Emprego e Formação

Les Roches e Glion procuram jovens portugueses interessados em formação internacional

As escolas de Hospitality Management – Glion e Les Roches promovem, em Lisboa e Cascais, encontros personalizados para jovens interessados em formação internacional. 

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As escolas de Hospitality Management – Glion e Les Roches promovem, em Lisboa e Cascais, encontros personalizados para jovens interessados em formação internacional. 

Estes encontros one-to-one têm como objetivo apresentar as várias ofertas formativas assim como o panorama dos serviços destas instituições e a vida no campus, de forma que os jovens portugueses que pretendem dar continuidade internacional ao seu percurso académico fiquem com um conhecimento mais aprofundado destas escolas. 

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As sessões decorrem nos dias 02 e 03 entre as 14h00 e as 18h00 no Hotel Cascais Miragem, e nos dias 06 e 07, no mesmo horário, no Hotel Ritz em Lisboa.

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 Os encontros individuais, onde os potenciais candidatos podem obter todas as informações necessárias sobre o funcionamento das escolas, o método de ensino, as oportunidades de carreira e também esclarecer eventuais dúvidas. têm a duração de aproximadamente uma hora e devem ser agendados através do e-mail pedro.martins@ec.sommet-education.com. 

A Glion e a Les Roches procuram em Portugal alunos com um perfil internacional, que gostem de viajar, tenham bom nível de Inglês e interesse pela indústria hoteleira e os seus desafios atuais. Os processos de admissão já estão a decorrer e há vagas disponíveis nos vários campus da Suíça, Espanha e China. 

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Turismo de Portugal lança campanha que dá rosto e voz àqueles que fazem acontecer o Turismo todos os dias

A campanha lançada esta quarta-feira em Lisboa, pelo Turismo de Portugal para valorizar as profissões turísticas, e que vai ter, a partir desta quinta-feira, uma divulgação apenas digital, “é muito particular”, na opinião de Lídia Monteiro, vogal executiva do Turismo de Portugal, porque “trata de dar visibilidade a cada uma das profissões que o turismo tem, com autenticidade e verdade, com rostos verdadeiros”, uma vez que é protagonizada pelos alunos da rede de Escolas do Turismo de Portugal.

O Turismo é feito de pessoas é o mote da nova campanha do Turismo de Portugal que visa valorizar as profissões turísticas, através da representação fotográfica de mais de 20 profissões, encenadas por alunos da rede de 12 escolas do Turismo de Portugal. Pretende-se homenagear o papel essencial de quem, todos os dias, contribui para que a experiência daqueles que visitam o nosso país seja verdadeiramente memorável.

 

Como referia Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na sessão de abertura desta campanha, “dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O reconhecimento é importante, assim como continuar o caminho de valorização do trabalho no turismo que tem vindo a acontecer de forma ainda mais intensa nos últimos anos. Refira-se a este propósito que a remuneração bruta média mensal das atividades no alojamento e restauração tem vindo a crescer acima da média nacional, tendo sido de 7% em 2024 face a 2023.

A sessão de apresentação da campanha contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade e incluiu um painel de debate que, sob o tema “Rostos Reais do Futuro do Setor”, discutiu as realidades e perspetivas de algumas das profissões turísticas. A moderação ficou a cargo de Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure, e contou com a presença de alunos de vários cursos das Escolas de Hotelaria e Turismo, designadamente, Catarina Lucena, estudante de Turismo de Natureza e Aventura – Setúbal, Rodrigo Rocha, de Culinary Arts – Lisboa, e Petra Sequeira, aluna de Gestão de Restauração e Bebidas – Estoril.

A apresentação da campanha esteve a cargo de Lídia Monteiro, vogal da Comissão Executiva do Turismo de Portugal, acompanhada de Filipa Vasconcelos, Head of Operations da agência criativa, Dentsu Creative Iberia, e do fotógrafo Pedro Cerqueira, que concebeu a exposição com o título “Magia da Hospitalidade”, que inspirou a campanha. Esta mostra que está patente na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, irá percorrer os restantes estabelecimentos de ensino do Turismo de Portugal.

Segundo Filipa Vasconcelos, “a nossa missão era clara, era valorizar as pessoas que trabalham no setor do turismo em Portugal e valorizar as profissões. Tivemos uma missão facilitada, com o trabalho fantástico do Pedro Cerqueira, que conseguiu captar a essência de cada profissão e de cada pessoa que representada nesta campanha, que visa colocar as pessoas no centro da comunicação”, a partir daí “foi contar as histórias por trás daquelas caras, histórias do dia-a-dia de quem geralmente está nos bastidores e que nós queremos trazer para a frente e mostrar o tão bom é trabalhar no turismo, e a essência de cada uma das profissões do turismo”, referiu.

A partir do genérico de que o turismo é feito de pessoas, era o genérico, a agência desconstruiu os posts digitais da campanha com vários temas que retrata cada história de uma profissão, como o turismo é feito de experiências, para retratar a profissão de animador turísticos, ou turismo é feito de cuidado (assistente de sala), sempre acompanhado de um pequeno texto, que “emociona as pessoas e que atrai para esta profissão”, disse Filipa Vasconcelos.

As fotografias de Pedro Cerqueira demonstram a inclusão do turismo, já que estão retratadas as profissões do turismo em Portugal com pessoas de diferentes idades, de diferentes proveniências, diferentes culturas, homens e mulheres, que são felizes a fazer aquilo que gostam.

