Destinos

Reportagem | Cuba: impossível não se apaixonar por este país

Ir a Cuba é uma viagem no tempo e uma lição de história, já se sabe. As cidades, perdidas no tempo, parecem cenários de filmes e as praias são paraísos autênticos. Os cubanos são hospitaleiros e festivos. A isso, junta-se a música, a dança e o rum. Está feita a receita perfeita para umas férias de sonho.

Carina Monteiro
Destinos

Reportagem | Cuba: impossível não se apaixonar por este país

Ir a Cuba é uma viagem no tempo e uma lição de história, já se sabe. As cidades, perdidas no tempo, parecem cenários de filmes e as praias são paraísos autênticos. Os cubanos são hospitaleiros e festivos. A isso, junta-se a música, a dança e o rum. Está feita a receita perfeita para umas férias de sonho.

Carina Monteiro
Sobre o autor
Carina Monteiro
Artigos relacionados
Emirates volta a recrutar tripulantes de cabine em Portugal
Emprego
Rede Expressos oferece maior conforte em serviço Lisboa-Porto com a Mundial Turismo
Transportes
Lusanova leva agentes de viagens à Grécia
Distribuição
Flexibilidade é o que caracteriza a Viagens Tempo
Distribuição
WTTC critica ETA no Reino Unido
Destinos
Mais de 100 vinhos de Trás-os-Montes para provar em Vilamoura
Enoturismo
BOC Aviation vai ao mercado e encomenda 120 aviões à Airbus e Boeing
Aviação
Norfin investe na construção de hotel cinco estrelas no Palmares Ocean Living & Golf
Hotelaria
Quinta do Castelo acolhe a Grande Festa Nacional do Enoturismo
Enoturismo
Publituris estabelece parceria com a HOSCO para dinamizar emprego no setor do turismo e hotelaria
Emprego e Formação

Ir a Cuba é uma viagem no tempo e uma lição de história, já se sabe. As cidades, perdidas no tempo, parecem cenários de filmes e as praias são paraísos autênticos. Os cubanos são hospitaleiros e festivos. A isso, junta-se a música, a dança e o rum. Está feita a receita perfeita para umas férias de sonho.

Aos 28 anos, Eniel Navarro Leyva, um cubano natural da cidade de Baracoa, situada no extremo oriental da ilha, está pela primeira vez em Trinidad, cidade património da UNESCO. Eniel é jornalista e director de um canal televisivo regional, mas em Trinidad está como turista. Em frente à Casa da Música conversamos sobre o país, falamos da liberdade de imprensa, da situação económica dos cubanos e, claro, de viagens. Está encantado com Trinidad, que, na sua opinião, é a cidade que melhor preserva o património arquitectónico cubano. “É uma cidade parada no tempo com uma vida nocturna singular, muito activa, restaurantes com excelentes preços e cozinha de qualidade internacional e uma península com quilómetros de belas praias e, sobretudo, as pessoas são muito acolhedoras”, afirma. Eniel nem precisava de falar da hospitalidade cubana. Ao terceiro dia da viagem organizada pelo operador turístico Sonhando, e com a participação da Solférias, para um grupo de agentes de viagens, já todos reconhecíamos a hospitalidade cubana. Trinidad foi apenas uma das etapas desta longa viagem que deu a conhecer a oferta do operador para este destino.

PUB

Para aqueles que nunca visitaram Cuba, a expectativa para conhecer o país de Fidel Castro, dos charutos e do rum, é enorme. Cuba é muito ciosa dos seus símbolos, políticos e culturais, que inevitavelmente se cruzam ao longo da nossa viagem.

PUB

Havana, a sedutora
Havana é a primeira paragem. Se é para conhecer bem, então é preciso mais do que um dia para visitar a capital e centro administrativo, político e cultural do país. Mas tendo apenas um dia, então a visita obrigatória é ao centro histórico de Havana, conhecida como Havana Velha. Diz quem já cá esteve, que a recuperação dos edifícios é bastante notória, para a qual contribuiu a declaração de Património Mundial da UNESCO, em 1982, e mais tarde, em 2015, a eleição como uma das 7 cidades Maravilhas do Mundo na categoria de Cidades. Havana tem um certo ar decadente, mas, ao mesmo tempo, atraente, vibrante e sedutor, que nos faz querer conhecer mais e embrenharmo-nos pelas ruas ao som da salsa. O casco velho alberga praças, museus e cafés, deambular pelas ruas é uma viagem no tempo com os seus edifícios coloni ais. Os pontos principais são a praça San Francisco de Assis, onde se encontra a Igreja de São Francisco de Assis, agora transformada em museu e local onde se fazem espectáculos de música clássica, a Praça Velha, a Catedral e a Praça das Armas, todos a um distância a pé entre eles. Entre uma e outra praça, paragem para conhecer o café frequentado por Eça de Queirós na Calle de los Mercaderes e o Hotel Ambos os Mundos onde viveu o escritor Ernest Hemingway na década de 1930. O melhor é subir ao terraço do hotel para apreciar a vista, pedir um mojito ou uma cubata (o mesmo que uma cuba libre) e usufruir do ambiente. Ou se preferir, o famoso bar La Bodeguita del Médio é um dos pontos mais turísticos de Havana Velha. E porque estamos a falar de bares, porque não experimentar um Daikiri, no bar frequentado por Ernest Hemingway, o Floridita. Nesta viagem, o tempo foi curto para conhecer Havana, mas ainda houve possibilidade de conhecer a Praça da Revolução, um dos cartões-de-visita da cidade, imortalizada nas fotos tiradas à imagem de Che Guevara estampada no edifício do Ministério do Interior.

O povo cubano é hospitaleiro e festivo.

E como há clichés que valem a pena, uma das formas de conhecer Havana em grande  estilo é comprar um tour num dos carros clássicos de Cuba. Há de várias marcas e cores: Chevrolet, Buick, Ford, Dodge, Cadillac, entre outros. Os tours, na sua maioria, percorrem as principais atracções turísticas da cidade, como o Bairro Chino, Hotel Nacional, o Castillo del Moro  e o Malécon Habanero (passeio marítimo).

Trinidad, a bonita
Deixámos Havana para trás e o próximo destino é Trinidad, com paragem em Cienfuegos. Espera-nos, pelo menos, uma manhã de viagem. E é tempo de falar de Cuba com Jorge, o nosso guia, e fazer as perguntas que temos na cabeça. Como vivem os cubanos? O que pensam do novo presidente e quais as suas expectativas? Jorge vai respondendo a todas as inquietações de quem acompanha à distância a história do país. Insiste que Cuba vive num regime socialista, iniciado por Fidel Castro, continuado pelo irmão, Raul, e o que se espera agora de Miguel Díaz-Canel, o novo presidente, é que melhore as condições de vida do povo cubano. O acesso gratuito à educação e à saúde são as bandeiras do país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade infantil do mundo e cujo salário médio é de 600 pesos cubanos (20 euros). Sobre o Turismo, ficamos a saber que, em algumas empresas, 1% das gorjetas reverte para outras actividades não directamente relacionadas com a actividade turística, numa espécie de “uma mão lava a outra”.

