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‘Agenda Acelerar e Transformar o Turismo’ quer 145M€ para projetos que visam a retoma do setor

Propostas já foram entregues ao Governo por um consórcio empresarial e da academia, que reúne várias empresas e entidades ligadas ao setor do turismo.

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Propostas já foram entregues ao Governo por um consórcio empresarial e da academia, que reúne várias empresas e entidades ligadas ao setor do turismo.

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A ‘Agenda Acelerar e Transformar o Turismo’, que visa concretizar os objetivos do Plano Reativar o Turismo e que já foi entregue ao Governo por um consórcio empresarial e da academia, que reúne empresas e entidades da área do Turismo, apresenta um conjunto de projetos que estão avaliados em 145 milhões de euros e que, segundo o consórcio, visam a retoma do setor, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PSS).

“Trata-se de uma agenda mobilizadora que visa obter apoio financeiro a projetos que no global estão avaliados em 145 milhões de euros. Projetos de investigação e desenvolvimento, inovação, transformação digital e transição climática, na área do Turismo, que pretendem cumprir os eixos definidos no PRR. Por outro lado, a Agenda Acelerar e Transformar o Turismo visa concretizar os objetivos do Plano Reativar o Turismo, já aprovado em Resolução do Conselho de Ministros, para incentivar a retoma do setor do turismo nacional”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

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Este consórcio, que reúne empresas e entidades da área do Turismo, universidades, assim como entidades ligadas à inovação e tecnológicas, em sintonia com a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e com o Turismo de Portugal, pretende, com as propostas apresentadas, contribuir para “a alteração do perfil de especialização na área do Turismo e na economia portuguesa em geral”, assim como “dotar as empresas de maior capacidade tecnológica e de inovação, permitindo também uma requalificação e especialização dos recursos humanos e a redução das emissões de CO2”, no âmbito da transição climática.

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“É extremamente importante que seja aprovada a ‘Agenda Acelerar e Transformar o Turismo’, que vai permitir investimentos imprescindíveis em projetos que visam não só acelerar a retoma da atividade turística, como também irão tornar o turismo em Portugal ainda mais qualificado e preparado para a transição climática, fatores a que os turistas e visitantes dão cada vez mais importância quando escolhem um destino”, considera Francisco Calheiros, presidente da CTP, citado no comunicado divulgado.

Para este consórcio, a concretização destas propostas é “um veículo imprescindível para que o Ecossistema do Turismo possa fazer face a um mercado mais competitivo no pós-pandemia e acelerar a retoma do crescimento e assim continuar a dar o seu contributo importantíssimo para a economia nacional”.

“Para tal, é necessário fortalecer o Ecossistema do Turismo para que este possa dar resposta à altura às solicitações da retoma. Daí a importância de serem aprovados pelas instâncias próprias os projetos e o valor de investimento contidos na ‘Agenda Acelerar e Transformar o Turismo’, tendo em conta os objetivos do Plano Reativar o Turismo oportunamente apresentado pelo Governo”, acrescenta a informação divulgada.

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Orçamento dos portugueses para as férias de verão diminui para 1.515€ e está abaixo da média europeia

A 24ª edição do Barómetro Anual de Férias de Verão da Europ Assistance, revela que o orçamento médio dos portugueses para férias de verão em 2025 é de 1.515 euros, 23% abaixo do valor de 2024, e também da média europeia, que este ano se fixa nos 2.080 euros.

O estudo, elaborado em parceria com a IPSOS, analisa os planos de férias em 23 países, 11 dos quais europeus, mas também da América do Norte, Oceânia, Médio Oriente e Norte de África.

Entre os 11 países europeus analisados, Portugal cai para a nona posição da tabela, em termos de previsões de gastos de férias, com a Suíça a liderar a classificação com 3.052 euros. Se considerarmos os 23 países inquiridos, Portugal fica-se pela 18ª posição. A Austrália é o país com o orçamento de férias mais elevado, 3.193 euros.