Sobre o autorCarolina Morgado

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“O Turismo trabalha uma matéria-prima especial: As pessoas”, realça o SET

“Estamos perante uma indústria poderosa, que tem uma singularidade que a torna diferente de todas as outras, talvez por isso que o significado desta apresentação e esta campanha faça todo o sentido”, realçou, esta quarta-feira, em Lisboa, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que avançou que “há quem trabalhe a indústria extrativa, madeira, pedra, todas as transformadoras, cimento, e nós trabalhamos uma matéria-prima muito especial: as pessoas”.

O secretário de Estado do Turismo, que encerrava, esta quarta-feira, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, à sessão de apresentação da exposição e da campanha que visam valorizar as profissões turísticas, protagonizadas pelos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal, referiu que “trabalhamos as pessoas que têm expectativas, que têm sentimentos, e que até têm clubes de futebol, de pessoas, para pessoas, com pessoas”.

Recordando um clássico de Cícero que dizia que se tiveres um jardim e uma biblioteca não precisas de mais nada, Pedro Machado considerou o jardim Portugal, um jardim que “tem ativos estratégicos muito fortes, nos torna o 12º país mais competitivo do mundo, mas simultaneamente, hoje estamos a granjear esse momento de vida e de sucesso para o nosso país, que é nos nossos 10 ativos estratégicos, continuando o trabalho da estruturação do produto, patente quer na estratégia do Turismo de Portugal, quer para 2027, quer agora na  preparação da Estratégia 35, que está neste momento banho maria à espera de ser lançada”. Por isso, “tal como os jardins precisam ser cuidados, precisam ser regados, precisam ser trabalhados, todos os dias”.

O governante adiantou que Portugal tem 22 produtos turísticos, e por isso “temos ainda a capacidade de continuar, sempre com preocupação sobre a sustentabilidade dos nossos recursos, e aí entramos nos temas das agendas atuais, da sustentabilidade, da mitigação das alterações climáticas e tantas outras que nós precisamos”, porque, conforme disse, “o turismo também tem impactos, é bom reconhecê-lo”.

Por outro lado, há a biotecnologia, que significa conhecimento, a tal biblioteca, que passa, sobretudo, “de podermos captar, utilizar e transferir conhecimento”. Por isso, no processo da estruturação do conhecimento, “sabíamos que e sabemos que, para exercer competências, temos que, pelo menos, passar a três fases: Saber aprender, para saber fazer e para saber ser, para mim aquelas que a escola tem missão e obrigação de vos dar todas as ferramentas, todos os instrumentos, para que vocês possam aprender, para que saibam fazer e para que possam dizer”, apontou Pedro Machado.

Mas há mais duas, que segundo o titular da pasta do Turismo que hoje “nos é colocado pelos desafios da evolução do turismo e do mundo em si”, e que consistem em “saber estar e, sobretudo, saber estar com os outros, porque estamos numa indústria de pessoas. E é esta relação que eu espero que saia hoje, muito presente e muito significativa nesta campanha da valorização das profissões turísticas”.

“Queremos aumentar as qualificações de competências, claro, sim. Queremos fazê-la em modo de cada vez mais sairmos dos paradigmas e do status quo”, observou o governante reforçando que “se soubermos estar com os outros, temos a consciência de que precisamos, todos os dias, de afinar o nosso próprio processo e, provavelmente, temos a capacidade de desenvolvermos essas skills que são necessárias para o sucesso da nossa indústria”.

O secretário de Estado do Turismo reforçou, na sua intervenção, perante os alunos da rede de Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal que “um belo jardim que é o nosso país, com belas, promissoras, fiáveis e confiáveis profissões, é o meu desafio enquanto representante do governo, ou seja, criar as condições para que vocês possam exercer a vossa profissão, cada vez com maior grau de satisfação, com maior grau de relacionamento e com maior grau aquisitivo, de trabalho em cooperação, de trabalho em parceria, de respeito e de tolerância, porque somos a indústria da paz, da tolerância, do respeito, da solidariedade, com aqueles que estão cá, que nasceram cá e com aqueles que recebemos todos os dias”.

A encerrar a sua intervenção, Pedro Machado recordou o programa de formação dos migrantes, numa parceria entre o Turismo de Portugal e a CTP, em três das componentes que considera essenciais: Competência técnica, aprendizagem da língua portuguesa e da cultura portuguesa, porque “queremos cidadãos plenos, cidadãos inteiros”.

“Um dia verdadeiramente importante, porque hoje falamos daquilo que é mais importante no setor, que de facto são as pessoas. Aos profissionais do turismo, hoje é um dia que vos é expressamente dedicado”, começou por afirmar Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, na abertura de um evento que aconteceu na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, e que teve duas dimensões: dar a conhecer uma exposição de fotografia com o título “Magia da Hospitalidade” e que é um conjunto de fotografias de Pedro Cerqueira,  que retrata 20 profissões turísticas, fazendo dos alunos das Escolas do Turismo de Portugal os modelos dessas profissões.

O segundo propósito desta sessão foi, segundo Carlos Abade, “aproveitamos este projeto, que foi iniciado na rede de Escolas de Hotelaria e Turismo, para lançar a campanha de valorização das profissões, que está prevista no Programa Acelerar a Economia, aprovado pelo Governo, uma campanha que no fundo dá rosto e dá voz àqueles que fazem acontecer o turismo todos os dias”.

