidores.

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​Ainda, no âmbito do reforço da cooperação económica e empresarial entre Portugal e Cabo Verde, o Turismo de Portugal promove um segundo programa – Ilhas de Santiago ou Boavista​ e Sal (para integração no programa conjunto), com saída de Lisboa a 16 de junho e regresso no dia 21.

Refira-se que as despesas com passagens aéreas e alojamento são da responsabilidade dos participantes.

O Fórum de Investimento de Cabo Verde terá lugar na Ilha do Sal, nos dias 18 e 19 de junho, enquanto, no dia 20 de junho, será realizado o EU-Cabo Verde Global Gateway Investment Forum, que visa aprofundar o investimento do setor privado no país e na União Europeia no âmbito da Estratégia Global Gateway.

O fórum facilitará o diálogo e a colaboração entre empresas UE-Cabo Verde, instituições financeiras europeias de desenvolvimento, agências de crédito à exportação e outros parceiros importantes, com base na parceria existente do Global Gateway e buscando novas oportunidades de negócios.

O fórum adotará um formato híbrido, combinando sessões presenciais com sessões virtuais para facilitar a participação online e o matchmaking. A participação presencial será priorizada para empresas da UE e de Cabo Verde em detrimento de outras empresas.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Destinos

Tunísia prevê temporada turística “excecional”, segundo o governo

O ministro do Turismo e Artesanato da Tunísia, Sofiane Tekaya, disse que a atual temporada turística será excecional, dado o número significativo de reservas feitas por operadores turísticos estrangeiros.

Publituris

O ministro, em declarações à imprensa local, enfatizou que os esforços conjuntos com as federações profissionais de turismo continuam a oferecer aos tunisianos, residentes no país ou no exterior, serviços de qualidade aos melhores preços, garantindo ao mesmo tempo os melhores serviços a todos os visitantes que chegam à Tunísia.

Por outro lado, o governante destacou que também estão em andamento os trabalhos para criar novas unidades turísticas em toda a região noroeste e integrar legalmente mais de duas mil casas de hóspedes no setor turístico, após o desenvolvimento de novas especificações que regulamentam o setor, o que contribuirá para a reabertura do Aeroporto Internacional de Tabarka regularmente ao longo do ano e apoiará a atividade turística em toda a região norte.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Ilhas da Macaronésia buscam objetivos comuns na área do turismo

A Ilha do Porto Santo, Madeira, recebeu, recentemente as III Jornadas Atlânticas de Turismo – JAT, evento que surge no âmbito da geminação entre os municípios de Velas (Açores), Sal (Cabo Verde) e Porto Santo (Madeira), depois da realização das I e II Jornadas nas Velas (2023) e Sal (2024), respetivamente. O objetivo foi encontrar objetivos comuns no que ao turismo se refere.

Depois da realização das Jornadas Atlânticas de Turismo, este ano, no Porto Santo, em 2026 será a vez de os Açores acolherem a iniciativa.

Intervindo nas jornadas, a secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, defendeu que a Madeira, Açores e Cabo Verde “são exemplo da forma como o Atlântico pode moldar não só as paisagens, mas também a identidade e o caráter das suas gentes”.

A governante manifestou “orgulho e entusiasmo por ver os Açores associados, através do município das Velas, a este movimento de valorização do turismo na Macaronésia, patrocinado também pelos municípios de Porto Santo e do Sal”.

Segundo Berta Cabral, “esta é uma rede de territórios com muito em comum, que deve ser projetada no seu todo e afirmar-se como uma oferta diferenciadora no contexto internacional”.

Conforme disse, “os Açores, Madeira e Cabo Verde partilham inúmeros pontos de contacto: insularidade, origem vulcânica, riqueza e diversidade paisagística, tradições culturais e uma história marcada por desafios idênticos, superados pela resiliência e pela alma dos nossos povos. Estes elementos, aliados à autenticidade das nossas comunidades e à forma como soubemos preservar os nossos recursos, conferem à Macaronésia um caráter singular e um potencial turístico inigualável”, adiantou.

Berta Cabral referiu que “o desenvolvimento do turismo em ilhas remotas e de pequena dimensão comporta dificuldades acrescidas”, nomeadamente “maior dependência das acessibilidades externas, vulnerabilidade às alterações climáticas, fragilidade das economias locais e limitações infraestruturais”.

