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Agências de viagens: o sector reactivo

Numa altura em que o negócio das agências de viagens é cada vez mais desafiante, seja pelas novas tecnologias ou pela concorrência do mercado, o Publituris quis saber como está […]

Raquel Relvas Neto
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Agências de viagens: o sector reactivo

Numa altura em que o negócio das agências de viagens é cada vez mais desafiante, seja pelas novas tecnologias ou pela concorrência do mercado, o Publituris quis saber como está […]

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Raquel Relvas Neto
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Numa altura em que o negócio das agências de viagens é cada vez mais desafiante, seja pelas novas tecnologias ou pela concorrência do mercado, o Publituris quis saber como está o sector e quais os problemas reais que estes encaram. A relação com os fornecedores e os desafios do futuro foram alguns dos temas em debate, que decorreu no Olissippo Oriente Hotel, em Lisboa. GEA, Airmet, RAVT, Halcon e Orbita Viagens responderam ao repto.

mesa redonda
A dias de começar mais um congresso nacional da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), o Publituris juntou representantes de grupos e agrupamentos de agências de viagens independentes para fazer uma análise do sector da distribuição em Portugal. Focámo-nos essencialmente nos dilemas relativos às agências de viagens tradicionais retalhistas. Quais os constrangimentos da actividade e da sua classe, bem como a qualidade das parcerias foram alguns dos temas abordados.

Balanço do ano
2016 tem sido um ano frutífero para o Turismo em Portugal. Os dados estão aí, com as receitas turísticas a crescerem 10% até Setembro. Um pouco por todo o lado, governantes e empresários têm manifestado os bons ventos do sector. A área da distribuição turística não é alheia a esta tendência positiva. Apesar de alguns constrangimentos verificados na época alta, com greves, atentados e problemas com companhias aéreas num dos principais destinos para o turista português, a opinião é unânime: foi um ano de crescimento. Mas ninguém melhor para comprovar estes resultados do que os intervenientes convidados.
pgoncalves Para Paula Gonçalves, sócia-gerente da Orbita Viagens e Turismo, “este ano correu muito bem a nível de vendas e notou-se que o cliente reservou mais cedo e não tão em cima da hora. Está mais preocupado em marcar mais cedo para ter disponibilidade de lugares”.
Também a CEO da RAVT, Maria José Silva, considera que em 2016 as vendas verificadas foram superiores ao ano anterior, “com uma produção maior em dois e três dígitos. (…) Tivemos mais dinâmica, operação e procura. Verificou-se venda de produto com maior rentabilidade”. Porém, Maria José Silva caracteriza 2016 como “um ano misto”, pois nem tudo correu bem, nomeadamente, os problemas que se fizeram sentir durante a época alta: “Tivemos as greves no aeroporto [de Lisboa, sobretudo]; os problemas da Everjets num dos destinos mais procurados nos últimos anos; os atentados, que nos desviaram produto de ‘business’, sobretudo para quem tem corporate; tivemos uma quantidade de dores de cabeça durante o ano inteiro”.

Com um crescimento de 7,5% nas vendas em operadores e similar em centrais hoteleiras, o Grupo GEA verificou também um ano positivo. No entanto, Pedro Gordon, CEO do grupo de agências de viagens independentes, explica que “não foi um ano tão bom quanto em 2015, mas foi um bom ano”. No que refere aos problemas mencionados, o responsável considera que “foi um ano normal com as chatices próprias da actividade, nem mais nem menos do que outros anos”. “Houve problemas pontuais, mas em destinos onde se vende mais – Caraíbas e Baleares – não existiram problemas”.
Na perspectiva de Timóteo Gonçalves, director-geral da Halcon Viagens, 2016 “correu conforme o expectado, sem qualquer tipo de surpresas, tanto em proveitos, como em resultado final”. “Existiram algumas chatices, mas nada de extraordinariamente mau”, sustenta. O responsável explica que também tem de se ter em conta que a actividade verificou um decréscimo de 50% de 2008 a 2013 e, apesar do sector estar a recuperar, os aumentos registados nestes últimos três anos “ainda estão longe de algum dia chegarmos à recuperação dos 50% perdidos”.
“É o terceiro ano de recuperação, a nossa actividade é transversal à economia portuguesa, portanto uma economia que cresce à taxa que cresce não pode dar crescimentos muito grandes porque o dinheiro ainda acaba de chegar aos bolsos dos consumidores”, afirma o responsável, estimando que o ano termine com uma subida na ordem dos 6%. “2016 é a continuação de crescimento dos últimos dois anos”, reforça Paulo Mendes.
pmendes O director-geral do Grupo Airmet Portugal evidencia que as agências estão a facturar mais, principalmente, porque “há um maior poder de compra. (…) As pessoas têm mais confiança em poderem ir viajar mais do que uma vez (…) e isso fez com que houvesse uma maior procura este ano pelas viagens”. Para o responsável, existe um maior índice de confiança no mercado em geral, assim “as pessoas acreditam que já podem gastar mais. (…) Há essa ilusão que já há mais dinheiro para gastar. Para nós é óptimo.” No que diz respeito aos problemas apontados, Paulo Mendes considera que foram situações normais. “No global, foi um ano bom, mas vamos ver o que vai acontecer, a tendência será a mesma, porque também se vê muita aposta de quem cria os produtos” para disponibilizar no mercado da distribuição.

Saúde financeira do sector
Questionados sobre se este crescimento já começa a se reflectir na saúde financeira das agências de viagens, Timóteo Gonçalves sublinha que “as empresas de distribuição sempre foram extraordinariamente débeis”. O responsável da Halcon Viagens considera ainda que “as empresas que fazem crescer o sector fazem-no à custa dos empresários e da pobreza dos empresários”.
Paulo Mendes refere também que “há três anos para cá o sector do ‘outgoing’ é o mais frágil”. O responsável explica que nos últimos anos tem-se visto que “as empresas que fazem corporate estão a dinamizar na área de ‘incoming’ e as de ‘outgoing’ abriram ‘incoming’ e vice-versa. Porquê? Precisam desesperadamente de novas áreas de negócio, porque a rentabilidade que tinham já não a têm há muitos anos. O nosso sector continua a ser deficitário na área das agências de viagens, porque o capital não existe. Não se fazem investimentos por falta de capital”.

Relação com fornecedores
Para a saúde financeira das empresas turísticas contribui muito a relação que estas têm com os seus fornecedores. Mas qual o estado das relações dos fornecedores do sector – operadores turísticos, unidades hoteleiras, companhias aéreas – com a distribuição nacional?
Começámos por questionar os representantes das agências de viagens sobre a sua ligação com os seus principais parceiros: os operadores turísticos. A opinião é unânime: sem um, não vive o outro. “Neste momento, acho que as relações são absolutamente correctas e normais. Eles precisam das agências de viagens e elas dos operadores. É uma simbiose necessária que está a funcionar bem”, começa por dizer Pedro Gordon. Para o responsável do Grupo GEA, “a diferença entre um operador bom e um operador mau, é que o operador bom resolve, o mau resolve de forma inadequada”. “Felizmente, no geral, os operadores no mercado são bons”, constata, complementando que “tirando casos pontuais, o nível de profissionalismo dos operadores subiu razoavelmente”.

