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Ribau Esteves: “Sou completamente contra a taxa turística”

Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, será o anfitrião do congresso da APAVT, que se realiza naquela cidade de 8 a 11 de Dezembro. Recebeu o Publituris nos Paços do Concelho para uma entrevista exclusiva e falou sobre vário assuntos relacionados com o Turismo da cidade que dirige.

Ângelo Delgado
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Ribau Esteves: “Sou completamente contra a taxa turística”

Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, será o anfitrião do congresso da APAVT, que se realiza naquela cidade de 8 a 11 de Dezembro. Recebeu o Publituris nos Paços do Concelho para uma entrevista exclusiva e falou sobre vário assuntos relacionados com o Turismo da cidade que dirige.

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Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, será o anfitrião do congresso da APAVT, que se realiza naquela cidade de 8 a 11 de Dezembro. Recebeu o Publituris nos Paços do Concelho para uma entrevista exclusiva e falou de tudo: do congresso, da cidade, da taxa turística, da colaboração com as diferentes entidades regionais de turismo, de novos hotéis, de ovos-moles e de moliceiros. Deu para tudo.

Que importância tem para a cidade de Aveiro um evento como o congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT)?

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Dada a credibilidade da instituição, tem uma importância muito grande para a nossa cidade. Estamos a falar de individualidades que compram e vendem territórios, produtos turísticos e torna-se, assim, uma oportunidade muito grande para promovermos o nosso destino. Quando nos candidatamos a receber este congresso, tivemos, sempre, estes dados em mente. Que expectativas tem relativamente ao congresso? São muito altas! Esperamos ter uma grande adesão – como é normal nos congressos da APAVT – e temos já algumas entidades do município que vão associar-se ao evento numa pequena amostra que vai decorrer em simultâneo. Sabemos que estes pequenos eventos irão ocorrer e, por si só, já é algo que nos deixa satisfeitos. Haverá vários certames à margem do programa oficial, mas que têm como objectivo mostrar a nossa história, cultura e provocar um encantamento por terem estado em Aveiro durante os dias do congresso. Queremos que, quando as pessoas abandonem o evento, tenham noção que estiveram num território afável e de grande qualidade.

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Qual a estratégia turística para Aveiro?

Dentro do que são as nossas competências municipais devemos cuidar dos nossos factores diferenciadores. Aqui, assentamos em dois pilares: o primeiro, a Cultura. Aveiro é uma cidade velha, com valores culturais e patrimoniais distintos, desde a Arte Nova ou o Museu de Santa Joana que foi erguido com base num convento dominicano com cerca de 500 anos de existência, ou mesmo as festas de São Gonçalinho, que se realizam em Janeiro. O outro pilar é essencialmente Ambiental, com base na ideia “Aveiro, Cidade dos Canais”. Queremos que os passeios de Moliceiro sejam, cada vez mais, a porta de entrada para a nossa Ria de Aveiro. A Ria é um episódio brutal de uma relação muito especial entre o Homem e a Natureza, que começa na ponta norte, em Ovar, e segue até sul, em Vagos e Mira. Trata-se de um território vasto e que tem uma diversidade enorme de valores para ser promovido. Temos ainda um aspecto cada vez mais relevante que é a componente sub-regional do somatório dos 11 municípios que referenciamos pela Ria de Aveiro. Aqui, o trabalho é feito em conjunto com a nossa Entidade Regional do Turismo – Turismo Centro de Portugal – que, convém referir, tem sede em Aveiro. Tem feito um trabalho de qualidade a construir esta região e produto que é o Centro de Portugal que, realce-se, é difícil de articular devido à sua diversidade, pois, por exemplo, integra 100 municípios. No entanto, temos tirado muito e bom proveito turístico resultante desta cooperação. Referir ainda o patamar nacional da nossa promoção turística: somos Portugal, somos uma peça do território e, nesse sentido, temos procurado tirar partido e contribuir para um fim conjunto. Temos tido excelentes resultados nesta área.

Não faria sentido, também, uma cooperação mais estreita com o Porto e Norte?

A resposta é: sim! No entanto, temos uma posição muito clara sobre este assunto: a região que nos financia através dos fundos dos projectos comunitários é o Centro. É aí que está a nossa base de operação, cooperação e alimentação financeira dos nossos projectos. Não abdicamos disso e estamos muito bem. Devemos cooperar com os outros, mas, atenção, os outros são todos! O Porto e Norte tem uma relação muito importante connosco, não só devido ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, ao Terminal de Cruzeiros que está em fase de nascimento ou à Galiza – um grande alimentador turístico de Aveiro – mas também no que diz respeito a questões institucionais e queremos aprofundá-la a este nível. Mas devo realçar a cooperação com a região de Castela e Leão, em Espanha: trata-se do país estrangeiro que nos fornece mais turistas e assim continuará. Quem está a sul, nomeadamente Lisboa, também é uma região com quem trabalhamos de forma afincada. Temos uma capital com um aeroporto e uma atractividade de grande importância a apenas duas horas de distância de Aveiro. Queremos, portanto, explorar um pouco de todas estas valências que nos rodeiam para alimentar o nosso Turismo. Possuímos ainda uma outra região que também gosto de destacar que é o Oceano Atlântico. Temos feito um bom trabalho no município mais marinheiro da região que é Ílhavo, onde está situado o Museu Marítimo, a história do bacalhau ou a regata dos grandes veleiros que cá têm vindo de quatro em quatro anos e faz-nos ver que temos uma relação privilegiada com o mar.

Aveiro

Qual o perfil do turista estrangeiro que visita a cidade?

Falando primeiro das nacionalidades, e como referido anteriormente, os espanhóis são o nosso mercado mais relevante. Depois, os franceses. A Holanda, a Alemanha e os países da Escandinávia têm crescido muito em Aveiro. Fora da Europa, destaque total para o Brasil, nação que tem dado um pulo imenso nos últimos anos. Realce ainda para algumas “novas nacionalidades” que têm aparecido com cada vez mais força: chineses, japoneses, norte-americanos e canadianos, sendo que aqui com um grande contributo da comunidade emigrante portuguesa que a região tem com enorme expressão quer nos Estados Unidos quer no Canadá.

