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SET garante que turismo “não é uma ameaça” apesar de “ter pegada”

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, participou esta sexta-feira, 18 de outubro, na V Convenção Nacional da ARAC.

Inês de Matos
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SET garante que turismo “não é uma ameaça” apesar de “ter pegada”

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, participou esta sexta-feira, 18 de outubro, na V Convenção Nacional da ARAC.

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O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, defendeu esta sexta-feira, 18 de outubro, que o turismo não deve ser visto como “uma ameaça” e recusou os “fantasmas de que temos turismo a mais”, apesar de reconhecer que o setor “tem, como qualquer atividade económica, pegada”.

“O turismo tem, como qualquer atividade económica, pegada. Cada um dos senhores aqui sentados deixa pegada, é preciso interpretar este fenómeno, mitigar esse impacto e contribuir para o tal bem comum. Temos é de ser conscientes”, afirmou o governante, durante a sua intervenção na V Convenção Nacional da ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, que decorreu em Óbidos.

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Segundo Pedro Machado, o país tem atualmente vários desafios, que o governante ordenou sob a forma de um triângulo composto pela consolidação do crescimento, qualificação da experiência e afirmação do setor enquanto “indústria que traz coesão, traz desenvolvimento e não é uma ameaça”.

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“É neste triangulo que estamos a trabalhar”, destacou o secretário de Estado do Turismo, garantindo que o objetivo é manter ou subir no ranking da atratividade turística, no qual o país ocupa a 12.ª posição, ainda que defenda que essa subida só possa acontecer “sem fantasmas de termos turistas a mais, sem externalidades excêntricas de que o país tem turismo a mais”.

Por isso, é fundamental dar atenção a problemas como “a globalização, demografia, envelhecimento, alterações climáticas, migrações” que, segundo o governante, “estão do lado da consolidação do crescimento, que queremos todos que seja sustentável”.

Do lado da qualificação da experiência há igualmente desafios inadiáveis, a exemplo da escassez de recursos humanos, com Pedro Machado a considerar que o Governo “tem obrigação de criar os instrumentos necessários” para resolver este problema, a exemplo do que aconteceu com o lançamento do “programa de formação do Turismo de Portugal para as migrações”.

Fundamental para a qualidade da experiência é ainda, segundo Pedro Machado, a “percepção de segurança” e a “percepção de serviço público de saúde relevante dentro dos padrões europeus” que o país oferece, assim como a hospitalidade portuguesa.

O secretário de Estado do Turismo garantiu que é sobre estes objetivos e desafios que está a ser trabalhada a Estratégia Turismo 2035, uma vez que o Estado deve ser um “parceiro” para os empresários e é por isso que, neste Governo, o Ministério da Economia pretende ser conhecido como o Ministério das Empresas.

Pedro Machado interveio na sessão de abertura da VI Convenção Nacional da ARAC, que debateu o tema “Locação, motor da nova mobilidade” e juntou cerca de 270 participantes no Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, perto de Óbidos.

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Receitas turísticas atingem máximo de 19,1MM€ até agosto

As receitas turísticas, com as despesas dos turistas estrangeiros em Portugal, atingiram os 4,1 mil milhões de euros em agosto, o que representa um máximo histórico, de acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP). No acumulado do ano, Portugal soma já 19,1 mil milhões de euros, o que compara com 17,5 mil milhões do mesmo período de 2023.

As exportações de viagens e turismo, que mostram os gastos efetuados por não residentes em Portugal no âmbito de uma viagem ou estadia em Portugal, atingiram 4.149,07 milhões de euros em agosto, o valor mais alto da série estatística iniciada em 1996 e uma subida de 4,2% face aos 3.979,17 milhões registados em agosto de 2023.

Segundo os dados do Banco de Portugal (BdP), de janeiro a agosto as despesas dos turistas estrangeiros já totalizam 19,1 mil milhões de euros, o que compara com 17,5 mil milhões registados no período homólogo.

Já no que diz respeito às importações de viagens e turismo, ou seja, gastos efetuados por residentes em Portugal durante as suas estadias no exterior, estas atingiram os 866,49 milhões de euros em agosto, acima do período homólogo (quando foram de 799,26 milhões de euros) mas abaixo do mês anterior.