O Palácio de Valle, em Cienfuegos

Chegados a Cienfuegos, encontrámos uma localidade costeira de casas senhoriais e apalaçadas, onde se destaca a baía e a marina, naquilo que podia ser uma Saint Tropéz cubana, já que foi fundada por franceses. Mas não, é conhecida como a Pérola do Sul. Cienfuegos é uma cidade diferente de todas as outras, já que apresenta uma topografia rectilínea. A cidade tem um centro histórico, também ele declarado património da UNESCO, em 2005. Aconselha-se a visita ao Palácio de Valle, com uma construção de estilo ecléctico que data dos fins do século XIX, sendo um símbolo da cidade. No palácio funcionam restaurante e bar. Vale a pena, pelo menos, subir ao terraço para apreciar a vista sobre a baía e beber um mojito.

Cienfuegos fica a 80 quilómetros de Trinidad, a próxima paragem, o que significa mais ou menos hora e meia de viagem. É preciso contar com todo o tipo de estradas e veículos, daí que circular em Cuba não seja comparável ao que estamos habituados e as distâncias levem mais tempo. Chegámos pelas 17h a Trinidad e o primeiro impacto não é o melhor. Se Havana parece parada no tempo, o que dizer de Trinidad? Trinidad não é daqueles casos de amor à primeira vista. Mas depois de conhecer, apaixonamo-nos. O autocarro deixa-nos o mais perto possível do centro histórico, mas ainda é preciso percorrer a pé algumas dezenas de metros até à praça central. Considerada a cidade museu de Cuba, Trinidad conserva a magia colonial da época e nem faltam as carroças puxadas por cavalos. Ruas empedradas, casas coloniais, com varandas e janelas generosas. Os cubanos resguardam-se do calor, mas as portas e as janelas protegidas com grades deixam-nos espreitar o seu interior. Recebem-nos com sorrisos e nem os turistas perturbam as suas rotinas. Uma mãe amamenta o filho à janela indiferente ao que se passa na rua.

Trinidad é considerada a cidade museu de Cuba.

À medida que nos aproximamos do centro, os edifícios estão mais cuidados e recuperados e começamos a perceber o charme desta cidade que não dá tudo logo à primeira vista. Passamos por várias casas que ostentam o símbolo de casas privadas que podem ser arrendadas, uma forma muito comum de alojamento na cidade. Trinidad foi fundada no século XVI e declarada Património da Unesco em 1988. Na praça central estão as principais atracções da cidade, como a igreja de La Santissima Trinidad e alguns museus, entre os quais o da Arquitectura. A poucos metros da praça, encontra-se a escadaria que nos leva à Casa da Música. Vários bares e esplanadas ladeiam o espaço. Ainda são 17h, mas fica a promessa que regressamos à noite onde o ambiente se faz ao som da salsa. Em Trinidad não se pode deixar de ir ao bar La Canchancharra e provar a bebida com o mesmo nome, feita à base de água ardente, mel, limão e gelo. A música é uma constante em Cuba, por todo o lado e a toda a hora, está para os cubanos, como o futebol para os brasileiros, como se tratasse de algo genético. Aliás, a música e a salsa. Os cubanos parecem ter nascido para dançar. E o primeiro contacto “a sério” com a salsa ocorreu na Casa da Música de Trinidad. Alguns de nós saltaram para a pista, onde nativos e turistas se misturam numa lógica de que a dança e a música aproximam as pessoas. 

Os Cayos

Nas águas cristalinas de Cayo Coco é possível mergulhar desde o barco ou fazer snorkeling

No dia seguinte, é tempo de despedida de Trinidad em direcção a Cayo Coco e Cayo Guillermo, ilhas tropicais localizadas no arquipélago de Jardines del Rey, ao largo do centro de Cuba. Conhecida pelas praias de areia branca e pelos recifes de coral, a costa norte está repleta de resorts com o regime de tudo incluído. Os Cayos estão unidos à ilha de Cuba através de uma estrada com 17 quilómetros de distância construída sobre o mar. Cayo Coco tem um aeroporto internacional, através do qual chegam a maior parte dos turistas que vão ficar alojados nos diversos resorts. Este destino foi um dos afectados pelo furacão Irma em Setembro do ano passado, e que obrigou inclusive ao cancelamento das operações da Sonhando para o destino. Quase um ano depois, os sinais da passagem do furacão pelos hotéis quase não se percebem. As unidades fizeram um trabalho extraordinário, num tempo recorde (apenas 62 dias) na recuperação das infraestruturas para voltarem rapidamente a receber hóspedes. O mesmo não se pode dizer da fauna e da flora. Para quem nunca visitou os cayos, talvez o choque não seja tão grande, no entanto é perceptível que a natureza foi madrasta. As árvores estão despidas, e flamingos, nem vê-los. De resto, as praias preservam a sua beleza natural. Além dos resorts, é possível fazer outras actividades no destino, conhecido para a prática de mergulho e de outros desportos náuticos ou passeios de barco.

Santa Clara e Varadero

Antes do destino final, Varadero, paragem em Santa Clara, que, à semelhança das outras cidades cubanas, tem uma praça central que concentra os principais edifícios e de diferentes períodos arquitectónicos. Mas a principal atracção de Santa Clara é o mausoléu do argentino Ché Guevara. O mausoléu de Che Guevara foi inaugurado em Outubro de 1997 quando chegaram a Cuba os restos mortais do guerrilheiro, 30 anos após sua morte na Bolívia e já foi visitado por mais de 4,5 milhões de pessoas. Ernesto Guevara nasceu em 14 de Junho de 1928, em Rosário, na Argentina. Filho de uma família de classe média alta, formou-se em Medicina na Universidade de Buenos Aires, em 1953. Juntamente com Fidel Castro, foi um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana, entre 1953-1959, que levou à queda do regime do general Fulgencio Batista. Santa Clara ficou para sempre ligado à história do comandante Che. A tomada da cidade em 1958 sob o comando de Guevara forçou a derrota de Fulgencio.

O mausoléu de Che Guevara já foi visitado por milhões de pessoas.

A viagem continua para Varadero. Situada numa península, de Hicacos, é o principal destino de sol e praia de Cuba. Varadero tem uma extensão de mais de 20 quilómetros de praia de areia branca e águas azul-turquesa, que além de calmas, têm temperaturas que rondam os 25°C, ideal para mergulhos e actividades aquáticas. Há também hotéis para todos os gostos (ver caixa). Varadero tem outros atractivos para oferecer além de umas férias de sol e praia. Há restaurantes de praia e várias actividades e festas organizadas diariamente pelos hotéis. Para os amantes da natureza, a norte de Varadero fica localizado o único parque submarino do país: Cayo Piedras del Norte, ideal para a prática de mergulho e snorkeling. Para aqueles que querem combinar sol com a história, nos arredores de Varadero podem visitar-se as cidades de Cárdenas, Matanzas e a Península de Zapata.

O plano de viagem era ambicioso, é preciso dizê-lo, condensar cinco destinos numa só uma viagem era uma tarefa difícil, mas, no final, a compensação, Varadero é um destino de sonho para relaxar.

* A jornalista viajou a convite da Sonhando


Como ir?