O presidente do Turismo de Portugal esclareceu que “estamos a falar de mais de 420 mil profissionais de turismo que todos os dias trabalham nas suas empresas e de facto dão voz àquilo que é a qualidade, a excelência do serviço em Portugal, e sem as quais não era possível termos o turismo que temos neste momento”.

Na sua breve intervenção, Carlos Abade deixou três mensagens: “reiterar o agradecimento e o reconhecimento público a todos os profissionais do turismo. Portugal é hoje o 12º destino turístico mais competitivo do mundo, representa qualquer coisa com 27 mil milhões de euros de receitas todos os anos, que beneficiam naturalmente o setor, mas beneficiam toda a economia no seu conjunto, quase 20% das exportações do país, é responsável por praticamente metade do crescimento do PIB de 2024, é promotor da coesão do país, recuperou aquilo que foi a autenticidade das cidades e isto, deveu-se tudo àquilo que foi o vosso trabalho, àquilo que foram aquelas quase 420 mil pessoas que todos os dias trabalham no setor do turismo.

A segunda palavra do responsável foi compromisso “de todo o setor do turismo, das empresas, das organizações públicas, no sentido de reforçar continuamente a qualificação, a formação dos profissionais do turismo, mas sobretudo, a valorização contínua do seu trabalho. Uma coisa não pode acontecer sem a outra”, disse.

Finalmente, Carlos Abade deixou uma mensagem de confiança aos atuais e futuro profissionais do turismo. “O setor do turismo é uma das maiores indústrias do mundo, que hoje movimenta 1,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo e prevê-se que em 2040 possa movimentar 2,4 mil milhões de pessoas. Portanto, o turismo é claramente uma profissão de futuro, é claramente um setor de futuro e é claramente uma profissão que conta com todos nós”.

 

 

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“O Turismo é Feito de Pessoas” é mote de campanha para valorização das profissões turísticas

O Turismo de Portugal apresenta, esta sexta-feira, dia 9 de abril, às 11h00, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, uma campanha que visa promover e valorizar as profissões turísticas e as pessoas que estão no centro desta atividade.

Com o tema “O Turismo é Feito de Pessoas”, a campanha, que tem como protagonistas alunos dos vários cursos da rede das 12 Escolas do Turismo de Portugal, visa destacar o papel essencial dos profissionais que, com dedicação e talento, fazem do turismo uma das principais atividades económicas do país.

Da hotelaria à restauração, dos guias aos animadores turísticos, esta ação é também um tributo às pessoas reais que com o seu profissionalismo e paixão, diariamente acolhem e criam experiências memoráveis, refere o Turismo de Portugal em nota de imprensa.

A sessão de apresentação contará com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, e das vogais do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Lídia Monteiro e Catarina Paiva.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Publituris estabelece parceria com a HOSCO para dinamizar emprego no setor do turismo e hotelaria

O jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria estabeleceram uma parceria com a plataforma internacional de emprego HOSCO para promover o emprego no setor do turismo.

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O jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria estabeleceram uma parceria com a HOSCO, plataforma digital que atualmente conecta centenas de milhares de profissionais com milhares de empresas líderes do setor do turismo e hotelaria em todo o mundo.

Nas homepages do Publituris e da Publituris Hotelaria passará a estar presente um botão/link a partir do qual os profissionais poderão encontrar as melhores ofertas de emprego, em Portugal e no mundo, em áreas tão diversas como revenue management, finanças e contabilidade, manutenção, guest relations, Food&Beverage, front office, housekeeping, eventos, sales & marketing, entre outros.

Com mais de 1,5 milhões de profissionais como membros, o jornal Publituris passa, assim, a disponibilizar uma ferramenta relevantes para quem procura e oferece emprego.

Olivier Bracard, CEO da HOSCO, empresa fundada em 2011, com sede em Genebra e escritórios em Barcelona e Dubai, salienta o “dinamismo do portal de emprego e a sua abrangência mundial, com milhares de ofertas disponíveis”.

Olivier Bracard, CEO da HOSCO

Com atualização constante e regular, a plataforma inclui filtros para pesquisas de emprego com base na data de publicação, permitindo visualizar vagas das últimas 24 horas, 3 dias, 7 dias, 15 dias e 30 dias, refletindo um fluxo contínuo de novas oportunidades.

Para além das ofertas de emprego, estágios e programas de formação, a Hosco está empenhada no desenvolvimento profissional de quem já exerce ou pretende exercer uma carreira nos setores do turismo e hotelaria.

Além das ofertas de emprego, a HOSCO disponibiliza ainda um conjunto de mais de 200 cursos de formação online na área da hotelaria e mais de 2.000 micro-aulas, permitindo aos profissionais aprimorarem as suas competências e conhecimentos.

Olivier Bracard refere que a plataforma conta com “uma comunidade global de mais de 1,5 milhões de membros e parcerias com mais de 400 escolas de hotelaria. Esta vasta rede, aliada a ofertas de emprego personalizadas e recursos de desenvolvimento profissional, torna a HOSCO uma referência única e valiosa no setor da hotelaria”.

De referir ainda que a plataforma adiciona entre 3.000 e 4.000 novas vagas de emprego em todo o mundo a cada semana, agilizando o processo de recrutamento e garantindo uma comunicação eficiente entre candidatos e gestores de contratação.