Entre os gastos considerados (tanto no domínio das exportações como das importações) estão, por exemplo, despesas em alojamento, serviços de alimentação e restauração, culturais e de lazer, entre outros.

Estes valores impulsionam a balança de serviços sendo que, como destaca o BdP, no acumulado do ano até agosto, verificou-se o “aumento do excedente da balança de serviços, de 1.543 milhões de euros, justificado, sobretudo, pelo aumento de 1.284 milhões de euros do saldo de viagens e turismo”.

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Grupo TravelStore agora é “Embrace”

“Embrace”, com subtítulo “meet work live” é, a partir desta sexta-feira, a nova identidade do Grupo TravelStore, apresentada durante um jantar que decorreu em Lisboa, e que reuniu hoteleiros, representantes de companhias aéreas, empresas parceiras na área de eventos, bem como representantes do setor do ensino e formação universitária.

Frédéric Frère, co-fundador e CEO do Grupo, assegurou ao Publituris que “não se trata de uma revolução. Uma nova identidade corporativa faz parte da vida de uma empresa”, para lembrar que “começámos o primeiro negócio com a marca TravelStore American Express, dentro do segmento empresarial, e temos sido reconhecidos como empresa especialista nessa área, e com o passar dos anos fomos abraçando outros segmentos de negócios, outros mercados e outras atividades, e chegámos à conclusão que a marca TravelStore já não refletia essa diversidade de atividades, até podia ser contraproducente e nos colocava excessivamente ao negócio de viagens, quando nós, de facto, fazemos outras coisas”.

O empresário defendeu que, por isso, “decidimos lançar um novo branding para o grupo. As marcas e a própria TravelStore American Express vão-se manter, mas a umbrela do grupo passa a ser “Embrace””, avançando que o objetivo “é introduzir uma nova dinâmica, pois no fundo, uma mudança de marca é um pretexto para suscitar nova energia, ambição, mobilizar os entusiasmos em torno de uma visão para o negócio, até porque, cada vez mais não nos consideramos uma empresa limitada à geografia, porque temos um alcance internacional com clientes em vários pontos do mundo, e que servimos remotamente”.

Frédéric Frére sublinha que “é preciso regá-la e fazê-la crescer, por isso é que estamos aqui esta noite também. “Embrace”, é uma marca que inspira porque em português significa “Abraçar”, palavra que transmite esta ideia de ambição, de olhar para a frente, de estar aberto a oportunidades, também traduz diversidade porque, estamos num mundo cada vez mais diverso, tanto em termos dos recursos humanos, diferentes geografias e culturas diferentes que queremos acolher no grupo”.

Igualmente, “temos o tema da sustentabilidade. Uma marca nova força-nos a tornar cada vez mais tangível o nosso compromisso em matéria de sustentabilidade, e fomos uma das primeiras empresas no país a receber o selo Sustainability Engaged do Turismo de Portugal”, realçou.

O CEO do grupo revelou que a nova marca está disponível a partir desta sexta-feira e, para tal é também alterado o site e toda a dinâmica de presença nas redes sociais. “Seria uma pena ficarmos pela marca só. Ela tem de ser um pretexto para introduzir uma nova energia, não é que estivéssemos sem energia, mas é uma oportunidade para, uma vez mais, lembrar para onde é que queremos ir, qual é a visão que temos para a frente, e as pessoas precisam disso e não trabalham apenas para receber um salário no final do mês, elas precisam de gostar daquilo que fazem, sentir-se bem na empresa, o que foi sempre a nossa cultura de empresa: proporcionar um ambiente de trabalho aberto, agradável, exigente, mas tolerante, e essa mudança de marca vai reforçar ainda mais essa cultura”.

Uma excelente altura para alterar a marca. Na opinião do executivo “em Portugal, o turismo está a atravessar, desde há uns anos, um ciclo muito positivo, um momento muito bom, mas temos de estar atentos a certas ameaças” e o overtourism é uma delas. Sobre esta questão, Frédéric Frère sustenta que “temos de preservar a qualidade da experiência do visitante porque, não se trata apenas de lhe dar uma boa cama, uma boa infraestrutura ou um bom hotel, porque isso não nos falta, felizmente, no país, mas toda a parte do software como lhe chamo, que é a emoção da experiência do momento vivido, do que se passa na rua, o sorriso do português que tem de se manter, e não queremos que comece a olhar para o visitante como mais um”. Assim, sublinhou, “temos de estar mobilizados, todos da cadeia de valor, porque, em conjunto, como é que nos protegemos contra essas ameaças”.