Embora com um dos orçamentos mais baixos, 50% dos portugueses que vão viajar afirmam que vão gastar mais do que no ano anterior. Portugal destaca-se como um dos países europeus mais entusiasta em relação a viagens, com 83% das pessoas a expressar o desejo de viajar, em comparação com uma média europeia de 81%, apenas superado por Itália (85%) e Inglaterra (84%). Além disso, Portugal é um dos países com a maior proporção de pessoas (78%, mais 6 pontos percentuais face a 2024) a planear fazer férias de verão, contra a Alemanha e Bélgica, com apenas 72% e 73%, respetivamente, dos inquiridos a considerar essa possibilidade.

As restrições financeiras continuam a ser o principal impedimento para não viajar. Neste caso, 44% dos cidadãos nacionais que não vão de férias apontam questões orçamentais como a principal razão, sendo a inflação a manter-se como principal motivo de retração das pessoas na hora de fazer planos. Portugal é o país europeu onde este receio é mais pronunciado (85%). O contexto político e os riscos de segurança e saúde são cada vez mais ponderados pelos portugueses na escolha de destinos (77% e 73%, respetivamente), valor superior à média europeia (57% e 44%).

O nosso país segue o padrão do sul da Europa, com a maioria das férias a ter lugar em julho e agosto, e chegada a esta altura do ano, apenas 7% ainda não planearam as férias, e 29% já o fizeram com mais de dois meses de antecedência, justificada por motivos económicos e de procura por melhores ofertas.

Quando se fala de destinos, o estudo indica que os portugueses mostram maior preferência por viajar dentro do país (46%), ainda assim com uma recuperação das viagens internacionais, que passaram de 39% em 2024 para 43% em 2025. A praia continua a ser a opção mais popular para as férias de verão em Portugal, apesar de ter diminuído para 59%, face aos 64% do ano passado. Já a preferência pela cidade aumentou 3 pontos percentuais, sendo agora a escolha de 30% das respostas.

Outra tendência que está a emergir é a escolha de destinos menos turísticos (66%). Por outro lado, este ano esta análise traz um novo dado, uma vez que revela que os portugueses estão a viajar mais para assistir a eventos como concertos e festivais (45%).

O avião é o meio de transporte mais utilizado para as férias dos portugueses em viagem de férias, representando 55% das preferências, mais 12 pontos percentuais, sendo o país que registou o maior aumento. Segue-se o automóvel (46%), com o comboio a representar 16% dos inquiridos, mas que subiu 6 pontos percentuais.

Portugal é o país que revela (90%) maior intenção de adotar comportamentos responsáveis para não desperdiçar recursos locais. Os portugueses indicam que os preços mais acessíveis para opções ecológicas e acesso a ofertas especiais para viagens sustentáveis seriam os principais incentivos para alterar os seus comportamentos.

Em Portugal, 16% dos inquiridos admite que já utiliza ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para preparar ou reservar férias, enquanto 23% afirma que planeiam usá-las no futuro, tendência acima da média europeia que é de 21%. Estas ferramentas são especialmente procuradas para informações e recomendações de destinos (57%), de alojamento (53%), dicas de planeamento personalizado (48%) e atividades locais (42%).

O estudo da empresa seguradora conclui que a intenção dos portugueses subscreverem seguros de viagem diminui ligeiramente face ao ano anterior (50% contra 58%), valor que se mantém em linha com média europeia.

A maioria dos portugueses adquire o seu seguro de viagem através de uma agência de viagem ou por intermédio de um corretor de seguros, com o preço, para 64% das respostas, a ser considerado o fator mais determinante na escolha de um seguro de viagem.

O 24.º Barómetro Anual de Férias de Verão da Europ Assistance foi realizado pela Ipsos, entre 24 de fevereiro e 26 de março, através de um inquérito online a 23.000 indivíduos (amostras nacionais representativas de 1.000 pessoas por país) na Europa, Ásia, Oceânia, América do Norte, Médio Oriente e Norte de África.