Com os recursos humanos a constituírem um dos maiores desafios no setor do turismo e hotelaria, “este é o contributo que o jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria passam a disponibilizar ao mercado português e aos profissionais que pretendem procurar emprego ou valorizar as respetivas carreiras nesta indústria tão importante para a economia portuguesa”, refere Victor Jorge, diretor editorial de ambas as publicações pertencentes à Workmedia, grupo que detém ainda as publicações profissionais Meios&Publicidade, Construir e Hipersuper.

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ISCE reúne 34 parceiros na “Global Tourism TechEDU Conference 2025”

O Departamento de Turismo do ISCE – Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo reúne 34 parceiros internacionais de 18 países de 5 continentes para a organização conjunta da 1.ª edição da Global Tourism TechEDU Conference 2025.

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O Departamento de Turismo do ISCE – Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo reuniu 34 instituições de ensino superior e centros de investigação internacionais, de 18 países distribuídos pelos cinco continentes, que lecionam e investigam a grande área do turismo, para a organização conjunta da conferência internacional Global Tourism TechEDU Conference 2025, sob o mote “Advanced Technologies in Tourism Education”. Esta conferência internacional visa apresentar e discutir as melhores práticas de ensino do turismo com o uso das tecnologias mais avançadas e aplicadas em todo o mundo, em que cada um dos parceiros apresentará os seus exemplos reais da aplicação de tecnologias avançadas no ensino do turismo.

Este evento global, coorganizado em parceria por um dos maiores consórcios mundiais de Turismo, coordenado pelo Departamento de Turismo do ISCE, terá lugar a 8 e 9 de abril de 2025, transmitido integralmente online e com acesso totalmente gratuito

Presentes estarão as seguintes instituições:

Conheça aqui as instituições parceiras: Escola de Hotelaria e Turismo da Universidade Agostinho Neto (Angola); The University of Newcastle (Austrália); Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Parnaiba Delta Federal University – UFDPar, Federal University of Pernambuco (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (Brasil); Universidade do Mindelo (Cabo Verde); Panevropská univerzita, Fakulta Vysoká škola obchodní (Pan-European Univerzity, Faculty of Business) 8Chéquia); Universidad Pedagógica Nacional de Colombia (Colômbia); Universidad de Guayaquil, Facultad de Administración, Carrera de Licenciatura en Turismo (Equador);Universidade de Santiago de Compostela, Facultad de Ciencias Empresariales y Turismo, Universidad de Vigo (Espanha); Department of Hospitality, Hotel Management, & Tourism at Texas A&M University, USA (EUA); Dr Babasaheb Ambedkar Marathwada University (Índia); University of Northampton (Reino Unido); Ritsumeikan Asia Pacific University (Japão); Vytautas Magnus University (Lituânia); Universidad Santander (México); UnISCED (Moçambique); Jagiellonian University, Institute of Entrepreneurship, Faculty of Management and Social Communication, Institute of Spatial Management and Socio-Economic Geography, University of Szczecin (Polónia); CIDEHUS, Universidade de Évora, CiTUR – Centre for Tourism Research, Development and Innovation, Estoril Higher Institute for Tourism and Hotel Studies, ISCE Douro – Instituto Superior de Ciências Educativas do Douro, ISCE – Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo, ISEC Lisboa – Instituto Superior de Educação e Ciências, ISLA – Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia /ISLA – Polytechnic Institute of Management and Technology, Instituto Politécnico de Beja, Instituto Politécnico da Guarda, Instituto Politécnico de Tomar, Portucalense University, Universidade Católica Portuguesa, Centro Regional da Braga. Faculdade da Filosofia e Ciências Sociais (FFCH) (Portugal); Department of Geography, Tourism (Sérvia).

Mais informações em https://tourismconf.com

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Até 18 de julho: Abertas candidaturas aos cursos das Escolas do Turismo de Portugal

As candidaturas aos cursos das Escolas do Turismo de Portugal decorrem de 1 de abril a 18 de julho de 2025, exclusivas para alunos nacionais e residentes na União Europeia. São Cursos de Especialização Tecnológica (Nível 5), Cursos Profissionais (Nível 4) e Cursos on-the-job da rede de Escolas do Turismo de Portugal.

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De acordo com o Turismo de Portugal, os candidatos poderão especializar-se em áreas fundamentais do setor, como Cozinha, Pastelaria, Padaria, Restauração e Bebidas, Hotelaria / Alojamento, Informação e Animação Turística, Organização de Eventos, Património e Turismo de Natureza e Aventura, para reforçar que “esta é uma excelente oportunidade de ingressar numa formação reconhecida mundialmente, dando os primeiros passos numa carreira promissora no setor do turismo”.

​As candidaturas são para Cursos de Especialização Tecnológica (CET) – acesso com o 12.º ano – nível 5; Cursos Profissionais – acesso com o 9.º ano – nível 4; e Cursos de Dupla Certificação on the job – acesso com o 11.º ano, podendo candidatar-se cidadãos da União Europeia (UE)​, ou estudantes que não tenham cidadania europeia, residentes em Portugal (com autorização de residência), via online a partir do portal das Escolas.

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Jovens formados na ESHTE cobiçados em todo o mundo

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) continua a receber manifestações de interesse de dezenas de organizações em relação aos estudantes da instituição, confrontados com diversas possibilidades de estágios.