Em termos de estadia média, como se encontra a região?

A nossa estadia média é baixa, mas, como todos sabemos, é uma das características da região Centro. Alguns vêm isso como um problema, mas a minha análise é distinta: observo este fenómeno como uma característica. Ainda não conseguimos estabilizar nas duas noites por visitante.

E de que forma poder-se-á alterar esta característica?

Em Lisboa, Algarve e Madeira existem muitas infra-estruturas hoteleiras de estar ou, por outras palavras, espaços onde os hóspedes podem ficar uma semana inteira ou mais. Aveiro não têm hotéis de estar e o Centro tem poucas unidades com essas características. O que temos, em maior número, são hotéis de… passar. Uma noite, duas noites e sigo para outro destino. Queremos chegar a uma estadia média de três noites, mas ainda temos que pedalar muito e isso só será possível atraindo mais gente, somando as ofertas diversas que o Centro disponibiliza, mas sabendo que não é nos próximos anos que vamos assentar numa hotelaria de estar.

Fale-nos um pouco sobre o mercado interno?

É o número um! O mercado interno representa 60% do bolo total, ficando o estrangeiro com os restantes 40%. E tenho muito gosto que continue a ser o principal mercado emissor, apesar de não ser muito bem compreendido de cada vez que digo isto. Temos 10 milhões de consumidores, há seguramente muitos portugueses que ainda não conhecem Aveiro com a profundidade que queremos, existem os que não vêm cá há imenso tempo e, portanto, temos um investimento no Turismo interno que queremos prosseguir. Ainda assim, uma nota: cada vez mais, o mercado interno significa Portugal + Espanha, ainda que estejamos a abordar o fenómeno de uma forma comercial. A quem já conhece a cidade, Aveiro tem para oferecer uma diversidade enorme de experiências que justificam um regresso. Para quem faz uma escapadinha de fim-de-semana ou aproveita uma ponte que o feriado proporcionou, Aveiro é um destino apetecível e é assim que nos queremos posicionar, onde temos investido e queremos continuar a investir nos próximos anos.

Aveiro

O ano de 2016 tem sido o de todos os recordes a nível nacional. Aveiro acompanhou a tendência?

Aveiro veio decrescendo em todos os indicadores turísticos entre 2010 e 2013, ao contrário do País, que começou a crescer a partir de 2011. Em 2014, tivemos uma ligeira ascensão – cerca de 4% -, para depois, em 2015, darmos um pulo – 16%. Este ano será fechado com novo pulo, em princípio superior ao do ano anterior: entre os 16 e 20%. Estamos numa boa fase, mas precisamos de crescer noutras áreas, nomeadamente na restauração, onde temos tido algumas situações de oferta esgotada, assim como na hotelaria. Temos dias a mais com as unidades hoteleiras esgotadas, embora tenhamos tido uma ajuda importante no alojamento local e nos hostels. Ainda que tenhamos recebido estas “ajudas” para colmatar a ausência de oferta da hotelaria tradicional, temos de criar condições para colmatar essa lacuna, já que a procura é crescente. Actualmente, temos 687 camas em empreendimentos turísticos mais 1326 camas em alojamento local. Nos próximos anos precisamos de duplicar estes números.

E estão previstos novos hotéis?

Desde a ponta final do ano passado e já em 2016 começámos a conversar com seis investidores, dois deles já com muita maturidade, com quem temos vindo a discutir este tema. Existe interesse, está detectada a necessidade por força do crescimento da notoriedade da cidade e, portanto, estamos a conversar activamente para dar mais camas a Aveiro. É minha convicção que, num futuro próximo, poderemos concretizar uma das operações que estão em conversações. Há um interesse objectivo para que isso suceda.

É conhecida a sua antipatia pela cobrança da taxa turística, um modelo que já está em velocidade de cruzeiro em Lisboa e que se estuda a sua aplicação no Porto. Por que razão é uma das vozes de protesto relativamente a esta medida?

Sou completamente contra a taxa turística porque nós queremos que os turistas venham para cá e deixem o seu dinheiro através do consumo, pois aqui já existe um imposto em cada compra que fazem: o IVA. É uma questão de princípio e filosofia fiscal, pois não tenho que taxar um turista apenas porque veio dormir à minha cidade. A taxa deve ser aplicada pela prestação de um serviço e, por isso, é desprovida de sentido objectivo. Que serviço presto ao turista que pagou a taxa? Nenhum. Quando cheguei à autarquia de Aveiro havia taxa turística, aliás, duas: a taxa de hotelaria, onde se cobrava um euro por noite e a taxa dos passeios de Moliceiro nas operações marítimo-turísticas no mesmo valor. Connosco, deixou de existir a partir de 2014 e estamos muito felizes com isso, pois chegámos a ter um conflito grave com a hotelaria e hoje cooperamos com ela e regularizamos a actividade dos operadores marítimo-turísticos, ou seja, pagam a licença devida no início do ano e começam a sua operação de forma normal.

Quais os principais produtos turísticos de Aveiro?

Em primeiro lugar, a cidade. Por ser um episódio único e por ter uma oferta diferenciada. Depois, devemos destacar a Arte Nova, que é um produto da maior importância. É importante referir que Aveiro é considerada uma das 10 cidades mais relevantes a nível europeu no que à Arte Nova diz respeito. O Moliceiro e a Ria são, obviamente, um factor central enquanto produto turístico e, por fim, a nossa gastronomia, com os ovos-moles a assumirem o lugar de maior destaque.­

Sobre o autorÂngelo Delgado

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Marrocos pretende ser destino preferencial tanto para turistas como para investidores

Marrocos está prestes a tornar-se um destino de eleição tanto para investidores como para turistas, graças ao seu rápido desenvolvimento e à sua posição estratégica, afirmou, em Casablanca, o diretor geral da Sociedade Marroquina de Engenharia Turística (SMIT), Imad Barrakad.

