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“Só o Turismo permitiu a recuperação e assegura a sustentabilidade do património”

O trabalho da Parques de Sintra – Monte da Lua na recuperação e manutenção do património é considerado um exemplo. Os monumentos de Sintra são, ano após ano, dos mais […]

Inês de Matos
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“Só o Turismo permitiu a recuperação e assegura a sustentabilidade do património”

O trabalho da Parques de Sintra – Monte da Lua na recuperação e manutenção do património é considerado um exemplo. Os monumentos de Sintra são, ano após ano, dos mais […]

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O trabalho da Parques de Sintra – Monte da Lua na recuperação e manutenção do património é considerado um exemplo. Os monumentos de Sintra são, ano após ano, dos mais visitados do país, o que, a par dos prémios recebidos, atesta o sucesso da empresa. Em entrevista ao Publituris, Manuel Baptista, presidente do conselho de administração da empresa, faz um balanço positivo do trabalho realizado, fala sobre a importância do Turismo e revela alguns dos projectos em cartaz, a desenvolver até 2020.

A Parques de Sintra – Monte da Lua foi criada em 2000, na sequência da classificação da Paisagem Cultural de Sintra como Património Mundial da Humanidade. 18 anos depois, podemos dizer que há hoje uma nova Sintra, pelo menos a nível monumental?
Temos uma Sintra recuperada. A paisagem cultural de Sintra foi a primeira classificada como património mundial na Europa e, pela primeira vez, a UNESCO juntou o património construído com o património natural. Dessa junção resultou a paisagem de Sintra e a classificação como património mundial da humanidade, e a Parques de Sintra nasceu com a missão de recuperar, divulgar, conservar e acompanhar todo este património. A nossa missão não está totalmente cumprida, mas está substancialmente, uma vez que todos os monumentos e a parte natural estão recuperados e a prova disso são os nossos visitantes, que têm crescido a um nível superior ao crescimento do Turismo em Lisboa e em Portugal, o que significa que esta missão tem tido sucesso. Se o património não estivesse recuperado, não teríamos tantos visitantes. Uma das nossas máximas é que o património recuperado é património visitado, e é património sustentável, porque só este conjunto permitiu que tivéssemos sucesso durante todos estes anos.

Quando a Parques de Sintra foi criada, qual era a realidade destes monumentos e por onde começaram as intervenções?
A paisagem de Sintra estava completamente degradada, em todos os seus aspectos, a começar pelo Convento dos Capuchos, que não tinha qualquer cerca e foi um verdadeiro milagre a constituição da empresa, em 2000, o que permitiu que se construísse uma cerca e se impedisse a continuação da degradação do Convento dos Capuchos. Já no Palácio de Monserrate, não existia cobertura e chovia lá dentro como se estivéssemos na rua. Estes são apenas alguns exemplos da situação que existia em 2000, porque nos anos anteriores, talvez nos últimos 50 anos, não tinha havido qualquer preocupação com a manutenção e conservação e, portanto, o património tinha-se degradado e estava totalmente abandonado, de tal maneira que estava em risco a sobrevivência do próprio património.
O próprio Parque e Palácio da Pena estavam abandonados, não tinham as condições de degradação que tinha o Palácio de Monserrate, mas estava abandonado, como prova o facto de, em 1999, o Chalet da Condessa d’Edla ter ardido completamente, durante dois dias, sem ninguém ter dado por nada. Só depois de ter ardido é que se registou que o chalet tinha sido destruído, o que mostra bem a situação dramática que o património de Sintra vivia.

Depois de todos estes projectos, qual é o montante do investimento já realizado?
Desde o ano 2000, o investimento será já muito superior aos 100 milhões de euros. Houve o apoio de alguns fundos comunitários, que foram muito importantes e que contribuíram muito para o início da recuperação levada a cabo pela Parques de Sintra. Ao longo destes anos, o conjunto de monumentos e de património natural que está submetido à gestão da Parques de Sintra tem crescido substancialmente e é isso que permite o aumento de receitas e que exigiu um aumento de investimento na sua recuperação.