Na perspectiva de Timóteo Gonçalves, as agências e os operadores têm de ser parceiros, mas “depende das agências e dos operadores”. O director-geral da Halcon Viagens considera que “os bons operadores decidem as suas operações e campanhas auscultando os seus parceiros. As boas agências auscultam os seus fornecedores e tentam ter estratégias que sejam coincidentes”. Contudo, “depois há os párias que a única coisa que têm para oferecer ao cliente é o desconto e é uma boa parte da actividade, o que de alguma maneira macula a relação entre agências e operadores, porque estes começam a pensar se necessitam de dar às agências as comissões que dão, porque uma boa parte dos agentes, o único argumento que têm para vender é fazer desconto”. O director-geral da Halcon Viagens relembra que “os operadores em Portugal são menos do que eram. A crise ajudou a fazer desaparecer aqueles que não eram uma mais-valia para o sector”. Neste âmbito, explica que na Halcon Viagens são privilegiados “os operadores que, na essência, fazem produtos com risco e arriscam, e que acabam por merecer a comissão que retêm. Diria que com os operadores as coisas estão a correr bastante bem. As pessoas que estão à frente dos operadores são gente de bem e extraordinariamente capaz”.

Também Paulo Mendes concorda com o facto de agora os operadores verem as agências como “verdadeiros parceiros”. “Com a crise que tivemos com a vinda da ‘troika’, os operadores notaram que a distribuição é importante”, refere. Mas também os operadores são importantes para as agências, no sentido, de que estes dispõem de “capital para estas grandes operações. Podem montar estas grandes operações, onde nós podemos diluir o risco com eles”. O responsável nota ainda que “os operadores estão mais próximos de nós, das redes”.
Por sua vez, Paula Gonçalves frisa que, no caso da Orbita Viagens, “o que privilegiamos é a confiança, se podemos ou não contar com eles. Na hora em que acontece algo de errado é que vemos quem são os nossos parceiros”. pgordonRelativamente à questão fulcral das comissões, Pedro Gordon afirma: “Vamos ser sérios e realistas, todos gostaríamos de ter 20% de comissão, mas para isso o operador teria que meter mark-ups que fariam com que o PVP (preço de venda ao público) ficasse tão elevado que a procura baixaria”. O mesmo adverte ainda que “a procura é elástica: sobe o preço, baixa a procura. Neste tipo de produto é assim. Sobem 10% os preços e talvez a procura caia 20%”. Para Pedro Gordon “têm de ser comissões que permitam margens correctas e suficientes às agências, mas também uma margem que permita o operador sobreviver e com preços que o cliente ache competitivos.”

Estado das parcerias com hotéis
No que diz respeito às parcerias com os hotéis, a opinião já é mais controversa. “Sempre foi um relacionamento difícil”, descreve Timóteo Gonçalves. “Vivem com a ilusão de algumas centrais de reserva, que de facto aportam muitos clientes de última hora por poucas noites, com uma comissão por vezes duas e três vezes superiores às que eles pagam às agências de viagens tradicionais. E acho que muitos dos hoteleiros ainda não pararam para fazer contas”, salienta. Para o responsável, os hoteleiros “sempre olharam para nós não como uma mais-valia, mas como parasitas, sem de alguma maneira perceberem o muito que nós fazíamos pelos hotéis”. O representante da Halcon Viagens estima que o relacionamento com os hotéis “está a ser construído, mas claro que é relativamente mais fácil quando há dimensão”, ou seja, “as grandes empresas de viagens relacionam-se bem com as grandes cadeias hoteleiras. Penso que as pequenas agências de viagens, eventualmente através dos agrupamentos podem ter uma palavra a dizer, mas sozinhos não têm a mínima expressão e não conseguem falar com os hotéis, enquanto que os operadores conseguem”.
Paulo Mendes concorda: “os hotéis por tradição não olham para as agências como parceiros e tenho as minhas dúvidas que vá mudar no futuro”. O responsável justifica com o tipo de estruturas actuais das equipas comerciais dos hotéis: “Não têm estrutura para vender às agências de viagens” e “estão reféns de tudo o que são centrais hoteleiras e agregadores”. Para a distribuição torna-se mais simples trabalhar com as centrais hoteleiras, porque “dão-nos o produto que precisamos, mas os hoteleiros acabam por não saber o verdadeiro valor da distribuição, porque não sabe quanto é que as agências de viagens lhe estão a comprar.” E passa a exemplificar: “70% dos hotéis que vendemos por ano na rede são em Portugal, estas cadeias hoteleiras não estão a ver a dimensão de compra que lhe estamos a fazer”. Além de que, refere, os agentes de viagens só conseguem vender o alojamento e o regime nas unidades hoteleiras, não conseguem ter acesso a mais serviços para poderem oferecer aos seus clientes, como por exemplo serviços de spa. Para o director da Airmet coloca-se aqui o “eterno problema da dimensão” do mercado português. “O mercado não tem dimensão para negociar com estas cadeias hoteleiras, porque compramos pouco comparado com outros mercados internacionais”, realça, indicando que o único momento em que os hotéis vêm as agências como parceiros é se estas se dedicarem ao segmento MICE ou a fazer eventos.
mjoseOutro aspecto apontado, é o desconto directo ao cliente que chega à unidade hoteleira através da agência. Estes casos indicados pela responsável da Orbita Viagens fazem com que os agentes de viagens se sintam “postos de lado”. Maria José Silva recorda que quando os hotéis fazem venda a OTAs e agregadores, muitos deles, são agentes de viagens. “Não podemos generalizar a relação dos hotéis menos positiva com os agentes de viagens, talvez a relação seja difícil – e isso confirmo, que fazem descontos directos, não temos produtos – a nível de agências mais pequenas, à distribuição tradicional retalhista”, refere, complementado que quando se trata de agências de ‘incoming’ “abrem as portas de uma outra forma”. “Quando falamos de ‘outgoing’, costumamos comprar via agregadores e eles não sentem a noção deste peso das agências pequenas e independentes que compram através das centrais de reserva”. Para a responsável da RAVT, “não há uma relação de clara parceria, não nos reconhecem o devido valor, número, peso, que é errado, porque de facto não conseguem verificar isso”, diz, referindo-se às agências de viagens de ‘outgoing’ retalhistas. Pedro Gordon considera que temos de olhar para os hotéis dentro da cadeia de valor de um produto turístico: “O hotel é a parte da cadeia de valor que tem mais venda directa, portanto é menos dependente das agências de viagens e não nos conhecem, não sabem quem somos”. “O objectivo é a venda directa e quando não conseguem recorrem às centrais hoteleiras com grande volume, deixando para último a agência de viagens. Não nos conhecem, não temos volume e nem sabemos quanto valemos”. Timóteo Gonçalves constata que “qualquer entidade que queira vender todas as centenas de milhares de hotéis que existem no mundo é sempre pequena, por isso, a única hipótese que o agente de viagens tem para voltar a ter uma parceria com os hotéis é escolher os seus hotéis e para isso, o pessoal tem que estar formado para ter confiança naquilo que vende para rebater com aquilo que o cliente lhe pede muitas vezes sem conhecimento de causa”. O responsável da Halcon Viagens afirma que os agentes estão cada vez mais generalistas e que, em algumas situações, torna-se um” vendedor passivo”: “o cliente pede-lhe e o agente dá-lhe”. “A única maneira de conviver com este perfil é ter acesso a uma ferramenta que tenha lá os hotéis todos, é por isso que a Hotelbeds ou a Welcomebeds vendem os hotéis todos. (…) Não podemos querer todos os hotéis do mundo a preços competitivos e ser parceiro, isso é impossível”, defende.

