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Várias estâncias de neve abrem portas em novembro para temporada 2024/2025

À medida que as temperaturas caem, várias são as estâncias de neve que abrirão as suas portas durante este mês de novembro para a temporada inverno 2024/2025, noticia o jornal francês Le Dauphine Libéré.

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Várias estâncias de neve abrem portas em novembro para temporada 2024/2025

À medida que as temperaturas caem, várias são as estâncias de neve que abrirão as suas portas durante este mês de novembro para a temporada inverno 2024/2025, noticia o jornal francês Le Dauphine Libéré.

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Culminando a 3.250 metros, Val Thorens é a estância de ski mais alta da Europa, oferecendo condições de neve muito favoráveis ​​para uma abertura antecipada. Este ano, a estância, que é o ponto mais alto da região dos Vallées, inaugura a temporada a 23 de novembro.

Com as suas 80 pistas ligadas à zona vizinha de Val d’Isère, a estância de Tignes estende-se entre 1.550 metros, com a aldeia de Brévières, e 3.456 metros acima do nível do mar, com o teleférico Grande Motte. Para a temporada 2024/2025, o domínio será inaugurado igualmente a 23 de novembro.

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Este ano, Chamonix dará início à inauguração das estâncias de ski, abrindo as suas pistas a partir do dia 22 de novembro. A mítica estação que sediou os Jogos Olímpicos de Inverno de 1924, Chamonix oferece 172 kms de pistas e picos de 3.275 metros.

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Em Isère, os primeiros domínios abrirão a 30 de novembro, nomeadamente no maciço de Oisans, com a abertura do Alpe d’Huez e dos 2 Alpes, que atingem o pico de 3.300 metros e 3.600 metros de altitude respetivamente. No Alpe d’Huez, a área deverá permanecer aberta até 21 de abril de 2025.

Ainda em Isère, o resort Villard-de-Lans marcou a sua inauguração este ano para 30 de novembro. A maior área de esqui alpino do maciço de Vercors permitirá então aos esquiadores descer os seus 125 kms de pistas.

Localizada no maciço de Belledonne, acima de Grenoble, a estância de Chamrousse também abrirá suas portas no dia 30 de novembro. A área nórdica do resort também deverá abrir nesta data.

Em La Clusaz, principal área do departamento de Haute-Savoie, os esquiadores poderão começar a descer as pistas a partir de 30 de novembro. Para aproveitar a área vizinha de Grand-Bornand, será necessário aguardar até o fim de semana de pré-inauguração previsto para 7 e 8 de dezembro.

Estância fronteiriça que abrange o vale Clarée e o vale Suse, na Itália, a estação Montgenèvre, nos Altos Alpes, abrirá este ano a partir de 30 de novembro.

Em Val d’Isère, uma área lendária localizada nas encostas do Col de l’Iseran, cujas encostas atingem o pico a 3.197 metros de altitude, a temporada de inverno começará este ano em 30 de novembro.

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Solférias recompensa agentes de viagens com visita à Disneyland Paris

Os nove melhores vendedores da campanha de reservas antecipadas para 2025, lançada, em agosto, pela Solférias e Disneyland Paris e, em simultâneo, um desafio “Vender igual a Receber” promovida pelo operador turístico, tiveram direito a uma viagem ao parque de diversões.

Foram justamente os nove melhores vendedores desta campanha que a Solférias e a Disneyland Paris, com apoio da TAP Air Portugal, acolheram nos passados dias 8, 9 e 10 de novembro no destino mais mágico do planeta.

De acordo com o operador turístico, foram três dias intensos e cheios de aventuras, bons momentos, mil fotos, vídeos, posts e histórias para contar, mas também de conhecimento sobre os parques, atrações, restaurantes e demais experiências e partilha de informações.

A Solférias indica ainda, na sua nota de imprensa que os dias passados por este grupo de agentes de viagens na Disneyland Paris, foram fundamentais para um maior conhecimento e “dicas” para partilhar com colegas, e, claro, para melhor aconselharem os viajantes que escolhem este parque de diversões.

A Solférias lembra aos agentes de viagens que esta foi apenas mais uma das múltiplas ações de partilha, formação, convívio e premiação durante este ano, prometendo que 2025 ainda será melhor.

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Foto: Frame It

Emprego e Formação

“Um bom gestor tem de estar consciente de todos os desafios, mesmo que não esteja propriamente consciente da solução“

Lançada este ano pela Universidade Nova, a pós-graduação “Leading Tourism & Hospitality” pretende olhar para os grandes desafios que o turismo enfrenta. O objetivo, diz Eurico Cabrita, professor e cientista químico, e coordenador desta pós-graduação, é “encontrar as melhores práticas para minimizar os efeitos” num tempo marcado pela incerteza.  

