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Visita ao Monte Fuji passa a ter novas regras para controlar turismo

O Monte Fuji passou a contar com um sistema de reservas online e foi ainda adotada uma taxa para subir à mais conhecida montanha do Japão, medidas que visam controlar o excesso de turismo.

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A visita ao Monte Fuji, no Japão, passou esta segunda-feira, 1 de julho, a ter novas regras com o objetivo de controlar o número de turistas que visitam esta conhecida montanha japonesa que, todos os verões, atrai mais de 220.000 visitantes.

De acordo com a Lusa, que cita as autoridades locais, pela primeira vez, foi criado um sistema de reservas online, uma vez que o número de visitantes que sobem à montanha através do trilho Yoshida foi reduzido para 4.000 turistas por dia.

Além da redução do número de visitantes, foi também adotado o pagamento de uma taxa para aceder ao Monte Fuji, que passa a ter um valor de 2.000 ienes, o que corresponde a cerca de 11,60 euros.

As autoridades locais explicam as medidas adotadas com o objetivo de controlar o excesso de turistas que acedem à montanha e que tem causado vários problemas, uma vez que muitos turistas tentam subir o Monte Fuji durante a noite para ver o nascer do sol a partir do cume da montanha, localizado a  3.776 metros de altura.

O problema é que estes turistas acabam por dormir nos trilho de acesso à montanha ou fazem fogueiras para se aquecer, o que tem provocado problemas diversos, além de fatalidades, já que muitos dos visitantes tentam subir à montanha sem realizar pausas, o que já causou vitimas mortais, sendo que ainda na semana passada quatro pessoas morreram enquanto escalavam o Monte Fuji.

 

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Lusanova dinamiza campanha de incentivo de vendas para Argentina, Chile e Uruguai

O operador turístico Lusanova, em parceria com a companhia aérea Air Europa, está a dinamizar uma campanha de incentivo de vendas para promover o novo catálogo Argentina, Chile e Uruguai. Assim, o melhor vendedor para estes destinos, até 31 de dezembro de 2024, será premiado com uma viagem gratuita com acompanhante à Argentina.

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O prémio para o agente de viagens, ao abrigo desta campanha da Lusanova, inclui passagem aérea na Air Europa, três noites de estada em Buenos Aires num hotel de quatro estrelas em regime de pequeno-almoço, visita de meio-dia à cidade e a possibilidade de assistir ainda a um espetáculo de tango com jantar no Café Los Angelitos.

Para apurar o premiado, a Lusanova vai contabilizar todas as reservas confirmadas e realizadas para estes destinos durante o período indicado e nos canais oficiais do operador turístico.

Válido até abril de 2025, o catálogo Argentina, Chile e Uruguai oferece uma ampla seleção de circuitos para explorar as principais atrações destes países da América do Sul.

Além dos novos circuitos “Noroeste e Vinhos” e “Uruguai e Argentina Gourmet”, o operador turístico disponibiliza vários circuitos tradicionais, como o “Patagónia Clássica”, que inclui visitas a Buenos Aires, Ushuiai, Terra do Fogo, El Calafate e ao Glaciar Perito Moreno; o “Patagónia Completa”, um circuito mais abrangente que contempla visitas a Puerto Madryn e à Península Valdés; mas também o itinerário “Cataratas e Glaciares” com visitas a Buenos Aires, El Calafate, Glaciar Perito Moreno e às Cataratas do Iguaçu; num total de 13 itinerários diferentes.

 

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Turismo do Algarve reduz em 12% consumo de água com Selo Save Water

Os empreendimentos turísticos da região do Algarve que aderiram ao selo de eficiência hídrica “Save Water” reduziram em 12% os consumos de água nos primeiros meses do ano.

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O primeiro relatório de monitorização do Compromisso com a Eficiência Hídrica, para o setor do turismo, elaborado pela ADENE, indica que os empreendimentos turísticos da região do Algarve que aderiram ao selo de eficiência hídrica “Save Water” reduziram em 12% os consumos de água nos primeiros meses do ano.

De acordo com o relatório da ADENE, a poupança de água alcançada contribui para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve, considerando-se “positiva” a melhoria da informação sobre os consumos do setor do Turismo do Algarve, possibilitando a formulação de políticas mais ajustadas e direcionadas aos diferentes setores.

Contudo, o relatório da ADENE recomenda a intensificação do esforço de divulgação com vista a um incremento da adesão à iniciativa, já que dos cerca de 650 empreendimentos turísticos registados na região do Algarve, aderiram à plataforma 85, cerca de 13% do total que representarão, de acordo com dados da Região de Turismo do Algarve, mais de 20% do total de camas disponíveis na região.