 

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EUA consolidam posição como 2.º mercado emissor no 1.º trimestre

Depois de ter fechado 2024 com perto de 2,3 milhões de hóspedes e 5,2 milhões de dormidas, o mercado dos EUA continua a registar evoluções positivas no primeiro trimestre de 2025. Com todos os aeroportos nacionais a estarem ligados aos EUA, o mercado representa, segundo o Turismo de Portugal, “um dos eixos estratégicos para o crescimento sustentado do turismo nacional”.

De 2023 para 2024, Portugal “conquistou” mais 559 mil dormidas e mais 240 mil hóspedes, segundo indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

No primeiro trimestre de 2025, o mercado norte-americano continua a consolidar-se como um dos mais relevantes para o turismo nacional, com as dormidas de turistas provenientes dos Estados Unidos da América (EUA) a registarem um crescimento de 1,5% face ao período homólogo de 2024, totalizando 726.650 (quota de 12,1%).

Já no que toca aos hóspedes, os números do INE revelam uma subida de 2%, passando de 310.953, no primeiro trimestre de 2024, para 317.371 (quota de 12,5%) no mesmo período de 2025.

Em termos de receitas turísticas, o mercado norte-americano ocupa a terceira posição, com um total de 229 milhões de euros (quota de 11,7%) de janeiro a março de 2025.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), “o mercado dos EUA representa um dos eixos estratégicos para o crescimento sustentado do turismo nacional”, salientando que, “com estas novas rotas, todos os aeroportos nacionais passam a estar ligados aos EUA, o que reforça a atratividade de Portugal como destino de eleição para os viajantes norte-americanos e contribui para uma melhor distribuição do fluxo turístico pelo território.”

Recorde-se que, recentemente, a TAP Air Portugal e a United Airlines inauguraram quatro novas rotas transatlânticas que reforçam significativamente a conectividade entre os dois países, com a TAP a operar as rotas, Los Angeles – Lisboa; Boston – Porto; e a United Airlines a operar Nova Iorque – Faro; e Nova Iorque – Funchal.

Estas ligações representam um, segundo o TdP, “marco importante”, pois, pela primeira vez, todos os aeroportos nacionais passam a estar ligados diretamente aos EUA.

Em 2024, com um aumento de 13%, o turismo proveniente dos EUA foi o que mais cresceu em Portugal em termos de receitas, antevendo o TdP manter-se esta “tendência de crescimento” para o ano de 2025, com Portugal a destacar-se como um dos destinos eleitos para as férias de verão. De resto, para a próxima época alta, o mercado norte-americano representa já 30% das reservas registadas, avança o TdP.

Este desempenho vai ao encontro da estratégia do Turismo de Portugal de reforçar a conectividade aérea e de diversificar os mercados emissores, promovendo uma maior coesão territorial e sustentabilidade do setor.

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Politécnico da Guarda apoia empresas ibéricas a tornarem o turismo rural mais inclusivo

A construção de soluções inovadoras para tornar as unidades de turismo rural na Península Ibérica mais acessíveis, inclusivas e sustentáveis, vai juntar empresas de Portugal e Espanha em Seia, esta quarta-feira de maio, na Escola Superior de Turismo e Hotelaria.

Empresários e profissionais de Portugal e Espanha vão trabalhar em soluções para os seus negócios turísticos transfronteiriços com a colaboração de investigadores, e docentes de Informática, Marketing e Design do Instituto Politécnico da Guarda – IPG.  O desenvolvimento das zonas fronteiriças luso-espanholas e a criação de empregos nos dois países vão estar no centro das Jornadas Luso-Espanholas de Turismo Acessível e Sustentável.

Estas jornadas fazem parte das ações do polo turístico do projeto RIS Fronteira, em que participa o Politécnico da Guarda, enquadrado no Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal (POCTEP).

“No centro destas jornadas vão estar as necessidades e as expectativas de diferentes tipos de turistas – nomeadamente de pessoas com deficiência, pessoas mais idosas e outros grupos com necessidades específicas a nível físico, mental ou sensorial – e a forma de as empresas turísticas lhes darem resposta, fidelizando clientes e alargando o seu mercado para outros públicos”, afirma Ricardo Guerra, diretor da Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia, que avança que “pretende-se identificar os atuais obstáculos existentes nas diferentes atividades turísticas em zonas rurais e promover o desenvolvimento e a inovação que as tornem mais acessíveis e inclusivas”.