A trajetória de crescimento de Marrocos é impressionante e o potencial de expansão contínua nos próximos meses e anos é considerável, sublinhou Imad Barrakad na abertura da cimeira de sobre Turismo, Hospitalidade, Investimento.

Neste contexto, e citado pela imprensa local, sublinhou a importância da cidade de Casablanca, principal centro económico de Marrocos, especificando que encarna um equilíbrio perfeito entre a vida contemporânea e um rico património, tornando-se um destino essencial para quem procura experiências culturais ou oportunidades de investimento.

Além disso, o diretor geral da SMIT indicou que Marrocos, graças às suas ambiciosas reformas económicas e à sua abertura aos investimentos estrangeiros, posiciona-se como um ator-chave na região, observando que a implementação de projetos de infraestruturas modernas contribui significativamente para melhorar a sua atratividade.

Igualmente, o diretor geral da API Events, Murray Anderson, citado também pela imprensa marroquina, destacou o progresso do país, que está a tornar-se rapidamente um líder mundial em turismo, com potencial cada vez maior.

Com a sua rica cultura, localização estratégica e mercados prósperos, o país está bem posicionado para um crescimento sustentado no setor do turismo, observou, acrescentando que os ativos fundamentais de Marrocos fazem dele um destino preferido para investimentos internacionais.

Anderson reafirmou o compromisso da API Events em apoiar esse crescimento, reunindo investidores, operadores, desenvolvedores, banqueiros e parceiros financeiros de todo o mundo, destacando a importância deste evento, que constitui uma plataforma para explorar oportunidades de investimento, fortalecer o engajamento com os mercados dinâmicos de Marrocos e contribuir para o desenvolvimento global do setor.

Co-organizada pela SMIT e API Events, em Casablanca, esta cimeira reuniu mais de 300 investidores, hoteleiros e líderes turísticos de 15 países, e ofereceu aos participantes a oportunidade de descobrir o potencial deste mercado.

Para além de conferências e painéis, este evento facilitou reuniões de negócios que visaram fortalecer os laços entre os principais intervenientes da indústria hoteleira e turística e promover o investimento no setor em Marrocos.

As discussões centraram-se em temas estratégicos como o desenvolvimento da infraestrutura hoteleira, a diversificação da oferta turística e a integração de tecnologias na gestão do setor turístico.

 

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Travelplan já vende a Gâmbia a sua novidade verão 2025

Em voos diretos do Porto, às quartas-feiras, de 11 de junho a 3 de setembro, o operador turístico do grupo Ávoris, Travelplan, já colocou no mercado as vendas para a Gâmbia, a sua novidade de verão de 2025.

Com preços desde 986 euros por pessoa, em alojamento duplo, o pacote de sete noites “Estadias da Gâmbia”, inclui, para além dos voos diretos em classe turística, transferes aeroporto-hotel-aeroporto em autocarro ou minibus, dependendo do número de pessoas, alojamento em hotel no regime selecionado, taxas aéreas e seguro de viagem.

Já o pacote, também de sete noites “Descobre Gâmbia”, tem valores desde 1.242 por pessoa em alojamento duplo, e engloba também uma série de visitas, como à primeira localidade do sul do país, ou à aldeia de Yuna para conhecer Uncle Johns, colecionadores de vinho de palma, ou à praia de Sanyang “a praia do paraíso” ou ainda ao Museu da Vila Tanje, um local único onde são apresentadas a história natural e a cultura tradicional da Gâmbia.

A proposta é ainda percorrer a rota dos escravos com visitas a Juffereh Albreda e ao mastro da bandeira da liberdade, para conhecer a história de como surgiu o que hoje é um dos monumentos nacionais da Gâmbia desde 1970, bem como à cidade natal do famoso Kunta Kinteh que inspirou Alex Haley no seu best-seller Roots, e ainda ao museu que retrata mais de 400 anos de tráfico de escravos, que contribuíram consideravelmente para o despovoamento do continente.

Haverá ainda tempo para uma viagem de natureza ao longo do rio Gâmbia em canoa moderna. Este percurso muito pitoresco permite desfrutar de algumas das muitas espécies de aves e da vida fluvial enquanto se absorva o ambiente calmo e relaxante que este cruzeiro oferece. Durante a viagem não é incomum ver golfinhos a nadar e a brincar ao lado do barco. Nadar, tomar sol ou pescar são ainda propostas para este dia de passeio.

De acordo com o operador turístico, descobrir a Gâmbia, este país pequeno país da África Ocidental, é uma aventura que permitirá mergulhar na sua rica cultura, história e beleza natural, e onde pode aprender com a sua história, vivenciar a cultura local e desfrutar da hospitalidade gambiana. “Sem dúvida, a Gâmbia tem muito a oferecer aos viajantes que procuram uma experiência autêntica e diversificada”.

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Receitas turísticas sobem 8,9% em setembro e têm aumento superior a mil milhões de euros face à pré-pandemia

No acumulado do ano, a tendência também é positiva e o valor das receitas turísticas chega já aos 22.196,28 milhões de euros, superior ao registado em todo o ano de 2022, de acordo com os dados revelados pelo Banco de Portugal (BdP).

As receitas turísticas somaram, em setembro, 3.077,43 milhões de euros, valor que ficou 8,9% acima de igual mês do ano passado e que traduz um aumento superior a mil milhões de euros face a setembro de 2019, antes da pandemia, de acordo com os dados revelados esta terça-feira, 19 de novembro, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP mostram que, face a setembro de 2023, as receitas turísticas subiram 252,42 milhões de euros face aos 2.825,01 milhões de euros que tinham sido apurados no nono mês do ano passado.

Numa comparação com o mesmo mês do período pré-pandemia, a subida é ainda mais expressiva e chega aos 51,6%, já que as receitas turísticas, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, registaram um aumento de 1.047,06 milhões de euros face a setembro de 2019.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, registaram um aumento de 6,9%, totalizando 732,99 milhões de euros, o que significa um crescimento de 47,63 milhões de euros face aos 685,36 milhões de euros contabilizados em setembro do ano passado.