Referiu, há pouco, que a Parques de Sintra ainda não acabou a sua missão. O que é que falta fazer?
Falta ainda a recuperação de muito património construído e de algum património natural. Por outro lado, em 2012, a Parques de Sintra recebeu uma outra área para recuperação, a Escola Portuguesa de Arte Equestre, que estava numa situação lastimável. Foi preciso um esforço financeiro muito grande para a recuperar, mas, hoje, a Escola Portuguesa de Arte Equestre tem excelentes instalações para actuar no Picadeiro Henrique Calado, tem boxes e instalações especiais de treino no Páteo da Nora e continua com instalações em Queluz. Portanto, este foi um outro contributo da Parques de Sintra para a recuperação do património do país.
Mas a nossa acção, no que diz respeito à recuperação, ainda não terminou. Ainda temos património para recuperar, nomeadamente no Convento dos Capuchos, que tem tido algumas dificuldades de autorização, mas esperamos que, este ano, possamos dar o salto, no sentido de recuperar o próprio convento, ao nível das infraestruturas e das condições de acesso, porque se queremos ter mais visitantes, temos que lhes dar boas condições de acesso.
Nos próximos três anos, de 2018 a 2020, vamos fazer um investimento de 52 milhões de euros na recuperação do património. Isto demonstra que ainda temos muito para fazer, mesmo que uma parte substancial da nossa actividade, neste momento, já seja a manutenção, mas aquilo que ainda não está recuperado, terá que ter um investimento inicial. Portanto, nos próximos três anos, ainda vamos fazer um esforço grande e investir mais 52 milhões de euros na recuperação do património.

Entretanto, a Parques de Sintra viu ser-lhe atribuída a gestão de mais monumentos. Isto traduz um reconhecimento pela qualidade do trabalho que tem sido desenvolvido?
Exactamente, pelo menos, em termos de sustentabilidade, a Parques de Sintra tem, com certeza, feito um bom trabalho. É um trabalho que nos orgulhamos de apresentar e os prémios que temos recebido, que são da mais diversa natureza, são a prova de que a nossa acção tem sido bem-sucedida.

E no futuro, é possível que a Parques de Sintra venha a juntar mais monumentos ao portefólio que já detém?
Sim, é o caso do Convento da Peninha. Já celebrámos os respectivos protocolos e, neste momento, estamos a fazer os projectos de recuperação. Assim que estiverem concluídos, iniciaremos as obras, quer no acesso à Peninha, quer no estacionamento, quer ainda na recuperação da própria igreja da Peninha e das instalações de apoio. O mesmo acontece em relação ao Cabo da Roca, em que assinámos já um protocolo com a Marinha, no sentido de se recuperarem as instalações adjacentes ao Cabo da Roca e também aí vamos ter, ainda este ano, novidades.

Importância do Turismo
O projecto da Parques de Sintra permitiu trazer de volta o Turismo para Sintra, que tinha tido uma forte tradição turística no passado. Esse era também um objectivo, quando se optou pela criação da empresa?

Só o Turismo permitiu a recuperação e assegura a sustentabilidade do património. A Parques de Sintra é uma empresa de capitais exclusivamente públicos, mas os meios financeiros não provêm do Orçamento do Estado. Temos um compromisso, assumido há alguns anos, no sentido de que a sustentabilidade, recuperação e manutenção do património, quer o natural quer o construído, são alcançadas através das visitas, ou seja, através das receitas criadas pelas visitas, daí o Turismo ser tão importante. Mas temos procurado diversificar as nossas receitas, porque o dinheiro proveniente das entradas é importante, mas também é importante termos outras fontes de receita, como as cafetarias, lojas e o aluguer de espaços. É desse conjunto que conseguimos sobreviver e temos sobrevivido tranquilamente.

Os projectos que a Parques de Sintra está agora a desenvolver vão ser também importantes para aumentar o número de visitantes, que, no ano passado, já subiu 20,65%?
Exactamente. No ano passado, tivemos cerca de 3,2 milhões de visitantes. Temos crescido e assim esperamos continuar, de uma forma diversificada. O Palácio da Pena tem sido o monumento mais visitado do conjunto que nos está atribuído, mas queremos diversificar as visitas, quer com o próprio Parque da Pena, levando as pessoas a visitarem mais o parque – são 100 hectares de jardins magníficos e exemplarmente recuperados – quer com o Chalet da Condessa d’Edla e outras construções que estão recuperadas, quer ainda com o outro conjunto de monumentos que nos está afecto, nomeadamente o Palácio Nacional de Queluz, que tem uma capacidade de crescimento muito grande e está já em fase de recuperação. No Palácio de Queluz, já terminámos a fase de pintura de exteriores e agora estamos a recuperar o Jardim de Malta, que dentro de três ou quatro meses estará completamente recuperado, assim como a Sala dos Embaixadores, que estará concluída também em três ou quatro meses. Em Queluz, fazemos parte de um projecto muito ambicioso, que é o eixo Verde e Azul, com a Câmara Municipal de Sintra, com a Câmara Municipal da Amadora e com a Câmara Municipal de Oeiras, no sentido de recuperarmos uma área de património natural e construído, que existe desde a Serra da Carregueira ate à Cruz Quebrada. Nesse plano, vamos recuperar o terreiro de Queluz, com a construção de uma ponte verde sobre o IC19, que permita o acesso dos visitantes à matinha, uma mata que pertencia ao Palácio, mas que ficou cortada com a construção do IC19. Este ano e nos dois próximos, vamos estar muito comprometidos com esse projecto.