A nova marca

Já na sua intervenção, perante os convidados, Frédéric Frère, realçou que o evento serviu não apenas para mostrar “algo que reflete quem somos e para onde queremos ir, mas sobretudo, para agradecer a todos os stakeholders do grupo a confiança e a parceria de quase 25 anos”, lembrando que “operamos em áreas dinâmicas e exigentes e diversas, desde as corporativas, tecnologias, eventos corporativos, eventos desportivos, e ao longo destes anos aprendemos que o sucesso destes setores exige mãos do que apenas competência técnica ou de logística, mas inovação e uma grande dose de colaboração. É, exatamente por isso que a nova marca é tão importante, porque simboliza a nossa evolução, a nossa capacidade de nos adaptarmos aos novos tempos e, claro, continuar a crescer e a inovar lado a lado com os nossos parceiros”. E garantiu: “o futuro será construído em conjunto, um futuro que abraça a inovação, a colaboração, e acima de tudo, a paixão por criar experiências memoráveis”.

Assim, o “Embrace” tem foco “na paixão e determinação desde a gestão logística de viagens à realização de eventos de relevo, fornecimento de soluções inovadoras para todo o setor, sustentabilidade, humildade e ambição, garantindo excelência em todos os serviços que prestamos”.

Desde o início, segundo o empresário, “acreditámos que a especialização seria a chave para o nosso sucesso. Vivemos uma época em que o conhecimento é vital, e é por isso que, para fazer a diferença só os especialistas conseguem acrescentar valor aos seus clientes. Este é o princípio que nos levou a criar diferentes marcas, cada negócio tendo a sua identidade própria, cada negócio tendo uma proposta de valor específica e diferenciadora, preservando a agilidade necessária para se poder adaptar ao surgimento de novas propostas”.

As áreas de negócio

Hoje, e sob a umbrela “Embrace”, o grupo abarca negócios de viagens de negócios e de lazer, eventos na área da saúde e para outras áreas, designadamente desportivas, software para a indústria de viagens e turismo, bem como um PCO, o Mundiconvenius, uma empresa conhecida no setor dos congressos, que acaba de integrar o grupo.

Tudo começou em 2000 com a TravelStore American, onde, segundo o executivo, “hoje somos líderes da mobilidade corporativa e na gestão de viagens de negócios, em parceria com a American Express, número um mundial desta indústria, evoluindo de um serviço local para um serviço global, com escritórios em Portugal, e em África, com a TravelStore American Express Angola, a DANA American Express Moçambique, e uma parceria na Argélia, mas com um alcance que vai muito além, com colaborações localizadas em várias geografias, combinando um serviço humanizado, com personalização, que os nossos clientes valorizam, numa proposta de valor que abraçou as profundas alterações na forma como trabalhamos e vivemos, mantendo-se, no entanto, fiel à sua essência”.

Frédéric Frère deu conta ainda de outra área de negócio do grupo, o EmotionStore, “a nossa unidade de eventos que atua, com grande sucesso, em três principais segmentos perante os mercados nacional e internacional, onde somos parceiros da rede GBT (Global Business Travel), através da criação e produção de eventos de média dimensão e criação de viagens de incentivos a Portugal”.

Há ainda o EmotionStore Sports para “experiências em eventos desportivos internacionais”, bem como a unidade LAB Events, “dedicada à organização e gestão de eventos para a indústria farmacêutica, para a qual procuramos entregar uma proposta de valor que esteja à altura das muito elevadas exigências do setor”, destacou o executivo.

A  Travel Designers da Allways, disponível 24/7 “desenha viagens únicas para clientes exigentes, criando itinerários à medida, viagens de luas de mel inesquecíveis, e mais recentemente, a introdução de uma nova linha de itinerários dedignada “Viagens do Hérve”, combinando uma série de experiências como cultura e gastronomia, e que integra a rede Serandipians, que lhe dá acesso a inúmeras vantagens ao seus clientes”.