Comparativamente a 2019, a subida volta a ser também mais expressiva, já que este indicador aumentou 44,3% ou 224,91 milhões de euros face ao mesmo mês do último ano antes da pandemia da COVID-19.

No comunicado que acompanha os números, o BdP explica que as Viagens e Turismo foram fundamentais para o aumento registado na balança de serviços, cujas exportações e importações aumentaram 7,8% e 7,0% em relação a setembro de 2023, o que “reflete, sobretudo, o contributo das viagens e turismo (+252 milhões de euros e +48 milhões de euros, respetivamente)”.

A tendência positiva foi ainda comum ao saldo da rubrica Viagens e Turismo, que chegou aos 2.344, 44 milhões de euros em setembro, o que traduz um crescimento de 9,6% ou 204,79 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado, e de 54% ou mais 822,15 milhões de euros em comparação com setembro de 2019.

Acumulado já ultrapassa valor total de 2022

No acumulado desde janeiro, o valor das receitas turísticas chega já aos 22.196,28, valor que é superior ao registado em todo o ano de 2022 e que representa um aumento de 9,4% ou mais 1.915,88 milhões de euros face aos 20.280,4 milhões de euros que tinham sido apurados em setembro do ano passado.

Tal como as receitas turísticas, também o acumulado das importações do turismo apresenta uma tendência positiva, chegando aos 5.284,48 milhões de euros, o que fica 7,6% ou 372,92 milhões de euros acima dos 4.911,56 milhões de euros apurados até ao mesmo mês do ano passado.

No que diz respeito ao saldo acumulado, a situação volta a ser positiva, uma vez que este indicador chegou aos 16.911,8 milhões de euros, o que traduz um aumento de 9,4% ou mais 1.450,88 milhões de euros face aos 15.460,92 milhões de euros apurados em igual período do ano passado.

 

 

 

 

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Todos os olhos estão na Ásia, com destaque para a Índia

Uma recente análise da Google aponta para um forte crescimento das viagens internacionais até 2040. E se no WTM Global Travel Report, apresentado durante o WTM 2024, se aponta para 2 biliões de turistas internacionais, a análise da Google amplia esse número para 2,4 biliões.

Victor Jorge

Com a indústria das viagens a enfrentar grandes desafios nos últimos anos, com a história a demonstrar tratar-se de um setor altamente resiliente, uma recente análise da Google mostra que, mesmo defrontando acontecimentos imprevistos, as pessoas não perderam o interesse em viajar e explorar novas experiências.

No “Travel Vision 2040”, a google, juntamente com a Deloitte e players do setor das viagens, apontam para um crescimento das viagens internacionais em 60% até 2040, fixando o número de turistas internacionais nessa altura nos 2,4 biliões.

A ascensão da Índia
O panorama das viagens, em 2040, assistirá, segundo a análise publicada pela Google, à ascensão ou reforço de novos mercados de origem, indicando a Índia, China e os EUA como os mercados de crescimento mais rápidos.

O destaque vai, de resto, para os viajantes indianos, que aumentam em cinco vezes até 2040, impulsionados pelo aumento da posse de passaportes e por políticas de vistos menos rígidas. “São pessoas com conhecimentos digitais e que tomam decisões rápidas, reservando voos internacionais com um prazo médio inferior a 50 dias (por comparação, com o prazo médio global de quase 70 dias)”.

O relatório salienta, no entanto, que a diversidade linguística e cultural da Índia exige uma abordagem localizada por parte das marcas. “O país tem muitas línguas diferentes, sendo que 10 delas têm mais de 30 milhões de falantes nativos cada. E a maioria dos indianos prefere utilizar a sua língua local para pesquisar e efetuar tarefas online”, referem os autores.

Por outro lado, do globo, os EUA continuam a ser um poderoso mercado de origem nas viagens. Os viajantes norte-americanos já representam 10% da procura de todas as viagens europeias e constituem 40% de todos os viajantes não europeus na região. “Estes viajantes são extremamente conscientes da marca, com 78% dos consumidores norte-americanos dispostos a pagar mais por uma marca que conhecem”, refere a Google.

As empresas de viagens devem, por isso, concentrar-se em estabelecer – ou aumentar o conhecimento – da sua marca nestes mercados de origem emergentes e em crescimento. “Em 2040, as pessoas já devem conhecer a marca quando estão a planear as próximas férias, em vez de a descobrirem pela primeira vez”, frisa a análise.

Os novos “hotspots”
O panorama das viagens em 2040 não é apenas moldado pelo local de onde os viajantes saem, mas também pelo local para onde viajam, destaca a Google. Prevê-se, assim, que Espanha ultrapasse França como o país mais visitado do mundo – embora seja uma corrida renhida entre ambos os mercados – e que o recém-chegado México entre no top 5 dos destinos mais populares.

Contudo, os países europeus continuarão a ser um dos principais atrativos para quem vai de férias, a par da Ásia e da América do Norte.

Espera-se, também, que o Médio Oriente assista a um afluxo de viajantes, registando a taxa de crescimento anual mais elevada prevista para as chegadas entre o presente ano (2024) e 2040.

E aqui, dois mercados estão a fazer “trabalho extra” neste domínio: a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos (EAU). “O aumento do interesse da Arábia Saudita é alimentado por infraestruturas atualizadas e reformas dos vistos de entrada, impulsionadas por projetos turísticos ambiciosos”, enquanto a popularidade dos Emirados Árabes Unidos basear-se-á “na oferta de experiências de alta qualidade e de ofertas de luxo”.

Raúl González, coautor do relatório e CEO do Barceló Hotel Group para a Europa, Médio Oriente e África, explica no relatório que “as marcas, em destinos em crescimento, terão de se adaptar a diferentes tipos de viajantes”. E acrescenta: “quando as pessoas reservavam um hotel há 30 anos, queriam apenas uma cama. Atualmente, querem uma experiência personalizada e local”. Por isso, admite ainda, “é importante analisar os dados para compreender as novas expectativas dos clientes”.

A analise sobre o panorama das viagens em 2040 também mostra que a diversificação de destinos em locais já populares continuará a aumentar. “Ao elaborar a sua estratégia para o futuro, analise a forma como pode satisfazer os visitantes de diferentes países”, salienta a Google.