Companhias aéreas
E quanto às companhias aéreas, serão estas parceiras? Paulo Mendes responde: “Há companhias parceiras e não parceiras”. “Na realidade, as companhias continuam a ver o agente de viagens como parceiro, mas não com a rentabilidade que gostaríamos de ter. Há companhias aéreas que trabalham muito bem connosco, fazem visitas tanto a agências IATA como não IATA.” O responsável considera também que “estão mais próximas agora do que há cinco anos”, porque “estamos a ganhar volume”.
timoteoTimóteo Gonçalves destaca a atitude da Emirates, que entrou há poucos anos no mercado nacional, como “uma lufada de ar fresco no mercado nacional. Está muito próxima dos agentes.” No que refere às questões das comissões nas companhias aéreas, Maria José sublinha que “não nos podemos queixar muito porque permitiram que colocássemos a XP, que veio mostrar que temos uma maior rentabilidade”. Para a responsável, o problema está “que são valores muito baixos. Vender um bilhete de avião é só para prestar um serviço complementar ao cliente, porque só vendendo aviação não íamos longe”. “Quem funciona mais com corporate talvez consiga uns acordos mais simpáticos, do que quem trabalhe só lazer, mas já não é a mesma coisa de antigamente”, constata. Porém, “deixou de ser um serviço que nos aporte dinheiro ou grande mais-valia”, conclui Maria José. Quanto à TAP, o representante da Airmet caracteriza Portugal como “um mercado atípico do ponto de vista da companhia aérea, ainda temos muitos privilégios com a companhia aérea, mas estão a desaparecer mais”. Paulo Mendes esclarece que o que as companhias aéreas procuram no final é “se o volume me interessa ou não e vai dar recompensas conforme o volume que possas trazer”. “Neste momento, 70% das vendas [da TAP] são concentradas nas agências de viagens, na área de lazer, e 30% no canal directo, será mais ou menos por aí que anda a média, e a TAP sabe disso, por isso é que continua a estar próxima dos agentes de viagens, mas o que vai contar é a dimensão”, recorda, acrescentando que futuramente vai existir uma alteração no relacionamento com a companhia aérea.

Timóteo Gonçalves vai mais longe e levanta a hipótese de se relançar a TAP Tours, de forma a “empacotar estadias com os seus voos, de alguma maneira privilegiadas e nos permitisse vender o produto TAP com uma comissão bem superior há que temos a vender só bilhetes de avião”. Segundo o responsável, “era bom para a TAP e para o sector das agências de viagens, provavelmente não seria tão bom para os operadores daqueles que não assumem risco e que se limitam apenas a fazer o trabalho do agente de viagens”. Timóteo Gonçalves não deixa de realçar que, de facto, “o relacionamento com as companhias aéreas é difícil, porque o mundo evoluiu para as tarifas dinâmicas e a maior problemática de um agente de viagens é que quem vai a uma agência de viagens quer um preço fixo e não dinâmico”. “É complicado viver num mundo de tarifas dinâmicas e ter de fixar preço”, releva.

Desafios
O sector das agências de viagens tem sido resiliente ao longo destes últimos dez anos. Desde a introdução de novas tecnologias na actividade, ao relacionamento com os seus fornecedores, como à constante mutação do consumidor. Adaptação tem sido a palavra de ordem no sector. Contudo, novos desafios avizinham-se. Neste sentido, questionámos os intervenientes sobre o que consideram ser as principais preocupações a ter na actividade. O conhecimento (‘know how’) é prioritário para a CEO da RAVT. “Cada vez mais o cliente tem acesso a canais onde vai buscar informação e se o agente de viagens não sabe mais do que ele, não é uma mais-valia. A nossa grande diferença agora é a segurança que damos ao cliente, desde o provedor do cliente e com a nova directiva que há uma responsabilização maior a nível das viagens.”

Também a disponibilidade é uma das características apontadas por Maria José Silva, “quando vamos buscar recursos humanos é muito difícil dizer-lhes que têm de estar disponíveis aos sábados, domingos ou no ‘shopping’. É muito difícil arranjar recursos humanos para trabalhar fora de horas e é quando se vende mais”. Na opinião de Paula Gonçalves, a formação e o conhecimento que deve ter do cliente são dois dos desafios que o agente de viagens deve ter em atenção.

Na perspectiva de Timóteo Gonçalves o consumidor está em mutação constante e para tal são necessárias ‘skills’ adequadas. “Neste momento ainda vivemos num universo de clientela em que aqueles que são como eu – meio obtusos em termos de tecnologia e não se relacionam pelo Facebook – ainda são uma percentagem grande dos que viajam. (…) Este jovem de hoje em dia, 15/20 anos relaciona-se de uma forma distinta”, alertando para uma necessária “transformação brutal” da actividade. Contudo, não deixa de relembrar que “nós sobrevivemos mal a tudo o que de novo apareceu. (…) Nós temos vindo a sobreviver, porque reagimos, nunca pro-agimos”. Neste âmbito, tendo em conta as alterações que se avizinham e não só, o responsável considera premente o profissionalismo. “A primeira coisa que a actividade devia fazer é cada agente de viagens por si é ter brio profissional”. Para o responsável, esta é uma classe profissional que “não se instrui fora de horas”, “não procura o conhecimento proactivamente, reage mal às formações e, normalmente, vai obrigado. É uma questão de brio, de carácter. O agente de viagens tem de assumir que a sua actividade é importante, que é uma mais-valia”. “Se formos capazes de passar esta mensagem aos novos que entram, eles vão ser agentes de viagens de brio, o que significa que vão perceber que o cliente vai pagar-lhe pela mais-valia que ele lhe é”, defende, esclarecendo que esta mais-valia trata-se da “confiança que ele inspira naquilo que vende e só se consegue isso quando se sabe do produto”.
Timóteo Gonçalves salienta a importância da actividade das agências de viagens, “uma actividade em que se vende sonhos”. “O grande desafio das chefias, dos que mandam nos agentes de viagens é passar esta mensagem para os novos: eles têm de ser orgulhosamente agentes de viagens”, acentua.
“Estar a dizer-se a uma pessoa que ame o seu trabalho, mas depois não consegue pagar as contas ao final do mês”, adverte Paulo Mendes, questionando os baixos salários que se pagam no sector. Para Timóteo Gonçalves, “uma pessoa que se apaixone pela sua profissão, que tem brio profissional e que proactivamente busca o conhecimento, terá sucesso”. Paulo Mendes sublinha que o grande desafio, não só do sector das agências de viagens, mas do País em geral, são os recursos humanos. “Infelizmente, Portugal tem um défice muito grande comparativamente a outros estados da União Europeia de recursos humanos”, explica, contudo, indica que “temos uma coisa que ninguém tem: a adaptação”. “O agente de viagens tem que agregar valor. Consoante o perfil de cliente e o mercado em que estiver esse valor será este, aquele ou vários, terá que adaptar-se aos valores desse cliente para satisfazê-lo”, conclui Pedro Gordon.
“O consumidor está muito racional na compra, está à procura da mais-valia e não do produto mais barato. Qualquer produto bem bolado e que seja ‘best value’ esgota-se num instante”, constata Timóteo Gonçalves, a criatividade do agente de viagens neste momento está num terreno fértil, porque se eu for criativo e bolar um produto que seja criativo e ‘best value’, o cliente compra.”