A operação charter da Sonhando, Solférias e iTravel para Varadero já começou no passado dia 2 de Junho e prolonga-se até 6 de Outubro, última data de partida. No caso de Varadero, às saídas são ao sábado e os voos operados pela Orbest. Para que o cliente não se surpreenda com o serviço que vai encontrar a bordo, nem sempre correspondente aos voos regulares, há serviços especiais que podem ser comprados antes da viagem. Por exemplo, por mais 89 euros é possível comprar o pacote Turista + que inclui assentos com mais espaço (primeiras filas e saídas de emergência), refeições premium, toalhitas refrescantes e auriculares, entre outros. Já a operação para Cayo Coco começou no dia 9 de Julho, e prolonga-se até 10 de Setembro, em voos operados às segundas-feiras pela EuroAtlantic, companhia aérea accionista da Sonhando. A companhia dispõe de classe executiva, o que é pouco habitual nos voos charter para Cuba durante o período do Verão. No conjunto, os operadores têm cinco mil lugares para venderem no período de Verão para Cuba. A programação dispõe ainda do circuito ‘Cuba Colonial’ (inclui Cayo Coco, Santa Clara, Trinidad e Havana); o combinado Havana e Varadero; e, desde o ano passado, que a operação para Cuba no Verão tem a parceria da MSC para a oferta de cruzeiros. Este ano estão disponíveis dois itinerários operados pelo navio MSC Armonia: Cuba e o Melhor do Mar das Caraíbas (inclui Havana, Montego Bay, George Town, Cozumel e Havana) e Os Trópicos entre Pirâmides e Fortalezas (inclui Havana, Belize, Ilha de Roatan, Costa Maya, Cozumel e Havana). Os preços incluem os voos para Varadero, transfers entre o aeroporto de Varadero e o porto de Havana e seguro de assistência de viagem. José Manuel Antunes, director-geral do operador Sonhando, é um apaixonado por Cuba. Contra todas as expectativas, retomou em 2014 os charters para Cayo Coco, que assumiu como uma paixão pessoal. “Tem sido um sucesso”, afirma. Sobre Cuba, José Manuel Antunes defende que é o melhor destino das Caraíbas, pela qualidade da praia, do mar e das pessoas. Desde que a operação se iniciou até agora, já vieram 9 mil passageiros e as reclamações são residuais. “As pessoas podem confiar no destino e há muitos repetentes sobretudo no segmento alto, porque as pessoas vêm e gostam”.

Onde Ficar?
A operação da Sonhando para Cuba está concentrada maioritariamente em três cadeias hoteleiras. São elas a Iberostar, Melia e Grand Memories. Mas também dispõe na sua programação da oferta do único hotel português no país, o Pestana Cayo Coco, e outros hotéis como o Royalton Hicacos Varadero.

Nesta viagem, visitámos diversos hotéis que estão na programação do operador. Em Havana, o grupo ficou hospedado no Iberostar Parque Central, hotel com uma arquitectura colonial e uma localização central junto ao Capitólio. Em alternativa, o Melia Havana ou o Melia Cohiba, que apesar de não serem tão centrais, dispõem de transporte regular para o centro da cidade. Alguns hotéis que visitámos, como é o caso do Cohiba (Havana) ou do Memories Varadero, encontram-se em remodelação, pelo que o melhor será confirmar se o cliente fica num quarto já remodelado. Em Cayo Coco, as opções também são variadas. Como já referido, o destino foi afectado pelo furacão Irma no ano passado, mas as unidades já se encontram recuperadas. O Melia Cayo Coco, com os seus bungalows sobre a lagoa natural de água salgada, foi um dos mais afectados, mas está recuperado. É uma unidade só para adultos. Já o Melia Jardines Del Rey (na foto) é para adultos e crianças. Tem uma arquitectura contemporânea, um ambiente moderno e muito confortável. Indicados para as famílias, os hotéis Pullman Cayo Coco e o Pestana Cayo Coco são também uma boa opção de alojamento. O Pullman dispõe de duas opções: o hotel onde estão a maioria dos quartos e uma secção apenas para adultos: o The Collection By Pullman constituída por junior suites, suites e private golden villa. Em Cayo Guillermo, o Meliá Cayo Guillermo é uma boa opção, o espaço exterior, assim como a praia e os seus passadiços sobre o mar criam um ambiente bastante agradável.

Melia Jardines Del Rey

Em Varadero, a estadia no Iberostar Varadero é bastante recomendável. É uma unidade de cinco estrelas capaz de satisfazer os clientes mais exigentes, sejam famílias ou casais. Os quartos têm áreas generosas e são confortáveis e a oferta de F&B é boa, assim como a praia. Com um estilo completamente diferente, apresenta-se o novo Iberostar Bella Vista Varadero. Enquanto o primeiro é mais clássico, o segundo é moderno e recente (tem pouco mais de um ano). Uma boa opção para férias em família.

O Paradisus Varadero é o único da marca premium de resorts da Melia indicado para famílias, dispondo de um serviço família.

O Royalton Hicacos é só para adultos e distingue-se pelo serviço de mordomo para todos os clientes e os altos standards de F&B. O Melia Marina Varadero é também uma boa opção de estadia. Sendo um resort com marina, surpreende pelo seu fácil acesso à praia.

Dicas

Em Cuba, existem duas moedas: os pesos cubanos (CUP) e os pesos (CUC). Os primeiros só são usados pelos habitantes. O Cuc é a moeda usado no turismo. A internet nos hotéis é disponibilizada através da compra de cartões que custam 1 Cuc e têm a duração de 60 minutos (podem ser usados em qualquer hotel ou espaço), desde que haja rede. Na hora de fazer a mala, não deve esquecer o repelente, e colocar na bagagem uma roupa um pouco mais formal para os jantares.

Fam trip

 No total foram 25 os elementos que viajaram a convite da Sonhando e da Soférias para Cuba. Um grupo grande, mas que esteve sempre bastante animado. Adriano Portugal (Orbita), Ana Luísa Luz (Sonhando), Ana Rita Lopes, (Viagens Abreu), Ana Rita Queiroz (Multidestinos), Ana Silva (By Travel), Carina Monteiro (Publituris), Carlos Carreira (Viagens Carreira), Custódia Carvalho (Top Atlântico Leiria), Dalila Silva (Viagens Abreu), Emília Parra (Geostar), Fernando Santos (Mercado das Viagens São João da Madeira), Joana Lopes (Rivieratur), João Real (Avic), José Luís Elias (Turisver), José Manuel Antunes (Sonhando), José Marques da Costa (Sonhando) Katy Lourenço (Sonhando), Magda Silva (By Travel), Maria João Elisário (Best Travel), Paula Moreira (Optimatours), Paulo Cordeiro, (Açoribérica), Rómulo Gonçalves (Clubtour), Rosário Santos (Solférias), Vânia Ferreira (Navitur) e Vera Caeiro (Em Viagem Évora).


Sobre o autorCarina Monteiro

Carina Monteiro

Mais artigos
Artigos relacionados
Emirates volta a recrutar tripulantes de cabine em Portugal
Emprego
Rede Expressos oferece maior conforte em serviço Lisboa-Porto com a Mundial Turismo
Transportes
Lusanova leva agentes de viagens à Grécia
Distribuição
Flexibilidade é o que caracteriza a Viagens Tempo
Distribuição
WTTC critica ETA no Reino Unido
Destinos
Mais de 100 vinhos de Trás-os-Montes para provar em Vilamoura
Enoturismo
BOC Aviation vai ao mercado e encomenda 120 aviões à Airbus e Boeing
Aviação
Norfin investe na construção de hotel cinco estrelas no Palmares Ocean Living & Golf
Hotelaria
Quinta do Castelo acolhe a Grande Festa Nacional do Enoturismo
Enoturismo
Publituris estabelece parceria com a HOSCO para dinamizar emprego no setor do turismo e hotelaria
Emprego e Formação
Distribuição

Flexibilidade é o que caracteriza a Viagens Tempo

A Viagens Tempo posiciona-se no mercado “como um operador turístico de proximidade, flexível, cujo foco é dar atenção e ajudar as agências de viagens a concretizar as vendas e crescermos juntos, para além de oferecer programas que vão ao encontro das expectativas do cliente final”. Quem o diz é o diretor do operador turístico, Ricardo Gordo.