Informado, exploratório e envelhecido: eis o viajante do futuro
Com o surgimento de novos mercados de origem, a análise da Google divide o viajante do futuro em duas categorias distintas: “emergentes e maduros”. Os viajantes emergentes gravitam mais em torno de destinos maduros, enquanto os viajantes maduros são cada vez mais atraídos por locais fora dos circuitos habituais.

“Os viajantes emergentes – como os da Índia – procuram inicialmente mercados que sejam simultaneamente destinos de viagem estabelecidos e próximos de casa”, explica Patricia Ruiz Ramos, Senior Manager Strategy Consulting Practice da Monitor Deloitte. “É por isso que os países vizinhos verão primeiro o impacto dos viajantes emergentes. Os locais mais distantes, como os da Europa, irão sentir os efeitos à medida que o poder de compra destes viajantes aumentar.”

A análise revela, também, que ambos os tipos de viajantes são altamente informados e realizam pesquisas extensas antes das suas viagens. Não se limitam a fazer reservas, procuram confiança e segurança nas suas decisões.

“À medida que a população mundial envelhece e os indivíduos entram na reforma com melhor saúde, está a surgir um novo segmento de viajantes com necessidades e preferências distintas”, afirma Ruiz Ramos. “Isto, juntamente com o interesse crescente em experiências culturais e históricas entre os viajantes de países como o Japão e a China, representa uma oportunidade significativa para as empresas de viagens explorarem este mercado em crescimento, adaptando as suas ofertas para satisfazer as exigências específicas destes viajantes.”

E a Google deixa um recado final: “lembre-se, 2,4 mil milhões de viajantes estão à espera. O futuro das viagens pertence às marcas e destinos que estão preparados”.

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Soltour dobra operação para Cuba no verão de 2025

O operador turístico Soltrour vai ter, no verão de 2025, uma operação ainda mais completa para Cuba, com voos diretos semanais para Varadero e Cayo Santa Maria aos que se junta a programação para Havana e Cayo Coco.

Publituris

Cuba será um dos protagonistas da oferta da Soltour para o verão de 2025. O operador turístico irá programar voos diretos, à saída de Lisboa, para quatro destinos dentro do país. Estas ligações, operadas pela Iberojet, partirão de Lisboa e irão oferecer aos viajantes portugueses uma gama mais diversificada de opções de viagem em Cuba.

A programação para o verão de 2025 foi reforçada com duas operações semanais: Varadero, com partidas todos os sábados de 3 de maio a 18 de outubro, e Cayo Santa Maria, com partidas todas as quintas-feiras de 24 de junho a 2 de setembro, enquanto irá também manter as operações charters para Havana e Cayo Coco durante o verão do próximo ano.

“Cuba é um destino especial, que tem vindo a ganhar atração entre os turistas portugueses”, refere Luís Santos, diretor Comercial da Soltour para Portugal e Espanha, avançando que “estamos seguros de que a visibilidade e atratividade do destino continuarão a consolidar-se no mercado português”.

Com a programação da Soltour, os agentes de viagens nacionais terão ao seu dispor um produto diversificado, que responde diretamente aos diferentes propósitos de viagem dos seus clientes – seja para quem procura experiências de relaxamento à beira-mar, férias em família ou um city break tropical. Cuba é também um destino ideal para lua-de-mel, muito devido à oferta de excelência no capítulo do alojamento, em que se destacam os resorts de classe mundial nas zonas costeiras. Assim, para os viajantes que pretendem conhecer o país de forma mais aprofundada, a Soltour promove circuitos em Cuba.

 

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Espanha recebe 91,5 milhões de passageiros internacionais até outubro

De acordo com os dados mais recentes da Turespaña, o país vizinho recebeu entre janeiro e outubro deste ano, 91,5 passageiros internacionais nos diversos aeroportos, correspondendo a uma subida de 11,3% face aos mesmos 10 meses de 2023. De Portugal viajaram até outubro mais de três milhões de pessoas.

Publituris

Em outubro, os passageiros que chegaram a Espanha provenientes de aeroportos internacionais totalizaram quase 9,8 milhões, um aumento de +8,5% em relação ao mesmo mês de 2023.

Destes, avançam os dados divulgados pela Turespaña, 62,2% escolheram as companhias aéreas de baixo custo (LCC) para viajar, um aumento de 9,3%, enquanto os que viajaram em companhias aéreas tradicionais, somaram os restantes 37,8%, correspondendo a uma subida de 7,2% em comparação com outubro de 2023.

Os dados revelam que 57,4% do número total de passageiros tiveram origem na União Europeia, com um aumento de 8%, enquanto o fluxo proveniente do resto do mundo, que representou os restantes 42,6%, registou um aumento de 9,1%.

Na diversificação de mercados, destaca-se o bom desempenho da maioria dos países da América Latina, Canadá, China e Emirados Árabes Unidos.

O Reino Unido, com 2,1 milhões de passageiros internacionais, gerou 21,9% do fluxo total de chegadas a Espanha em outubro, registando um aumento homólogo de 6,3%, que teve impacto em todas as principais Comunidades Autónomas. As Ilhas Canárias foram as grandes beneficiárias com mais de 42.000 passageiros adicionais neste mês. As Ilhas Baleares e Valência foram também grandes beneficiárias, mas em menor escala, com mais de 25.000 chegadas adicionais de origem britânica. 82,1% dos passageiros britânicos voaram em low cost, sendo o Reino Unido o líder nas chegadas nestas companhias, representando 28,9% do total e refletindo um aumento homólogo de 6,1%. O aumento nas companhias aéreas tradicionais foi ligeiramente superior, com +7,1%.

Da Alemanha voaram para Espanha 1,5 milhões de passageiros (15,2% do total), com um aumento homólogo de 9,8%. Os principais destinos foram as Ilhas Baleares (42,7%), com um aumento de 13,1%. Todas as outras regiões, exceto a “Espanha Verde” (País Basco, Cantábria, Astúrias e Galiza), apresentaram uma evolução positiva, com o aumento mais moderado na Comunidade de Madrid, de +3,3%, e o mais intenso na Andaluzia, de +16,8%.