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Nas últimas semanas, mais de 60 empresas e organizações de nove países, incluindo Portugal, mas também Espanha, Grécia, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Marrocos, Estados Unidos e Dubai, manifestaram disponibilidade para receber os jovens que frequentam os vários cursos de turismo da ESHTE.

O Grupo ‘Jumeirah Hotels and Resorts’, que detém – entre outros – o mundialmente conhecido ‘Burj Al Arab’, realizou uma sessão de apresentação online a 6 de março, oferecendo estágios remunerados no Dubai a finalistas das licenciaturas e estudantes de mestrados da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.

Recorde-se que a instituição colocou 754 estagiários no ano letivo 2023/24, dos quais 112 fora do país, aumentando em 25% o número de estágios internacionais, com a Grécia (principalmente os grupos ‘Sani/Ikos’ e ‘Nana Hotels’), Espanha e Dubai (‘Jumeirah Hotels and Resorts’) no pódio de destinos.

Também os grupos ‘Sani/Ikos’ e ‘Nana Hotels’ marcaram presença na mais recente edição do Fórum Estágios e Carreiras da ESHTE, evento que atingiu novamente o limite máximo de participações, com mais de 60 organizações turísticas nacionais e internacionais, incluindo Placement International (Estados Unidos da América), Oásis Atlântico Hotel Management (Brasil, Cabo Verde de Marrocos) e Litanga Travel & Services, Lda (Moçambique).

Entre os participantes estiveram igualmente empresas com representação em Portugal e no estrangeiro – Accor International Hospitality, MGM Muthu Hotels, Pestana Hotel Group e Sana Hotels -, assim como os principais empregadores nacionais no setor da hotelaria.

O evento integrou igualmente as Alumni Talks, no âmbito do projeto StudentWell-Be — Programa para a Promoção da Saúde Mental no Ensino Superior, da Direção-Geral do Ensino Superior. O encontro teve lugar no auditório e reuniu estudantes finalistas e diplomados da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, que partilharam as suas experiências e percursos profissionais, servindo de inspiração aos futuros profissionais do setor.

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Escolas do Turismo de Portugal atentas às necessidades de mercado

Em entrevista ao Publituris, Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, faz o ponto da situação dos projetos que estão a ser desenvolvidos nas 12 Escolas de Hotelaria e Turismo, iniciativas que, conforme afirmou, “refletem o compromisso das Escolas do Turismo de Portugal em preparar os profissionais para os desafios atuais e futuros, contribuindo para a competitividade e sustentabilidade do setor”, para avançar que “estamos permanentemente atentos às necessidades de mercado para poder dar respostas alinhadas com o que os profissionais e empresas precisam”.

O Publituris falou com Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, que admite que “a formação em turismo enfrenta hoje o desafio crucial de antecipar e acompanhar a dinâmica do mercado”. A responsável pela formação no Turismo de Portugal salienta ainda que a competências técnicas continuam a ser “fundamentais” e que cada vez mais se exige que os colaboradores “desenvolvam competências de soft skills, de orientação para o cliente e de liderança e de gestão de equipas, de comunicação, de empatia, de resiliência emocional”. Também o “digital e a sustentabilidade” imperam na nova agenda das EHT como resposta “às dinâmicas de mercado”.

O que mudou na formação turística nos últimos anos? Que desafios enfrenta hoje?
As transformações no ensino e no mundo do trabalho registadas nos últimos anos de um conjunto vasto de mudanças que a sociedade atravessa, impactando diretamente as organizações e o comportamento dos consumidores, especialmente no que diz respeito à formação e ao trabalho. O facto de as empresas e as organizações terem de operar em ambientes cada vez mais voláteis, incertos e complexos traz novos desafios em termos de competências exigidas aos profissionais, bem como uma abordagem de gestão renovada por parte das empresas.

O setor do turismo é uma das principais alavancas económicas do país e tem demonstrado crescimento consistente em diversos indicadores, onde estes desafios tornam-se ainda mais relevantes. O crescimento, porém, deve ser sustentável e consolidado, gerando valor para a economia, bem como para a experiência dos turistas, comunidades locais e para os colaboradores das empresas.

A formação em turismo enfrenta hoje o desafio crucial de antecipar e acompanhar a dinâmica do mercado, alinhando a sua proposta de valor com as necessidades tanto dos profissionais quanto as empresas. As empresas precisam de estruturas ágeis e adaptáveis à nova realidade. Consequentemente, as entidades formadoras devem ser igualmente capazes de oferecer metodologias de ensino, conteúdos e formatos que respondam a estas exigências, mantendo-se relevantes e à altura das expectativas de um setor em constante evolução.

Mediante estes desafios, as Escolas do Turismo de Portugal (EHT) preparam-se diariamente para capacitar gerações que sejam proativas e de resposta rápida a qualquer situação.

 

A formação em turismo enfrenta hoje o desafio crucial de antecipar e acompanhar a dinâmica do mercado, alinhando a sua proposta de valor com as necessidades tanto dos profissionais quanto das empresas


Posicionar o país como referência de excelência na área da formação
Os jovens em Portugal sentem-se atraídos para a formação na área do turismo? Que áreas são mais procuradas? E os níveis? Assiste-se a um processo de desmobilização dos alunos da área do Turismo? Sente que há necessidade de motivar os jovens para estudar em Turismo, mesmo sabendo que esta é a área profissional que absorve a maior têm sido intensas, resultado quantidade de mão-de-obra?
O Turismo em Portugal alcançou, justamente, uma notoriedade e reputação inigualáveis, resultado de um trabalho consistente ao longo dos últimos anos. Este esforço permitiu superar desafios, estabelecer novos recordes, conquistar inúmeros prémios e afirmar uma visão de liderança para o turismo do futuro.