De natureza inter e multidisciplinar, a nova pós-graduação da Universidade NOVA de Lisboa, iniciado no ano letivo 2024-2025, pretende ser uma resposta concreta às necessidades de qualificação no setor de turismo e hospitalidade, integrando uma abordagem fundamental para a formação de líderes inovadores e preparados para enfrentar os desafios e as oportunidades do futuro. Eurico Cabrita, sub-diretor para a Inovação e Investigação da NOVA FCT e cientista químico, admite que “os grandes desafios do turismo não são diferentes dos grandes desafios da atual sociedade”.

A Universidade NOVA de Lisboa lançou, neste ano letivo 2024/2025, uma nova Pós-Graduação “Leading Tourism & Hospitality”. No que consiste esta pós-graduação, que valor acrescentado traz para quem a frequenta e depois a transpõe para o setor e para o seu dia-a-dia profissional?
Em primeiro lugar, esta pós-graduação não surge do nada. A Universidade Nova já trabalha o setor do turismo há algum tempo de uma maneira coordenada. O que é que isto significa? Significa que foi formada na Universidade Nova uma plataforma de turismo e hospitalidade. Representando o turismo cerca de 17% do PIB nacional, trata-se, efetivamente, de um setor muito importante. E a Universidade pensou ou começou a pensar esta área e à partida pode parecer estranho, mas de facto os desafios do turismo nos dias de hoje são verdadeiramente multidisciplinares.

Sendo uma Universidade com tantas unidades orgânicas e cobrindo todas as áreas do saber, o que pensámos foi ter uma visão integrada do turismo, contribuindo para ajudar ao desenvolvimento do turismo, mas de uma maneira integrada. Ou seja, todos nós, de alguma maneira, nas unidades orgânicas da universidade, desde a economia ao direito, da medicina às ciências de tecnologia, trabalhamos o setor do turismo, em alguns casos diretamente, em outros casos mais indiretamente.

Temos, inclusive, na IMS (Information Management School) e na SBE (School of Business and Economics), cursos específicos e dedicados a determinadas áreas do turismo, mais ligados ao marketing, à parte digital ou ao negócio.

Esta experiência acumulada, associada a uma questão de oportunidade, já que esta pós-graduação é apoiada por um PRR – Tourism International Academy (TIA) -,deu-nos capacidade financeira, porque também é importante, de estruturar esta oferta, ou seja, olhar para todas as unidades orgânicas e permitir construir uma oferta curricular para capacitação na área do turismo. Em cada uma das unidades orgânicas, e a partir dessa experiência, percebemos que temos muito potencial, muito saber acumulado e, reunindo alguns parceiros-, sentimos que o setor precisava desta capacitação.

Além disso, como universidade que trabalha diversas áreas, percebemos que os grandes desafios do turismo não são diferentes dos grandes desafios da atual sociedade, ou seja, a sustentabilidade, o digital, os recursos humanos, o marketing, entre outros, e a gestão de uma incerteza que nos acompanha. Quando me refiro a incerteza, é o risco de uma maneira geral, que podem ser as alterações climáticas, uma guerra, ou seja, a imprevisibilidade que se vive hoje em diversos setores, com o turismo incluído.

E, portanto, ao colocar especialistas nesta pós-graduação, a mais-valia que vamos trazer é para gestores médios do turismo, dar-lhes uma capacidade de pensar estes temas de uma maneira transversal, porque sabemos que o turismo tem grandes desafios, mas também tem um grande potencial transformador.

O mundo está em permanente mudança e queremos preparar as pessoas, os profissionais da melhor maneira.

Os grandes desafios do turismo não são diferentes dos grandes desafios da atual sociedade


Cadeia para melhores práticas
Mas falou em os parceiros. Portanto ouviram o setor e quando o ouviram, o que é que o setor vos disse?
O setor identificou três áreas – sustentabilidade, digital e incerteza – como importantes. São grandes áreas temáticas que, hoje em dia, nos preocupam a todos, em todas as áreas. Numa área com a importância económica do turismo, ainda mais.

O setor do turismo funciona muito bem, é extremamente competitivo. Portugal não atinge este nível de competitividade internacional se não fôssemos bons e se não tivéssemos bons decisores. O que significa que os nossos decisores, ou seja, quem pensa o turismo em Portugal, têm tido esta capacidade de perceber, de entender, de estudar e de se preparar. E o que estamos a fazer é dar esta contribuição para preparar ainda mais e melhor quem trabalha no setor do turismo.

A pós-graduação foi pensada dessa maneira, muito com base na experiência, da formação que tínhamos feito neste último ano e conseguimos identificar professores de todas as unidades orgânicas para esta unidade curricular. Portanto, aqui a multidisciplinaridade é extremamente importante e também temos pessoas do setor, profissionais que vêm com casos de estudo para quem entra nesta pós-graduação também ouvir quem está verdadeiramente no terreno e quem está a trabalhar o turismo nas mais variadas vertentes.