Como referiu, no ano passado, os monumentos da Parques de Sintra receberam 3,2 milhões de visitantes. E para este ano, qual é a expectativa?
O nosso objectivo é continuar a crescer e, para isso, é muito importante que o Turismo continue a crescer também. Queremos proporcionar boas condições aos visitantes, mas para isso é preciso que continue a haver visitantes em Portugal. Fazemos também muita promoção de Sintra e dos monumentos que nos estão afectos pelo mundo fora e é este conjunto harmónico que nos dá esperança de continuarmos a crescer no número de visitantes.

A Parques de Sintra tem vindo ainda a apostar em iniciativas culturais, como a Temporada da Música Erudita ou os Serões Musicais no Palácio da Pena. Qual é a importância destas iniciativas?
Estas iniciativas têm corrido muito bem, têm sido um sucesso e os espectáculos estão continuamente esgotados. Temos um protocolo com uma associação de especialistas em música barroca, que tem sido um parceiro muito importante na organização destas temporadas musicais. Este ano, temos a começar agora a temporada da Pena, em Março, e, depois, seguir-se-á a temporada na vila e a de Queluz. Achamos que a vivência dos monumentos passa também por estes momentos, uma vez que a música fazia parte do dia-a-dia destes monumentos à época e, portanto, incentivamos esses espectáculos para trazer mais visitantes.

Promoção e relação com o trade
Destacou o trabalho de promoção internacional que a Parques de Sintra tem vindo a fazer. É também esse trabalho que tem permitido que os monumentos recebam tantos visitantes internacionais, que no ano passado representaram mais de 80% do total das visitas?
Não nos cansamos de dizer que essa promoção internacional é muito importante para divulgar o nome de Sintra. Quando a referência é Portugal e Lisboa, Sintra já aparece como um destino conhecido, segundo um inquérito que fizemos. Todos os turistas conheciam os pontos importantes e, além da Torre de Belém e do Mosteiro dos Jerónimos, sabiam que há um destino chamado Sintra. Portanto, Sintra já é muito conhecida, mas nós continuamos a divulgar Sintra e a Parques de Sintra por esse mundo fora, seja com a participação em feiras ou outras iniciativas. Entre os nossos turistas, o principal mercado é o francês, que nos últimos dois anos ultrapassou o espanhol, mas o turismo inglês tem crescido também substancialmente, assim como o alemão. Onde se nota um crescimento muito grande é no turismo brasileiro e russo. O mercado chinês também já tem alguma procura, mas no nosso universo ainda tem uma expressão muito pequena.

A Parques de Sintra lançou recentemente um canal de compras para profissionais do Turismo. Porque surgiu esta necessidade e qual é o peso das vendas de bilhetes através das agências de viagens?
Temos uma panóplia muito grande de bilhetes e os sistemas de informação e de bilhética são, para nós, fundamentais. E são tão fundamentais que foi estratégico criar um anel de fibra óptica entre todos os monumentos que estão sob a nossa gestão, o que nos permitiu ter um sistema eficaz de bilhética. Simultaneamente ao crescimento dos sistemas de informação, fomos instituindo outro tipo de vendas, como o sistema de venda de lojas online, que vai estar disponível a curto prazo, bem como esse sistema de venda para as agências, que já está implantado e que é uma consequência deste esforço de estamos a fazer nos sistemas de informação.
O peso das vendas através das agências de viagens ainda é relativamente curto no total, ainda vivemos muito da compra na bilheteira. Temos feito um esforço para promover a aquisição de bilhetes por outras vias, nomeadamente pela internet, mas estas vendas ainda são relativamente escassas.

