Pablo Pastega passa a vice-presidente para a Europa Ocidental da FlixBus
A FlixBus reorganizou a atividade na Europa com a nomeação de Pablo Pastega como vice-presidente para a Europa Ocidental. O diretor-Ibérico da empresa, desde 2018, assume agora esta nova business region que, além de Portugal e Espanha, integra a França, Bélgica, Luxemburgo e os Países Baixos.
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A FlixBus reorganizou a sua liderança a nível europeu, passando Pablo Pastega, até aqui diretor-geral da FlixBus em Portugal e Espanha, a liderar uma nova business region que integra, também, a França, Bélgica, Luxemburgo e os Países Baixos.
Em comunicado, a empresa que desenvolve a sua atividade na Europa há quase 13 anos, pretende “otimizar a sua presença neste continente, de forma a continuar a ganhar quota de mercado”.
O agora vice-presidente para a Europa Ocidental terá a seu cargo uma equipa de 170 colaboradores e uma rede de mais de uma centena de parceiros de autocarros, constituída maioritariamente por micro, pequenas e médias empresas locais, que se associam à FlixBus para proporcionar uma mobilidade acessível e de elevada qualidade aos milhões de passageiros que viajam nestes países.
Pablo Pastega refere que, “embora a FlixBus se tenha tornado um operador-chave em cada um dos países pelos quais sou agora responsável, a empresa enfrenta ainda muitos desafios”.
O novo vice-presidente para a Europa Ocidental da FlixBus descreve que, em França, considerado um mercado “vital para as viagens de longo curso na Europa”, a questão do encerramento da estação rodoviária de Bercy, a maior da Europa em termos de passageiros, é “essencial e deve ser resolvida”. Pastega refere ainda “o desvio dos subsídios concedidos ao carpooling, sobre o qual obtivemos uma importante vitória no Conselho de Estado em junho passado” como é tema a ser considerado.
Já em Portugal, Pastega diz que o setor e a sociedade “souberam tirar partido da abertura do mercado e, segundo os últimos dados disponíveis, o número de passageiros nos expressos duplicou”. No entanto, admite, “há ainda um longo caminho a percorrer, nomeadamente no que toca ao acesso dos terminais. É inadmissível que em cidades como Coimbra ou Évora a FlixBus não consiga parar no terminal rodoviário. Isto para não falar de Sete Rios, em Lisboa, onde tentamos parar já desde 2017”.
As questões relativas às infraestruturas estarão também no centro das discussões na Bélgica e nos Países Baixos nos próximos anos, para garantir que estes países “continuem a ser polos europeus dinâmicos para o transporte rodoviário de passageiros”, frisa o responsável da FlixBus.
Por último, em Espanha, o desafio da liberalização do mercado do transporte em autocarro é um objetivo antigo que é pessoalmente caro a Pablo Pastega, “tal como a luta contra certas formas de concorrência distorcida, organizadas em benefício de setores como o carpooling”.
“Enfrentaremos todos estes desafios com a ajuda das equipas existentes, que provaram a sua capacidade de tornar as viagens de autocarro atrativas, acessíveis e sustentáveis durante muitos anos”, conclui o novo vice-presidente para a Europa Ocidental da FlixBus.
Pablo Pastega terá como missão continuar a desenvolver a FlixBus nestes mercados, e centrar-se em questões específicas em cada um deles, como a segurança, as infraestruturas, e a criação de frotas mais sustentáveis, tal como acontece em França e no Benelux, onde estão a ser preparados projetos de autocarros movidos a bio-LNG, e também em Portugal, onde foi lançado, no início do mês, um autocarro 100% elétrico na ligação entre Lisboa e Porto.
Licenciado pela Kedge Business School e detentor de um MBA do INSEAD, antes de integrar a FlixBus Pablo Pastega trabalhou sete anos para a Cisco, tendo depois ocupado cargos de gestão em diferentes start-up europeias.
Em 2023, a Flix gerou um volume de negócios de 1.186 milhões de euros na Europa, e transportou 55 milhões de passageiros. Presente em todo o continente, a empresa liga quase 3.000 destinos todos os dias. Além disso, empenhada em transformar as viagens de longa distância à escala global, pretende ser uma força motriz para um futuro sustentável, oferecendo uma das soluções de emissões de CO2 mais baixas, estando a trabalhar para fazer evoluir a sua frota para combustíveis alternativos. A empresa estabeleceu o objetivo de alcançar a neutralidade de carbono na Europa até 2040.