O grupo conta também com o TravelStore Live “com soluções adaptadas ao segmento Bleisure, viagens que combinam negócios e lazer, algo cada vez mais procurado por colaboradores de empresas nossas clientes”, esclareceu.

Há ainda o Around Vector, na área da tecnologia, “uma software house que desenvolve não só soluções tecnológicas para as necessidades do grupo, mas também para os nossos clientes e clientes externos”.

Por fim, de acordo com Frédéric Frère, “uma unidade que nos traz muito orgulho, a recente integração do grupo Mundiconvenius, simplesmente a melhor empresa de organização de congressos em Portugal, que vem reforçar a nossa capacidade de organização de congressos de grande escala, com uma equipa excecional, que acreditamos, que irá reforçar ainda mais a nossa capacidade de serviços”, concluiu.

Sobre o autorCarolina Morgado

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PLAY revê operações e deixa cair rotas para a América do Norte e aposta no sul da Europa, em 2025

Antes da apresentação dos resultados referentes ao 3.º trimestre do atual exercício, a PLAY Airlines revela que irá reestruturar a sua operação para 2025, deixando algumas rotas para a América do Norte e apostar mais no sul da Europa.

A PLAY Airlines está a proceder a uma alteração fundamental do seu modelo de negócio, aumentando a ênfase nos fortes mercados de lazer a partir da Islândia e, ao mesmo tempo, a reduzir a sua atividade para a América do Norte e a norte da Europa.

A parte ponto-a-ponto da programação da PLAY, principalmente os voos entre a Islândia e o sul da Europa, tem sido “popular e rentável desde o início”, refere a companhia aérea islandesa no seu site.

No entanto, admite que os rendimentos da companhia na sua atividade de ligação entre os dois lados do Atlântico têm sido “dececionantes”, em especial em 2024. “O mercado norte-americano registou recentemente alterações substanciais, com um aumento geral da oferta, o que teve um efeito negativo nos resultados financeiros do PLAY”, salienta a companhia aérea.

Em resposta, o PLAY decidiu reduzir significativamente a sua capacidade nas rotas do Atlântico Norte. Este ajustamento já está em curso e prolongar-se-á até 2025. Até meados de 2025, “o número de destinos da PLAY na América do Norte e no norte da Europa diminuirá”, sendo dada maior ênfase aos mercados de lazer da companhia aérea no sul da Europa.

A companhia aérea aproveita para sublinhar que “estas alterações não terão qualquer efeito ou terão um efeito mínimo nos passageiros que já tenham reservado voos com a PLAY”.

“Desde a criação do PLAY, temos vindo a observar mudanças no mercado e consideramos que a rede de rotas já não é tão rentável como no passado. Por conseguinte, decidimos ajustar o nosso modelo de negócio, o que terá efeito em meados de 2025. A PLAY continua a ser a companhia aérea de eleição dos islandeses e o nosso objetivo é aumentar a nossa quota no mercado local. Em suma, concentrar-nos-emos nos aspetos da nossa atividade que se revelaram bem sucedidos e rentáveis – nomeadamente, o transporte de passageiros entre o sul da Europa e a Islândia”, afirma Einar Örn Ólafsson, CEO do PLAY.

A PLAY fornecerá mais pormenores sobre estas alterações durante a sua apresentação de resultados do terceiro trimestre, que terá lugar a 24 de outubro.

Sobre o autorVictor Jorge

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Receitas turísticas no Japão batem recordes até setembro

Os turistas gastaram 36 mil milhões de euros nos primeiros nove meses no Japão, um novo recorde.

tagsJapão

Os gastos dos visitantes no Japão bateram um recorde anual em apenas nove meses, revelam dados oficiais da Organização Nacional de Turismo do Japão (JNTO).

Os viajantes gastaram 5,86 biliões de ienes (cerca de 36 mil milhões de euros) até setembro, valor que eclipsou os 5,3 biliões de ienes (cerca de 32,5 mil milhões de euros) gastos em todo o ano de 2023.

As despesas com turismo, classificadas como exportação nas contas nacionais, estão prestes a tornar-se o segundo maior setor de exportação do Japão, depois dos automóveis e à frente dos componentes eletrónicos.