Hoje, Portugal é reconhecido como um destino de excelência a nível mundial. A atratividade para trabalhar no setor está naturalmente ligada à atratividade para estudar turismo. Neste contexto, o Turismo de Portugal pretende também posicionar o país como uma referência de excelência na área da formação para aqueles que pretendem estudar e trabalhar em turismo. Com o objetivo de captar o interesse dos mais jovens, o Turismo de Portugal desenvolve vários projetos e iniciativas, como o Open Day, onde durante uma semana, as 12 Escolas do Turismo de Portugal recebem potenciais alunos, pais, orientadores vocacionais e a comunidade local. Este evento inclui visitas guiadas, aulas abertas, workshops gratuitos, exposições, demonstrações, degustações e atividades ao ar livre nas áreas de Turismo de Natureza, Turismo Cultural e Património. O objetivo é destacar a qualidade da formação em turismo e hotelaria e apresentar as várias oportunidades de carreira no setor.

Outro exemplo é o Programa GERAt – Território, Turismo e Talento, o maior projeto interescolar de sensibilização para o turismo. Desenvolvido em parceria com a Direção-Geral da Educação, o GERAt visa sensibilizar as gerações mais jovens para o potencial do turismo a nível local, nacional e internacional.

Em 2024, o programa ganhou uma nova dimensão, envolvendo 39 agrupamentos de escolas, 46 turmas, 925 alunos e o desenvolvimento de 40 projetos interdisciplinares ao longo do ano letivo. É através destas iniciativas que o Turismo de Portugal reconhece a importância de reforçar a atratividade do setor, pois é essencial para atrair talento e concretizar a estratégia de um turismo de maior valor.

Quais os principais desafios que o setor enfrenta atualmente em termos de captação e retenção de talentos?
O desafio de captar e fidelizar talento é transversal a vários setores de atividade e tem-se intensificado nos últimos anos. Assistimos a uma mudança de paradigma, em que as empresas passaram a adotar estratégias de employer branding para fidelizar os melhores profissionais. No setor do turismo, esse desafio é ainda mais premente, devido à natureza intrínseca da atividade: uma indústria centrada nas pessoas, onde o serviço e a experiência são determinantes, e onde se verifica uma elevada rotatividade. Sendo um setor “de Pessoas para Pessoas”, a gestão de talento torna-se um elemento crucial para o seu sucesso. Enfrentar esta questão requer uma abordagem integrada e concertada, que alinhe diferentes dimensões como as políticas públicas que promovam a atração e retenção de talento; um setor privado, que coloque os recursos humanos no centro da sua estratégia, oferecendo condições de trabalho e remuneração competitivas, bem como uma cultura organizacional centrada nas pessoas; um setor que seja social e ambientalmente responsável, inclusivo e integrador, gerador de valor para as empresas, colaboradores e territórios; e instituições de ensino e formação que preparem os profissionais de forma eficaz para os desafios de qualificação.

Hoje, as empresas precisam de desenhar estratégias de “Employee Experience”, tal como fazem com as estratégias para captar clientes, assegurando assim a retenção dos seus talentos. É igualmente fundamental que as organizações se adaptem aos novos modelos de trabalho e que as lideranças se reinventem, desenvolvendo competências de gestão mais colaborativas, empáticas e menos hierarquizadas.

 

Assistimos a uma mudança de paradigma, em que as empresas passaram a adotar estratégias de employer branding para fidelizar os melhores profissionais

 

O digital e a sustentabilidade imperam na nova agenda das EHT
Quais são as competências mais importantes que os profissionais do turismo precisam desenvolver para se adaptarem às novas exigências do setor?
O setor do turismo almeja crescer atraindo mercados de maior valor, o que implica o contacto com turistas mais exigentes, mais informados, o que expõe o setor a novos desafios em termos de recrutamento e de novas competências que são exigidas aos colaboradores, independente da função que ocupam na empresa. As competências técnicas continuam a ser fundamentais, mas cada vez mais se exige que os colaboradores desenvolvam competências de soft skills, de orientação para o cliente e de liderança e de gestão de equipas, de comunicação, de empatia, de resiliência emocional. Também o digital e a sustentabilidade imperam na nova agenda das EHT como resposta às dinâmicas de mercado e impelem as entidades que desenvolvem formação em turismo a terem um papel mais conectado e alinhado com o mercado para participarem como atores principais na configuração do setor do turismo.

As conclusões do estudo recente “O perfil do Profissional de Turismo e Hospitalidade – Competências e formação” apontam para a necessidade de criação de ofertas formativas atualizadas e adaptadas às necessidades reais do setor, através da adoção de abordagens diferenciadas na gestão de carreiras e expectativas, levando em consideração as necessidades específicas de cada estudante e de cada profissional. Isto já está a acontecer?
Um dos pilares fundamentais e que consta de uma das medidas do Programa Acelerar a Economia – Roadmap diz respeito ao Reposicionamento na oferta e prevê que devemos assegurar o desenvolvimento curricular (design de produto) de cursos, programas, conteúdos e metodologias alinhados com as tendências do setor e que promovam a contínua inovação do portfólio e um posicionamento de referência.

