Chineses da Fosun querem hotéis em Portugal
O responsável pela expansão hoteleira do grupo chinês Fosun, o português Tiago Venâncio, admite que existe interesse em trazer o conceito de hotéis minimalistas para o nosso país.

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O braço da atividade do turismo da chinesa Fosun quer trazer para Portugal o seu conceito de hotel minimalista. Para tal, avança a agência Lusa, o Fosun Turism Group detentor do Club Med e que em 2019 adquiriu a Thomas Cook, procura parceiros nacionais para instalar um hotel num prazo de dois a três anos.
Tiago Venâncio, da FTC Hotels, que integra a Fosun Tourism Group, e que é responsável pela expansão hoteleira, adiantou que a intenção é “ter um hotel nos próximos dois, três anos em Portugal”, admitindo, no entanto, que “se possível encontrar um parceiro que queria converter o seu conceito para o nosso e fazê-lo já para o ano”.
Recorde-se que o Grupo Fosun tem investimento na Fidelidade, grupo Luz Saúde e Millennium BCP, sendo que a divisão de turismo, nomeadamente a FTC Hotels, ainda não tem unidades em Portugal, algo que pode mudar em breve.
À margem da conferência ‘The Resort and Residential Hospitality Forum’ (R&R), que decorre em Vilamoura, no Algarve, o diretor de expansão hoteleira adiantou que o objetivo é a área de Lisboa, Algarve ou Alentejo – zona que se ajusta ao conceito de “desligar” –, mas também os Açores. “Natureza, praia e o conceito urbano em Lisboa”, realçou.
Sendo português, assumiu conhecer as “particulares do país” e onde existem “bastantes bolsas de procura e oferta” que podem ser desbloqueadas com o conceito que querem implementar, muito marcado pelo “minimalismo”, sendo que não fazem um investimento direto, mas antes trabalham com parceiros internacionais ou locais que queiram fazer esse investimento.
O tipo de ‘design’ implementado é o ‘Boho minimalista’, com um “voltar ao básico”, detalhou, onde a decoração não é “excessiva” para que não sirva de distração ao que o cliente vai fazer: “reconectar-se consigo próprio”, descansando e aproveitando o que a localização e o hotel têm para oferecer e “desligar” das preocupações urbanas, sublinhou.
As unidades do conceito Casa Cook já instaladas na zona do mediterrâneo têm entre os “80 e 150 quartos” numa dinâmica que gira em torno de um ponto central onde os clientes se “ligam uns com os outros”, notou.
Apesar do nome ‘resort’, na prática, as unidades não estão situadas na primeira linha de mar, procurando antes “criar esse sentimento” sem essa localização, esclareceu.
Segundo o responsável, quem apostar no conceito em Portugal terá a garantia de que a plataforma de distribuição é “diferente do tradicional”, não estando tão “dependente dos ‘booking.com’”, além da dinâmica “forte” estabelecida com os clientes. Dois elementos “bastantes distintivos”, defendeu.
Para Tiago Venâncio, a forte presença do conceito nas redes sociais avalia-se também pela tipologia das reservas, já que, com um ano e meio de existência, “mais de um terço” acontece diretamente na plataforma própria.
*Lusa