46,8% dos passageiros alemães viajaram em companhias aéreas tradicionais, sendo o mercado líder em termos de chegadas nestas companhias, com uma quota de 18,8% do total, e um aumento de 8,1% este mês. Os restantes 53,2% viajaram em low cost e registaram um crescimento homólogo de 11,3%.

Portugal foi o sétimo país no ranking de passageiros chegados aos aeroportos espanhóis, totalizando um pouco mais de 310 mil, correspondendo a uma subida de 0,2% face a outubro de 2023.

Estados Unidos da América (EUA)e Polónia foram os países que mais cresceram no número de passageiros nos aeroportos espanhóis. Enquanto dos EUA entraram 228 mil passageiros (+14,1%) da Polónia chegaram 220 mil, com um aumento de 30,7% face ao 10.º mês de 2023.

As seis principais Comunidades Autónomas representaram 97% do total de chegadas, tendo todas registado aumentos. A Andaluzia registou o maior aumento anual, de 11,4%, com Madrid a registar o aumento mais moderado, com um só dígito (+7,5%).

Este mês, Madrid foi a cidade que recebeu mais passageiros internacionais, com cerca de 2,1 milhões (21,5% do total) e, além disso, entre as companhias aéreas tradicionais, liderou a quota de chegadas, com 44,1% do total. Entre as low cost, a Catalunha e as Ilhas Baleares registaram o maior número de chegadas de passageiros, com mais de um milhão.

Domínio low cost
Já no acumulado do ano – janeiro a outubro – Espanha recebeu 91,5 milhões de passageiros internacionais, correspondendo a um aumento de 11,3% em comparação com o mesmo período de 2023. Este valor representa um acréscimo de 9,3 milhões de chegadas internacionais, sendo as low cost responsáveis por 6,1 milhões deste aumento.

De resto, as low cost contabilizaram perto de 56 milhões de passageiros transportados para Espanha (+12,3%), enquanto as companhias tradicionais transportaram os restantes 35,5 milhões de passageiros (+9,9%).

Nestes 10 meses de 2024, o Reino Unido contabilizou mais de 20 milhões de passageiros (+7,8%), representando 22,2% de todos os passageiros chegados a Espanha, seguindo-se a Alemanha com 12,8 milhões (+10%) e Itália com 8,8 milhões (+14,8%).

Portugal surge com um crescimento de 3,2% face aos 10 meses de 2023, totalizando 3,1 milhões de passageiros.

Também aqui, os maiores crescimentos foram registados pelos EUA (2,3 milhões, +17,1%) e Polónia (2,2 milhões, +49,2%).

No que diz respeito aos aeroportos com maior fluxo, destaque para o Adolfo Suárez Madrid-Barajas com 20,5 milhões de passageiros nestes 10 meses de 2024 (+11,4%), seguindo-se Barcelona com 17,4 milhões (+13,4%) e Palma de Maiorca com 11,7 milhões (+7,7%).

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“Brasil é o campeão dos Stopovers” da TAP e corresponde a quase 50% dos passageiros

Segundo Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, “o Brasil tem cerca de 49% ou 50% dos passageiros em Stopover”, o que torna este programa numa “ferramenta de vendas importantíssima” para a companhia aérea.

Inês de Matos

O mercado brasileiro é o que mais adere ao Stopover da TAP e representa cerca de 50% dos passageiros que usufruem deste programa, revelou Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, considerando que esta é uma “ferramenta de vendas importantíssima” para a companhia aérea.

“As pessoas podem ficar até 10 dias, são duas viagens numa só e entre todos esses passageiros que transportamos, o Brasil é o campeão dos Stopovers. O Brasil tem cerca de 49% ou 50% dos passageiros em Stopover, para nós é uma ferramenta de vendas importantíssima”, afirmou o responsável, em declarações aos jornalistas, à margem da 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado, que decorreu entre 7 e 10 de novembro.

Carlos Antunes explicou que, em 2022 e no início de 2023, “Portugal foi o principal destino dos brasileiros”, algo que tem vindo a mudar com o regresso à operação  de outras companhias aéreas no pós-pandemia, pelo que a TAP tem vindo a promover ainda mais este programa que permite ficar uns dias em Portugal, em viagens cujo destino final não é o território nacional.

“Portugal ainda é o nosso principal foco, mas temos vindo a diversificar a venda para outros destinos. Hoje, há uma componente muito significativa de venda para outros destinos, diria que até superior a 50% do total dos nossos passageiros porque acompanhamos o mercado. E o Portugal Stopover é uma ferramenta espetacular para dizer: vai para Roma, então vá connosco e fique uns dias em Portugal”, explicou o responsável.

Por isso, o diretor da TAP para as Américas defende que o programa deve ser reforçado “com mais parceiros e benefícios, com mais comunicação”, motivo pelo qual a parceria entre a TAP e o Turismo de Portugal “é fundamental”.

Programa “é naturalmente um aspeto muito positivo”, reconhece Turismo de Portugal

Tal como Carlos Antunes, também Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, considerou durante o Festuris que o Portugal Stopover “é naturalmente um aspeto muito positivo”, uma vez que ajuda a trazer mais turistas para Portugal.

“É sempre bom porque a capacidade aérea que a TAP tem instalada em todo o território do Brasil é imensa, é a companhia que mais tem presença no Brasil para a Europa e para Portugal em particular. Aproveitar toda essa capacidade para que as pessoas que se dirigem a outros destinos fiquem em Portugal o máximo de tempo possível, é naturalmente um aspeto muito positivo”, defendeu a responsável.

Lídia Monteiro explicou que, por isso, o Turismo de Portugal tem vindo a apoiar este programa da TAP, ajudando também à sua promoção, uma vez que existe uma relação próxima entre as duas entidades, principalmente no que diz respeito ao mercado brasileiro.