O visitante médio gastou 223.000 ienes (cerca de 1.400 euros) na sua viagem, com base nos dados de julho a setembro. Os italianos foram os que mais gastaram, seguidos dos espanhóis e dos russos

Em setembro, registaram-se 2,87 milhões de visitantes, uma ligeira descida em relação aos 2,93 milhões de agosto, segundo os dados da JNTO.

Desde fevereiro que se registam novos recordes mensais de chegadas, incluindo 3,29 milhões em julho, o que constituiu um máximo histórico para qualquer mês no turismo japonês.

Até setembro, chegaram ao Japão 26,88 milhões de turistas, mais do que o total registado em 2023, caminhando, assim, para bater o recorde de 31,9 milhões estabelecido em 2019, antes de a pandemia de COVID-19 fechar as fronteiras mundiais.

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Aeroportos e conectividade aérea europeia representam 5% do PIB de toda a Europa

A SEO Amsterdam Economics fez as contas e apresentou-as no Airport Economics Symposium, realizado em Bruxelas, indicando que os aeroportos e o setor da conectividade aérea representam 5% do PIB total da Europa.

De acordo com um estudo independente da SEO Amsterdam Economics, os aeroportos e o setor da conectividade aérea europeia geram 851 mil milhões de euros, representando 5% no Produto Interno Bruto (PIB) da Europa e criam 14 milhões de empregos. As contas indicam ainda que cada aumento de 10% na conectividade aérea direta produz um aumento de 0,5% no PIB per capita e de 1,6% no emprego.

Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI Europe, sublinha que os dados divulgados “mostram claramente que o que distingue os aeroportos e o ecossistema da aviação da maioria dos outros setores é a sua capacidade de facilitar e apoiar atividades económicas mais vastas. Isto resulta num aumento do comércio e da produtividade, juntamente com maiores investimentos, atividade turística e aumento das taxas de emprego em geral. Esta capacidade específica aumenta claramente o desempenho económico global a nível nacional e europeu – e só significa uma coisa: que os aeroportos e a conetividade aérea são motores insubstituíveis de competitividade para a Europa”.

Pela primeira vez, este estudo não só quantifica o impacto económico da aviação, mas também as muitas formas como a conectividade aérea gera benefícios sociais extensivos. Ao medir a associação da conectividade aérea com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, os dados da SEO Amsterdam Economics revelam que cada aumento de 10% na conectividade aérea direta está correlacionado com uma queda de 14% nas taxas de pobreza; um aumento de 9% no acesso à educação; um aumento de 8,5% do investimento em investigação e desenvolvimento; ganhos notáveis na igualdade de género (+19%) e na satisfação com a vida (+1,2%).

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Menus da Air France assinados por estrelas Michelin nas partidas de Paris

Jérôme Banctel e Josselin Marie são os últimos a juntarem-se à equipa de chefs da companhia aérea francesa.

A Air France apresenta este outono, nos voos a partir de Paris, novos menus, que vão estar disponíveis nos salões VIP dos aeroportos e a bordo dos seus voos. O chef Jérôme Banctel, com três estrelas Michelin, e Josselin Marie, são os últimos a juntarem-se à equipa de chefs da Air France, que inclui Nina Métayer, Glenn Viel, Philippe Rigollot, Frédéric Simonin, Michel Roth e Alain Ducasse e as suas equipas.

Para criar estes menus os chefs trabalham em conjunto com a Servair, usando produtos locais frescos que variam consoante a época. “Numa abordagem responsável, a carne, as aves, os produtos láteos e os ovos de cada menu são de origem francesa e o peixe provém da pesca sustentável. Os menus vegetarianos também estão sistematicamente disponíveis em todos os lounges VIP dos aeroportos e a bordo de todos os voos da companhia”, refere a Air France, em comunicado.

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Turismo Centro de Portugal define futuro do turismo na região com 22 entidades

A Sertã foi o palco escolhido para o 1.º Summit Turismo Centro de Portugal, com uma agenda estratégica e inovadora. As entidades presentes acordaram seis compromissos estratégicos.