Tentamos fazer este cruzamento do que se está a fazer na universidade, quais são as previsões de futuro em determinadas áreas e para onde é que o setor aponta, e ligar depois com pessoas que estão no terreno.

A pós-graduação está estruturada em dois semestres e depois tem um projeto, em função dos interesses específicos, uns podem estar mais ligados ao património, outros podem estar mais ligados ao marketing outros à sustentabilidade.

Mas trata-se de uma pós-graduação para quem já está a exercer uma profissão no setor e procura um upskill ou ainda não está no mercado do trabalho?
Diria que temos a ambição de servir os dois públicos. Para quem já está no setor do turismo, isto é uma preparação para o futuro e para aquilo que achamos que é o presente.

É um futuro quase imediato?
Exato, é um futuro imediato. Para quem acabou e pretende entrar nesta área é muito interessante perceber quais são os desafios. É entrar a perceber, ou seja, quais são os desafios para os próximos anos neste setor, em muitas áreas distintas. Temos a noção que estamos a fazer uma formação com um espetro alargado, mas depois temos formações específicas nas nossas unidades orgânicas. Se alguém se quiser especializar mais no Direito, no Marketing Digital, Gestão pode encontrar essas especializações nas nossas unidades orgânicas.

Não vai sair daqui um gestor em turismo, não é essa a nossa intenção, já que a formação é de largo espetro, permitindo a quem já está no setor fazer um refresh, fazer uma atualização, perceber quais são as tendências e quais são as implicações dos fenómenos que estamos a viver atualmente.

Por exemplo, a parte do digital é algo que está a revolucionar o setor. Mas há mais, por exemplo, como é que a revolução dos materiais de construção pode levar a que eu torne o meu empreendimento mais sustentável, ou adquirir uma capacidade de pensar uma logística que pode fazer com que se tenha uma pegada de CO2 mais baixa.

Portanto, é de facto transformar o turismo, é pegar em todo esse conhecimento, os desafios que nos são colocados no presente e que vão, de certeza, ser agravados no futuro. O turismo está a crescer praticamente em todo o lado e não diria que esta formação passa por, não digo encontrar as soluções porque isso significaria que deixaríamos de ter esse problema, mas por encontrar as melhores práticas para minimizar os efeitos.

E, acima de tudo, um dos grandes objetivos é, uma vez que o mundo é cada vez mais complexo e interdependente, percebermos que, quando atuamos num problema, temos de pensar como é que as coisas estão interligadas.

É explicar a cadeia?
Correto. Ao montar um empreendimento turístico num local, há toda uma cadeia de eventos que não estão propriamente só relacionados com o setor do turismo, mas que têm implicações na sociedade.

Há, de facto, alguns desequilíbrios que têm de voltar a ser equilibrados o mais rapidamente possível na questão multidisciplinar. No fundo, a pós-graduação espelha um pouco aquilo que serão as melhores práticas para o problema do turismo e a maneira como o turismo tem de evoluir tendo em conta esta interdependência entre várias áreas e, principalmente, para gestores médios que têm de tomar decisões é importante eles estarem conscientes da implicação que tudo tem ou poderá ter.

Um bom gestor tem de estar consciente de todos os desafios, mesmo que não esteja propriamente consciente da solução, mas sabe que terá de recorrer a um especialista de determinada área para resolver o problema ou pelo menos minimizá-lo.

Portugal não atinge este nível de competitividade internacional se não fôssemos bons e se não tivéssemos bons decisores


Falou na digitalização do setor do turismo. Esta vai, por exemplo, deixar o turismo mais desumano. Ou seja, as decisões vão passar a ser mais digitais e menos humanas?
Por trás da máquina está sempre o humano. Neste momento o que temos é uma capacidade de tratar dados. Agora falamos muito em Inteligência Artificial, mas a palavra inteligência induz-nos em erro, já que o que temos é a capacidade de tratar muitos dados e obter muita informação. A decisão não é da máquina, não devemos deixar a decisão para a máquina.

Ao ter mais informação, também posso aproveitar para tomar a decisão mais informada, abre-nos mais oportunidades. Eventualmente, poderei ter novos produtos, ter capacidade de gerir as coisas de outra maneira.

Por exemplo, porque havemos de ter tantas pessoas a tentar ir ao mesmo tempo para um museu ou para uma atração turística se posso ter em tempo real informação e gerir esses fluxos da forma mais correta e eficiente? Isto pode ser aplicado a tudo. Podemos criar experiências que estão muito mais vocacionadas para aquilo que é o gosto pessoal de cada pessoa. Como disse, há todo um leque de oportunidades também para criar novos produtos.