“Sempre apoiámos muito essa iniciativa da TAP do Stopover e temos estado empenhados com eles na promoção. Aliás, a TAP é uma parceira por excelência de Portugal no Brasil. Fazemos muitas ações de promoção de Portugal juntamente com a TAP e em todas as ações de capacitação e roadshows que fazemos no Brasil, a TAP está sempre presente”, acrescentou.

*A jornalista viajou a convite da TAP e do Festuris.

 

 

 

 

 

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Ministro do Turismo do Brasil eleito presidente do Conselho Executivo da ONU Turismo

O ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, acaba de ser eleito para dirigir o Conselho Executivo da ONU Turismo. Trata-se do primeiro brasileiro a ocupar este tão alto cargo na agência da Organização das Nações Unidas para o turismo desde sua criação, em 1975. No entanto o brasileiro Márcio Favilla Lucca de Paula, já tinha desempenhado as funções de Diretor Executivo desta entidade.

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A partir do próximo ano, o ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, ocupará o posto mais alto no turismo internacional, no que diz respeito à tomada de decisões no setor, isto porque foi eleito para liderar o Conselho Executivo do Turismo da ONU. A eleição teve lugar em Cartagena, na Colômbia, durante a 122ª Reunião do Conselho, que contou com a participação de representantes de 35 países.

Durante o mandato, que terá a duração de um ano, o ministro será responsável por liderar o órgão em decisões estratégicas para o setor, como a atração de investimentos, qualificação profissional, sustentabilidade, a relação entre o setor e as mudanças climáticas, digitalização, entre outros temas.

“É um dia muito importante para o Brasil, para o turismo na América do Sul, em África e nas Caraíbas, para toda essa região do planeta”, disse Celso Sabino, ao comentar a sua eleição para o posto mais alto do Conselho Executivo da ONU Turismo. Com isso, afirmou o ministro, é possível enfatizar a necessidade de todos reconhecerem que é preciso “virar a chave”.

“Precisamos de prestigiar, valorizar, reconhecer a necessidade de criar oportunidades de produzir desenvolvimento sustentável para povos como os da América do Sul, da África, da Ásia, de diversas partes do mundo que hoje ainda estão na margem do desenvolvimento”, destacou, para realçar que “a melhor forma de garantir o desenvolvimento sustentável na economia, na sociedade, para que todas as pessoas no mundo tenham oportunidade, é através da exploração do turismo sustentável. Seja o ecoturismo, seja o turismo de aventura, seja o turismo convencional, seja o de experiência”, enfatizou.

Em nota, o Ministério do Turismo destacou que, em 2025, o Brasil ocupará o posto mais alto do setor, num ano em que o país será palco de dois grandes eventos mundiais: a presidência rotativa do Brics, bloco económico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30).

Recorde-se que a cidade do Rio de Janeiro, “principal porta de entrada dos turistas estrangeiros no país”, foi escolhida para sediar o primeiro escritório da ONU Turismo nas Américas. A previsão é que a unidade atenda a região da América Latina e das Caraíbas e conte com consultores brasileiros e estrangeiros.

“Caberá ao escritório dar continuidade às atividades da ONU no âmbito regional; desenvolver ações relacionadas à promoção do turismo responsável, sustentável e universalmente acessível; bem como promover a integração do turismo na agenda global; melhorar a competitividade do turismo; construir parcerias para fortalecer a atividade, entre outras”, relembra o Ministério brasileiro do Turismo.

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TAP com lucros no 3.º trimestre e no acumulado do ano, mas abaixo dos resultados de 2023

A TAP Air Portugal registou lucros de 117,8 milhões de euros no 3.º trimestre de 2024, ficando 34,8% abaixo do registado no mesmo período de 2023, apontando as “perdas cambiais” como principal fator. No acumulado do ano, os lucros somam 118,2 milhões de euros.

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01A TAP Air Portugal alcançou um resultado líquido de 117,8 milhões de euros no 3.º trimestre de 2024, correspondendo a menos 34,8% face aos 180,5 milhões de euros alcançados no mesmo período de 2023. Esta diminuição de 62,8 milhões de euros deve-se, segundo a companhia, “ao impacto de perdas cambiais” que nos três meses de 2024 foram de 22 milhões de euros, mas que no acumulado do ano já somam 39,5 milhões de euros.

No acumulado do ano (janeiro a setembro), os resultados da companhia aérea nacional indicam lucros de 118,2 milhões de euros, o que corresponde a uma quebra de 41,9% face aos 203,5 milhões de euros alcançados em período homólogo de 2023.

No que diz respeito às receitas operacionais, a TAP cresceu 2%, passando e 1.258,5 milhões de euros para 1.284,1 milhões de euros, significando um aumento de 25,6 milhões de euros.

No acumulado do ano, o aumento das receitas operacionais é ligeiramente superior, cifrando-se nos 2,8%, o que significa que se passou de 3.164,7 milhões de euros para 3.252,6 milhões de euros, correspondendo a mais 87,9 milhões de euros.

Com as receitas provenientes dos passageiros a aumentar 0,5% no 3.º trimestre, passando de 1.181,3 milhões de euros para 1.187,5 milhões de euros (+6,2 milhões de euros), a grande subida deu-se na manutenção, onde a TAP cresceu 48% no 3.º trimestre e 39,8% no acumulado do ano. Assim, as receitas provenientes desta alinha passaram de 32,9 milhões de euros para 48,7 milhões de euros no 3.º trimestre, enquanto no acumulado do ano passou de 118,4 milhões para 165,5 milhões de euros.

Mas se as receitas operacionais registaram um crescimento, também os gastos operacionais aumentaram, totalizando 1.056,9 milhões de euros no trimestre em análise (+6,5%) e 2.914,5 milhões (+4,4%) no acumulado do ano.

Nos gastos operacionais, a TAP viu as despesas com combustíveis aumentar em 2% no 3.º trimestre, passando de 285,4 milhões de euros para 291,2 milhões de euros, mais baixou em 2,4% esta despesa no acumulado do ano, passando de 828,2 milhões de euros para 808,3 milhões de euros.

