easyJet inaugura voos para o Sal num dia histórico também para Cabo Verde
Durante a cerimónia que assinalou a chegada do primeiro voo da easyJet a Cabo Verde, José Lopes, diretor-geral da companhia aérea em Portugal, revelou que a operação para a ilha do Sal vai passar a anual, contando com 120 mil lugares por ano.
Inês de Matos
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A easyJet inaugurou esta terça-feira, 29 de outubro, a sua operação para a ilha do Sal, em Cabo Verde, naquele que foi um dia histórico para a companhia aérea e para o país, que recebeu o primeiro voo operado por uma transportadora low cost.
“É um marco histórico na nossa história, num ano em que vamos completar 30 anos como companhia de aviação”, afirmou José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, numa cerimónia à chegada ao Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, lembrando que este é o destino mais a sul na rede da easyJet e o primeiro na África subsaariana.
José Lopes aproveitou para anunciar que a companhia aérea decidiu tornar a rota entre Lisboa e a ilha do Sal anual, pelo que a companhia aérea vai disponibilizar cerca de 120 mil lugares por ano para o destino.
“Aquilo que podemos já dizer é que iremos estender também ao verão, o que fará com que tenhamos uma oferta anual de cerca de 120 mil lugares”, indicou o responsável, sublinhando que esta é também uma prova do compromisso da companhia aérea com Cabo Verde e que a rota para o Sal é “um primeiro passo”.
José Lopes respondia ao ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, que marcou presença na cerimónia de recepção do primeiro voo da easyJet para a ilha do Sal e que também considerou que este foi “um grande dia” para o país e para a economia cabo-verdiana.
“É um grande dia para a nossa economia porque este é o setor que responde a nível de emprego, cerca de 20% dos empregos no país dependem desta cadeia de valor, é também um setor que mobiliza e capta divisas”, afirmou o governante.
Carlos Santos defendeu que a chegada a easyJet a Cabo Verde, a primeira companhia aérea low cost a voar para o país, representa “um mar de oportunidades” para o arquipélago, nomeadamente para “a diversificação do turismo e negócios”, mas também porque representa uma nova “tipologia de turista” para o destino.
“Representa o reafirmar do hub aéreo que queremos construir na ilha do Sal. É com estes pequenos passos que estamos a afirmar Cabo Verde como um player a nível dos transportes aéreos”, acrescentou o ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde.
O governante lembrou que a atração de transportadoras low cost europeias para o país era um compromisso do governo, até para aumentar a conectividade com as capitais europeias onde existem maior diáspora cabo-verdiana, pelo que agora o desafio passa por aumentar o número de voos da easyJet para Cabo Verde.
“Esperemos que não fique só pela ilha do Sal e possa também escalar para outras ilhas”, pediu Carlos Santos, lembrando que a marca easyJet é conhecida em todo o mundo e que só isso já representa uma “oportunidade de trazer mais investimento” para o país.
Para a ilha do Sal, a easyJet conta com quatro voos por semana desde Lisboa, às terças, quartas, quintas e sábados, aos quais se juntam outros dois voos por semana à partida do Porto, às quartas e sábados.