Desde a pandemia que “o nosso crescimento tem sido constante e acredito que vai continuar, de forma sustentável e valores sólidos, adicionando sempre valor ao produto”, garantiu o diretor do operador turístico Viagens Tempo, Ricardo Gordo, em declarações ao Publituris. Sobre o posicionamento da Viagens Tempo no mercado, o responsável refere que “temos de evoluir todos os anos, mas não acredito em mudanças drásticas, crescimentos bruscos e muito rápidos, e sim no caminho que sempre foi alinhado, ou seja, sustentável”, para avançar que o futuro “vai depender também da evolução do próprio mercado”. No entanto, uma coisa é certa, disse: “Temos de estar disponíveis para isso, evoluir com as novas tecnologias, a inteligência artificial, e com destinos emergentes que possam aparecer, sem loucuras, mas mantendo a nossa linha, que é uma empresa familiar, próxima do agente de viagens, e o maior valor que tento imprimir na empresa é a flexibilidade”, realçou.

Nesta linha, Ricardo Gordo é presença assídua nas convenções anuais dos vários grupos e redes de gestão de agências de viagens, tendo a Viagens Tempo sido várias vezes premiada. Para o diretor do operador turístico, trata-se “de uma oportunidade para mostrarmos o nosso produto e, acima de tudo, para mostrarmos que estamos junto dos agentes de viagens, e que nos vejam como um parceiro viável para o sucesso do seu negócio, que os seus clientes vão, cheguem satisfeitos e voltem a viajar. Só assim todos nós ganhamos dinheiro no processo e prestamos o melhor serviço possível”, defendeu, para indicar que, neste contexto, “a nossa maior preocupação é na pré-venda, venda e pós-venda”.

Ásia em evidência
Quanto ao produto, Ricardo Gordo considera que “somos um operador generalista porque vendemos todo o mundo, ou seja, temos produtos que os outros operadores também oferecem. Não vendemos produtos massificados, de charters, nunca foi o foco da empresa, não quer dizer que no futuro não possa vir a ser, mas até agora não está nos nossos horizontes”, para sublinhar que a diferenciação “é feita pela equipa que se mantém na empresa há muitos anos, o conhecimento do produto e aquilo que conseguimos colocar nós próprios naquilo que oferecemos, e o acompanhamento que damos em todo o processo, desde a pré-venda, enquanto o cliente está no destino e no pós-venda”, reforçou.

O diretor da Viagens Tempo recorda que “temos 30 anos, começámos com Portugal e Espanha e agora vendemos praticamente o mundo inteiro, e nos últimos anos temos crescido mais nos destinos longínquos, com grande conhecimento da nossa parte, e onde conseguimos fazer alguma diferença”. Desde a Europa, África, Ásia, “tentamos sempre procurar destinos novos, sem esquecer que o mundo hoje é global e já está tudo descoberto, o que podemos dar é o nosso serviço, o nosso conhecimento e colocar o máximo de qualidade possível naquilo que fazemos”.

Durante a pandemia, que teve efeito transversal a todo o mundo, o primeiro destino a abrir foram as Maldivas, “o que causou um boom de vendas, e na nossa empresa também sentimos isso, e ainda hoje um dos principais destinos da Viagens Tempo são as Maldivas, coisa que não acontecia antes da pandemia”. No entanto, conforme revelou o nosso entrevistado, “o ano passado a Ásia conquistou muito terreno aos outros continentes, numa relação qualidade-preço mais apelativa, ou seja, o Japão e o Vietname foram os destinos que mais tiveram procura, em detrimento de outros como a América Latina que, devido a algumas instabilidades políticas que se verificaram na região, sofreu um pouco mais, mas a Ásia tem sido um dos grandes continentes e uma aposta”.

E este ano? “Sinto que existe uma continuidade do que se verificou em 2024. Os destinos continuam a ser os mesmos, embora a África esteja a subir, com safaris e praias, como por exemplo, o Zanzibar”, adiantou Ricardo Gordo. Se o ano passado foi globalmente positivo, “2025 mantém a tendência de continuidade. Tem-se assistido a uma subida constante, e bastante sustentável, das vendas, e parece-me que o ano também vai correr bem e vai haver um crescimento igual ao do ano passado”, evidenciou. O grosso da programação está praticamente completa e disponível no site do operador turístico.

Três tipo de produtos
A Viagens Tempo, refira-se oferece, essencialmente, três tipos de produtos: Praias exclusivas, circuitos culturais na Europa e um pouco em todo o mundo, e um terceiro, lançado há três anos, que são grupos em partidas exclusivas. Este último “é tipo chave na mão em que o cliente tem tudo incluído e vai com acompanhamento da Viagens Tempo desde o aeroporto de saída até ao regresso, um produto mais específico para aquele cliente que quer ser mais acompanhado, viajar só com portugueses e com guia em todos os momentos. Este produto tem crescido muito, tem-se desenvolvido com bastantes mais partidas, sem descurar os regulares”, reforçou o responsável.

O operador turístico tem sede no Porto, mas, segundo o seu diretor, “a maior parte das nossas vendas provém do sul, e a nossa ideia é tentar vender em todo o país”, explicou, avançando que “temos uma comercial no sul e outra no norte, e toda a nossa parte de comunicação, mas o importante é sermos conhecidos”. Para tal, “temos contratos com todas as agências de viagens do país, e o nosso foco é sempre, estarmos disponíveis, sermos flexíveis e estarmos sempre ao lado dos agentes de viagens para podermos crescer juntos”, concluiu.