Até porque este leque de oportunidades de criar novos produtos também pode ser vista como uma questão geracional?
Também. A segmentação no turismo sempre existiu e vai continuar a existir e as ferramentas digitais vão permitir ainda mais nichos, explorar mais nichos, porque permitem-nos quase criar o produto que é um turismo quase para uma pessoa. Ou seja, a personalização da experiência máxima e a digitalização traz-nos essas oportunidades, O facto de poder ir ao chatGPT e pedir para me fazer um itinerário retirou completamente as agências de viagens e isso é uma das preocupações.

Mas isso significa que as agências de viagens ficam sem negócio?
Não, não vão ficar sem negócio. As agências de viagens vão é utilizar a Inteligência Artificial para criar novas experiências.

Ainda relativamente aos parceiros – Turismo Portugal, Pestana Hotel Group, Details Hospitality, Sports and Leisure, AHP e APAVT – que importância tem a envolvência destes para esta formação? Não falta aqui uma TAP ou uma rent-a-car?
Os que mencionou são os parceiros oficiais, desde o primeiro momento. O que não quer dizer que depois, nas várias unidades curriculares, não venham, e virão com certeza, mais parceiros. É evidente que vamos ter pessoas também de outros setores. Mas os parceiros oficiais pensaram a estrutura da pós-graduação connosco e quais seriam os temas mais importantes, funcionando um pouco como consultores.

Contudo, depois, ligados às unidades curriculares específicas, cada coordenador tem a liberdade para construir a sua unidade curricular.

Os grandes problemas, os grandes desafios que temos no setor do turismo são os desafios que a sociedade enfrenta atualmente como um todo e a resposta vai vir da ciência e da tecnologia


Turismo multidisciplinar
O professor é cientista químico e subdiretor para a inovação e investigação da nova FCT. Esta formação científica que possui demonstra um pouco a necessidade de o turismo ser cada vez mais multidisciplinar.
Vou dar uma resposta à cientista que é: a ciência é que tem a solução para tudo. É da ciência e da tecnologia que têm vindo as grandes soluções para os grandes desafios da humanidade. Portanto, os grandes problemas, os grandes desafios que temos no setor do turismo são os desafios que a sociedade enfrenta atualmente como um todo e a resposta vai vir da ciência e da tecnologia.

Há alguns desafios e transformações que se vão notando. A importância da tecnologia, a questão das comunidades locais, do turismo agregar mais valor. Apontou as alterações climáticas, da inovação, da análise de dados, ou seja, de não só tê-los, mas de utilizá-los. Esta pós-graduação pode olhar para o futuro a quantos anos?
Essa é uma pergunta difícil de resposta, porque o que nos prova o momento histórico em que vivemos é que tudo pode mudar de uma maneira quase imprevisível em muito pouco tempo.

Temos guerras que pensávamos que já não podiam existir, tivemos uma pandemia. A nossa intenção seria pensar a cinco ou 10 anos, mas acho que não somos capazes de o fazer no mundo em que vivemos hoje. Agora, o que conseguimos fazer é preparar pessoas para lidarem com essa incerteza, de estarem mais bem capacitadas para lidarem com a imprevisibilidade, ter mecanismos para lidar com os dados, para perceber como é que se analisam, para perceber tendências e para saber como reagir a tudo isso.

No fundo, aquilo que queremos é capacitar as pessoas, de alguma maneira, para estarem preparadas para a resiliência e para a imprevisibilidade.

Estes últimos anos o que nos ensinaram é, de facto, que temos de estar preparados para a incerteza?
Exatamente. E o fator humano continua a ser extremamente importante, desde que se saiba utilizar todas as ferramentas.

Estamos numa universidade. Que papel podem e fundamentalmente devem desempenhar as instituições de ensino na formação e na especialização dos profissionais do setor do turismo?
As universidades são centros de criação de conhecimento e investigação. Numa faculdade de ciências e tecnologia, como esta, muitas vezes até criamos coisas novas.

Por isso, o que temos de fazer? É colocar todo esse conhecimento e aplicá-lo a um ou vários setores. A obrigação da universidade é realmente criar conhecimento, mas depois utilizá-lo para deixar o mundo melhor. Assim, parece uma afirmação quase esotérica, mas o assunto é sério.

O que acontece muitas vezes, senão na maioria das vezes, é que o conhecimento é criado na universidade e fica na universidade. Existe, está lá, mas não é utilizado.

Mas não é utilizado porquê? Porque não se vai à procura, porque não se dá a conhecer, porque não é procurado?
Este não é um problema exclusivo da academia portuguesa, é um problema da academia em geral. Esta relação da academia com a sociedade sempre foi uma relação difícil. Mas basta recuar um pouco, não muito, para perceber que o conhecimento científico, quando a sociedade precisou da academia, ela esteve presente e a investigação científica apareceu com uma ou várias soluções. É uma relação que tem os seus altos e baixos.