Mas sublinhou que “são estas especificidades que nos tornam territórios tão únicos e tão desejados por quem procura experiências autênticas, envolventes e sustentáveis”.

Luís Silveira, presidente do município de Velas (São Jorge – Açores), que falava na sessão de abertura do evento, reforçou uma vez mais a importância da realização destas jornadas, sendo este um desafio ganho, onde se juntam estas três ilhas, três destinos com Reservas da Biosfera, em torno do mesmo objetivo. Depois da realização das Jornadas Atlânticas de Turismo, este ano, no Porto Santo, em 2026 será a vez de os Açores acolherem a iniciativa.

O autarca, lembrando os 32 anos de geminação entre Velas, Porto Santo e Sal, assinalados este ano, recordou os objetivos destes encontros, que abordam questões de extrema relevância e inerentes aos três destinos, aprendendo uns com os outros, o que cada qual faz de melhor.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Destinos

Depois de Espanha turismo de Albufeira mostra-se no mercado norte-americano

Numa parceria com a APAL, o município de Albufeira ruma a Toronto, a 13 de maio, a Nova Iorque, no dia 15, para realizar dois roadshows “que visam atrair dois mercados considerados estratégicos para Portugal e para o Algarve, aproveitando a existência de novas rotas aéreas diretas para Faro”, segundo o presidente da Câmara Municipal, José Carlos Rolo.

Publituris

De 13 e 15 de maio, (terça a quinta), o Município em parceria com a APAL – Agência de Promoção de Albufeira, organiza duas ações promocionais estratégicas no mercado norte-americano, que têm por objetivo reforçar a notoriedade do concelho algarvio enquanto destino turístico de excelência. Trata-se de dois roadshows a realizar nas cidades de Toronto (13 de maio) e Nova Iorque (15 de maio).

José Carlos Rolo refere que estes roadshows já foram desenvolvidos em anos anteriores, “tendo em conta o interesse estratégico nestes mercados que já são considerados dos mais importantes a nível nacional, apresentando-se com potencial de crescimento dentro e fora da época balnear”.

Refira-se que a iniciativa, que conta com a adesão de vários associados da APAL, tem por objetivo promover o destino junto de dois mercados que ganham cada vez mais importância para Portugal e para o Algarve, tirando partido do reforço das ligações aéreas com os Estados Unidos, nomeadamente com a nova rota direta da United Airlines entre Newark e Faro, que se prevê tenha início a 17 de maio deste ano, com quatro voos semanais. “A presença de Albufeira nestes mercados pretende potenciar o impacto desta nova ligação aérea, promovendo Albufeira como

um destino competitivo e atrativo para o mercado norte-americano”, conclui o presidente José Carlos Rolo.

Refira-se que, na semana que passou, Albufeira esteve em Bilbau (Espanha), numa ação promocional do Turismo do Algarve. O autarca referiu que “esta é a terceira vez que o município participa na Expovaciones, aproveitando a proximidade geográfica e as ligações aéreas com Bilbau e outras cidades espanholas para mostrar a nossa oferta turística, que passa pela qualidade dos nossos alojamentos e unidades de restauração, animação turística, património natural e paisagístico, cultura, tradições, praias de excelência, gastronomia e vinhos e a simpatia das nossas gentes, incluindo os profissionais do setor, considerada uma referência ao nível da hospitalidade”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Governo de Cabo Verde confirma que o megaprojeto “Djéu” continua em fase de reversão

O ministro das Finanças de Cabo Verde Olavo Correia, assegurou que o megaprojeto “Djeu”, do empresário de origem macaense, David Chow, continua em fase de reversão e que houve uma proposta do promotor no sentido de trazer um novo investidor para dar continuidade ao empreendimento que contempla hotel-casino, marina, escritórios, entre outras valências.

Publituris

“Se não conseguirmos alternativas para viabilizarmos a operação, o governo, uma vez concluída esta fase de reversão, encontrará novos operadores para o desenvolver o projeto”, assegurou o vice-primeiro-ministro, que é igualmente ministro das Finanças, segundo notícia avançada pela Inforpress.