Viagens em grupo exclusivos

O operador turístico Viagens Tempo disponibiliza ao mercado uma série de viagens em grupo exclusivos, sempre com acompanhamento do seu pessoal desde Portugal até ao destino. Os preços apresentados no seu site têm sempre taxas incluídas. Desta panóplia de circuitos, destacamos os mais significativos.
Europa Florida – saída especial a 26 de abril (Holanda e Bélgica), cinco dias, sete refeições, para visitar Amesterdão / Volendam / Marken / Keukenhof / Haia / Roterdão / Bruges / Gante / Bruxelas.
À Descoberta dos Balcãs – saída especial a 13 de setembro (Croácia, Montenegro, Albânia e Macedónia do Norte), oito dias, 13 refeições, para visitar Dubrovnik / Podgorica / Bar / Tirana / Ohrid / Skopje.
Templos e Pirâmides dos Faraós – saídas do Porto e de Lisboa a 29 de abril e 14 de outubro, com guia em português, nove dias, 14 refeições, quatro noites no Cairo mais três noites de cruzeiro.
Croácia e Eslovénia – saídas especiais a 25 de abril, 7 e 28 de junho, 2 e 23 de agosto e 7 de setembro, sete dias, 11 refeições, visitando Zagreb / Bled / Ljubljana / Postojna / Rovinj / Pula / Rijeka / Parque Nacional dos Lagos de Plitvice / Zadar / Sibenik / Trogir / Split / Dubrovnik.
Índia Encantada e Varanasi – saída especial a 8 de setembro, 10 dias, 16 refeições, para visitar Nova Deli / Jaipur / Forte Amber / Abhaneri / Fatehpur Sikri / Agra / Varanasi.
Uzbequistão – A Magia da Rota da Seda – saída especial a 25 de agosto, nove dias, 14 refeições, descobrindo Tashkent / Khiva / Bukhara / Samarcanda.
Castelos do Loire, Bretanha e Normandia – saída especial a 10 de junho (França), numa viagem de 10 dias com 14 refeições, para descobrir Paris / Tours / Nantes / Vannes / Quimper / Saint-Malo / Mont St. Michel / Caen / Praias do Desembarque / Honfleur / Rouen / Giverny.
Sri Lanka – Entre Templos, Florestas e Vida Selvagem – saída especial a 14 de agosto 2025, 10 dias, 15 refeições, visitando Colombo / Kandy / Ella / Parque Nacional de Gal Oya / Sirigiya.
Estocolmo e Fiordes – A Rota dos Vikings – saída especial a 10 de junho 2025 (Suécia e Noruega), 10 dias, 11 refeições, para visitar Estocolmo / Hammer / Região dos Fiordes / Bergen / Cascatas de Voringsfossen / Geilo / Oslo.
México – Especial Catrinas e Dia dos Mortos – saída especial a 31 de outubro, 11 dias, 16 refeições, visitando Cidade do México / San Cristóbal / Palenque / Campeche / Uxmal / Mérida / Chichén Itzá / Riviera Maya.
Coreia do Sul – Luzes e Tradições – saída especial a 31 de outubro, 11 dias, 15 refeições, descobrindo Seul / Gyeongju / Busan.
Japão Rota dos Samurais – saídas especiais a 8 de junho e 25 de julho, 13 dias, 14 refeições, para visitar Tóquio / Hakone / Odawara / Nagoya / Shirakawago / Takayama / Magome / Quioto / Osaka.
Programa especial com possibilidade de visitar a Expo Osaka 2025.

Os destinos

A Viagens Tempo oferece uma ampla programação na Europa, organizando circuitos culturais que combinam as principais cidades do velho continente. Destaque para as partidas especiais exclusivas para o mercado nacional, pensadas para responder às exigências do cliente português.
Se a opção for algo mais exótico e remoto, o operador turístico programa circuitos e safaris em África, das Cidades Imperiais de Marrocos até ao Reino do Leão; circuitos na América, dos Sonhos do Oeste Americano até à Rota dos Incas; circuitos na Ásia e Oceania, da Índia Encantada à Austrália Didgeridoo; circuitos no Médio Oriente, da Rota da Paz, em Israel, às Lendas da Jordânia; e estadias nas idílicas praias no Índico, de Zanzibar às Maldivas.
Em todos os programas, para garantir o melhor acompanhamento e segurança dos clientes, a empresa disponibiliza ainda de um serviço de assistência em viagem 24 horas.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Destinos

WTTC critica ETA no Reino Unido

Com a entrada em vigor da obrigação da Autorização Eletrónica de Viagem (ETA) para todos os visitantes europeus para entrarem no Reino Unido, o WTTC critica a medida.

A partir de 2 de abril, todos os cidadãos europeus, incluindo os portugueses, que pretendam visitar o Reino Unido devem solicitar uma Autorização Eletrónica de Viagem (ETA, sigla em inglês) antes de viajar.

A presidente e CEO do World Travel & Tourism Council, Julia Simpson, criticou esta medida, referindo que “vai completamente contra a política de crescimento do Reino Unido” e que “em vez de tornar o país um destino atrativo, cria mais um obstáculo para os turistas”.

“Os visitantes internacionais são, na prática, exportações – trazendo moeda estrangeira valiosa”, afirmou Julia Simpson, dando ainda conta que o Reino Unido “já é um dos países mais caros para visitar, com um IVA acima da média, Taxa de Passageiros Aéreos, preços inflacionados devido às contribuições para a Segurança Social das empresas e a ausência de compras isentas de impostos para clientes de alto valor. São erros que prejudicam a nossa economia”.

De acordo com os números do WTTC, o setor das viagens e turismo contribui com mais de 280 mil milhões de libras (cerca de 335 mil milhões de euros) para a economia do Reino Unido, sustentando mais de quatro milhões de empregos em todo o país. “Além disso, as nossas empresas pagam anualmente 100 mil milhões de libras ao Tesouro em receitas fiscais”, avança ainda Julia Simpson.

E a presidente e CEO do WTT aconselha o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, a “concentrar-se no crescimento da economia e na proteção dos empregos, em vez de introduzir políticas que os coloquem em risco”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Aviação

BOC Aviation vai ao mercado e encomenda 120 aviões à Airbus e Boeing

A BOC Aviation encomendou, no mesmo dia, 120 novos aviões, 70 à Airbus e 50 à Boeing.

A BOC Aviation, uma das principais empresas de leasing de aeronaves do mundo, fez uma encomenda à Airbus para mais 70 aeronaves da família A320neo. Com esta encomenda, a carteira de encomendas da BOC Aviation atinge o maior volume da sua história com a Airbus.

“Esta transação elevará a nossa carteira de encomendas pendentes da Airbus para cerca de 200 aeronaves e levará o número total de entregas de aeronaves Airbus para mais de 700 (incluindo aquisições e leasebacks) desde a nossa primeira encomenda em 1996”, afirma Steven Townend, CEO e diretor-executivo da BOC Aviation, no site da companhia.

“Esta encomenda reforça a nossa posição como um dos cinco maiores lessores operacionais de aeronaves do mundo e garante-nos um forte pipeline de entregas para a próxima década”, refere ainda Townend.

Do lado de quem venda, Benoit de Saint-Exupéry, vice-presidente Executivo de Vendas da Airbus para a aviação comercial, destaca esta nova “encomenda significativa” da BOC Aviation, admitindo ser “um testemunho da confiança contínua na família A320. Este importante investimento torna a BOC Aviation um dos maiores clientes da Airbus e sublinha a forte e contínua procura de mercado pelos nossos aviões eficientes em termos de consumo de combustível e pelo seu valor a longo prazo”.

Do outro lado do Atlântico, a BOC Aviation encomendou 50 aviões 737-8, aumentando, desta forma, o portfólio total para 215 aeronaves 737-8 e 737-9, aumentando a sua carteira de encomendas à Boeing para 139 pedidos em aberto. Atualmente, a BOC Aviation tem 69 aeronaves 737 MAX em contratos de leasing operacional com mais de 15 companhias aéreas em todo o mundo.

Também aqui, Steven Townend afirma que esta encomenda “permitirá que continuemos a fornecer às nossas companhias aéreas clientes aeronaves tecnologicamente avançadas para o crescimento das suas frotas no futuro”, referindo ainda “o compromisso para adquirir mais de 140 destas aeronaves, o que representa a maior carteira de encomendas da Boeing na história da BOC Aviation”.

Refira-se que, com os aviões de corredor único previstos a representar 75% das entregas globais nos próximos 20 anos, as empresas de leasing estão a reforçar as suas carteiras de encomendas para apoiar os planos de crescimento das frotas das companhias aéreas e substituir aviões mais antigos e menos eficientes.

Até à data, os lessores encomendaram mais de 1.200 aeronaves 737 MAX, numa estratégia para substituir até 300 aviões Next-Generation 737 por ano, que deverão ser retirados das operações de passageiros até ao final da década.