*Agradecimentos ao Olissippo Oriente Hotel.

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

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Instabilidade dos voos internos preocupa Associação das Agências de Viagens de Cabo Verde

A presidente da Associação das Agências de Viagens de Cabo Verde (AAC-CV), Marvela Rodrigues, revelou que a instabilidade dos voos internos é o “principal entrave” ao desenvolvimento do turismo inter ilhas. Lembrou que o arquipélago tem potencial para expandir o turismo para além da ilha do Sal e da Boa Vista, mas “a falta de ligação aérea limita as oportunidades”.

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“Neste momento, a nossa grande preocupação é resolver esse problema que se arrasta há bastante tempo”, afirmou a dirigente associativa, citada pela Inforpress, sublinhando que a falta de voos regulares entre as ilhas impede o crescimento do turismo interno”, para realçar ainda que “não podemos falar nem avançar com um projeto de turismo interno sem ter resolvido esse problema dos voos”.

Marvela Rodrigues disse que o arquipélago tem potencial para expandir o turismo para além da ilha do Sal e da Boa Vista, mas “a falta de ligação aérea limita as oportunidades”, acrescentando que as outras ilhas também têm potencial turístico, mas “sem resolver o problema de ligação, dificilmente podemos falar em desenvolvimento do turismo nestas ilhas”.

A responsável pela associação ressaltou, por outro lado, a necessidade de reforçar a capacitação dos guias turísticos para melhorar o atendimento aos visitantes. “Temos no nosso plano de atividades muita formação para os guias, para que possam estar preparados para responderem à crescente procura”, explicou, conforme avança a agência cabo-verdiana de notícias.

 

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ANAV promove formação certificada gratuita entre julho e setembro

A ANAV – Associação Nacional das Agências de Viagens – acaba de lançar o programa “Formação Certificada ANAV 360”. Com início marcado para julho de 2025, o programa é totalmente gratuito, certificado e ainda prevê o pagamento de um incentivo de cerca de 40 euros por participante que conclua as 25 horas de formação.

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Esta formação contribui ainda, segundo informação da ANAV, para o cumprimento da obrigação legal mínima de 40 horas de formação anual certificada, conforme previsto no Código do Trabalho.

A formação está organizada em dois grupos, com 25 horas cada, e conta com conteúdos lecionados pelos principais operadores turísticos, consolidadores, plataformas tecnológicas e especialistas em comunicação digital.

O grupo 1 conta com o contributo de empresas como Ávoris (Catai, Nortravel e Travelplan), Lusanova, Melair, MSC Cruzeiros, Solférias, Soltour, Sonhando, TUI, Viajar Tours, Viagens Tempo, W2M (Icárion, Newblue e Kannak) e um módulo especializado em gestão de informação do cliente.

O grupo 2integra empresas como Ávoris (Catai, Nortravel e Travelplan), Lusanova, Melair, Consolidador.com, MSC Cruzeiros, Ratehawk, SmyTravel, Solférias, Soltour, Sonhando, Tour 10, TUI, Viajar Tours, W2M (Icarion, Newblue e Kannak) e um módulo especializado em meios de comunicação digital.

Cada turma será composta por 20 a 25 formandos, proporcionando um ambiente interativo e adaptado às necessidades reais dos profissionais.

Para participar nesta ação, os registos abrem no próximo dia 15 de maio, quinta-feira, e decorrerão até 30 de junho, enquanto as formações online (síncronas e assíncronas), terão lugar de 1 de julho a 15 de setembro.

A inscrição é completamente livre, mas exclusiva para profissionais contratualmente vinculados a agências de viagens portuguesas.

Os interessados poderão inscrever-se através desta landing page (https://anav.pt/formacao-360-anav/), que em breve está disponível, ou por email para o endereço secretariageral@anav.pt.

Para Miguel Quintas, presidente da ANAV, “é a primeira vez que se faz um programa de formação tão ambicioso em Portugal, exclusivo para agentes de viagens”, destacando que “estamos muito felizes pela participação massiva dos operadores turísticos portugueses nesta formação certificada”.

O dirigente reconhece que “a formação é um bem precioso para as agências de viagens e, portanto, a ANAV terá sempre a porta aberta para quem queira participar, seja com conteúdos, seja como formandos”, para salientar que “apostar na formação é investir na sustentabilidade e no futuro da nossa atividade”.

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Herança Judaica na Europa é nova série de “Viagens com Autores” da Pinto Lopes Viagens

A Pinto Lopes Viagens e o historiador Ricardo Presumido recordam as memórias da herança judaica pelo velho continente através de uma série de ‘Viagens Com Autores’ que passam por Cracóvia, Bucareste, Berlim, Viena e também Portugal.

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Para assinalar os 80 anos do fim do Holocausto e da Segunda Guerra Mundial na Europa, a Pinto Lopes Viagens, convidou o historiador Ricardo Presumido, para acompanhar alguns circuitos europeus que exploram a herança deixada pelos judeus.

“Cracóvia Judaica procura “mergulhar” na História do Holocausto e na memória dos judeus polacos da Galícia. Esta viagem reflete sobre um passado, marcado pela destruição dos judeus, mas também dos ciganos na Europa, através dos espaços, dos testemunhos das vítimas e também da vida daqueles que salvaram vidas, procurando salvar a Humanidade, e realiza-se de 11 a 15 de agosto e de 3 a 7 de setembro.