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Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris

A penúltima edição do jornal Publituris de 2024 faz capa com a entrevista a Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura. O estudo “Distribuição Turística no pós-pandemia”, a apresentação da “Espanha Verde”, as viagens a Cuba, a Cabo Verde com a easyJet, e ao Festuris, compõem o resto da edição.

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A próxima edição do jornal Publituris destaca os 50 anos da Marina de Vilamoura. 1974 marcou o início da atividade da Marina de Vilamoura, que foi pioneira em Portugal, ocupando um lugar de referência no panorama da náutica de recreio nacional, continuando a ser a maior do país com 825 postos de amarração. Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura, afirma que “o lançamento da Nova Marina representa um salto qualitativo” e terá “capacidade de atrair novos clientes, com um poder de compra elevado”.

Após uma atenta leitura do documento “Distribuição Turística no pós-pandemia”, distribuído no 49.º Congresso da APAVT, em Huelva, e apresentado em linhas gerais por Sandra Primitivo, CEO da EY, consultora que elaborou o estudo, no painel dedicado ao “Virtudes, fragilidades e desafios do setor da distribuição”, é assertiva a afirmação de Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação, no seu prefácio, quando diz que, este setor “com performances superiores ao padrão nacional, reforçou a sua influência na economia nacional”.

Presente em Portugal para a apresentação da “Espanha Verde”, Xosé Merelles, diretor do Turismo da Galiza, explicou ao Publituris a importância deste novo posicionamento e desta aposta a quatro. Criada há 35 anos, o diretor do Turismo da Galiza, admite que a apresentação em Portugal é “simultaneamente uma necessidade e uma oportunidade”, indicando que “o número de turistas portugueses que visitam as quatros regiões que constituem a marca ‘Espanha Verde’ aumenta consideravelmente todos os anos”.

Jon Arriaga, diretor-geral da DIT Portugal, já nos tinha avisado que o “Oriente Cubano” é uma região bem diferente, onde a natureza é rainha, além de ter um património histórico e cultural inigualável, mas dizia que é pouco conhecida pelo turismo europeu. Ao participar na II macro convenção da DITGéstion, o Publituris pôde comprovar isso mesmo. Agora é preciso convencer os operadores turísticos ibéricos a programar esta “Cuba menos conhecida” e, de certeza, que não se vão arrepender.

A 29 de outubro, a easyJet abriu o seu primeiro voo para Cabo Verde, passando a ligar Lisboa à ilha do Sal. A rota, que conta com quatro voos por semana, a que se juntam outros dois desde o Porto, pretende democratizar o destino e, segundo José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, é para manter no futuro.

O ministro do Turismo e Transportes do país, Carlos Santos, a chegada da easyJet a Cabo Verde representa “um mar de oportunidades” para o país, nomeadamente para a “diversificação do turismo e negócios”.

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro, ficou marcada pela recuperação desta região brasileira que, em maio, foi afetadas por cheias devastadoras. Além de mostrar que o Rio Grande do Sul já está recuperado, a feira serviu também para dar a conhecer a oferta regional e anunciar que o sul do Brasil já está de braços abertos para ser descoberto pelos portugueses.

Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Santos (Highgate), Sílvia Dias (Savoy Signature), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE).

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Madeira recebe 11.ª edição dos World Golf Awards

Os World Golf Awards decorrem esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, no Savoy Palace, na Madeira, e vão “premiar a excelência no turismo de golfe”.

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O Savoy Palace, no Funchal, Madeira, é palco da 11.ª edição dos World Golf Awards, iniciativa que acontece esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, e que vai “premiar a excelência no turismo de golfe”.

De acordo com uma nota informativa publicada no website do Turismo de Portugal, a gala conta com a participação de líderes do turismo de golfe de países de África, Ásia, Europa, Médio Oriente, América Latina, América do Norte e Oceania.

Além da cerimónia de entrega de prémios, os World Golf Awards incluem também um itinerário de golfe exclusivo, no campo de 27 buracos Santo da Serra, e no campo de golfe Palheiro, com 18 buracos.

Segundo o Turismo de Portugal, os World Golf Awards servem para celebrar e premiar a excelência no turismo de golfe, distinguindo os campos de golfe e destinos para esta prática a nível mundial.

Os prémios são entregues desde 2014 e têm como objetivo elevar os padrões na indústria do turismo de golfe, premiando as organizações que são líderes na sua área. Os votos são atribuídos por profissionais que trabalham na indústria do golfe, pela comunicação social e pelo público (consumidores do turismo de golfe).