No caso da Airbus, a família A320 é a mais popular do mundo no segmento de aeronaves de corredor único, tendo conquistado mais de 19.000 encomendas a nível global.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Emprego e Formação

Publituris estabelece parceria com a HOSCO para dinamizar emprego no setor do turismo e hotelaria

O jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria estabeleceram uma parceria com a plataforma internacional de emprego HOSCO para promover o emprego no setor do turismo.

O jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria estabeleceram uma parceria com a HOSCO, plataforma digital que atualmente conecta centenas de milhares de profissionais com milhares de empresas líderes do setor do turismo e hotelaria em todo o mundo.

Nas homepages do Publituris e da Publituris Hotelaria passará a estar presente um botão/link a partir do qual os profissionais poderão encontrar as melhores ofertas de emprego, em Portugal e no mundo, em áreas tão diversas como revenue management, finanças e contabilidade, manutenção, guest relations, Food&Beverage, front office, housekeeping, eventos, sales & marketing, entre outros.

Com mais de 1,5 milhões de profissionais como membros, o jornal Publituris passa, assim, a disponibilizar uma ferramenta relevantes para quem procura e oferece emprego.

Olivier Bracard, CEO da HOSCO, empresa fundada em 2011, com sede em Genebra e escritórios em Barcelona e Dubai, salienta o “dinamismo do portal de emprego e a sua abrangência mundial, com milhares de ofertas disponíveis”.

Olivier Bracard, CEO da HOSCO

Com atualização constante e regular, a plataforma inclui filtros para pesquisas de emprego com base na data de publicação, permitindo visualizar vagas das últimas 24 horas, 3 dias, 7 dias, 15 dias e 30 dias, refletindo um fluxo contínuo de novas oportunidades.

Para além das ofertas de emprego, estágios e programas de formação, a Hosco está empenhada no desenvolvimento profissional de quem já exerce ou pretende exercer uma carreira nos setores do turismo e hotelaria.

Além das ofertas de emprego, a HOSCO disponibiliza ainda um conjunto de mais de 200 cursos de formação online na área da hotelaria e mais de 2.000 micro-aulas, permitindo aos profissionais aprimorarem as suas competências e conhecimentos.

Olivier Bracard refere que a plataforma conta com “uma comunidade global de mais de 1,5 milhões de membros e parcerias com mais de 400 escolas de hotelaria. Esta vasta rede, aliada a ofertas de emprego personalizadas e recursos de desenvolvimento profissional, torna a HOSCO uma referência única e valiosa no setor da hotelaria”.

De referir ainda que a plataforma adiciona entre 3.000 e 4.000 novas vagas de emprego em todo o mundo a cada semana, agilizando o processo de recrutamento e garantindo uma comunicação eficiente entre candidatos e gestores de contratação.

Com os recursos humanos a constituírem um dos maiores desafios no setor do turismo e hotelaria, “este é o contributo que o jornal Publituris e a revista Publituris Hotelaria passam a disponibilizar ao mercado português e aos profissionais que pretendem procurar emprego ou valorizar as respetivas carreiras nesta indústria tão importante para a economia portuguesa”, refere Victor Jorge, diretor editorial de ambas as publicações pertencentes à Workmedia, grupo que detém ainda as publicações profissionais Meios&Publicidade, Construir e Hipersuper.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Eventos Publituris

Os 3 dias do RoadShow das Viagens do Publituris

Foram três dias de networking com 45 expositores e mais de 450 agentes de viagem a participaram no RoadShow das Viagens do Publituris nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa. (Re)Veja as imagens.

Publituris

A 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris reuniu, nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, mais de 450 agentes de viagem que ficaram a conhecer as novidades que os 45 expositores mostraram em três dias de networking.

No primeiro dia, no Porto Palácio Hotel by The Editory, marcaram presença 179 agentes, resultando em mais de 4.400 interações com os expositores.

Já em Coimbra, no Vila Galé Coimbra, foram 108 os agentes de viagem que realizaram perto de 2.400 interações.

No último dia, em Lisboa, no Tazte Secret Spot, 170 agentes realizaram mais de 4.000 interações.

Marcaram presença na 10.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris as empresas/entidades:

AçorSonho Hotéis
Air Canada
APG Portugal
Avis
Barceló Hotel Group
Be Live Hotels
Bedsonline
Casa de Campo Resort Villas
Civitatis
Consolidador
Europcar
Hotel Continental Angola
Ilha Verde
In Sure Broker
Madeira
Mawdy
MSC Cruzeiros Portugal
Mundomar Cruzeiros
RailClick
Regent Seven Seas Cruises
Republica Dominicana
Royal Air Maroc
SATA Air Azores
Saudi Arabia Tourism Authority
Sixt
Soltrópico
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
TAP Air Portugal
The Editory Hotels
Tivoli Estela Golf & Lodges Porto
Transavia
Turismo Alentejo e Ribatejo
Turismo da Gran Canaria
Turismo da Polónia
Turismo de Formentera
Turismo do Centro de Portugal
Turismo do Porto e Norte de Portugal
Turismo Marrocos
Um Mundo de Cruzeiros
United Airlines
Unlock Boutique Hotels
Viajar Tours
Vila Galé
Visit Benidorm – Tourism Board
Wotels

O evento conta com o apoio de: Visit Portugal, Turismo do Centro de Portugal, Turismo do Porto e Norte de Portugal, APAVT, The Editory Hotels, Vila Galé, Tazte, GR8 events, Iberobus e YVU.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Foto: Depositphotos.com
Destinos

Indústria do turismo dos EUA preocupada com queda nas viagens domésticas e internacionais

O anúncio de diversas medidas por parte da administração dos EUA, liderada por Donald Trump, parece estar a ter impacto nas viagens dos americanos, com as U.S. Travel Association a mostrar-se preocupada com a situação.

Publituris

A U.S. Travel Association afirmou, recentemente, que a indústria do turismo está a enfrentar tendências preocupantes tanto nas viagens domésticas como nas viagens internacionais para os EUA, atribuindo a situação a vários fatores, incluindo o dólar forte e a atual mensagem transmitida pelos EUA.

As declarações surgem depois de a empresa de dados de aviação OAG ter relatado que as reservas antecipadas entre os EUA e o Canadá – o principal mercado emissor de turismo internacional para os EUA – caíram mais de 70% para a temporada de verão.

No mês passado, a Tourism Economics (TE) reviu a sua previsão para as viagens internacionais aos EUA, prevendo agora uma queda de 5,1% em 2025, em contraste com a projeção inicial de um crescimento de 8,8%.

A Tourism Economics citou o aumento das tensões comerciais globais, alertando que “à medida que as políticas comerciais globais continuam em mudança, os intervenientes da indústria devem reconhecer a ligação crítica entre a política económica e a procura por viagens”. Assim, a análise da Tourism Economics alertam para consequências de “alto risco” para o setor de viagens dos EUA, com amplas implicações económicas para além do turismo. “A colaboração dentro da indústria será essencial para mitigar os impactos negativos”, conclui a TE.

Os dados indicam, igualmente, que os gastos com viagens internacionais para os EUA, em 2025, poderão cair 12,3%, resultando numa perda anual de 22 mil milhões de dólares.

A U.S. Travel Association não mencionou as tarifas ou políticas comerciais entre os potenciais fatores que estão a reduzir as viagens, atribuindo a queda a “uma variedade de fatores, incluindo um dólar forte, longos tempos de espera para vistos, preocupações com restrições de viagem, dúvidas sobre a hospitalidade dos EUA, o abrandamento da economia americana e recentes preocupações com segurança.”