A Turismo Centro de Portugal (TCP) reuniu, no concelho da Sertã, os protagonistas regionais do setor do turismo, num debate estratégico sobre o futuro da atividade turística no território.

Para tal reuniu 22 entidades no 1.º Summit Turismo Centro de Portugal que definiram estratégias conjuntas de articulação entre todas as entidades, face ao novo quadro de financiamento comunitário.

Para Raul Almeida, presidente da Turismo do Centro de Portugal, este foi um dia “muito importante para a região e para todas as entidades que participaram neste encontro”, sublinhando que este primeiro Summit foi “um marco essencial para unirmos esforços e projetarmos o futuro do turismo na região”.

Raul Almeida considerou o encontro “extremamente útil, em que todos tiveram a oportunidade de contribuir, com propostas concretas, para uma discussão que foi muito rica e produtiva e de onde saíram estratégias comuns e complementares”, admitindo que “este foi o primeiro de muitos encontros regulares, no sentido de consolidarmos uma visão conjunta e um modelo de governança que garanta complementaridade”, acrescenta”.

Contando com a presença de Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal da Sertã, Jorge Brandão, vogal Executivo do Programa Regional do Centro 2030, Isabel Damasceno, presidente da CCDRC, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, e o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que, no final, apresentou reflexões sobre o presente e o futuro do turismo nacional.

Entre as principais conclusões, as entidades acordaram seis compromissos estratégicos: Avaliação contínua dos indicadores turísticos regionais; Ações concertadas, tendo em vista a sustentabilidade e a digitalização do destino Centro de Portugal; Capacitação e formação técnica para recursos humanos e agentes do setor: Promoção integrada do destino Centro de Portugal; Maior interligação e articulação entre os parceiros nas ações de promoção; e a Criação de um grupo executivo de trabalho, para assegurar uma gestão ágil e comunicação eficiente entre todos os parceiros.

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Costa Cruzeiros promove viagens ao Mediterrâneo, Médio Oriente e Caraíbas para o próximo inverno

Este inverno, a Costa Cruzeiros quer continuar a revolucionar a experiência de viagem com itinerários que combinam destinos excecionais, atividades exclusivas e o conforto. Já o conceito “Sea Destinations” permite aos passageiros um conjunto de experiências elevadas a bordo durante a navegação.

Ao longo dos meses de dezembro a fevereiro, a Costa Cruzeiros oferece a possibilidade de descobrir o Mediterrâneo, o Médio Oriente e as Caraíbas.

No Mediterrâneo, um dos destinos mais procurado pelos viajantes, o Costa Toscana, com partida de Barcelona, os passageiros poderão desfrutar de viagens de uma semana entre dezembro e março, explorando locais emblemáticos de Itália, França e Espanha. Com escalas prolongadas de mais de 10 horas em muitos portos, há tempo suficiente para descobrir cidades como Roma, Savona, Marselha ou Barcelona com a vantagem de viajar numa altura que permite maior tranquilidade e autenticidade. A Costa Cruzeiros disponibiliza ainda a promoção “Super All Inclusive”, que inclui bebidas ilimitadas e um pacote de excursões gratuito em caso de reserva antes de 30 de novembro para viajar no inverno, primavera ou verão.

No Médio Oriente, o Costa Smeralda realiza uma viagem de 8 dias, com partidas entre os meses de dezembro e fevereiro. O itinerário parte do Dubai e faz escala em cidades como Mascate, Doha e Abu Dhabi, oferecendo uma fusão única de luxo contemporâneo e culturas ancestrais. Do voo ao transfer direto para o porto, a Costa Cruzeiros assegura todos os detalhes para garantir uma experiência fluida, confortável e tranquila. Os voos serão diretos de Madrid e Barcelona para o Dubai.

Já nas Caraíbas, a bordo do Costa Fortuna, os passageiros podem desfrutar de cruzeiros de 8 dias, de dezembro a janeiro, com partida de Guadalupe, para explorar as ilhas do Mar das Caraíbas. Os itinerários incluem destinos como Martinica, Dominica, Barbados, Granada e Kingston.

Além disso, o Costa Fascinosa realiza itinerários de uma semana, de dezembro a março, com início em La Romana, Santo Domingo, explorando ilhas de Santa Lúcia, Barbados, Guadalupe e Tortola.

