Dossier Hotel Turismo da Guarda com dois cenários possíveis segundo Rita Marques
Há dois cenários em cima da mesa sobre o dossier Hotel Turismo da Guarda. Um deles é a autarquia reaver o imóvel, outro é continuar a tentar contratualizar com a iniciativa privada a gestão da unidade hoteleira. É a opinião da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

Carolina Morgado
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A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, confirmou que há dois cenários em cima da mesa sobre o dossier Hotel Turismo da Guarda. Um deles é a autarquia reaver o imóvel, outro é continuar a tentar contratualizar com a iniciativa privada a gestão da unidade hoteleira.
Rita Marques, que visitou recentemente a Guarda, disse estar “esperançada” em que exista um trabalho conjunto entre administração local e central para que se identifique um investidor, de forma a que o Hotel Turismo da Guarda seja uma bandeira importante na região e no país.
Também o presidente da Câmara Municipal da Guarda disse preferir a primeira opção, contudo, se daqui a dois meses não for encontrada uma solução, “a garantia que temos do Estado português é que nos sentemos à mesa para ajudar a resolver esta situação”. Sérgio Costa admitiu que “estamos perfeitamente alinhados nesta estratégia de reabertura do Hotel Turismo”.
Mais uma vez, a 23 de novembro, ficou deserto o concurso para a concessão do Hotel de Turismo da Guarda, tendo sido decidido prorrogar o prazo para a apresentação de propostas por mais três meses.
O Hotel Turismo da Guarda foi um dos 33 imóveis do lote inicial do programa Revive, numa iniciativa do Governo que conta com a colaboração das autarquias locais e a coordenação do Turismo de Portugal, com o intuito de recuperar e valorizar património público devoluto e reforçar a atratividade dos destinos regionais.
O anúncio do concurso público para a concessão de exploração do Hotel de Turismo da Guarda, com vista à realização de obras, incluindo de infraestruturas, e posterior exploração para fins turísticos como estabelecimento hoteleiro, alojamento local na modalidade de estabelecimento de hospedagem ou outro projeto de vocação turística, nos termos da legislação em vigor, tinha sido enviado para publicação a 26 de julho de 2021.
De acordo com o concurso, a duração da concessão é de cinquenta anos, com uma renda mínima anual de 35.317,80 euros.
Recorde-se que o Governo lançou este novo concurso para a concessão do antigo Hotel Turismo da Guarda, que está encerrado há vários anos e cujo primeiro contrato de concessão teve de ser revogado. Em maio de 2018, tinha sido assinado contrato de concessão para a recuperação e exploração deste imóvel pelo consórcio composto pelas sociedades MRG Property e MRG – Construction, mas o projeto não avançou, devido a dificuldades financeiras com que se defrontou o grupo concessionário.