Empresas usam o cartão de crédito para pagar viagens e dormidas
Dados são do estudo “Barómetro Cartões Microempresas 2015”, realizado pela Inmark para a MasterCard.
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De acordo com o estudo “Barómetro Cartões Micro-empresas 2015”, realizado pela Inmark para a MasterCard, cerca de 53,7% das micro-empresas em Portugal aceita pagamentos com cartão contra 46,3% que não aceita e cerca de 97% usa o cartão para despesas da empresa.
Os dados são resultado do estudo “Barómetro Cartões Microempresas 2015”, realizado pela Inmark para a MasterCard.
Quanto ao método utilizado, 57,4% das empresas, utiliza o cartão de débito, 21,3% é adiantado pelos colaboradores que depois é reembolsado, 10,8% utiliza o cartão de crédito e 7,3% é adiantado pela empresa. No total, o cartão de débito e de crédito representa 68,2% na forma como são pagas as despesas aos colaboradores. O cartão de débito é o mais utilizado (97%), seguindo-se o cartão de crédito (65,6%).
O cartão de débito é utilizado sobretudo para o pagamento de despesas relacionadas com refeições (65%), combustível (57,4%), despesas de representação (44,9%), material de escritório (22,2%), viagens (7,1%) e dormidas (3,3%). Por sua vez, o cartão de crédito é utilizado sobretudo para o pagamento de despesas relacionadas com despesas de representação (44,5%), material de escritório (23,9%), viagens (22,1%), dormidas (14%), refeições (3,7%) e combustível (2,6%). “A utilização de cartões MasterCard Empresa tem vindo a aumentar nos últimos tempos, tendência que revela uma recuperação da economia portuguesa e que as empresas estão a agir em conformidade. Para além das despesas diárias das empresas, o crescimento das exportações têm também conduzido a um aumento do número de viagens ao estrangeiro e todo este ciclo tem contribuído para um aumento da utilização dos cartões empresa”, concluiu.
Mobile Commerce é o futuro
O ambiente de compra tem vindo a mudar nos últimos anos. Primeiro assistimos à introdução do cartão electrónico, depois ao e-commerce e actualmente ao mobile commerce. De acordo com dados da Juniper Research, existem actualmente mais de três mil milhões de utilizadores de internet face a um milhão registado há 10 anos, número que representa 40% da população mundial. Estima-se que em 2018 existam cerca de 2,6 mil milhões de utilizadores de smartphones e que os utilizadores de telemóveis e tablets farão 195 mil milhões de transacções de comércio móvel anualmente em 2019. “Esta evolução do paradigma do comércio electrónico representa uma nova oportunidade de negócio para os comerciantes, uma vez que lhes permite estar permanentemente conectados com o consumidor onde quer que ele esteja e a qualquer hora. A presença multi-canal é cada mais uma necessidade para a captação e fidelização dos consumidores actuais” acrescenta Paulo Raposo.
Ainda no universo das micro-empresas com TPA, 35% disponibiliza já pagamentos Contactless, sendo o índice de uso de 31%, ou seja, 11% de todas as micro-empresas que aceitam cartões. “A tendência que verificamos é não só um crescimento acentuado nos pagamentos electrónicos concretizados online como também nos pagamentos móveis. Esta tendência tem ganho forma com a disponibilização de novas soluções de pagamento como é o exemplo dos pagamentos Contactless e dos pagamentos efectuados através de outros dispositivos móveis. Os cartões ou dispositivos Contactless da MasterCard proporcionam aos titulares de cartão uma forma rápida, simples, conveniente e segura de pagar. Para os comerciantes, os pagamentos Contactless contribuem para a segurança da sua actividade, na medida em que a circulação de dinheiro é mais reduzida. Por outro lado, a rapidez associada a estes pagamentos contribui também para a concretização de mais vendas.
Comparando o montante que é gasto de acordo com a forma de pagamento utilizada, o estudo conclui que o valor das compras pago com cartão é em média superior em 29,7% do que com dinheiro. Se o consumidor gasta em média 50€ por compra com dinheiro, esse montante ascende aos 71€ quando pago com cartão.
Contudo, na generalidade há mais pagamentos a serem realizados com dinheiro do que com cartões (52,4% vs 47,6%).