Dou-lhe um exemplo, no Departamento de Engenharia do Ambiente, temos pessoas que trabalham muito em sustentabilidade, que editaram um livro sobre a sustentabilidade em empreendimentos turísticos. Por isso, quando se coloca este conhecimento em prol de uma determinada causa, vêm-se coisas muito úteis.

O papel da universidade é criar conhecimento e tem o papel de fazer uma translação deste conhecimento para os problemas reais.

 

O fator humano continua a ser extremamente importante, desde que se saiba utilizar todas as ferramentas

 

E poderão surgir daqui outras pós-graduações ou outras formações mais específicas ligadas ao turismo, ligadas à hospitalidade, à mobilidade, mas mais específicas?
Elas já existem, de alguma maneira no universo da Nova e de uma forma muito diversificada, desde a gastronomia, tratamento de dados, marketing, gestão, direito, etc..

Se tivéssemos uma bola de cristal e pudéssemos olhar para daqui a cinco ou 10 anos, quais os skills que apontaria necessários ter no universo do turismo?
Tudo o que tem a ver com a sustentabilidade nos próximos anos vai ser fundamental. E a sustentabilidade aqui tem tantas implicações, porque vai ter implicações a nível da gestão, do normal dia-a-dia, implicações legais, porque a legislação vai mudar. Ou seja, a sustentabilidade tem implicações e ramifica-se.

O importante, depois, é ter a noção correta de como aplicar a sustentabilidade. O que digo é que os profissionais na indústria do turismo terão em tudo o que é sustentabilidade um enorme desafio e vão ter de olhar a sério este tema.

Mas falando em sustentabilidade, as soluções têm de ser, de alguma forma, impostas por lei, e não tanto por transformação da mentalidade das pessoas, do tal fator humano?
Penso que terá de acontecer pelas duas vias. Mas claro que a maneira mais rápida é sempre se for imposta por lei. Diria até, na emergência em que vivemos no planeta, provavelmente terá mesmo de ser esse o caminho.

Se queremos que isto tudo seja sustentável, a sustentabilidade só se atinge plenamente se mudarmos as mentalidades, mas terá de ser natural. Só assim se conseguirá ter sucesso.

As novas gerações, por exemplo, veem esta questão da sustentabilidade de uma forma completamente diferente e para os mais jovens a sustentabilidade é algo já natural seja nas viagens, na gastronomia, no alojamento. É uma geração que está mais alerta para esta questão, está mais informada e atua de forma mais rápida.

Mas, no fundo, tem de ser fácil ser-se sustentável. Ou facilitamos ou não teremos sucesso.

E do lado dos turistas?
Os turistas são a outra parte da equação. Inclusivamente temos uma unidade curricular a pensar nisso. Como é que o setor do turismo e os agentes e operadores turísticos poderão, eles próprios, ser intervenientes na mudança na mentalidade do turista.

Nesse aspeto, vamos mais ao campo da psicologia, mas é reconhecido que há realmente um papel que o turista irá desempenhar.

Se olharmos para os nossos parceiros, o Turismo Portugal tem a responsabilidade de informar o turista, o grupo Pestana, o maior grupo hoteleiro em Portugal, também tem de informar o seu hóspede, que é turista. Temos uma AHP, uma associação que não é um grupo hoteleiro, mas que o represente e, portanto, também tem a sua responsabilidade, tal como uma APAVT que, junto das agências, também tem de informar os operadores para dar essa informação ao turista.

É evidente que não vamos mudar a mentalidade de uma pessoa no período em que está a fazer turismo.

Sobre o autorVictor Jorge

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Florença adota novos planos para combater “excesso de turismo”

Em resposta ao crescente incómodo dos moradores com o que consideram ser “turismo excessivo”, a cidade italiana de Florença decidiu adotar 10 novas medidas, para além das que já tinha implementado no passado recente.

Florença já tinha anunciado no ano passado a proibição de novos alojamentos locais de curto prazo na esperança de conter o êxodo de moradores locais, agora decidiu restringir o uso de fechaduras de check-in automático em alojamentos locais e a utilização de altifalantes de guias turísticos, avança a imprensa italiana. O decreto também proíbe o uso de amplificadores e altifalantes para guias turísticos.

As fechaduras de check in automático são pequenas caixas com um teclado digital usadas por proprietários para arrendamentos de curta duração que se tornaram uma espécie de símbolo da raiva local de Florença contra os turistas, e têm sido alvo de vandalismo por parte de moradores, que as marcam com fitas adesivas e X vermelhos como forma de protesto.

“A cidade não é mais capaz de suportar, sem enfraquecer o seu valor patrimonial e ver a sua habitabilidade geral comprometida, uma presença tão maciça de atividades e meios para uso turístico exclusivo concentrados em apenas cinco quilómetros quadrados”, pode ler-se no comunicado do Conselho Municipal, que avança que a cidade pretende colocar limites em “veículos atípicos” – como carrinhos de golfe, que se tornaram cada vez mais populares entre guias turísticos para levarem os visitantes pela cidade em áreas onde o tráfego de carros é restrito.