Finalmente, a iniciativa “Sea Destinations”, oferece diversas experiências como um espetáculo de luzes do Santuário dos Cetáceos, que transporta os passageiros para o misterioso mundo das mais extraordinárias criaturas marinhas, o Mar de Estrelas, com uma sessão guiada por especialistas que permite contemplar o céu noturno, revelando os segredos do universo; e a White Moon Party, onde os passageiros podem celebrar sob a poderosa energia da Lua, com artistas, e desfrutar de delícias gastronómicas e cocktails “lunares”.

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Delta renova cabines da sua frota

As novas cabines serão estreadas nos Boeing 757 de fuselagem curta e no início de 2025 num Airbus A350.

A Delta irá estrear, neste outono, antes do aniversário do seu centenário, o novo design moderno para o interior das aeronaves da companhia aérea. Desde novos materiais para os assentos, iluminação aprimorada e uma paleta de cores renovada, até novos motivos decorativos e marcas exclusivas, todos os aspetos do interior da cabine foram cuidadosamente planeados e redesenhados para elevar a experiência de viagem.

“A Delta tem 100 anos de história na criação de uma experiência de cliente acolhedora e atenciosa, com elementos de design intencionais integrados em todos os aspetos da viagem do cliente”, refere Mauricio Parise, vice-presidente de Design de Experiência do Cliente. “À medida que embarcamos no nosso próximo século de voos, este interior de cabine renovado infunde utilidade com beleza para criar uma atmosfera que parece fresca, elevada e atemporal, refletindo os gostos e expectativas em evolução de nossos clientes”, sublinha a mesma.

O novo design da cabine melhora a experiência do cliente e mostra o futuro dos voos com a Delta Air Lines. Com estreia prevista num avião Boeing 757 de fuselagem estreita que começará a voar em rotas domésticas e internacionais de curto curso no final deste outono, a nova cabine será implementada a seguir num Airbus A350 de fuselagem larga no início de 2025.

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TAP apoia mais três entidades através do programa “Miles&Go”

A partir de agora, os clientes TAP Miles&Go podem doar as suas milhas permitindo a ajuda a comunidades carenciadas através do apoio a três novas entidades.

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tagsTAP

A TAP Air Portugal vai apoiar três novas organizações sociais até 2026. Através do programa TAP Miles&Go, a companhia vai possibilitar a doação de milhas às entidades Apoiar, Orbis e Sol Sem Fronteira, selecionadas de entre mais de 100 candidaturas apresentadas ao programa TAP Donate Miles, triénio 2024-2026.

Às milhas doadas pela TAP, junta-se a generosidade dos clientes TAP Miles&Go que, ao doarem milhas, oferecem a estas entidades a possibilidade de realizarem viagens solidárias na rede de destinos TAP. Cada uma das três entidades recebe um milhão de milhas, oferecidas pela TAP no ano de adesão ao programa TAP Donate Miles, e mais um milhão oferecidas pelos clientes, que são depois trocadas por viagens para levar a ajuda onde é necessária.

O TAP Donate Miles “Causas com Asas” é a iniciativa de responsabilidade social da TAP criada em 2007 que ajudou até ao momento mais de 60 entidades sociais cujos projetos se adequam aos objetivos definidos pela companhia no âmbito da sua rota de sustentabilidade.

A APOIAR – Associação Portuguesa de Apoio a África é uma Organização Não Governamental portuguesa criada em 1995 que promove projetos de desenvolvimento nas áreas da Nutrição, Saúde, Educação e Formação, estando desde 2012 focada em Moçambique. Num país em que 35% da população vive em situação de insegurança alimentar e nutricional, a APOIAR já ajudou cerca de 15 mil pessoas.

A ORBIS surgiu em 2006, com o objetivo de capacitar comunidades vulneráveis de projetos que promovam o seu desenvolvimento equitativo, integral e sustentável. Atua principalmente em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Brasil em áreas como a Educação, Saúde ou Emprego e Formação Profissional.

A Sol Sem Fronteiras tem o compromisso de “garantir que cada jovem e cada criança tenha acesso a uma educação de qualidade, promovendo a solidariedade e a justiça social” em países como Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.

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