Na viagem “Bucareste, Memórias do Século XX”, que se realiza de 20 a 24 de agosto, propõe-se uma reflexão sobre os momentos históricos marcantes da Roménia e da sua capital, esde o fim dos grandes impérios europeus, no final da I Grande Guerra, ao período entre guerras com o crescimento de movimentos autoritários, o eclodir e desenrolar da II Guerra Mundial e o período intenso da ditadura até ao final do século.

“A Herança Judaica em Portugal – Belmonte e Beiras” foca-se os pontos mais notáveis da herança judaica, como Belmonte, Guarda, Trancoso e Penamacor, numa oportunidade de descobrir o seu património intimamente ligado à sua cultura, usos e costumes. Esta viagem está agendada entre 10 a 12 de outubro.

Mas há mais. “Berlim – Memórias do Século XX”.  Oito décadas depois do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, visitar Berlim é fazer um périplo pela memória sobre três importantes momentos: a história alemã, a história do nazismo e dos judeus na Alemanha e o pós-guerra, o quotidiano durante a existência do muro e a unificação alemã.  Esta é uma viagem que procura refletir sobre o século XX, onde a II Guerra Mundial e a Guerra Fria foram momentos marcantes na construção da identidade europeia mais recente, e realiza-se de 5 a 9 de novembro.

Finalmente, de 4 a 8 de dezembro, a proposta é “Viena Judaica”, cidade onde existiu uma das maiores comunidades judaicas da Europa. Até 1938, a cidade tinha uma crescente comunidade, pelo que eram várias as sinagogas e casas de oração existentes. Floresceu na capital austríaca, ao longo dos tempos, um judaísmo empreendedor, cultural e artístico, sendo exemplo disso personalidades como Freud, Stefan Zweig, Mahler e Schoenberg. É a partir desta presença e cultura que se desenrola a viagem.

 

 

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FLOA e GEA Portugal melhoram experiência de compra no setor das viagens com solução Buy Now Pay Later

A parceria entre a FLOA, fintech do grupo BNP Paribas e especialista em pagamentos fracionados, e o Grupo GEA Portugal, possibilita adquirir viagens de forma mais flexível e segura. A procura por flexibilidade de pagamento neste setor tem crescido, com mais de um terço dos portugueses (39%) a recorrer ao Buy Now Pay Later para despesas de viagem em 2024.

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A FLOA e a GEA Portugal vão melhorar a experiência de compra no setor das viagens através de uma parceria que permite a utilização da solução de pagamento Buy Now Pay Later (BNPL) nas agências de viagens aderentes.

Com esta parceria, a FLOA e a GEA Portugal pretendem oferecer aos clientes uma forma mais flexível de gerir as suas despesas de viagem, permitindo-lhe efetuar o pagamento em três ou quatro vezes.

Esta colaboração será implementada nas agências de viagens aderentes através do preenchimento de um formulário interno que possibilita o acesso à plataforma da FLOA. No entanto, numa fase inicial, a opção de pagamento com a FLOA estará disponível apenas nas agências físicas, abrangendo todos os produtos.

Refira-se que o BNPL tem vindo a ganhar popularidade entre os consumidores, levando comerciantes de diversos setores e mercados a considerarem a sua inclusão como opção de pagamento no momento do check-out. De acordo com o Relatório de Pagamentos Globais FIS-Worldpay 2024, os valores das transações BNPL aumentaram 18% a nível global entre 2022 e 2023, prevendo-se uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 9% até 2027, enquanto o estudo recente da FLOA, realizado em colaboração com a Kantar, revelou que mais de dois terços (70%) dos portugueses utilizam o BNPL ocasionalmente, entre uma e três vezes por ano.

“As viagens são um dos casos de uso mais comuns para pagamentos fracionados e tanto a FLOA como a GEA têm a experiência necessária para oferecer as melhores opções aos consumidores, facilitando a integração de viagens no seu orçamento anual, garantindo a satisfação dos mesmos e alavancando a sua fidelização”, afirma Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica.

Por sua vez, Nuno Tomaz, diretor Comercial da GEA Portugal considera que esta parceria com a FLOA “representa um passo significativo na nossa missão de oferecer soluções inovadoras e flexíveis às nossas agências associadas, enquanto, Paulo Lages, coordenador de Contratação e Produto do grupo de gestão sublinha que “estamos comprometidos em apoiar o crescimento sustentável do setor, proporcionando ferramentas que aumentem a competitividade e a satisfação dos clientes finais”.

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Agência de Viagens El Corte Inglés já está em Guimarães

A escolha de Guimarães para esta nova abertura “é estratégica e simbólica”, destaca Ricardo Cardia, diretor geral da Viagens El Corte Ingés em Portugal, pois “queremos estar mais próximos dos nossos clientes e oferecer-lhes um espaço inovador, onde possam inspirar-se e planear as suas próximas viagens com toda a qualidade e confiança”.

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A Viagens El Corte Inglés acaba de abrir as portas da sua nova agência em Guimarães, assinalando mais um passo na expansão da marca em território nacional. Localizada no centro da cidade, mais propriamente, na Avenida D. João IV, 294, a nova loja traz consigo o mais recente conceito de agência da marca: um espaço moderno, digital e ainda mais centrado na experiência do cliente, indica a empresa em nota de imprensa.

Com um design contemporâneo e um ambiente pensado ao detalhe, a nova agência foi concebida para oferecer um atendimento personalizado, onde cada viagem é tratada como única. A Viagens El Corte Inglés assegura que tem uma equipa local, composta por profissionais experientes e apaixonados por viagens, preparada para acompanhar cada cliente desde o primeiro sonho até ao regresso a casa.

Com mais de 30 anos de presença em Portugal, a Viagens El Corte Inglés continua a investir no país com uma visão clara, conforme realça, e que passa por oferecer serviços de excelência aliados às novas tecnologias, sem nunca perder o toque humano que caracteriza a marca e que é marca distintiva dos nossos assessores de viagem. Neste sentido, a nova loja em Guimarães integra esta abordagem, ao mesmo tempo que reforça a presença da empresa na região norte.

 

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Lusanova promove formação sobre o Brasil em parceria com a TAP

Cerca de 30 agentes de viagens nacionais participaram numa ação de formação sobre o Brasil promovida pela Lusanova em conjunto com a TAP, nas instalações do operador turístico em Lisboa.

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A ação contou com uma apresentação do destino Brasil, realizada por Francisco Álvares da Lusanova, que abordou as diversas características e potencialidades deste destino a nível turístico, seguida de uma intervenção de António Gabriel, Key Account Manager da TAP, que aprofundou as características de voos e rotas para o destino, de forma a proporcionar uma formação completa e integrada a todos os profissionais do setor presentes.

Tiago Encarnação, diretor de operações da Lusanova, destacou mais uma vez a importância destas ações de formação, que devem ser contínuas, salientando que “é muito importante continuarmos a investir na formação dos agentes de viagem nacionais, dando-lhes informação relevante e efetiva que podem utilizar depois no seu dia a dia com os seus clientes”, para considerar que “o objetivo de fazermos ações conjuntas é efetivamente colocarmos à disposição dos profissionais do setor todas as ferramentas necessárias para esse fim”.