O plano de Florença faz parte de um esforço mais amplo para promover o turismo sustentável, com a cidade a colaborar com outras grandes destinos italianos, como Roma, Veneza e Nápoles, na criação de um turismo que respeite a cultura local e melhore a integração entre turistas e residentes. A cidade também faz parte da rede “Grandes Destinos Italianos para um Turismo Sustentável” (GDITS), uma iniciativa do Ministério do Turismo que visa garantir que o turismo contribua positivamente para o bem-estar dos moradores.

Numa altura que a cidade acolhe os ministros do turismo do G7 (Canadá, França, Alemanha, Japão, Itália, Reino Unido, Estados Unidos) e com a presença da União Europeia, a autarquia revela que as medidas visam tornar a capital toscana uma “cidade viva e única” para visitantes e moradores.

Entre as medidas propostas, destacam-se as seguintes: Proibição do uso de fechaduras automáticas em áreas da UNESCO, com critérios definidos para as atividades de locação turística, no âmbito da legislação regional e nacional; Limitação de veículos atípicos, como carrinhos de golfe usados por guias turísticos, especialmente em áreas de tráfego restrito; Proibição de amplificadores e altifalantes por parte das guias turísticas, com o objetivo de reduzir a poluição sonora na cidade; Exposição obrigatória do Código Identificativo Nacional (CIN) nas atividades de locação turística, com a supervisão da Sovrintendenza (órgão responsável pela preservação do património).

A implementação de controlos mais rigorosos sobre os serviços turísticos, através de ferramentas tecnológicas; Campanhas de comunicação sobre turismo sustentável, promovendo o respeito pela cidade como um lugar “vivo e único”; Parcerias com plataformas de viagens online (OTA), para divulgar campanhas de respeito pela cidade e recolher dados úteis sobre os aluguéis de curto prazo; Criação de um grupo de trabalho permanente, com a participação de stakeholders públicos e privados, coordenado pela Fundação Destination Florence; Estabelecimento de uma cabina de regulação para a programação de políticas turísticas; Implementação de uma Dashboard Turística, uma plataforma para reunir todos os dados sobre o turismo em Florença, são outras medidas que constam deste plano.

Os dados mais recentes revelam que até setembro de 2024, o número de turistas em Florença foi superior a 7,8 milhões, seguindo a tendência de crescimento registada nos últimos anos.

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Global Wines ganha selo de referencial nacional de sustentabilidade

O grupo vitivinícola Global Wines acaba de receber a mais importante certificação de sustentabilidade, ao conquistar o Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Setor Vitivinícola. O novo selo irá ser brevemente adotado nas rotulagens das marcas do grupo.

A auditoria externa realizada, que reconhece as práticas e uma cultura organizacional assente na sustentabilidade, foi feita de forma independente em cinco empresas do grupo: Global Wines, Sociedade Agrícola de Santar, que detém a Casa de Santar, e Paço de Santar, estas sediadas no Dão; Quinta do Encontro, na Anadia; e Herdade Monte da Cal, no Alentejo.

O grupo Global Wines refere, em nota de imprensa, que esta certificação nacional vem demonstrar que todas cumprem os requisitos legais relacionados com os domínios da sustentabilidade, designadamente, gestão e melhoria contínua, e que contribuem ativamente para o bem-estar social, económico e ambiental das comunidades envolventes e das diferentes regiões onde atuam.

Refira-se que o Referencial Nacional, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal, em território nacional, abrange, neste caso, a produção total de 235 hectares (165ha no Dão, 67ha no Alentejo e 3ha na Bairrada).

O novo selo de sustentabilidade irá ser brevemente adotado nas rotulagens das marcas Casa de Santar, Paço dos Cunhas de Santar, Cabriz, Quinta do Encontro e Herdade Monte da Cal, o que para o consumidor representa uma garantia de que estão implementadas práticas sustentáveis em todas estas organizações e marcas do universo Global Wines.

“Esta certificação vem consolidar o caminho de sustentabilidade que temos seguido e o enorme foco nas preocupações ambientais, que temos vindo a trabalhar há já longos meses”, refere Manuel Pinheiro, CEO da Global Wines.

O executivo sublinha que “estamos presentes no Dão, Bairrada e Alentejo, e respeitamos, na nossa atividade quotidiana, as particularidades de cada terroir e da vinha, estando já traçados importantes objetivos ao nível das práticas de sustentabilidade para o ano de 2025 que, estrategicamente, também poderão abrir-nos algumas novas portas, em Portugal e além-fronteiras.”