Nos Desafios da Inovação vão participar equipas multidisciplinares que irão desenvolver soluções criativas, tecnológicas e sociais para problemas reais enfrentados por turistas e comunidades locais em áreas como a acessibilidade, a sustentabilidade e a inclusão no turismo. As soluções que irão ser apresentadas deverão ter impacto direto nas práticas turísticas e nos territórios abrangidos pelo projeto. Os desafios vão contar com o apoio de mentores académicos e empresariais e culminarão com apresentações públicas das soluções desenvolvidas,

São três os desafios a que os trabalhos das jornadas vão dar respostas. Como pode ser usada a tecnologia para criar destinos mais acessíveis, eficientes e inclusivos; Como tornar a informação turística verdadeiramente acessível a todos os públicos; Como garantir que o turismo pode gerar impacto social e territorial positivo e duradouro. As três soluções vencedoras vão receber prémios que são patrocinados por empresas portuguesas e espanholas.

As jornadas pretendem fomentar o intercâmbio de experiências entre estudantes e profissionais das áreas do turismo, tecnologia, design e marketing e incentivar o desenvolvimento de soluções inovadoras com benefícios sociais, territoriais e ambientais.

O projeto RIS Fronteira tem como objetivo promover uma rede de Centros de Inovação Social ou ‘hubs’ transfronteiriços, no domínio das novas economias – saúde e cuidados, turismo inovador e economia ecológica – no distrito da Guarda e em diferentes territórios de Salamanca, León e Zamora, no país vizinho. Estes “hubs” vão funcionar como focos de inovação e empreendedorismo em cada uma das diferentes áreas territoriais.

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Algarve quer grupos de trabalho temáticos com Alentejo e Andaluzia que incluem o turismo

Depois da reunião do Conselho Plenário da Comunidade de Trabalho Alentejo-Algarve-Andaluzia (EuroRegiãoAAA), a CCDR Algarve quer reforçar a cooperação entre as três regiões e criar grupos de trabalho temáticos que traduzem uma visão estratégica partilhada para o futuro do território.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve acaba de formalizar propostas para reforçar a cooperação entre o Algarve, o Alentejo e a Andaluzia, assente na criação de grupos de trabalho temáticos que traduzem uma visão estratégica partilhada para o futuro do território.

Decorrente da reunião do Conselho Plenário da Comunidade de Trabalho Alentejo-Algarve-Andaluzia (EuroRegiãoAAA), que se realizou no passado dia 8 de maio de 2025, na Estação Biológica de Mértola, o presidente da CCDR Algarve , José Apolinário, propôs a criação de grupos de trabalho que reflitam as prioridades comuns, o aprofundar sinergias em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável e coeso da Euroregião, envolvendo entidades públicas e privadas, universidades, centros de investigação, associações empresariais, comunidades intermunicipais, municípios e organizações de desenvolvimento local.

Entre os temas destacados aparece a cultura, património cultural e turismo, defendendo o Algarve uma valorização integrada do património cultural material e imaterial da raia, a promoção de eventos e programas culturais conjuntos, como a Mostra Espanha e Cultura Portugal e a criação de um programa de mobilidade ibérica na área do turismo e hotelaria, à semelhança do ERASMUS.

No domínio da água, biodiversidade e saúde dos solos, o objetivo passa por promover uma gestão mais sustentável dos recursos naturais, assegurar a resiliência hídrica das três regiões, mobilizar fundos europeus para novas fontes e gestão inteligente da água, proteger ecossistemas sensíveis no vale do Guadiana.

Já noutro eixo prioritário – mobilidade e conectividade transfronteiriça – está incluído o acompanhamento da construção da nova ponte internacional entre Alcoutim e Sanlúcar del Guadiana, infraestruturas rodoviárias e ferroviárias que melhorem a ligação entre as três regiões, em especial a reclamada ligação ferroviária Faro-Huelva-Sevilha e a valorização de percursos cicláveis como o EUROVELO 1, bem como a futura ciclovia do Guadiana, com forte vocação ecoturística.

