Enotel volta a apostar em Porto de Galinhas
Primeira fase do projecto abre em Maio e conta com 367 quartos e dois parques aquáticos.
Marta Barradas
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Num almoço a convite do grupo Enotel e do Governo de Estado de Pernambuco, a decorrer em Lisboa, o responsável adiantou que numa segunda fase, prevista entre Dezembro de 2014 e Janeiro de 2015, “quando o complexo ficar completamente realizado, ficará com 906 quartos”. A unidade, que tem como principal target o segmento famílias, funcionará em regime de all inclusive.
A escolha de Porto Galinhas para a realização do projecto, onde o grupo já opera uma unidade, deve-se essencialmente à localização: “A localização é metade do projecto”, reitera Estêvão Neves. Apesar de ser um complexo novo, irá funcionar em sintonia com o hotel do grupo já existente, de forma a possibilitar aos clientes a escolha de serviços de ambas unidades.
Na primeira fase, o complexo hoteleiro contará também com um centro médico e uma clínica de tratamentos, de forma a chegar aos turistas de saúde. Esta aposta do grupo deve-se também “porque estamos no Recife, o segundo polo médico da América do Sul”. A Enotel quer assim aproveitar turistas de uma faixa etária mais baixa, que aproveita para fazer um tratamento num país onde é mais barato este tipo de intervenções.
O responsável adiantou que o investimento total ronda os 120 milhões de euros, que no final da segunda fase do projecto dará também lugar a um centro de convenções e 8 restaurantes.
A unidade do grupo já existente em Porto de Galinhas ronda actualmente os 80% de taxa de ocupação e, segundo o administrador da Enotel, “temos crescido sempre todos os anos e estamos próximos de chegar aos 90%”.
O hotel vai fechar o ano de 2013 com uma facturação de cerca de 60 milhões de reais (19.9 milhões de euros) e o programa de férias desenvolvido pela unidade atingiu valores de cerca de 50 milhões de reais separadamente (cerca 16.6 milhões de euros). Este programa que já conta com 8000 associados, “tem sido um grande sucesso”.
Já na Madeira, onde o grupo opera quatro unidades, a facturação ronda igualmente os 19 milhões de euros. O responsável admite que a região tem enfrentado uma época complicada face à crise económica e sazonalidade e adianta que não foi “o número de turistas que diminuiu, mas o preço médio por noite que desceu”. “O melhor período da Madeira até aos anos 90 era o Inverno, em que recebia muitos turistas vindos dos países nórdicos. Agora em Janeiro de 2014, não sei se conseguimos chegar aos 50% de ocupação” nas unidades do grupo.
Estêvão Neves terminou dizendo que “estamos a precisar de um hotel em Recife”, assim como noutras cidades brasileiras. Essa é uma aposta a curto-prazo do grupo, existindo já negociações, “mas sem conclusões para já”.