Já para Paulo Prior, diretor de enologia do grupo vitivinícola português, “passar a ostentar este selo nos nossos vinhos é um motivo de orgulho e também uma enorme responsabilidade, e tudo isto vem provar que a enologia e a viticultura estão verdadeiramente de mãos dadas no trabalho diário que é realizado na nossa casa, nas diferentes vinhas, para que a natureza possa ser respeitada ao máximo e dela possamos retirar uvas excecionais, que continuem a permitir-nos surpreender o mercado e os consumidores de vinho”.

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Açores: Governo aprova aumento de licenças de exploração turística da observação de cetáceos

O Governo dos Açores aprovou o incremento do número de licenças de exploração turística da observação de cetáceos, uma atividade que considera de importância acrescida para a identidade do turismo da região.

De acordo com a resolução do Conselho do Governo, os Açores representam um dos mais bem-sucedidos casos de desenvolvimento sustentável a nível mundial, através da reconversão de uma atividade económica que passou de extrativa (caça à baleia) para uma atividade amplamente valorizadora de um recurso natural.

O documento lembra que a herança de um vasto património baleeiro e todas as medidas legislativas cautelares que se adotem, associadas à sua preservação, “é um fator imprescindível nas políticas de turismo regionais, denotando uma preocupação respeitadora do passado, sem deixar de evoluir para uma situação de prosperidade económica”, para acrescentar que “o desenvolvimento qualitativo das atividades marítimo-turísticas, bem como a proteção do mar e sua utilização verdadeiramente sustentável são prioridades estratégicas inscritas no Programa do XIV Governo dos Açores”.

A atividade de observação de cetáceos destaca-se como uma das mais relevantes para a criação de valor neste âmbito e merece uma cuidada atenção na sua estruturação de base com vista a uma sustentabilidade futura. Deste modo, segundo a resolução “importa oferecer em todas as ilhas, licenças de exploração turística da observação de cetáceos”.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Ávoris em roadshow para mostrar oferta da Jolidey e Travelplan 2025

O grupo Ávoris vai percorrer as cidades do Porto, Coimbra e Lisboa, em roadshow, numa parceria com a Hyatt. Uma oportunidade para dar a conhecer as novidades dos operadores turísticos do grupo Jolidey e Travelplan para 2025, bem como da marca hoteleira internacional.

O roadshow do Grupo Ávoris começa no Porto, no próximo dia 19 de novembro, pelas 19 horas no Hotel Crowne Plaza, seguindo no dia seguinte para Coimbra, onde a sessão de apresentação acontece no Hotel Vila Galé daquela cidade, para terminar em Lisboa, à mesma hora, no Hotel Marriott.

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Foto: @Web Summit

Turismo

Ministro das Finanças admite que turismo é “muito importante” para Portugal, mas diz que é necessário “reduzir” a importância no PIB

O ministro das Finanças defendeu, durante uma intervenção no Web Summit, que é necessário “reduzir a importância” do turismo no PIB e nas exportações, aumentando por outro lado o peso da tecnologia e serviços de “alto valor acrescentado”.

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Joaquim Miranda Sarmento, ministro das Finanças, falava no Web Summit, numa entrevista sobre “o que se segue para a economia portuguesa”, onde ressalvou que “temos de aumentar o valor acrescentado nas exportações, não só nos bens, mas também serviços”.

O governante admitiu que o turismo é uma “atividade muito importante em Portugal, representando 20% do PIB”, mas defendeu que é necessário “reduzir essa importância e a única forma do país crescer com melhores salários, melhores serviços públicos é com inovação, serviços a vender alta tecnologia e com alto valor acrescentado”.

Assim, reiterou a necessidade de apostar mais na tecnologia, salientando que Portugal “tem um problema de localização geográfica, mas a tecnologia e serviços tecnológicos são um setor económico onde a localização é menos importante”.

“A transformação está a acontecer em Portugal, estamos a exportar mais do que há 15 anos, dantes era 30% do PIB, agora é 50%”, sublinhou o ministro.

Dentro dos serviços, “a tecnologia está a tornar-se impulsionador das nossas tecnologias e é isso que temos de seguir”, reiterou.

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CATAI coloca no mercado programação de venda antecipada 2025

A CATAI, operador turístico do grupo Ávoris, acaba de disponibilizar ao mercado a sua nova programação de venda antecipada para 2025. O cliente que antecipar a sua reserva, com um mínimo de 30 dias, poderá aproveitar até 7 % de desconto.

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A programação 2025 do operador turístico CATAI, que já está no mercado, tem sugestões para a Europa, Médio Oriente, Ásia, América de Norte a Sul, como para Nova Zelândia e Polinésia.

Para além dos clássicos, que o operador turístico repete, pela sua grande receção ano após ano, a CATAI continua a descobrir outras alternativas de viagens: Joias dos Fiordes, para descobrir a Noruega; Pérolas da Ásia, para combinar três interessantes países: Malásia, Singapura e Indonésia; o Essencial do Este Americano, para percorrer as cidades mais emblemáticas do este dos Estados Unidos. Estas são algumas das novas propostas.

