Vítor Costa: “Não se podem retirar recursos ao Litoral e levá-los para o Interior”
Vítor Costa, presidente do Turismo de Lisboa, pretende que o Estado faça uma reflexão profunda sobre a forma como quer promover a coesão territorial.

Publituris
Turismo de Portugal recebe galardão de “Melhor Destino” nos prémios Routes Europe 2025
AHETA homenageia associados e personalidades determinantes nos 30 anos de vida da associação
Explora I faz escala inaugural em Lisboa a caminho do Mediterrâneo
Egito estabelece meta de 30 milhões de turistas anualmente até 2028
Setor de viagens e turismo representa 11,4% do PIB dos países do Golfo
Atlanta mantém-se como aeroporto mais movimentado no mundo
Macau vai criar novas delegações de comércio e turismo no exterior para atrair turistas
Movimento de passageiros nos aeroportos portugueses com quebra ligeira em fevereiro
Arranca parceria entre Ryanair e Expedia
Turquia a caminho de bater novo recorde de turismo este verão
Vítor Costa, presidente do Turismo de Lisboa, durante um debate sobre a Estratégia Turismo 2027, afirmou não compreender como se retiram recursos do Litoral para o Interior com o argumento de promover a coesão territorial. “O risco que se corre é que não se consiga coesão e a oferta que foi instalada no Litoral terá falta de procura e, aí, haverá outro problema. Penso que esta questão merece uma profunda reflexão”, criticou.
O responsável lembrou que Bragança não terá turismo de sol e mar, mas que o Algarve também não terá turismo de neve. “Temos de olhar para as coisas de forma geral. Não percebo como é que o Estado vai dizer aos mercados: não vás para ali, vai para ali. Não compreendo como é que se tiram recursos ao Litoral para o Interior. Isso não se faz”, reforçou.
O responsável afirmou ainda que Lisboa não tem excesso de Turismo e que, nos últimos dez anos, a capital tem conseguido aumentar a oferta, mas de forma sustentada, uma vez que a procura também tem aumentado. “Nós não temos excesso de Turismo de Lisboa. Os visitantes representam um aumento de 33.700 pessoas na cidade. Estamos muito distantes da capacidade. Temos é de gerir os fluxos turísticos, melhorando a gestão urbana, melhorando a qualidade dos serviços prestados às pessoas”, finalizou.