Governo certifica o “Caminho da Costa” para Santiago de Compostela
O Governo reconhece o elevado valor patrimonial e beleza paisagística envolvente para certificar o Caminho Português da Costa para Santiago de Compostela.

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O Governo acaba de certificar o Caminho Português da Costa para Santiago de Compostela por reconhecer a sua importância histórica e cultural. A portaria é assinada pela secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, e pela secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira.
Com 138 km de extensão, o Caminho Português de Santiago – Caminho da Costa atravessa os municípios do Porto, Matosinhos, Maia, Vila do Conde, Póvoa do Varzim, Esposende, Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Valença.
O pedido de certificação tem a concordância dos municípios atravessados e apresenta condições de segurança, transitabilidade, equipamentos de apoio e informação.
Na nota, Rita Marques, destaca “a importância da estruturação de novos produtos turísticos para que a procura por turistas nacionais e internacionais possa decorrer ao longo de todo o ano e em todo o território, tendo, para tal, este novo itinerário do Caminho da Costa um contributo relevante”.
Por sua vez, Ângela Ferreira, sublinha que “o Caminho de Santiago é um símbolo único do património cultural europeu e a certificação do Caminho da Costa vem reforçar o trabalho continuado do Governo para a valorização deste nosso património comum”, para acrescentar que esta iniciativa demonstra também “a importância da articulação entre as diversas entidades com responsabilidade ou interesse na promoção do Caminho de Santiago, essencial para permitir o desenvolvimento social e económico das regiões que integram estes itinerários”.
Este é o terceiro Caminho certificado, seguindo-se ao Caminho Português de Santiago Interior e ao Caminho Português de Santiago Central – Alentejo e Ribatejo, processo iniciado em 2019, que visa a salvaguarda, valorização e promoção destes itinerários.
Para o efeito, foi criado um órgão de coordenação de âmbito nacional, a Comissão de Certificação, composta por quatro membros, com competências técnicas na área da cultura ou do turismo, que é responsável pela análise das candidaturas, e um Conselho Consultivo, onde se encontram representadas as áreas da Administração Pública central e regional com relevância neste processo, para além do representante da Igreja Católica e das Associações de Peregrinos.