O governante avançou aos jornalistas locais que se está a cumprir a decisão do executivo, ouvindo, entretanto, o promotor do projeto que diz que “pode ter alternativas”, para realçar que “estamos abertos a alternativas, mas não havendo alternativas, será continuado o processo de reversão”, garantiu, mas “concluído o processo de reversão, estaremos a encontrar o novo investidor para dar continuidade ao projeto em modos diferentes, como é evidente”, indicou.

Refira-se que o projeto do complexo “Djeu”, na cidade da Praia (ihéu de Santa Maria), do empresário de origem macaense David Chow, apontado como o maior empreendimento turístico de Cabo Verde, com um investimento global previsto de 250 milhões de euros, e que contempla casino, marina, escritórios, entre outras valências, foi anunciado em 2001, no entanto, a primeira pedra só viria a ser colocada 15 anos mais tarde, em fevereiro de 2016, tendo o acordo com o governo sido assinado em 2015.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Foto: Depositphotos.com
Destinos

Incerteza global não impacta viagens na Europa e Portugal continua a ser um dos destinos preferidos

De acordo com o último relatório da European Travel Commission (ETC), o ritmo de evolução da atividade turística na Europa continua a surpreender, apesar de uma conjuntura internacional pouco favorável, fortemente marcada por uma situação de instabilidade política internacional e de contínua pressão sobre os orçamentos familiares. Portugal continua no Top10 das preferências como destino turístico, com mais de 30% dos inquiridos a repetirem o destino.

Publituris

No último relatório trimestral, sobre o Turismo na Europa no 1.º trimestre de 2025, a European Travel Commission (ETC) revela que o ritmo de evolução da atividade turística continua a “surpreender”, apesar de uma conjuntura internacional “pouco favorável, fortemente marcada por uma situação de instabilidade política internacional e de contínua pressão sobre os orçamentos familiares, com alta generalizada dos preços, incluindo os relacionados com serviços turísticos, designadamente os custos associados às viagens aéreas e aos custos de alojamento”.

Apesar disso, o “European Tourism Trends & Prospects” prevê que os ventos adversos enfrentados em 2024 se mantenham em 2025, exigindo planeamento estratégico, adaptação e inovação no setor nos próximos anos.

Certo é que a procura turística europeia encerrou 2024 em alta, com as chegadas de turistas internacionais a aumentarem 6,2% em relação a 2023 e a maioria dos destinos a reportarem aumentos substanciais.

No 1.º trimestre de 2025, o número de chegadas foi bastante consistente com o do último trimestre de 2024, mas a recuperação no número de noites encerrou o ano mais forte do que o esperado, acima dos 5,9%.

A nível regional, as chegadas aumentaram 6,2% e as dormidas 5,2% em relação ao ano passado, marcando uma ligeira moderação no crescimento das chegadas, mas uma aceleração nas dormidas em comparação com o relatório anterior, admitindo a ETC “tratar-se de um declínio modesto na duração da estadia, mas a tendência geral é ainda para estadias mais longas desde a pandemia”.

A preferência do consumidor continua a inclinar-se para destinos com melhor relação qualidade-preço e temperaturas mais amenas. No entanto, isto não prejudicou a procura por alguns destinos tradicionalmente populares do Sul e do Mediterrâneo que superaram a média regional em termos de chegadas.

Segundo o inquérito “Monitoring Sentiment for Domestic and Intra-European Travel”, 72% dos europeus pretendem viajar nos próximos seis meses e Portugal continua no Top10 das preferências como destino turístico.

Cerca de 30,4% dos inquiridos que pretendem vir a Portugal nos próximos meses, já estiveram em Portugal, o que demonstra satisfação e consequentemente intenção de regresso, 46,3% estiveram em França e 42,9% estiveram em Espanha.

A segurança do destino é o critério mais importante, selecionado por mais de metade dos inquiridos, indicando este dado que os turistas colocam a segurança pessoal no topo das suas preocupações ao escolherem um destino.

As boas condições climatéricas foram selecionadas por 39,1% dos inquiridos o que reflete a valorização por destinos com clima agradável, geralmente associado a sol, temperaturas amenas e ausência de intempéries.