Os World Golf Awards são uma organização irmã dos World Travel Awards (WTA), considerados os Óscares do setor do Turismo e que atualmente celebram o seu 31.º aniversário.

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Universidade do Algarve recebe última sessão das conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”

A última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro” vai decorrer na Universidade do Algarve, em Faro, com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

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A Universidade do Algarve, em Faro, vai ser palco da última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, iniciativa que decorre na próxima segunda-feira, 25 de novembro, e que conta com a participação do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

A iniciativa tem início previsto para as 14h30, com um painel moderado por Carlos Abade e que conta ainda com a participação de Carlos Baia, vereador do Turismo da Câmara Municipal de Faro; Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo; Paulo Águas, reitor da Universidade do Algarve; José Apolinário, presidente da CCDR Algarve; e André Gomes, presidente da Região de Turismo do Algarve.

Pelas 15h00, o debate centra-se no tema “Estratégia 2035: Os desafios do setor”, que será da responsabilidade de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, seguindo-se, pelas 15h20, um painel sobre o tema “Como responder aos desafios do turismo?”,  no qual está prevista a participação de Raquel Oliveira, General Manager MTS Globe Portugal; Luís Serra Coelho, diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve e presidente da Direção Regional da Ordem dos Economistas; Ricardo Mariano, CEO Grupo Timing e vice-presidente da CEAL; Patrícia Correia, General Manager Villas d´Água e membro da Direção da Associação dos Diretores Hotéis de Portugal; e  Miguel Oliveira, piloto de MotoGP.

Antes da sessão de encerramento, agendada para as 16h45 e que vai contar com a participação de Pedro Machado, está ainda prevista um período de discussão pública, com início pelas 16h15.

 

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Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%

A Entidade Regional da Turismo do Alentejo e Ribatejo aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 num valor que ascende quase a 6,5 milhões de euros.

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A Assembleia Geral da Entidade Regional da Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou, recentemente, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2025.

O orçamento aprovado ascende a 6.745.295 euros, representando, “na receita e na despesa efetiva, face a 2024, acréscimos superiores a 50%”, revela a ERT em comunicado.

Por seu lado, o investimento previsto em atividades e investimentos, nas áreas da estruturação da oferta, promoção e gestão integrada do turismo, soma 4,4 milhões de euros.

“Será um orçamento de expansão da nossa atividade”, sublinha o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, “agora que contamos, finalmente, com o apoio dos Fundos Europeus”.

José Manuel Santos destaca ainda, no domínio da promoção, a execução do novo Plano de Promoção Turística para as duas regiões e as grandes campanhas de notoriedade na Extremadura e na Andaluzia.

Na apresentação do plano de ação para o próximo ano, o presidente da entidade regional enfatizou na área da estruturação da oferta, as linhas de ação dedicadas ao Enoturismo, Olivoturismo, Literário, Náutico e Walking & Cycling. “Vamos investir, predominantemente, nestes produtos”, disse.

José Santos aproveitou a sessão para fazer um balanço da atividade em 2024, tendo sublinhado o “bom grau de concretização das atividades” inscritas no plano do ano corrente, dando como exemplo a apresentação dos resultados dos Roteiros de Investimento, iniciativa que se saldou na identificação e promoção de uma dúzia de oportunidades de investimento em projetos hoteleiros na região. “Tudo o que fazemos tem de ter impacto, caso contrário é um desperdício de recursos”, destacou o presidente da ERT.

José Santos referiu ainda que a nova campanha do Alentejo para o outono/inverno estará no ar esta semana e que até final do ano a ERT estará fortemente envolvida na dinamização e comunicação, entre outras iniciativas, dos “Vinhos de Altitude”, em Portalegre, e do festival “Sabor a Porto Covo”.

O presidente da ERT salientou ainda a organização do 1.º Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo que irá realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de dezembro e uma press-trip ao Baixo Alentejo, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do Cante na Lista do PCI da Unesco.

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Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro

Macau recebeu mais de 3,1 milhões de visitantes em outubro, uma subida de 13,7% em termos anuais, indicam dados divulgados pelas autoridades.

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A entrada de 3.135.358 visitantes no território representa “uma recuperação de 97,7% do número” verificado no mesmo mês de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, disse a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir do início do ano passado.

No mês em análise, os números dos excursionistas (1.789.072) e dos turistas (1.346.286) subiram, em termos anuais, 23,2% e 3,1%, respetivamente, referiu a DSEC, em comunicado.