O responsável reconhece que a TAP é um parceiro estratégico de relevo, sobretudo para rotas e destinos no Brasil, por isso “seguimos juntos em mais uma formação que pensamos ter sido de facto relevante para os profissionais que estiveram presentes”, disse.

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Nova Edição: Viagem aos bastidores do 50.º Congresso da APAVT, mercado chinês, Florianópolis e dossier sobre seguros de viagem

A próxima edição do Publituris destaca a viagem feita a Macau, a convite da APAVT, para visitar a 13.ª edição da MITE, mas também os bastidores do que será o local do 50.º Congresso da APAVT. Uma entrevista a Tiago Brito, diretor do Turismo de Portugal na China, uma viagem a Florianópolis e um dossier sobre o mercado dos seguros de viagem, completam a primeira edição de maio.

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Durante cinco dias, o Publituris acompanhou a comitiva da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) que se deslocou a Macau para a 13.ª edição da MITE e teve oportunidade de conhecer, em primeira mão, os bastidores do 50.º Congresso da APAVT, que se realiza de 2 a 4 de dezembro de 2025, no Andaz Macau.

Antes de conhecer o local onde a APAVT realizará o seu 50.º Congresso, marcando, simultaneamente, os 75 anos da associação, o Publituris esteve à conversa com Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, que fez um balanço da parceria entre a APAVT e a Direção dos Serviços de Turismo de Macau, salientando que “a nossa ambição é continuar a subir os degraus da escada na relação com a China”, destacando que “a porta de entrada no mercado chinês através de Macau e, também, a ideia da porta de entrada na Europa através de Portugal”.

Considerando que a colaboração entre a APAVT e as entidades do turismo de Macau não se esgota com o congresso, em dezembro, Pedro Costa Ferreira, admite que a “ambição de Macau se revigorou e que a confiança entre as partes, nos mercados asiáticos, é muito importante e se tem reforçado”.

Quanto ao mercado chinês e ao posicionamento que os players em Portugal deverão e terão de ter perante o maior mercado turístico emissor, Pedro Costa Ferreira considera que “há algumas dimensões do mercado chinês que colam muito bem connosco” e dá o exemplo da época alta dos turistas chineses – janeiro e fevereiro – se “ajusta bem com o nosso objetivo de quebra de sazonalidade”. E adianta: “o facto de não serem atraídos por praia, mas sim por cultura, pelo interior ou natureza, permite-nos ter mais território turístico”.

Escolhido para receber o 50.º Congresso da APAVT, o Andaz Macau, inserido no Galaxy Entertainment Group (GEG), é, segundo Jessica Chan, Manager – Corporate Social Responsability do GEG, “o local possibilita o impossível”. Ligado diretamente ao Galaxy International Convention Center (GICC), o Andaz Macau é um hotel composto por duas torres, com 715 quartos e suites, e marca uma nova era para a indústria MICE em Macau.

Trata-se de um local de eventos, com 40.000 m2 de espaço flexível, com pavilhão de exposições, uma arena com capacidade para 16.000 pessoas, constituindo a flexibilidade do espaço a grande mais-valia.

De resto, Nuno Carvalho, fundador da Click and Play, empresa responsável pela organização do 50.º Congresso da APAVT destacou no local as “ótimas condições técnicas”, salientando que o objetivo é “ter um congresso imersivo, com recurso a tecnologia e que “surpreenda quem participe no evento”.

A poucas semanas da realização da cimeira da ECTAA (Confederação das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos), Eric Drésin, secretário-geral da entidade, afirmou ao Publituris que “a ideia de realizarmos a nossa cimeira em Macau, passa, essencialmente, por reatar uma relação que, de certa forma, foi interrompida por causa da pandemia”. Assim, o objetivo passa por “aproximar estes dois grandes mercados turísticos”.

O Publituris entrevistou, igualmente, Tiago Brito, diretor da delegação do Turismo de Portugal na China, que, depois de mostrar os indicadores relativamente ao comportamento do mercado emissor chinês para Portugal, traçou os objetivos para o futuro: “alcançar 1 milhão de dormidas e 500 mil hóspedes nos próximos três anos”.

Para que tal aconteça, Tiago Brito reforçou, no entanto, a necessidade de “haver um grau de customização e de adaptabilidade do negócio e do serviço ao mercado chinês”, destacando que “há uma nova vaga de turistas chineses que procuram outras coisas, sítios com mais recato, mas com sofisticação”.

Além da viagem a Macau, o Publituris viajou, também, a convite da Solférias e da TAP, a Florianópolis, destino que conta com praias de areia branca e águas azul-turquesa, tons que contrastam com o verde da serra catarinense e que marcam uma cidade cuja história se cruza com os Açores.

O “dossier” desta primeira edição de maio de 2025 do Publituris é dedicado aos seguros de viagem. O Publituris falou com José Carlos Viseu, Executive Manager da In Sure Brokes; Diogo Tomás Pereira, Head de Turismo da MAWDY; Manuel Mariano Ramos, Account Manager em Portugal da Intermundial; José Gabriel, sócio fundador da SGS; bem como com Emília Sanches, diretora de Marketing da Zurich Portugal, e todos concordaram que, após a pandemia, a perceção dos viajantes sobre os seguros de viagem mudou, pois o turismo mudou, enfim, o mundo mudou e, hoje, esses mesmos viajantes estão “mais atentos e conscientes” que mais vale prevenir do que remediar, principalmente quando estão fora da sua zona de conforto.

Além do “Pulse Report”, numa parceria entre a Guestcentric e o Publituris que divulga dados quantitativos do mercado de hotelaria independente em Portugal, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Pedro Castro (diretor da SkyExpert Consulting e docente em Gestão Turística no ISCE), e Amaro F. Correia (docente na Atlântico Business School).

Leia aqui a edição.

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Vila do Conde vai sediar primeira loja física da Flair Travel

A inauguração da primeira loja de rua da Flair Travel, agência de viagens até agora apenas com presença digital, está agendada para o dia 17 de maio, às 15h30, na Avenida Júlio Saúl Dias Nº144, em Vila do Conde.

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Após o sucesso exclusivamente online, a Flair Travel aposta na proximidade e no atendimento personalizado ao lançar este novo espaço, mantendo, conforme avança em nota de imprensa, a missão de oferecer experiências de viagem únicas, acessíveis e memoráveis.

“Esta nova fase representa o nosso compromisso em estar mais próximos dos nossos clientes”, confirma a direção da agência de viagens, para sublinhar que “queremos que sintam que podem contar connosco, tanto online como presencialmente, para planear as suas próximas aventuras”.

A escolha de Vila do Conde para a estreia física da marca não foi por acaso. A cidade, com forte ligação ao turismo, à cultura e ao mar, reflete o espírito aventureiro e livre da Flair Travel, indica a empresa, que assegura que a nova loja irá proporcionar um atendimento personalizado por agentes de viagens experientes, num ambiente moderno e inspirador.