A associação esclareceu que as questões de segurança referem-se “ao sentimento manifestado nos últimos meses por alguns viajantes que expressaram preocupações com a segurança.”

“Estes desafios são reais e exigem ações decisivas”, declarou a U.S. Travel Association, indicando estar a “a trabalhar ativamente com a Casa Branca e o Congresso para promover políticas que impulsionem a expansão económica e mantenham os EUA competitivos a nível global”.

Só em 2024, as viagens injetaram 1,3 biliões de dólares na economia americana e sustentaram 15 milhões de empregos em todo o país.

Foto: Depositphotos.com
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Foto: Depositphotos.com
Destinos

Canadianos evitam viagens para os EUA

Conhecida que é a posição do Presidente dos EUA, Donald Trump, relativamente ao Canadá, os vizinhos canadianos estão a evitar viajar para terras de “Uncle Sam”.

Publituris

O que muitos esperavam que fosse uma queda temporária nas viagens dos canadianos para os EUA parece estar a mostrar sinais de um verdadeiro boicote, à medida que a reação canadiana contra as tarifas e outras tensões políticas com os EUA se intensifica.

A empresa de dados de aviação OAG revelou, recentemente, que as reservas de passageiros nos sistemas GDS para rotas entre o Canadá e os EUA estão atualmente mais de 70% abaixo todos os meses até setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Em fevereiro, o Statistics Canada, por exemplo, relatou que os canadianos fizeram 1,2 milhões de viagens de regresso de carro a partir dos EUA, uma queda de 23% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Muitos canadianos estão a optar por alternativas domésticas, com habitantes da Costa Oeste a viajar para a Costa Leste. Destinos internacionais como a Europa e o México também estão a registar uma maior procura, à medida que os viajantes canadianos se afastam dos EUA.

De referir que os canadianos são a principal fonte de visitantes internacionais para os EUA. Segundo a U.S. Travel Association, 20,4 milhões de visitas de canadianos em 2024 geraram 20,5 mil milhões de dólares em receitas. Em fevereiro, a U.S. Travel estimou que uma redução de 10% nas viagens canadianas poderia significar menos 2 milhões de visitas e uma perda de 2,1 mil milhões de dólares em receitas. Além disso, refere a associação, estas visitas geram cerca de 140.000 empregos nos EUA.

Os dados da OAG mostram ainda que 320.000 lugares foram removidos pelas companhias aéreas que operam entre o Canadá e os EUA até ao final de outubro, com os maiores cortes em julho e agosto, os meses de pico da temporada de verão, quando as companhias reduziram a capacidade em cerca de 3,5%.

O CEO da United, Scott Kirby, afirmara, em meados de março, que a companhia aérea iria reduzir a capacidade entre os EUA e o Canadá devido a uma queda significativa na procura, enquanto a Air Canada já tinha decidido, em fevereiro, reduzir “proativamente” a capacidade para a Florida, Las Vegas e Arizona em março.

No final de março, a WestJet do Canadá cortou rotas transfronteiriças do seu horário de primavera tardia e verão, bem como várias ligações entre o Canadá e os EUA. A Air Canada eliminou a rota Vancouver-Washington Dulles, enquanto a United cancelou o voo Toronto-Los Angeles.

Foto: Depositphotos.com
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Foto: Depositphotos.com
Destinos

Mais hóspedes, com menos dormidas, mas proveitos a subir em fevereiro

Embora o mês de fevereiro mostre um ligeiro abrandamento no número de hóspedes e uma descida nas dormidas, os proveitos continuam a subir. No acumulado do ano, os números do turismo em Portugal continuam a crescer em todos os parâmetros.

Victor Jorge

No mês de fevereiro de 2025, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas, correspondendo a variações de 0,6% e -2,5%, respetivamente (+8,2% e +6,3% em janeiro, pela mesma ordem).

As dormidas de residentes totalizaram 1,375 milhões, tendo diminuído 0,8% face às 1,387 milhões de igual mês de 2024 (+11% em janeiro), enquanto os mercados externos apresentaram um decréscimo de 3,3% (+3,9% em janeiro), alcançando 2,795 milhões de dormidas, contra as 2,892 milhões de fevereiro do ano passado.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), “estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, por um lado, pelo efeito do período de férias associado ao Carnaval, que este ano ocorreu em março, enquanto no ano anterior se concentrou em fevereiro”. Por outro lado, refere o INE, “o mês de fevereiro deste ano teve menos dia que o ano anterior, uma vez que 2024 foi um ano bissexto”.

Em termos de dormidas, os dados do INE indicam uma liderança de Lisboa, com 1,170 milhões, correspondendo a uma ligeira descida de 5,6% face a fevereiro de 2024, sendo a única região a ultrapassar a fasquia do milhão.

Em segundo lugar, aparece o Algarve, com 776 mil dormidas, o que perfaz um decréscimo de 5,1% face a fevereiro do ano passado, surgindo o Norte em terceiro lugar, com 756 mil dormidas, uma subida de 0,9% face ao mês homólogo de 2024.

A maior subida nas dormidas, no mês de fevereiro, foi conseguida pela Península de Setúbal (+7,8%), enquanto nas descidas, a região do Oeste e vale do Tejo apresenta um decréscimo de 7,1%.

Subida dos residentes compensam descida dos não residentes
No que diz respeito aos hóspedes, contabilizados que foram 1,773 milhões de pessoas, os residentes somaram 817 mil, correspondendo a uma subida de 2,2% face a fevereiro de 2024, enquanto os não residentes totalizaram 957 mil, uma descida de 0,8% relativamente a igual período do ano passado.

Também aqui, a liderança pertence a Lisboa com 533 mil hóspedes numa descida de 1,6% relativamente a fevereiro de 2024, com a região Norte a ocupar a segunda posição com 427 mil hóspedes (+2,5%) e em terceiro lugar o Algarve com, 211 mil hóspedes (+0,9%).

Destaque para a subida a duplo dígito dos Açores (+11,3%), totalizando 49 mil hóspedes, enquanto a maior descida pertenceu à região do Oeste e vale do Tejo (-3,3%).

Dos mais de 957 mil hóspedes não residentes, Espanha liderou com 125 mil, aparecendo o Reino Unido (115 mil) e França (79 mil) em segundo e terceiro lugares, respetivamente.

Já nas dormidas, os 10 principais mercados emissores, em fevereiro, representaram 72,1% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter a liderança (16,4% do total das dormidas de não residentes em fevereiro), com 458 mil, apesar do decréscimo de 7,5% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em fevereiro (11,2% do total), diminuíram 5,1% para 313 mil. Seguiu-se o mercado espanhol, na 3.ª posição (quota de 8,3%), com um decréscimo de 8,4% para 231 mil.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em fevereiro, o mercado polaco foi o único a registar crescimento (+23,2%), atingindo os 119 mil. Nos decréscimos, destacou-se a variação registada do mercado brasileiro (-18,9%) para 130 mil.

Dormidas dos não residentes estagnam no primeiro bimestre
No acumulado do ano (janeiro-fevereiro), os dados divulgados pelo INE mostram uma subida de 4,1% no número de hóspedes, totalizando 3,378 milhões. Os residentes em Portugal somaram 1,564 milhões, numa evolução de 5,7%, enquanto os não residentes totalizaram 1,814 milhões, uma subida de 2,7% face aos dois primeiros meses de 2024.