Paralelamente a isto o mercado tem-se encaminhando para uma hiperpersonalização da educação, em que o modelo de aprendizagem deve adaptar-se à experiência de aprendizagem para atender as necessidades de cada aluno, com base no seu perfil e motivações. Embora a Rede de Escolas do Turismo de Portugal tenha recebido a certificação TedQual da Organização Mundial de Turismo (OMT), vários dos seus cursos, como Pastry Management and Production e Hospitality Operations Management, Culinary Arts, Food and Beverage Management e Tourism Management, o que atesta um reconhecimento nacional e internacional e reconhece a qualidade da formação proporcionada pelas Escolas do Turismo de Portugal.

Estamos permanentemente atentos às necessidades e mercado para poder dar respostas alinhadas com o que os profissionais e empresas precisam. A auditoria realizada pela OMT analisou com especial detalhe cinco áreas: a coerência do plano de estudos, as condições pedagógicas (incluindo metodologias e infraestruturas), a gestão da Rede e das Escolas que a compõem, o corpo docente e a adequabilidade do programa de estudos às necessidades e perspetivas futuras do sector.

Catarina Paiva, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal

Ligação das Escolas ao mercado de trabalho
Como é que as Escolas do Turismo de Portugal fazem a ligação com o mercado de trabalho?
A relação das nossas Escolas com o mercado de trabalho faz parte do nosso ADN e é trabalhada em três principais dimensões. Primeiro, realizamos um diagnóstico contínuo de necessidades através de instrumentos de interação regular com as empresas, como inquéritos, focus groups e reuniões temáticas. Em segundo lugar, criamos programas específicos de capacitação direcionados para áreas estratégicas, como a transição digital, a sustentabilidade e a responsabilidade social. Por fim, organizamos eventos regionais e nacionais, como o Fórum Estágios e Carreiras, workshops e seminários, que promovem uma interação direta entre empresas e alunos.

Além disso, realizamos atividades de investigação e análise de tendências, produzindo documentos orientadores sobre competências futuras no setor. Exemplos disso incluem o Estudo de empregabilidade já mencionado e o projeto internacional PANTOUR – Next Tourism Generation, que está a desenvolver uma matriz de competências para orientar as estratégias futuras de capacitação. As EHT também têm iniciativas direcionadas para uma maior flexibilidade na formação, como o desenvolvimento de ações em e-learning, adaptadas aos horários dos profissionais, com temas focados no digital, na sustentabilidade e em línguas, incluindo português para estrangeiros. Outra área de atuação é o reforço das metodologias de formação on the job. Neste contexto, estamos a trabalhar em estreita colaboração com as empresas para criar percursos de formação dentro do local de trabalho. Esta abordagem permite que novos profissionais no setor aprendam não apenas técnicas específicas, mas também a nossa matriz cultural de serviço, a língua e a gastronomia, promovendo uma integração profissional mais rica e completa.

 

É igualmente fundamental que as organizações se adaptem aos novos modelos de trabalho e que as lideranças se reinventem, desenvolvendo competências de gestão mais colaborativas, empáticas e menos hierarquizadas

 

Papel da Academia Digital na capacitação dos profissionais do setor
Qual tem sido o vosso papel na formação contínua dos profissionais de turismo, de forma a responder aos desafios da retenção de talento, inovação tecnológica e sustentabilidade?
A capacitação dos profissionais do setor tem sido, desde sempre, uma prioridade para as Escolas do Turismo de Portugal, assumindo especial relevância no período pós-pandemia. O lançamento da Academia Digital foi um marco nesse esforço, permitindo acelerar a transição digital e expandir a oferta formativa a todo o território nacional.

Com as crescentes exigências de sustentabilidade, a adoção de práticas de gestão baseadas em indicadores ESG e a escassez de mão-de-obra no setor, a formação tornou-se ainda mais essencial. Para responder a estes desafios, desenvolvemos uma série de programas específicos, como o Upgrade Digital, o Upgrade Sustentabilidade, o Programa Formação + Próxima, o Programa BEST e o Programa de Formação Empresas 360º. Além disso, em parceria com a Universidade Aberta, criámos um conjunto de microcredenciais nas áreas do Digital e da Sustentabilidade, permitindo uma aprendizagem autónoma e personalizada. Entre estas destacam-se: Ferramentas Digitais (Nível 1 e Nível 2), Estratégia Digital e Marketing Performance, O Digital e as Redes Sociais, Circularizar a Economia e o Turismo e Responsabilidade Social nas Empresas do Turismo (atualmente na sua 3.ª edição).

Estas iniciativas refletem o compromisso das Escolas do Turismo de Portugal em preparar os profissionais para os desafios atuais e futuros, contribuindo para a competitividade e sustentabilidade do setor.

Os planos de estudo já começam a incluir formação sobre o uso de tecnologias como inteligência Artificial (IA)? Se sim, que tecnologias são abordadas e de que forma são colocadas em prática?
O Turismo de Portugal está a trabalhar em três níveis distintos: primeiro, na capacitação das equipas, oferecendo formação aos Diretores, Coordenadores de Formação e Formadores sobre os diversos suportes de Inteligência Artificial disponíveis e a sua aplicação em contexto didático. Segundo, na introdução de ferramentas de IA e Tecnologias Emergentes, com a criação de regras para o desenho e conceção de conteúdos de aprendizagem suportados por estas tecnologias e a implementação de novas metodologias de integração. Entre os exemplos destacam-se aplicações de tutoria virtual e aprendizagem adaptativa, ferramentas de correção automática de exercícios e testes, que proporcionam feedback imediato aos alunos e economizam tempo aos professores, e o uso de software de gamificação na área da gestão hoteleira, que incrementa o compromisso e a motivação dos alunos ao incorporar elementos de jogo.