Na área da economia, inovação e crescimento azul, propõe-se o reforço da cooperação no âmbito das estratégias regionais e europeias de desenvolvimento da economia azul, com especial atenção à navegabilidade do rio Guadiana, à dessalinização, às algas e à proteção do meio marinho, defendendo-se ainda que a Euroregião proponha à Comissão Europeia que as comemorações do Dia Europeu do Mar em 2027 tenham lugar neste território.

Por fim, na área da proteção civil e alterações climáticas, a CCDR Algarve propõe a continuidade da cooperação transfronteiriça na gestão de riscos e emergências, através do desenvolvimento de plataformas tecnológicas interoperáveis e da promoção de redes de alerta rápido. A proposta inclui ainda o desenvolvimento de ações conjuntas de prevenção de incêndios florestais e o desenvolvimento de uma nova fase do projeto CILIFO.

Dada a relevância e emergência do acesso à habitação no atual contexto, o Algarve propôs também a constituição de um Grupo de Trabalho Especial sobre Habitação, para partilha de boas práticas e de políticas públicas no acesso à habitação acessível e social, com o apoio dos fundos europeus da coesão.

Esta proposta reflete “a ambição e o compromisso do Algarve com uma cooperação mais próxima, eficaz e estratégica entre os territórios da EuroRegião Alentejo-Algarve-Andaluzia”, refere a CCDR Algarve, em comunicado.

E conclui que o objetivo passa por “construir soluções comuns para os desafios partilhados e afirmar a EuroRegião Algarve-Alentejo-Andaluzia como um espaço de cooperação, de sustentabilidade e solidariedade europeias, de inovação, empreendedorismo e qualidade de vida para todos os cidadãos”.

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Turistas alemães trocam as ilhas: Canárias pela Madeira

Com a crescente saturação turística das ilhas Canárias, a Madeira está a ganhar cada vez mais terreno entre os turistas alemães, que a apelidam como o ‘Havaí da Europa’, conforme refere revista alemã WMN, que diz que este destino português se destaca pela sua combinação única entre natureza exuberante e ambiente urbano descontraído.

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Cada vez mais os turistas alemães procuram alternativas à agitação das Canárias, em busca de destinos que conjuguem conforto, beleza natural e experiências autênticas. Entre as opções em destaque, segundo a revista alemã WMN, surge a Madeira, que tem vindo a afirmar-se como uma escolha equilibrada e cada vez mais popular.

A Madeira distingue-se pelo seu clima ameno durante todo o ano, pelas paisagens deslumbrantes e pela atmosfera serena, de acordo com a WMN, pois, segundo diz, trata-se de um local que oferece uma dualidade: por um lado, um ambiente urbano repleto de cafés, mercados e cultura; por outro, trilhos para caminhadas e miradouros isolados que permitem um contacto direto com a natureza.

A publicação acautela que, enquanto as Canárias se tornaram um destino de eleição para os europeus do Centro e Norte, a crescente pressão turística e o esgotamento de recursos têm levado muitos a explorar outras opções, como é o caso dos turistas alemães que indicam a Madeira como uma escolha “relaxante”, desmistificando a ideia de que locais tranquilos significam monotonia.

A ilha é descrita como um verdadeiro paraíso para os amantes do trekking e do contacto direto com a natureza, uma característica cada vez mais procurada por viajantes que desejam fugir ao turismo de massas, para destacar que a vida citadina da Madeira, concentrada no Funchal, acrescenta um novo nível de atratividade ao destino. A capital da ilha oferece um ambiente descontraído, mas com uma oferta cultural e gastronómica diversificada, incluindo mercados tradicionais, eventos e uma cozinha de renome. Esta combinação de tradição e modernidade é vista como um ponto forte para turistas que procuram equilíbrio entre o sossego e a animação.

Embora a WMN reconheça que as Canárias ainda mantêm vantagem em termos de ligações aéreas diretas desde a Alemanha, aponta que a Madeira tem vindo a reforçar a sua conectividade com vários aeroportos europeus.

