Cruzeiros Lisboa-Lisboa são “grande sucesso” e devem manter-se nos próximos anos, diz MSC Cruzeiros
Segundo Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal, “a ideia é tentar manter estas operações de futuro”, uma vez que a companhia de cruzeiros está “muito contente” com o que foi feito até agora.
Inês de Matos
A MSC Cruzeiros confirma que os cruzeiros com embarque e desembarque em Lisboa têm sido um “grande sucesso”, pelo que se devem manter nos próximos anos, avançou Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal, à margem do roadshow da companhia de cruzeiros, que passou por Lisboa na noite desta terça-feira, 22 de outubro.
“Foi um grande sucesso, tem sido sempre um grande sucesso. Começámos o Lisboa-Lisboa quando começámos o escritório, há 15 anos, – aliás, este ano, fazemos 15 anos, estamos de parabéns nesse sentido – mas tem sido um sucesso especialmente porque nos últimos dois anos a operação aumentou”, explicou o responsável.
Eduardo Cabrita lembrou que, pela primeira vez, em 2024 estes cruzeiros com embarque e desembarque em Lisboa decorreram entre abril e outubro, num total de 21 viagens, incluindo pernas, numa operação que se vai manter semelhante em 2025.
“No próximo ano, vamos manter a operação, vai ser um novo navio, o Música, que vai fazer o itinerário, e vai ser da mesma gama do que temos atualmente, o Orquestra”, indicou o responsável, revelando que, quando acabar os itinerários Lisboa-Lisboa, o navio vai realizar também os cruzeiros com embarque e desembarque no Funchal, em 2025.
Segundo o responsável, “a ideia é tentar manter estas operações de futuro”, lembrando, no entanto, que “os testes são feitos a um ano ou dois” e que existem outros mercados emissores para estes cruzeiros, ainda que a MSC Cruzeiros esteja “muito contente” com o que foi feito até agora.
Itália foi, de acordo com Eduardo Cabrita, o principal mercado emissor para os cruzeiros com partida e chegada a Lisboa, seguindo-se “os países escandinavos, especialmente a Alemanha, depois França e Espanha”, enquanto a quota de passageiros portugueses ficou entre os 15% e os 18%, tal como nas viagens desde o Funchal.
“Nos cruzeiros portugueses, no total, Funchal e Lisboa, estamos dentro dos 15% ou 18%”, acrescentou, explicando ainda que, nos cruzeiros com partida e chegada à capital portuguesa, o mercado americano representou cerca de 5% ou 7% do total de passageiros.