Em termos de origens de visitantes, a maioria (2.263.443) chegou do interior da China, o que representa uma subida de 16,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já entre janeiro e outubro, o número de visitantes em Macau totalizou 29.056.272, mais 28,1% face ao período homólogo de 2023.

Na semana passada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que o número de visitantes a chegar a Macau, este ano, até 10 de novembro, ultrapassou 30 milhões.

Macau recebeu no ano passado 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da DSEC.

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Foto: Secretaria Regional de Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores

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Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral

Segundo Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, “o Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores” e, no ano passado, as dormidas destes turistas cresceram 63% na região.

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O Canadá é, atualmente, “um mercado turístico em franco crescimento nos Açores” e apresenta uma tendência de “crescimento nos próximos anos”, revelou Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, durante a sessão de abertura da Conferência Internacional de Destinos da ACTA-Association of Canadian Travel Agencies and Travel Advisors, em Ponta Delgada.

“O Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores. As dormidas de turistas canadianos cresceram 63% no ano passado, e prevemos outro aumento significativo este ano”, adiantou Besta Cabral, realçando o trabalho que a VisitAzores tem vindo a realizar no mercado canadiano.

A governante regional recordou a “especial história de emigração e acordos bilaterais” que os Açores partilham com o Canadá, congratulando-se com o facto de, atualmente, essa relação ir “além da diáspora, uma vez que o turismo canadiano tem vindo a registar um crescimento significativo na região”.

O facto de os Açores receberem o atual encontro da ACTA é, segundo Berta Cabral, também sinal do compromisso dos Açores para com o Canadá, ao mesmo tempo que representa “uma grande oportunidade” para mostrar a beleza das ilhas, a hospitalidade do nosso povo e a qualidade da  oferta turística açoriana.

“Estamos otimistas de que este é apenas o começo de uma parceria longa, bem-sucedida e mutuamente benéfica”, afirmou ainda a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores.

Berta Cabral fez, depois, um balanço do crescimento turístico que os Açores têm vindo a apresenta e que permitiu um aumento de quase 16% nas dormidas ao longo do ano passado, prevendo-se que, este ano, o número total de dormidas nos Açores chegue aos quatro milhões.

“Hoje, o turismo representa cerca de mil milhões de euros na economia açoriana, o que corresponde a cerca de 17% do PIB, 16% dos empregos e 20% do VAB”, acrescentou Berta Cabral, salientando que o Turismo é “um dos setores mais importantes” da economia açoriana.

A governante regional lembrou ainda que os Açores receberam o Nível Ouro na certificação como Destino Sustentável pela Earth Check, o que realça “o compromisso da região com o desenvolvimento sustentável” e receberam o titulo de “Melhor Destino de Turismo de Aventura do Mundo” no ano passado, recordando ainda que o Turismo de Natureza é “produto principal” do turismo açoriano.

Recorde-se que o congresso internacional da ACTA levou cerca de 150 agentes de viagens e ‘travel advisors’ do Canadá até aos Açores, representando um esforço da Visit Azores e do Turismo de Portugal, no âmbito do processo de promoção externa da Região.

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Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul

Segundo a Boost Portugal, já há planos para abrir lojas da Spinach Tours em Espanha (Toledo, Sevilha, Málaga e Benalmadena), Holanda (Amesterdão), nos Estados Unidos (Los Angeles) e na América do Sul (Aruba).

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A Spinach Tours vai chegar a novos mercados e passar a estar presente também em Espanha, nos Países Baixos, EUA e na América do Sul, informou a Boost Portugal, empresa de experiências que detém a marca e que pretende “consolidar a sua presença internacional até 2025”.

Num comunicado enviado à imprensa, a Boost Portugal explica que a Spinach Tours foi a marca que deu início à sua expansão internacional, com a abertura de uma loja, no ano passado, na Ilha do Sal, em Cabo Verde, e vai agora continuar essa internacionalização.

“Em curso estão já os planos de abertura em Espanha (Toledo, Sevilha, Málaga e Benalmadena), Holanda (Amsterdão), nos Estados Unidos (Los Angeles) e na América do Sul (Aruba)”, lê-se na informação divulgada.

Desde o início de 2024, a Boost Portugal cresceu 27% em comparação com o mesmo período do ano anterior e estima terminar o ano com uma subida de 33% face a 2023 e um volume de faturação acima dos 22 milhões de euros.