Lisboa liderou no número de hóspedes, com 1,040 milhões (+3% face ao primeiro bimestre de 2024), seguindo-se o Norte com 812 mil (+4,7%) e o Algarve (375 mil, +3,3%). A região que mais cresceu no número de hóspedes neste primeiro bimestre de 2025 foram os Açores (+13,6%), não se registando qualquer descida nas regiões turísticas nacionais.

Nos hóspedes não residentes, Espanha foi quem registou maior número, com 228 mil, seguindo-se o Reino Unido (quase 200 mil) e EUA (152 mil).

Analisadas as dormidas nestes primeiros dois meses de 2025, o mercado nacional registou 7,840 milhões numa subida de 1,4% face ao período homólogo de 2024. Neste parâmetro, os residentes em Portugal somaram 2,642 milhões de dormidas, numa subida de 4,5% face aos primeiros dois meses de 2025. Já as dormidas de não residentes registaram uma descida de 0,1% para 5,198 milhões.

A região da Grande Lisboa aparece novamente a liderar neste campo, com 2,246 milhões de dormidas, embora registe uma descida de 0,3%. O Norte é a segunda região com mais dormidas, com 1,429 milhões, numa subida de 3,5% face a igual período do ano passado. Em terceiro lugar aparece o Algarve, com 1,347 milhões de dormidas, correspondendo a uma descida de 2,5% relativamente a janeiro-fevereiro de 2024.

A maior subida doi registada pela Península de Setúbal, com um incremento de 10,4%, para 164 mil dormidas, enquanto no capítulo das descidas, o Algarve reparte esta posição (-2,5%) com a região do Oeste e Vale do Tejo.

Por mercados emissores, das quase 5,2 milhões de dormidas, quase 810 mil foram de britânicos, surgindo a Alemanha em segundo lugar (580 mil) e Espanha na terceira posição (431 mil).

Mais proveitos
Apesar do decréscimo nas dormidas, os proveitos aumentaram em fevereiro, +4% nos proveitos totais e +3,4% nos relativos a aposento (+13,9% e +14,3% em janeiro, pela mesma ordem), atingindo 287,7 e 208,8 milhões de euros, respetivamente.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (34,5% dos proveitos totais – 99,4 milhões de euros – e 36% dos proveitos de aposento – 75 milhões de euros), seguida da Madeira (17,1% – 49 milhões de euros – e 16,7% – 35 milhões de euros, respetivamente) e do Norte (16,4% – 47 milhões de euros – e 16,5% – 34 milhões de euros, pela mesma ordem).

Os aumentos de proveitos mais expressivos ocorreram na Madeira (+16,7% nos proveitos totais e +20,7% nos de aposento) e na Península de Setúbal (+12,2% e +15,4%, pela mesma ordem). Os maiores decréscimos registaram-se no Oeste e Vale do Tejo (-3,1% e -0,7%, respetivamente) e no Alentejo (-2,4% em ambos).

Já no acumulado dos primeiros dois meses de 2025, os proveitos totais somaram quase 550 milhões de euros, numa subida de 8,5% face a igual período de 2024, enquanto os proveitos de aposentos totalizaram 398 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 8,3%.

Lisboa aparece em primeiro lugar com mais de 191 milhões de euros em proveitos totais (+5,1%), seguindo-se a Madeira com 99 milhões de euros (+22,9%) e o Norte com 90 milhões de euros (+8,2%).

No que diz respeito aos proveitos de aposentos, a liderança também pertence a Lisboa com 145 milhões de euros (+4,5%), seguindo-se a Madeira com 69 milhões de euros (+24,6%) e o Norte com 65 milhões de euros (+6,9%).

Estada média continuou a decrescer em fevereiro
Em fevereiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,35 noites) continuou a diminuir (-3,1%, após -1,8% em janeiro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,73 noites) e no Algarve (3,68 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,58 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,64 noites).

Em fevereiro, a estada média dos residentes (1,68 noites) diminuiu 3,0% e a dos não residentes (2,92 noites) decresceu 2,6%.

A Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,33 noites) quer dos residentes (2,88 noites).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 39,6 euros em fevereiro, registando um aumento de 4,5% (+10,4% em janeiro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 87,9 euros (+4,9%, após +7,2% em janeiro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Madeira (71,5 euros), seguindo-se a Grande Lisboa (64,7 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Madeira (+22,4%) e na Península de Setúbal (+18,0%), enquanto no Alentejo se registou o maior decréscimo (-5,7%).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (110,2 euros), seguida da Madeira (100,1 euros), tendo esta última apresentado o maior crescimento neste indicador (+18,6%).

Foto: Depositphotos.com
Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Aviação

Finnair inaugura esta segunda-feira rota entre Helsínquia e Faro

Os voos da Finnair entre Faro e Helsínquia arrancam esta segunda-feira, 31 de março, e vão decorrer ao longo da temporada de verão, com duas ligações aéreas por semana.

Publituris

A Finnair inaugura esta segunda-feira, 31 de março, a nova rota entre Helsínquia, capital da Finlândia, e Faro, numa operação de verão que conta com duas frequências semanais, às segundas e quintas-feiras, informou a companhia aérea.

“Faro é o terceiro destino em Portugal para o qual a Finnair opera voos diretos desde Helsínquia, juntando-se a Lisboa, para onde a companhia aérea voa diariamente, e à Madeira, com duas frequências semanais para o aeroporto do Funchal”, lê-se na informação enviada à imprensa.

Às segundas-feiras, as partidas de Faro decorrem pelas 15h45 e a chegada à capital finlandesa está prevista para as 22h30, enquanto em sentido contrário as partidas estão previstas para as 11h55, chegando à capital algarvia pelas 14h55.

Já às quintas-feiras, as saídas de Faro decorrem pelas 12h00, chegando a Helsínquia às 18h45, enquanto em sentido contrário a partida da capital finlandesa está marcada para as 08h10, chegando a Faro às 11h10.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

easyJet reabre base de Faro para o verão de 2025

A easyJet retomou a atividade da sua base sazonal no Algarve, mantendo-se em funcionamento até ao final de outubro, operando 19 rotas a partir do aeroporto de Faro.

Publituris

A easyJet reabriu a sua base de Faro, inaugurada no verão de 2021, a partir da qual vai operar 19 rotas este verão. Até ao final de outubro, a companhia irá realizar ligações de e para o Algarve, onde possui 4 aviões em base – dois Airbus A319 e dois Airbus A320 – e que se juntam aos 5 aviões que durante todo o ano operam para Faro desde outras bases, atingindo uma capacidade total de mais de 2 milhões de lugares.

A partir de Faro, a easyJet ligará diretamente o Algarve a diversas cidades europeias, com rotas para Bordéus, Lyon, Nantes, Paris Orly, Toulouse (França), Birmingham, Bristol, Glasgow, Liverpool, Londres Gatwick, Londres Luton, Londres Southend, Manchester, Southampton (Inglaterra), Belfast (Irlanda), Amesterdão (Países Baixos), Basileia, Genebra e Zurique (Suíça).

José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, destaca os “mais de 190 mil voos que nos permitiram transportar de e para o aeroporto de Faro mais de 24 milhões de passageiros”, numa operação que começou em 1999.

O responsável pela companhia aérea no nosso país conclui que, “com a reabertura da base aérea de Faro ajudamos a contribuir para o desenvolvimento económico e turístico da região do Algarve. Temos aumentado a empregabilidade local e são já 167 os colaboradores que temos nesta base e que nos vão permitir operar 19 rotas neste verão de 2025, com uma capacidade para mais de 2 milhões de passageiros”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.