 

 

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V Convenção do Grupo DIT marcada para 30 de outubro a 2 de novembro em Huelva

A V Convenção do Grupo DITGestión vai acontecer em Huelva, de 30 de outubro a 2 de novembro de 2025, cujo objetivo é reforçar a região da Andaluzia como um ponto estratégico para este encontro profissional de caráter bienal.

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A escolha de Huelva não é aleatória, refere o grupo de gestão de agências de viagens, uma vez que já foi palco da edição de 2021. Também, o hotel Barceló Punta Umbría Beach Resort volta a acolher este encontro profissional. O complexo apresenta-se como o local ideal para receber os mais de mil participantes esperados este ano, oferecendo infraestruturas adequadas tanto para sessões de trabalho como para atividades lúdicas e de networking.

É de destacar a crescente presença das agências de viagens da DIT Portugal neste evento. Embora a delegação portuguesa do grupo organize a sua própria convenção, também de carater bienal, a participação das agências de viagens de Portugal tem vindo a aumentar a cada edição.

Refira-se que esta convenção irá abordar o crescimento do turismo português na Andaluzia, além, naturalmente, do turismo espanhol. Por este motivo, a organização reservou um espaço específico e de grande relevância para estas agências de viagens dentro do programa.

Tal como em 2023, quando a Convenção teve lugar em Cádis, o evento terá a duração de quatro dias, de quinta-feira a domingo. Esta extensão, implementada para permitir um programa mais completo e adaptado às necessidades dos participantes, revelou-se um sucesso e, por isso, o formato será repetido nesta nova edição.

Desde a sua primeira edição em Benalmádena (2017), seguida por Peñíscola (2019), Punta Umbría (2021) e Cádis (2023), a convenção da DITGestión tornou-se um evento de referência para as agências de viagens associadas ao grupo. Para além de oferecer um espaço de formação e atualização profissional, o evento representa uma oportunidade para reforçar a rede de contactos entre agentes de viagens, fornecedores e representantes do setor.

 

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DS Travel quer chegar às 100 unidades em 3 anos

A DS Travel, do grupo DS (Decisões e Soluções), acredita que, com o crescimento da procura por experiências de viagens personalizadas e com o “nosso modelo inovador de expansão, estamos bem posicionados para atingir” a meta das 100 unidades nos próximos três anos, “sempre com foco na qualidade do serviço, no apoio à rede e na proximidade ao cliente”, revelou ao Publituris a coordenadora nacional, Marta Almeida, que acrescenta que “o nosso verdadeiro diferencial está na capacidade de desenhar itinerários à medida, em função do perfil, preferências e expectativas de cada cliente”.

 

 

 

Atualmente, a DS Travel conta com 20 lojas físicas espalhadas por todo o território nacional, incluindo ilhas, uma rede de agências de viagens que já integra 100 profissionais especializados, “comprometidos com a excelência no serviço ao cliente”, conforme explicou ao Publituris, a sua coordenadora nacional, Marta Almeida. No entanto, disse que, apesar da importância da presença física, “acreditamos que o futuro do setor passa também por modelos mais flexíveis e digitais. Por isso, lançámos, em setembro do ano passado, um novo conceito de negócio: o Consultor Associado de Viagens DS Travel”.

O que é este projeto no concreto? Como funciona?
A DS Travel é a marca do Grupo DS especializada em viagens e turismo que se posiciona como uma nova referência no setor pela sua proposta de valor diferenciadora: criar experiências de viagem personalizadas, com itinerários únicos e um forte compromisso com a valorização do património local e das comunidades que recebem os nossos clientes.

Trabalhamos com uma vasta rede de parceiros – operadores turísticos, companhias aéreas, empresas de rent-a-car e outros fornecedores –, garantindo sempre as melhores condições para quem nos procura, seja numa viagem de lazer, lua-de-mel, ‘escapadinha’, viagem de grupo ou até numa experiência temática.

Qual o número de agências de viagens atualmente? Onde se localizam? Apenas lojas físicas ou também online? Que investimento é necessário e que apoios dá o grupo?
Atualmente, a DS Travel conta com 20 lojas físicas espalhadas por todo o território nacional, incluindo ilhas. A nossa rede já integra 100 profissionais especializados, comprometidos com a excelência no serviço ao cliente.

Apesar da importância da presença física, acreditamos que o futuro do setor passa também por modelos mais flexíveis e digitais. Por isso, lançámos, em setembro do ano passado, um novo conceito de negócio: o Consultor Associado de Viagens DS Travel. Este formato permite que profissionais com experiência no setor operem sob a nossa marca, mas sem a necessidade de abrir uma loja física. Trata-se de um modelo mais ágil, Marta Almeida, coordenadora nacional da DS Travel com menor investimento inicial – 1.000 euros –, que oferece total autonomia na gestão da carteira de clientes, criação de itinerários e acompanhamento personalizado, com o apoio de toda a infraestrutura da marca: coordenação nacional e regional, loja DS Travel, departamentos de marketing, comunicação, informática, jurídico, administrativo e formação contínua.

Acreditamos que este modelo híbrido – físico e digital – é essencial para crescer de forma sustentável, acompanhando a evolução do consumidor e o perfil dos novos empreendedores.

Marca jovem, mas com ambições bem definidas
Quantas lojas pretendem abrir e em quanto tempo?
Apesar de sermos uma marca jovem no mercado, temos ambições muito bem definidas. Continuamos a reforçar a nossa presença física em novas regiões estratégicas.

O nosso objetivo é chegar às 100 unidades DS Travel nos próximos três anos. Acreditamos que, com o crescimento da procura por experiências de viagem personalizadas e com o nosso modelo inovador de expansão, estamos bem posicionados para atingir essa meta, sempre com foco na qualidade do serviço, no apoio à rede e na proximidade ao cliente.

Qual é a estratégia da DS Travel?
A nossa estratégia passa por continuar a crescer com diferenciação, qualidade e proximidade. Sabemos que hoje as pessoas não compram apenas destinos — procuram experiências que as transformem. Por isso, a nossa aposta é clara: oferecer viagens que contem histórias, que tenham alma e que criem memórias.

Começámos com foco nas lojas físicas, onde o atendimento personalizado é uma prioridade. Mas estamos a evoluir para um modelo mais completo, que integra acompanhamento total: desde o planeamento, ao apoio na viagem (com o acompanhamento de team leaders), até ao pós-venda. Esse contacto próximo garante tranquilidade, confiança e fidelização.

Procuramos, ainda, que cada proposta seja personalizada, com inclusão de experiências locais e itinerários feitos à medida, porque acreditamos que a diferenciação está no detalhe.

Vasta gama de soluções de viagem
O que vendem? Pacotes de operadores ou programas à medida?
A DS Travel oferece uma vasta gama de soluções de viagem, desde pacotes de operadores turísticos até programas totalmente personalizados. Trabalhamos com os principais players do setor, o que nos permite oferecer condições muito competitivas, mas o nosso verdadeiro diferencial está na capacidade de desenhar itinerários à medida, em função do perfil, preferências e expectativas de cada cliente. Seja uma viagem de lua-de-mel, uma ‘escapadinha’ cultural, um cruzeiro ou uma experiência em família, o objetivo é proporcionar algo único.