“A expansão nestes mercados permitirá à Boost Portugal consolidar este crescimento e reforçar a sua oferta, atendendo a uma base de clientes cada vez mais diversificada”, acrescenta a empresa.

Segundo João Paiva Mendes, CEO da Boost Portugal, esta estratégia é “ambiciosa” e pretende “reforçar o crescimento da empresa e responder à crescente procura pelos seus produtos e serviços inovadores em várias regiões-chave”, permitindo ainda a partilha da visão de turismo sustentável da Boost Portugal.

No mesmo comunicado, a Boost Portugal explica que a Spinach Tours, que foi criada em 2023 e opera visitas turísticas interativas nos Spinach, pequenos carros elétricos de cor verde com capacidade para duas pessoas, é uma das 16 marcas da empresa, que é liderada por João Paiva Mendes e Leonel Soares.

“Os veículos, que atuam como guias turísticos, têm tecnologia proprietária desenvolvida pela Boost Portugal e que lhes confere a capacidade de falar, partilhando com os passageiros factos históricos de uma forma divertida. Além de tecnologia portuguesa, a montagem dos carros também é feita em Portugal”, acrescenta a Boost Portugal.

Recentemente, a marca passou ainda a contar com uma loja bandeira numa das zonas mais típicas de Lisboa, o Largo do Terreiro do Trigo, num espaço com 350 metros quadrados, que resultou de um investimento de 250 mil euros.

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Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia

O filme promocional “Vou Só 3 Dias”, da Turismo Centro de Portugal, foi distinguido com o Gold Award, na categoria Promoção Regiões, no 15.º Festival Internacional de Filmes de Turismo de Amorgos, na Grécia.

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O filme promocional “Vou Só 3 Dias”, da Turismo Centro de Portugal, foi distinguido com o Gold Award, na categoria Promoção Regiões, no 15.º Festival Internacional de Filmes de Turismo de Amorgos, na Grécia.

“Esta é mais uma conquista para a promoção da região Centro de Portugal, que ajuda a consolidar uma presença forte no panorama internacional de filmes de turismo. O filme ganhador, produzido pela Lobby Films and Advertising, reforça a atratividade da região, apresentada como um destino ideal para descobrir experiências únicas”, refere o Turismo Centro de Portugal, em comunicado.

Segundo o Turismo Centro de Portugal, este troféu coloca o filme na corrida para integrar o top 5, na categoria Destinos Regiões, dos melhores filmes de turismo do CIFFT, o circuito internacional de festivais de filmes de turismo, cujos vencedores são conhecidos a 27 de novembro, numa gala em Valência, Espanha.

Neste festival, também o filme “Nazaré – Bigger Than Life” (“Nazaré – Maior do que a Vida”), do município da Nazaré, foi premiado, conquistando o primeiro lugar na categoria Promoção Cidades.

“Estes prémios são mais um reconhecimento de um trabalho intenso que tem vindo a ser realizado para promover o Centro de Portugal como um destino de excelência, tanto pela Turismo Centro de Portugal como pelos seus municípios e associações”, sublinha Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal.

O filme “Vou Só 3 Dias” pode ser visualizado aqui, enquanto o vídeo da Nazaré está disponível aqui.

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Marrocos pretende ser destino preferencial tanto para turistas como para investidores

Marrocos está prestes a tornar-se um destino de eleição tanto para investidores como para turistas, graças ao seu rápido desenvolvimento e à sua posição estratégica, afirmou, em Casablanca, o diretor geral da Sociedade Marroquina de Engenharia Turística (SMIT), Imad Barrakad.

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A trajetória de crescimento de Marrocos é impressionante e o potencial de expansão contínua nos próximos meses e anos é considerável, sublinhou Imad Barrakad na abertura da cimeira de sobre Turismo, Hospitalidade, Investimento.

Neste contexto, e citado pela imprensa local, sublinhou a importância da cidade de Casablanca, principal centro económico de Marrocos, especificando que encarna um equilíbrio perfeito entre a vida contemporânea e um rico património, tornando-se um destino essencial para quem procura experiências culturais ou oportunidades de investimento.

Além disso, o diretor geral da SMIT indicou que Marrocos, graças às suas ambiciosas reformas económicas e à sua abertura aos investimentos estrangeiros, posiciona-se como um ator-chave na região, observando que a implementação de projetos de infraestruturas modernas contribui significativamente para melhorar a sua atratividade.

Igualmente, o diretor geral da API Events, Murray Anderson, citado também pela imprensa marroquina, destacou o progresso do país, que está a tornar-se rapidamente um líder mundial em turismo, com potencial cada vez maior.

