“Portugal tem de ser a porta da entrada do turismo muçulmano na Europa”
O potencial de crescimento do turismo halal mostrado como uma oportunidade para o destino.

Raquel Relvas Neto
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Abdullah Seedat, do Instituto de Halal de Portugal, explicou quais as vantagens e os maiores desafios que a hotelaria nacional tem para receber turistas muçulmanos e fomentar o turismo halal, esta terça-feira, numa iniciativa promovida pela AHP em parceria com o instituto.
O responsável destacou que Portugal tem inúmeras vantagens para se posicionar como um dos destinos preferidos e até mesmo “a porta de entrada” destes clientes na Europa. Proximidade cultural e climatérica; maior integração cultural; povo hospitaleiro; história e a diversidade cultural são algumas das mais-valias que o turista muçulmano pode encontrar em Portugal, além da ligação directa da Emirates que une Lisboa ao Dubai.
Abdullah Seedat explicou que o mercado muçulmano tem um elevado poder de compra e uma grande apetência para viajar e investir noutros destinos. Estudos indicam mesmo que até 2025, um terço dos turistas mundiais serão muçulmanos, um mercado que representa 137 mil milhões de dólares.
O desafio das unidades hoteleiras nacionais passa, segundo o responsável, por saber como receber melhor esses clientes e adaptar a sua oferta ao turismo halal (permitido/autorizado).
Neste sentido, o IHP prepara formação na área de gestão e gastronomia para a hotelaria nacional, mas também para outras áreas de actividade económicas. Segundo o responsável, o caminho não passa ainda pela certificação das unidades hoteleiras portuguesas como hotéis halal, enquanto não se obtiver volume de turistas que justifique, mas sim por torna-las ‘muslim friendly’ criando normas e procedimentos de trabalho para conseguir uma melhor equidade entre os clientes.
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