OMT apela à paz na Ucrânia: Recuperação só é possível “com esperança, não com medo”
Secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Zurab Pololikashvili, lembra que, após dois anos de pandemia, o mundo já sofreu o suficiente e que, sem paz e compreensão mútua, não é possível recuperar.

Inês de Matos
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O secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Zurab Pololikashvili, veio esta segunda-feira, 28 de fevereiro, apelar à paz na Ucrânia e à resolução do conflito pelas vias diplomáticas, lembrando que, depois de dois anos de pandemia, o mundo já sofreu o suficiente e que a recuperação só é possível “com esperança, não com medo”.
“Após dois anos de pandemia da COVID-19, as pessoas, assim como todas as nossas sociedades e economias, sofreram o suficiente. Não podemos permitir que isso continue, devemos reconstruir e olhar para o futuro com esperança, não com medo”, começa por afirmar o secretário-geral da OMT, numa missiva divulgada esta segunda-feira pela agência das Nações Unidas para o turismo.
De acordo com Zurab Pololikashvili, “a paz e a compreensão mútua são ingredientes essenciais para a recuperação” e considera que esta é a altura para dar lugar ao trabalho da “diplomacia em vez do conflito”, evitando que “as tensões políticas se transformem numa crise provocada pelo homem que prejudicará o progresso colectivo”.
O secretário-geral da OMT lembra que o turismo é “a principal ponte para a construção da compreensão” e tem “uma capacidade única de promover a paz entre os povos” de todo o mundo e junta-se, por isso, ao secretário-geral da ONU, António Guterres, no apelo para que todos os países “resolvam as disputas por meios pacíficos e não através de conflitos, e que respeitem a segurança e a justiça internacionais em todos os momentos”.
“Como parte da ONU, dando voz a pessoas de todas as regiões, origens e nacionalidades, a OMT também acredita que prevalecerá o espírito de solidariedade internacional e valores partilhados que definem não apenas o turismo, mas também humanidade. Também esperamos que os esforços diplomáticos para evitar conflitos continuem e sejam bem-sucedidos”, acrescenta Zurab Pololikashvili.