 

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Brasil atraiu mais de 100 mil turistas portugueses no primeiro quadrimestre de 2025

Com o registo de 103.500 turistas portugueses a visitar o Brasil de janeiro a abril de 2025, de acordo com a Embratur, a expectativa da entidade é a de que o país atinja mais de 300.000 turistas portugueses até 2026.

Carla Nunes

A Embratur, Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, deu conta que no primeiro quadrimestre de 2025, de janeiro a abril, o Brasil registou a entrada de 103.500 turistas portugueses, um aumento de 26% face ao período homólogo.

O valor foi apontado por Marcelo Freixo, diretor-presidente da Embratur, durante uma visita de imprensa a Belo Horizonte, a propósito da recente abertura do Vila Galé Collection Ouro Preto.

Dados estes valores, Marcelo Freixo acredita que até 2026 o país registará mais de 300.000 turistas portugueses. Ao otimismo do diretor desta entidade acresce o facto de, em 2025, o país já ter registado um aumento de 51% no número total de turistas estrangeiros.

Com França a ocupar o primeiro lugar na Europa enquanto país emissor de turistas para o Brasil, Portugal segue em segundo lugar, constituindo-se como “um mercado muito estratégico” para o país, segundo Marcelo Freixo. No caso dos turistas portugueses, além da procura pelo destino de sol e praia, estes começam também a procurar “cada vez mais” um turismo de cultura no Brasil.

Relativamente às rotas aéreas, o diretor da Embratur afirma que “estamos bem servidos, mas queremos sempre mais”. Apontando a TAP como a “principal parceria internacional”, com presença em 13 cidades e em todas as regiões do Brasil, Marcelo Freixo refere que a principal novidade deste ano reside no voo para a Amazónia, para Manaus, que não existia no ano passado.

Com o Nordeste a constituir-se como a região que “mais pede voos pela TAP”, o profissional aponta para a possibilidade de uma nova ligação a Paraíba: “Certamente não será esse ano, mas pode ser no que vem”, afirma.

Recorde-se que, de acordo com dados apontados pela Embratur, o Brasil recebeu 218.000 turistas portugueses em 2024, um valor que representou um aumento de 28% face aos registos de 2023.

*A Publituris Hotelaria viajou até Belo Horizonte, em Minas Gerais, Brasil, a convite do grupo Vila Galé e da TAP Air Portugal.
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Trilhos são “pedras” importantes na construção do turismo sustentável nos Açores

Os Açores levam muita a sério a questão do turismo sustentável, e os trilhos são, segundo a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral “pedras” importantes na construção do turismo que se quer para as nove ilhas dos Açores, sustentável e dinâmico todo o ano e em todas as ilhas.

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A governante, que falava na inauguração do trilho PR10 FAI Cedros – Varadouro, desenvolvido no âmbito do Orçamento Participativo, com um percurso com mais de 26 km e que passa por seis freguesias da ilha do Faial, defendeu que os trilhos são “a melhor de forma de se usufruir da natureza” e é por essa razão que “o Governo dos Açores aposta cada vez mais neste tipo de produto para oferecer a quem visita a Região e a todos os açorianos”.

E prosseguiu: “O nosso turismo assenta fundamentalmente na natureza terra, na natureza mar, na natureza humana, que é a nossa identidade, a nossa cultura nossa forma de ser, a nossa forma de acolher quem nos visita”, salientando que “o sucesso do turismo passa por sermos genuínos e autênticos e pela oferta, a quem nos visita, do que efetivamente somos: a terra, o mar e a cultura centenária, que se expressa também nos trilhos, porque estamos a recuperar caminhos e elementos patrimoniais antigos que fazem parte da nossa identidade”, disse.

No trilho agora inaugurado na ilha do Faial, foi instalada sinalética interpretativa alusiva à história da baleação nos principais pontos de interesse, de forma integrada e articulada com a sinalética já existente, mantendo uma coerência na imagem da informação disponibilizada.