Os dados demonstram, igualmente, que nos últimos três anos, 14% dos viajantes europeus visitaram Portugal, tornando-o o 11.º destino preferido, subindo ao 10.º lugar quando retiradas as viagens domésticas.

Outro dado indica que 11,8% dos europeus que viajaram até Portugal nos últimos três anos, preveem regressar num futuro próximo e que 8,5% dos europeus que visitaram recentemente a vizinha Espanha planeiam visitar Portugal nos próximos seis meses.

As mais recentes estimativas para 2025 da ETC sugerem que os turistas na Europa deverão gastar cerca de 14% mais do que em 2024, prevendo-se que o crescimento dos gastos ultrapasse o do número de chegadas, sugerindo um aumento do gasto médio por visita.

Quanto à estadia média, durante o 1.º trimestre do corrente ano os turistas internacionais em viagem pelos destinos europeus passaram uma média de 2,7 noites, com base nos dados mais recentes do TourMIS. Em comparação com o mesmo período de 2024, os turistas ficaram menos noites em muitos destinos europeus, não se concentrando tal realidade apenas numa sub-região. Portugal enquadra-se nesta tendência, com uma redução de -2,6% na duração das estadias.

Tarifas (ainda) não impactam viagens dos americanos para a Europa
As novas tarifas comerciais anunciadas pelos EUA aumentaram a incerteza em relação às viagens transatlânticas, com a Europa a preparar-se para uma possível queda no número de visitantes americanos este ano. Apesar de a Europa continuar a ser um dos principais destinos de longa distância, as flutuações na taxa de câmbio Euro/Dólar americano e o aumento dos custos de viagem podem abrandar a procura por parte dos EUA. Esta possível quebra é significativa, dado que os Estados Unidos representavam 9% das viagens globais antes da pandemia e, no ano passado, os americanos constituíram mais de um terço das chegadas de longa distância à Europa.

Apesar destes desafios, as viagens dos EUA para a Europa continuam a apresentar bons resultados no início de 2025, com mais de 80% dos destinos que reportaram dados a registar um crescimento homólogo no primeiro trimestre.

Podem também surgir efeitos compensatórios, incluindo uma redução das viagens para os EUA — especialmente a partir da China — e um aumento das viagens de curta distância dentro da Europa, à medida que mais viajantes optam por permanecer na região, face à incerteza económica e geopolítica.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

KIPT CoLab lança Barómetro Estatístico para o setor do Turismo a 26 de maio

O KIPT CoLab – Laboratório Colaborativo para a Inovação no Turismo vai lançar, a 26 de maio, o Barturs, um Barómetro Estatístico para o Turismo, que pretende funcionar como “uma janela de monitorização e antecipação das dinâmicas do setor”.

Publituris

O KIPT CoLab – Laboratório Colaborativo para a Inovação no Turismo vai lançar, a 26 de maio, o Barturs, um Barómetro Estatístico para o setor do Turismo, que consiste numa “plataforma digital que propõe novas formas de análise, compreensão e projeção do futuro do turismo em Portugal”.

“A ferramenta, desenvolvida em colaboração com investigadores e empresas associadas ao KIPT CoLab, constitui-se como uma janela de monitorização e antecipação das dinâmicas do setor, disponibilizando indicadores com base em dados oficiais e de empresas, modelos previsionais e informação atualizada em contínuo”, explica o KIPT CoLab, num comunicado enviado à imprensa.

O evento de lançamento está agendado para as às 15h00, no Hotel Meliá Lisboa Aeroporto, e o KIPT CoLab explica que esta iniciativa se insere “num esforço alargado de qualificação e inovação aplicado à atividade turística, no qual o KIPT tem desempenhado um papel agregador entre empresas, investigadores e decisores públicos”.

O projeto conta com o apoio institucional da Agência Nacional de Inovação (ANI), da FCT, da Missão Interface, do PRR, da República Portuguesa e da União Europeia e o evento de lançamento vai contar com a “presença de representantes institucionais de relevo”, com destaque para o secretário de Estado do Turismo, bem como dirigentes da ANI e da FCT.

Já a sessão de encerramento será conduzida pelo presidente da Assembleia Geral do KIPT, Carlos Moura, estando ainda prevista a participação de outros agentes estratégicos do setor.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.