Além disso, temos vindo a reforçar o portefólio de viagens em grupo com acompanhamento DS Travel, o que nos permite garantir um serviço premium e diferenciado em todas as fases da experiência.

Qual foi o volume de negócios de 2024 e perspetivas para 2025?
2024 foi um ano de consolidação para a DS Travel, em que conseguimos crescer sustentadamente e reforçar a presença da marca no mercado. Alcançámos um crescimento superior a 100% na faturação face ao ano anterior e um aumento acima de 125% nas vendas, o que reflete não só o dinamismo do setor, mas também a confiança que os clientes têm vindo a depositar em nós.

Para 2025, o nosso foco está em acelerar a expansão da rede, alargar a oferta de experiências personalizadas e investir em tecnologia, sempre com o objetivo de proporcionar um serviço mais próximo, eficiente e memorável. Estamos confiantes de que será mais um ano de crescimento sólido e com novas oportunidades de afirmação da marca no mercado nacional.

Complemento com consultoria imobiliária
Todas as agências de viagens têm de ter os outros negócios do grupo?
Não. As agências DS Travel podem funcionar exclusivamente na área das viagens e turismo, mas muitas das nossas unidades optam por integrar outros serviços.

Lançámos as lojas mistas, em que a área das viagens e do turismo, se complementa com a consultoria imobiliária. Essa sinergia entre áreas de negócio – turismo e imobiliária – traz uma vantagem competitiva clara, tanto para os nossos empreendedores como para os consumidores, que encontram na mesma loja um acompanhamento personalizado e multidisciplinar. No entanto, a decisão de integrar outras áreas do grupo é sempre estratégica e ajustada ao perfil do empresário e ao mercado local.

E a formação?
A formação é uma das grandes prioridades da DS Travel. Acreditamos que um serviço de excelência só é possível com profissionais bem preparados, motivados e alinhados com as melhores práticas do setor.

Garantimos formação contínua e especializada desde o primeiro dia, com conteúdos adaptados à realidade do terreno, abordando desde técnicas de vendas, atendimento personalizado, sistemas de reservas, até ao uso de ferramentas digitais e gestão de negócio. Além disso, promovemos momentos regulares de partilha entre a rede, como reuniões, academias, workshops e sessões de capacitação.

A nossa formação é também um fator de diferenciação — exclusiva, inspirada nas melhores referências do setor e constantemente atualizada para garantir o sucesso das equipas e o crescimento sustentável da marca.

Desafio da digitalização
Que desafios se vos deparam?
O setor das viagens e turismo é extremamente dinâmico e competitivo, o que exige uma capacidade constante de adaptação. Entre os principais desafios que enfrentamos estão a digitalização do setor, a crescente exigência dos consumidores, a fidelização num mercado tão vasto e a atração de talento qualificado.

Além disso, vivemos tempos em que fatores externos, como alterações climáticas, instabilidade geopolítica ou oscilações económicas, têm impacto direto na atividade turística. Por isso, é essencial termos uma estratégia sólida, mas flexível, com foco no cliente, na inovação e na criação de experiências únicas. Estamos preparados para esses desafios — e é isso que nos move todos os dias.

Qual a parceria com o grupo de gestão DIT Portugal?
A associação à DIT Portugal é uma decisão estratégica para a DS Travel. Ao sermos uma marca ainda em fase de crescimento e expansão, é fundamental termos ao nosso lado um parceiro que nos permita ganhar escala, acesso a melhores condições comerciais e soluções tecnológicas avançadas.

Em 2025, estamos particularmente focados no desenvolvimento de uma nova plataforma de CRM, que vai transformar a forma como acompanhamos o cliente — desde a prospeção até ao pós-venda — e potenciar a personalização da oferta. Esta ferramenta será um ponto de viragem na forma como os nossos colaboradores gerem a sua carteira e otimizam a relação com os viajantes.

A DIT tem sido um parceiro importante neste processo de estruturação tecnológica e acreditamos que, juntos, vamos continuar a impulsionar a inovação e a competitividade da rede DS Travel.

Viagens em grupo acompanhadas por consultores DS Travel
E novidades?
Estamos a apostar fortemente no digital — não só como canal de comunicação, mas como meio de transformar a experiência de quem nos procura. Estamos a desenvolver novas plataformas de contacto, otimizar os processos internos e a implementar ferramentas que tornem a interação mais rápida, simples e eficaz, tanto para o cliente final como para os nossos operadores.

Queremos chegar mais longe, a mais pessoas, mas sem perder o toque humano que caracteriza a DS Travel. Por isso, o nosso foco está em encontrar o equilíbrio entre tecnologia e personalização: ser digitais, sim, mas sempre com alma.

Em paralelo, estamos também a reforçar o nosso portefólio de experiências únicas, com destaque para viagens em grupo acompanhadas por consultores DS Travel, roteiros temáticos e programas customizados. Acreditamos que o futuro das viagens passa pela autenticidade, e é isso que procuramos oferecer.

O que é a DS Travel?
A marca foi lançada em 2022 e conta atualmente com 20 agências de viagens de viagens e 100 colaboradores, proporcionando aos seus clientes um serviço personalizado e inovador, com programas de viagens adaptados aos objetivos, possibilidades e sonhos de cada um, não esquecendo a inclusão de itinerários únicos e experiências inesquecíveis.
Esta rede de franchising disponibiliza, a todos que desejam realizar sonhos e abrir uma agência de viagens, uma sólida estrutura de apoio, bem como todas as ferramentas necessárias para que a sua afiliação possa ser bem-sucedido no seu negócio, nomeadamente: formação, tecnologia, protocolos e parcerias.


Na sua estratégia de expansão tem um novo conceito de negócio para profissionais independentes, que procuram empreender no setor das viagens e turismo, podendo operar sob a marca sem ter de abrir uma loja física, fazendo uma gestão autónoma do seu negócio.
A nova função, segundo a empresa, oferece a flexibilidade de gerir a sua própria carteira de clientes, criar itinerários personalizados e proporcionar experiências de viagem, enquanto beneficia do apoio de toda a infraestrutura da marca. Os novos consultores têm acesso ao software e ao programa de gestão desenvolvidos pela DS Travel, e ainda às parcerias estabelecidas com operadores turísticos, companhias aéreas e com as principais instituições bancárias e financeiras que operam em Portugal. Isto porque, as agências DS Travel podem funcionar exclusivamente na área das viagens e turismo, mas também optar por integrar outros serviços do grupo como DS Seguros, DS Intermediários de Crédito, DS Private, DS Imobiliária, DS Auto, DS Investismento, DS Rent-a-Car, ou ainda DS Merchandising.

Sobre o autorCarolina Morgado

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