Grande parte dos pontos culturais integrados no PRC10FAI Trilho dos Baleeiros também faz parte do itinerário “As Origens da Baleação”, incluído no projeto “Rotas dos Açores – Itinerários Culturais e Paisagísticos”. Este itinerário de um dia divide-se em duas partes: a manhã é dedicada a pontos de interesse urbano, enquanto a tarde convida as pessoas a realizarem os pontos de interesse que fazem parte do percurso pedestre.

Este trilho, de acordo com nota de imprensa do governo regional, marca o arranque da implementação do Plano de Rápida Intervenção e Socorro na ilha do Faial, que visa reforçar a segurança dos utilizadores através da colocação de marcas numeradas e georreferenciadas de 500 em 500 metros ao longo do percurso, bem como da identificação prévia de acessos alternativos para veículos de socorro. Desta forma, em caso de emergência, qualquer pessoa poderá informar as autoridades do número do último poste visualizado, permitindo uma resposta mais rápida, eficaz e ajustada à tipologia do acesso, seja por ambulância, jipe 4×4 ou a pé.

Com a inauguração e integração deste novo trilho, a rede oficial de percursos pedestres dos Açores conta agora com 91 pequenas rotas e sete grandes rotas totalizando 98 percursos pedestres na Região, com uma extensão total de 871 km.

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CP volta a promover Rota das Cerejas do Fundão

Promovida pela CP, a Rota das Cerejas do Fundão convida à descoberta dos encantos da Beira Baixa, num programa de um dia que permite visitar um pomar de cerejas e provar o “Melhor Queijo do Mundo”. Ao todo serão realizadas sete saídas de Lisboa.

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“Celebre a natureza e descubra os encantos da Beira Baixa” é o desafio lançado pela CP – Comboios de Portugal com o programa Rota das Cerejas do Fundão 2025. Ao todo, serão realizadas sete viagens, entre 31 de maio e 21 de junho, que permitirão desfrutar da beleza natural daquela região, viajar de comboio por uma linha que serpenteia ao longo do Tejo, passar pelo sopé da serra da Gardunha e conhecer o centro histórico do Fundão. Os participantes terão a oportunidade de visitar um pomar de cerejas, de colaborar no processo de colheita e, claro, provar as deliciosas cerejas do Fundão, além de as levar para casa. Mais do que isso, vão, ainda, ter o privilégio de degustar o “Melhor Queijo do Mundo” (2024), produzido pela Queijaria da Quinta do Pomar, entre outros produtos da gastronomia regional.

Com este programa turístico de um dia, que inclui almoço num restaurante tradicional, a CP destaca que está a promover, mais uma vez, o comboio como meio de transporte sustentável para viajar e mantém o compromisso com a coesão territorial e a valorização do património natural, cultural e gastronómico do interior do país, levando pessoas a descobrir a cultura da cereja, elemento central da economia e da identidade da região do Fundão.

Quem quiser vivenciar esta experiência, numa viagem entre Lisboa-Santa Apolónia e Castelo Branco, tem sete oportunidades para o fazer, ou seja, nos dias 31 de maio, 4, 7, 11, 14, 18 e 21 de junho. Os participantes vão ter acesso a uma carruagem de 1.ª classe, dedicada, em comboio Intercidades com o seguinte horário: partida de Lisboa-Santa Apolónia às 8h15, com chegada a Castelo Branco às 11h03; regresso do Fundão às 19h25 e chegada a Lisboa-Santa Apolónia às 22h50.

A lotação máxima de cada viagem é de 50, e o preço por adulto é de 86 euros por adulto e 55 euros por criança (4 aos 12 anos), havendo preços especiais para grupos.

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Vão ser revistos os critérios para atribuição de selo Marca Açores

O governo regional implementou um grupo de trabalho com o objetivo de proceder à alteração do processo de certificação de atribuição do selo Marca Açores, um dos cartazes da região, sinónimo de qualidade, que diferencia produtos e serviços a partir dos seus atributos mais distintivos – a natureza, o elevado valor ambiental, a diversidade e exclusividade natural, a sustentabilidade e métodos de produção singulares e autênticos.