O EBITDA recorrente totalizou 372 milhões de euros no 3.º trimestre de 2024, representando uma margem de 29%, diminuiu em 18,7 milhões de euros (-4,8%) em comparação com o 3.º trimestre do exercício anterior. O EBIT recorrente diminuiu em 37,7 milhões de euros (-13,6%) face ao 3.º trimestre de 2023, totalizando 238,6 milhões de euros, representando uma margem de 18,6%.

Quanto aos passageiros transportados no 3.º trimestre, o número ascende a 4,6 milhões, correspondendo a uma subida de 1,3% ou 60 mil face a igual período de 2023. Já no acumulado do ano, a TAP transportou 12,3 milhões de passageiros de janeiro a setembro de 2024, o que significa um aumento de 1,5% (+178 mil) que os 12,1 milhões de período homólogo de 2023.

Em comunicado, a TAP informa, também que, a 30 de setembro de 2024, o Balanço apresentava uma posição de caixa e equivalentes de caixa “robusta” no valor de 943,1 milhões de euros, um aumento de153,7 milhões de euros face a 31 de dezembro de 2023.

No mesmo comunicado de imprensa, Luís Rodrigues, presidente executivo da TAP, afirma que estar “satisfeito com a performance no terceiro trimestre de 2024, apesar dos dois grandes desafios enfrentados: a situação difícil de gestão do espaço aéreo europeu, e as desvalorizações cambiais significativas. A melhoria da pontualidade e do NPS (Índice de Satisfação do Cliente) e a estabilização da regularidade, confirmam uma operação mais robusta e com um melhor serviço para os nossos clientes, que se traduz em aumentos de receitas e consolidação de resultados operacionais.”

Luís Rodrigues salienta ainda que, “o sucesso na emissão de obrigações, com uma clara criação de valor para a TAP, dado a redução significativa do spread implícito, resultou de uma resposta positiva por parte dos investidores à performance financeira da empresa.”

E o presidente executivo da TAP conclui que, “apesar do atual contexto desafiante do setor, mantemo-nos focados na transformação da TAP, com o apoio das nossas pessoas e dos nossos stakeholders, numa companhia sustentadamente rentável e numa das mais atrativas da indústria”.

Para o quarto e último trimestre de 2024, a TAP informa que “as reservas encontram-se ligeiramente acima do ano anterior, sendo expectável que compensem alguma pressão sobre as yields”.

Ainda neste mês de novembro, a companhia recorda que se concluiu “com sucesso a emissão de senior notes no valor de 400 milhões de euros, com um cupão de 5,125%, o que permite à TAP otimizar a sua estrutura financeira e cumprir com os compromissos do Plano de Reestruturação”.

Também neste 4.º trimestre, a TAP salienta que “o investimento no mercado brasileiro continua, com a abertura da nova rota para Manaus”, bem como, o investimento na modernização da frota, “com a entrega de duas novas aeronaves A320neo, em substituição de duas aeronaves da família A320ceo”, concluindo ainda que “o compromisso com o plano estratégico continuará”.

 

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Diminuir sazonalidade e apostar na diversidade da oferta são metas do Plano de Marketing Estratégico do Turismo do Algarve 2028

O Plano de Marketing Estratégico do Turismo do Algarve 2028 (PMETA), apresentado quinta-feira, estabelece uma visão ambiciosa para a região: consolidar o Algarve enquanto um destino turístico competitivo, sustentável e reconhecido nacional e internacionalmente pela qualidade e diversidade da sua oferta.

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O novo PMETA, que vigora até 2028, e que acaba de ser apresentado em Faro, aposta numa estratégia assente em inovação, qualidade e sustentabilidade, e reflete as expectativas de empresas, parceiros e comunidades locais, alinhando-se com os objetivos das agendas regional, nacional e internacional.

Para André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, “o PMETA 2028 é um documento que integra as principais orientações para nossa região, focadas em consolidar o sucesso do turismo nos próximos cinco anos”, apontando que “queremos que, com este plano, se olhe para o Algarve não só como um destino de sol e mar ou de golfe, mas também pela sua capacidade de oferecer outras experiências autênticas, relacionadas com a natureza, com a história e cultura, com a gastronomia e vinhos, entre outros segmentos turísticos.”

Na cerimónia de apresentação do vasto documento orientador, com quase 400 páginas, André Gomes acredita que “com o PMETA 2028, estamos a traçar um caminho sólido para o futuro, que irá não só beneficiar os nossos visitantes, proporcionando-lhes experiências memoráveis durante todo o ano, mas também contribuir para o bem-estar dos nossos residentes e para o fortalecimento da economia regional e nacional”.

Para orientar o crescimento sustentável do turismo, o PMETA 2028 define metas estratégicas específicas, com foco em indicadores como: Dormidas em época baixa, ampliando o turismo fora dos períodos de alta temporada; proveitos do alojamento turístico, promovendo uma oferta de qualidade; Taxa de sazonalidade, incentivando uma ocupação anual mais equilibrada; Movimento de passageiros no aeroporto; e Satisfação dos residentes e dos turistas, assegurando experiências positivas e memoráveis para todos.

Em relação aos mercados emissores para o Algarve, o plano hierarquiza os prioritários, alinhando-os com a estratégia nacional do Turismo de Portugal. Entre os mercados maduros destacam-se a Alemanha, Espanha, Irlanda, Países Baixos, Portugal e Reino Unido, e como novos mercados emissores, o PMETA 2028 identifica os Estados Unidos e o Canadá.

O novo plano foca-se em três produtos consolidados – sol e mar, golfe e turismo residencial – e outros dez produtos e segmentos de aposta e seis de desenvolvimento que diversificam e enriquecem a oferta da região.

Conforme refere o Turismo do Algarve, em nota de imprensa, o desenvolvimento do PMETA 2028 foi fundamentado em vários referenciais estratégicos, como a Agenda 2030 das Nações Unidas e a Estratégia Turismo 2027, enquanto a nível regional, encontra-se alinhado com o Algarve 2030 – Estratégia de Desenvolvimento Regional, o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Algarve e o Plano Regional de Eficiência Hídrica para o Algarve.

 

 

 

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