Com a sua rica cultura, localização estratégica e mercados prósperos, o país está bem posicionado para um crescimento sustentado no setor do turismo, observou, acrescentando que os ativos fundamentais de Marrocos fazem dele um destino preferido para investimentos internacionais.

Anderson reafirmou o compromisso da API Events em apoiar esse crescimento, reunindo investidores, operadores, desenvolvedores, banqueiros e parceiros financeiros de todo o mundo, destacando a importância deste evento, que constitui uma plataforma para explorar oportunidades de investimento, fortalecer o engajamento com os mercados dinâmicos de Marrocos e contribuir para o desenvolvimento global do setor.

Co-organizada pela SMIT e API Events, em Casablanca, esta cimeira reuniu mais de 300 investidores, hoteleiros e líderes turísticos de 15 países, e ofereceu aos participantes a oportunidade de descobrir o potencial deste mercado.

Para além de conferências e painéis, este evento facilitou reuniões de negócios que visaram fortalecer os laços entre os principais intervenientes da indústria hoteleira e turística e promover o investimento no setor em Marrocos.

As discussões centraram-se em temas estratégicos como o desenvolvimento da infraestrutura hoteleira, a diversificação da oferta turística e a integração de tecnologias na gestão do setor turístico.

 

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Receitas turísticas sobem 8,9% em setembro e têm aumento superior a mil milhões de euros face à pré-pandemia

No acumulado do ano, a tendência também é positiva e o valor das receitas turísticas chega já aos 22.196,28 milhões de euros, superior ao registado em todo o ano de 2022, de acordo com os dados revelados pelo Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

As receitas turísticas somaram, em setembro, 3.077,43 milhões de euros, valor que ficou 8,9% acima de igual mês do ano passado e que traduz um aumento superior a mil milhões de euros face a setembro de 2019, antes da pandemia, de acordo com os dados revelados esta terça-feira, 19 de novembro, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP mostram que, face a setembro de 2023, as receitas turísticas subiram 252,42 milhões de euros face aos 2.825,01 milhões de euros que tinham sido apurados no nono mês do ano passado.

Numa comparação com o mesmo mês do período pré-pandemia, a subida é ainda mais expressiva e chega aos 51,6%, já que as receitas turísticas, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, registaram um aumento de 1.047,06 milhões de euros face a setembro de 2019.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, registaram um aumento de 6,9%, totalizando 732,99 milhões de euros, o que significa um crescimento de 47,63 milhões de euros face aos 685,36 milhões de euros contabilizados em setembro do ano passado.

Comparativamente a 2019, a subida volta a ser também mais expressiva, já que este indicador aumentou 44,3% ou 224,91 milhões de euros face ao mesmo mês do último ano antes da pandemia da COVID-19.

No comunicado que acompanha os números, o BdP explica que as Viagens e Turismo foram fundamentais para o aumento registado na balança de serviços, cujas exportações e importações aumentaram 7,8% e 7,0% em relação a setembro de 2023, o que “reflete, sobretudo, o contributo das viagens e turismo (+252 milhões de euros e +48 milhões de euros, respetivamente)”.

A tendência positiva foi ainda comum ao saldo da rubrica Viagens e Turismo, que chegou aos 2.344, 44 milhões de euros em setembro, o que traduz um crescimento de 9,6% ou 204,79 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado, e de 54% ou mais 822,15 milhões de euros em comparação com setembro de 2019.

Acumulado já ultrapassa valor total de 2022

No acumulado desde janeiro, o valor das receitas turísticas chega já aos 22.196,28, valor que é superior ao registado em todo o ano de 2022 e que representa um aumento de 9,4% ou mais 1.915,88 milhões de euros face aos 20.280,4 milhões de euros que tinham sido apurados em setembro do ano passado.

Tal como as receitas turísticas, também o acumulado das importações do turismo apresenta uma tendência positiva, chegando aos 5.284,48 milhões de euros, o que fica 7,6% ou 372,92 milhões de euros acima dos 4.911,56 milhões de euros apurados até ao mesmo mês do ano passado.

No que diz respeito ao saldo acumulado, a situação volta a ser positiva, uma vez que este indicador chegou aos 16.911,8 milhões de euros, o que traduz um aumento de 9,4% ou mais 1.450,88 milhões de euros face aos 15.460,92 milhões de euros apurados em igual período do ano passado.

 

 

 

 

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