 

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Negócios no setor das Viagens e Turismo continuaram a cair até outubro

Até outubro, os negócios no setor das Viagens e Turismo desceram 10,4% face a igual período do ano passado, contabilizando 583 negócios, entre fusões e aquisições, operações de capital privado e acordos de financiamento de risco, aponta a GlobalData.

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Até outubro, os negócios no setor das Viagens e Turismo desceram 10,4% face a igual período do ano passado, contabilizando 583 negócios, entre fusões e aquisições, operações de capital privado e acordos de financiamento de risco, aponta a GlobalData.

Os dados divulgados esta quinta-feira, 14 de novembro, pela GlobalData mostram uma descida de 10,4% face aos 651 negócios anunciados durante o mesmo período de 2023, o que se terá ficado a dever às “tensões geopolíticas e incertezas económicas”.

“As tensões geopolíticas e as incertezas económicas impactaram significativamente a realização de negócios no sector das viagens e turismo. No entanto, algumas das principais economias da Europa e da região Ásia-Pacífico registaram uma melhoria no volume de negócios”, adianta Aurojyoti Bose, analista principal da GlobalData.

Na Europa, houve uma melhoria anual de 7,5% na atividade de negócios até outubro, sendo a região do mundo que liderou o número de anúncios de negócios durante os 10 primeiros meses do ano.

A GlobalData diz que a Europa contrastou com a América do Norte, Ásia-Pacífico, América do Sul e Central, assim como com as regiões do Médio Oriente e África, cujas descidas  anuais no volume de negócios chegaram aos 33%, 6,4%, 20% e 17,2%, respetivamente, até outubro.

Já os EUA, a China, a Coreia do Sul e a França registaram um declínio no volume de negócios de 32,2%, 30,2%, 4,8% e 34,8%, respetivamente, durante os 10 primeiros meses de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023.

“Em contraste, o Reino Unido, a Índia, o Japão e a Espanha registaram uma melhoria homóloga no volume de negócios de 2,7%, 18,6%, 28,6% e 69,2%, respetivamente, durante janeiro-outubro de 2024”, destaca a GlobalData.

A realidade foi também distinta consoante o tipo de negócio, com a GlobalData a indicar que as fusões, aquisições e negócios de financiamento de risco caíram 4,9% e 29,4%, respetivamente, enquanto o volume de negócios de private equity registou uma ligeira melhoria durante o período em análise.

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Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas

Aviação

TAP prevê ultrapassar 2 milhões de passageiros nas rotas do Brasil em dezembro

Segundo Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, a companhia aérea deverá atingir a marca dos dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil por volta da “semana 50 do ano, ou seja, lá para 20 de dezembro”, o que corresponde a um feito inédito.

Inês de Matos

Pela primeira vez, a TAP deverá ultrapassar os dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil num ano, o que deverá acontecer por volta do dia 20 de dezembro, estima Carlos Antunes, diretor da companhia aérea para as Américas.

“Em número de passageiros, vamos, este ano, ultrapassar, se tudo correr bem, os dois milhões de passageiros transportados entre o Brasil e a Europa”, indicou o responsável, à margem do Festuris 2024, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, entre 7 e 10 de novembro.

Segundo Carlos Antunes, a TAP deverá atingir esta marca por volta da “semana 50 do ano, ou seja, lá para 20 de dezembro”, o que corresponde a um feito inédito, uma vez que a companhia aérea nunca ultrapassou os dois milhões de passageiros transportados nas rotas do Brasil.

“Nunca ultrapassámos os dois milhões, também é uma marca e um objetivo que nos colocámos. No ano passado, transportámos 1,920 milhões de passageiros, então o ano vai ser melhor que o ano passado”, acrescentou Carlos Antunes.

Apesar de os voos para Porto Alegre terem sido suspensos devido à inoperacionalidade do Aeroporto Internacional Salgado Filho, que foi destruído com as inundações de maio, a TAP passou a contar com duas novas rotas no Brasil este ano, concretamente Florianópolis, no estado de Santa Catarina, e Manaus, cujos voos foram retomados já este mês de novembro, via Belém.

Estas operações, acrescentou o responsável, têm contribuído para compensar os passageiros perdidos em Porto Alegre, sendo que também a operação para São Paulo foi reforçada, o que dá boas perspectivas à companhia aérea.

“Vai ser um ano muito positivo, pelo volume de passageiros transportado, pela forma como consolidámos a maioria das nossas rotas”, acrescentou o responsável, indicando que, em média, entre 60 a 65% dos passageiros são gerados no Brasil.

*A jornalista viajou a convite da TAP e do Festuris.

 

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