Por fim, estamos a preparar as infraestruturas da Rede de Escolas, criando novos espaços tecnológicos de suporte à aprendizagem no âmbito do projeto de modernização financiado pelo PRR. Este projeto inclui a criação de laboratórios técnicos e tecnológicos equipados com diversos suportes multimédia, que favorecerão a utilização de ferramentas inovadoras, como realidade virtual e aumentada, consolidando estas dimensões no futuro.

Estratégia de internacionalização
Que papel têm tido as Escolas do Turismo de Portugal de apoio a nível internacional, designadamente, junto dos PALOP e a CPLP? E na formação de estrangeiros em Portugal?
As Escolas do Turismo de Portugal baseiam a sua estratégia de internacionalização em programas de mobilidade de estudantes e formadores, cooperação bilateral e multilateral com entidades internacionais e uma participação ativa em projetos e estudos globais. Recentemente, essa ambição foi reforçada com a expansão acelerada da rede de Escolas, inicialmente direcionada para países da CPLP, destacando-se, pelo trabalho já desenvolvido, os casos de Angola e Cabo Verde.

Este modelo global prevê parcerias estratégicas, nas quais o know-how e a experiência da rede nacional são transferidos para criar Escolas Locais de Hotelaria e Turismo, em formato co-branded, com gestão e instalações asseguradas pelos países parceiros. Exemplos deste reforço incluem colaborações recentes com a Índia, o Uruguai e países com grandes comunidades portuguesas, como o Luxemburgo, onde será em breve assinado um acordo de cooperação.

Ao nível dos alunos internacionais, verifica-se uma procura crescente de candidatos de países como Bangladesh, Nepal, Índia, Ucrânia e Paquistão, e, mais recentemente, da Venezuela e dos Estados Unidos. Na Europa, destacam-se nacionalidades como italianos, franceses, espanhóis e alemães. Paralelamente, foi lançado este novo Programa de Formação e Integração de Migrantes para o Setor do Turismo, em parceria com a AIMA e a CTP.

Estas iniciativas sublinham o compromisso das Escolas em reforçar o posicionamento internacional, promovendo a excelência da formação portuguesa no setor do turismo e criando um impacto global positivo.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Emprego e Formação

UL e ERT-RL assinam protocolo de cooperação

A Universidade Lusófona (UL) e a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) vão cooperar no âmbito da formação, investigação e desenvolvimento de projetos na área do turismo, ao abrigo de um protocolo que acabam de firmar.

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A cerimónia de assinatura decorreu na BTL e contou com a presença de Maria da Conceição Soeiro, vogal do Conselho de Administração da Universidade Lusófona e da Diretora do Departamento de Turismo, Mafalda Patuleia. A Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa esteve representada por Carla Salsinha, presidente da Comissão Executiva.

Este protocolo estabelece um conjunto de iniciativas conjuntas, destacando-se a promoção de eventos académicos, como conferências, seminários e workshops sobre tendências e desafios do turismo, colaboração em projetos de investigação aplicada e publicação de estudos académicos sobre a atividade turística, bem como a criação de oportunidades de estágio para estudante contribuindo para a sua integração no mercado de trabalho, e ainda e o desenvolvimento de programas de formação personalizada para as necessidades da Entidade Regional de Turismo de Lisboa.

Para celebrar a assinatura deste protocolo, alguns alunos da Licenciatura em Turismo, liderados pelo professor Marco Noivo, irão realizar, no próximo dia 25 de abril, uma visita guiada à memória dos momentos mais marcantes do 25 de Abril de 1974, na cidade de Lisboa. Este roteiro permite redescobrir os lugares, as pessoas e os momentos que há 51 anos deram início à Revolução de Abril.

 

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Aviação

Emirates volta a recrutar em Portugal

A Emirates volta a realizar os “Open Days”, durante o mês de março, para tripulantes de cabine, em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.

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A Emirates volta a realizar, em março, os “Open Days” para tripulantes de cabine em Portugal, com as sessões de recrutamento a decorrerem em três cidades: Lisboa, Porto e Faro.

Os candidatos terão a oportunidade de integrar a companhia aérea que conta atualmente com mais de 23.000 tripulantes de cabine, incluindo portugueses.

Os Open Days serão realizados nas seguintes datas e locais:

  • Lisboa – 9 de março, às 09h00, no Lisbon Marriott Hotel
  • Porto – 11 de março, às 09h00, NH Collection Porto Batalha
  • Lisboa – 26 de março, às 09h00, Lisbon Marriott Hotel
  • Coimbra – 28 de março, às 09h00, Hotel Coimbra Aeminium Affiliated by Meliã
  • Braga – 30 de março, às 09h00, Meliá Braga Hotel

Os três Open Days são eventos de entrada livre e não requerem registo prévio. No entanto, é aconselhável que os interessados leiam atentamente os requisitos antes de comparecerem, os quais podem ser consultados aqui: https://www.emiratesgroupcareers.com/cabin-crew/

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