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Este grupo de trabalho será composto por representantes das secretarias regionais da Agricultura e Alimentação, das Finanças, Planeamento e Administração Pública, do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas e da Juventude, Habitação e Emprego, conforme indica nota publicada na página oficial do Governo Regional.

A mesma fonte avança que, no âmbito do trabalho a desenvolver, o grupo de trabalho deve proceder ao levantamento de necessidades de alteração legal ou regulamentar relevantes, proceder a uma proposta de alteração à certificação da Marca Açores e executar uma proposta de aplicação das alterações previstas. Várias entidades serão convidadas a colaborar neste projeto.

Refira-se que a Marca Açores contribui desde 2015 para a criação de uma identidade territorial, junto do público, permitindo que a promoção da Região Autónoma dos Açores seja facilmente percecionada nas diversas vertentes.

Após uma década de existência do projeto é de enaltecer o crescimento acentuado quer na distribuição de selos, quer no número de empresas aderentes. Recorde-se que a Marca Açores abrange produtos de diversas categorias, serviços e estabelecimentos. Atualmente, existem 308 empresas aderentes à Marca Açores e mais de oito mil selos atribuídos.

“Após dez anos de existência da Marca Açores este é o momento para avaliar o que se fez até aqui e perceber de que modo podemos e potencializar e a firmar melhor os produtos dos Açores com maior identidade”, realçou António Ventura, secretário Regional da Agricultura e Alimentação, com a tutela deste projeto.

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Gastos de viajantes internacionais nos EAU devem atingir mais de 62 mil milhões de dólares este ano

Os dados mais recentes do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) revelaram que os gastos de visitantes internacionais nos Emirados Árabes Unidos devem atingir, este ano, um recorde de 228,5 mil milhões de dirhams (AED), o que equivale a mais de 62 mil milhões de dólares, 37% acima dos valores de 2019.

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A pesquisa de impacto económico anual do WTTC mostra que as viagens e turismo nos Emirados Árabes Unidos deve registar mais um ano recorde em 2025, prevendo-se que este setor contribua com 267,5 mil milhões de dirhams (cerca de 72 mil milhões de dólares) para a economia nacional, respondendo por quase 13% do PIB, enquanto ganhará, até ao final deste ano mais de 925 mil empregos.

Os gastos dos visitantes domésticos também devem atingir um recorde de 60 mil milhões de AED — 47% acima de 2019, destacando a força contínua do mercado de viagens local.

Estes marcos, segundo o WTTC, refletem a liderança dos Emirados Árabes Unidos em impulsionar inovação, sustentabilidade e conectividade perfeita nas suas cidades e atrações, impulsionados por iniciativas como desenvolvimento de cidades inteligentes, infraestrutura de classe mundial e foco na experiência do visitante.

Assim, segundo Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, os EAU “continuam a liderar o setor global de viagens e turismo. De cidades inteligentes de ponta a hospitalidade excecional e sistemas de vistos integrados, o país é um modelo de como a visão estratégica impulsiona o crescimento económico”.

Com iniciativas como a Estratégia de Turismo 2031 e a Carta Nacional de Turismo, os Emirados Árabes Unidos estão a construir um setor preparado para o futuro, alicerçado na sustentabilidade e na inovação, sustenta o organismo internacional. Com uma liderança forte e alinhamento público-privado, 2025 marcará mais um capítulo na notável história de sucesso do turismo dos Emirados Árabes Unidos.

De acordo com os dados, em 2024 o setor contribuiu com 70 mil milhões de dólares para a economia dos Emirados Árabes Unidos e gerou 898.600 empregos, representando quase um em cada oito empregos no país, enquanto os gastos de viajantes internacionais chegaram aos 59 mil milhões de dólares, e os visitantes domésticos injetaram 57,6 mil milhões de AED na economia nacional.

E como será a próxima década? Olhando para os próximos 10 anos, o WTTC prevê que o setor contribuirá com 78 mil milhões de dólares para a economia até 2035, representando 10,4% do PIB nacional, e espera-se que a força de trabalho ultrapasse 1 milhão de empregos, ressaltando o papel central do setor na diversificação económica e no crescimento nacional.

 

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