Recorde-se que o selo de eficiência hídrica aplicável aos hotéis e demais empreendimentos turísticos é uma medida coordenada pela Região de Turismo do Algarve, em articulação com o Turismo de Portugal, tendo a ADENE, a responsabilidade de assegurar a monitorização dos consumos reportados pelos aderentes na Plataforma Compromisso com a Eficiência Hídrica, bem como alcançado na aplicação das medidas.

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Pinto Lopes Viagens já ostenta estatuto Travelife Partner

A Pinto Lopes Viagens acaba de conquistar o Travelife Partner Level, estatuto que reconhece os esforços do operador turístico e agência de viagens especializada em viagens em grupo, culturais e de autor no que diz respeito à sustentabilidade e responsabilidade social corporativa.

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A Pinto Lopes Viagens, que cumpre mais de 100 critérios relacionados com a gestão do escritório de um operador, portfólio de produtos, parceiros comerciais internacionais e informação ao cliente, já pode ostentar a distinção de nível Travelife Partner, norma que abrange os temas de Responsabilidade Social Empresarial ISO 26000, incluindo ambiente, biodiversidade, direitos humanos e relações laborais.

O prémio Partner da Pinto Lopes Viagens “irá inspirar outras empresas em Portugal a seguir o mesmo caminho”, referiu Naut Kusters, diretor da Travelife para Operadores Turísticos.

“A sustentabilidade é um tema que há muito integra o dia-a-dia da Pinto Lopes Viagens e este era o momento para estruturar as políticas já existentes, reconhece Cristina Pinto Lopes, administradora e coordenadora de sustentabilidade da empresa, destacando que “estamos ainda mais motivados por termos atingido este primeiro patamar de certificação com a Travelife”.

A Travelife é a principal certificação internacional de sustentabilidade para o sector das viagens. Mais de 35 associações de viagens promovem o sistema junto dos seus membros, incluindo a KATO, a Associação Queniana de Operadores Turísticos, a TATO, a Associação Tanzaniana de Operadores Turísticos, a ABTA, a Associação Britânica de Viagens, a PATA, a Associação de Viagens da Ásia-Pacífico e a FTT na África do Sul.

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Documentário “Rota de Megalitismo: Templos para a Eternidade” premiado na África do Sul

O filme da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões destacou-se entre os 436 concorrentes, de 61 países, que participaram no festival sul-africano e conquistou o primeiro lugar na categoria “Documentários, TV e WEB – Cultura e Herança”.

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O documentário “Rota de Megalitismo: Templos para a Eternidade” recebeu a medalha de ouro no Festival Internacional de Filmes de Turismo de África 2024, que decorreu em Joanesburgo, na África do Sul.

O filme da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões destacou-se entre os 436 concorrentes, de 61 países, que participaram no festival sul-africano e conquistou o primeiro lugar na categoria “Documentários, TV e WEB – Cultura e Herança”.

“Viseu Dão Lafões possui um património megalítico notável e que é reconhecido a nível internacional, o que motivou a CIM a avançar para a produção deste filme. A elevada qualidade do documentário foi agora mais uma vez distinguida, o que é muito gratificante para a região. É uma forma importante de dar notoriedade ao destino Viseu Dão Lafões a nível global”, sublinha Fernando Ruas, presidente da CIM Viseu Dão Lafões, citado num comunicado enviado à imprensa.

Este é já o segundo prémio conquistado por este documentário, que também venceu o Festival Internacional de Cinema de Turismo ART&TUR, em Portugal, na categoria “Melhor Documentário: Investigação em Turismo”.

Conduzido pelo arqueólogo Pedro Sobral, o documentário “Rota de Megalitismo: Templos para a Eternidade” dá a conhecer alguns dos mais extraordinários monumentos megalíticos do país, que se encontram no território de Viseu Dão Lafões e que integram esta rota, que passa por 28 monumentos megalíticos.

“É de destacar também que este filme está a ser exibido, desde este mês de junho, nos voos de longo curso da TAP, para as Américas e África, o que proporciona outra plataforma muito relevante para a divulgação do nosso território”, acrescenta Fernando Ruas.

O documentário “Rota de Megalitismo: Templos para a Eternidade” pode ser visualizado aqui.

 

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Guimarães passa a integrar a Rede Portuguesa de Turismo Industrial

Guimarães passa a integrar a Rede Portuguesa de Turismo Industrial, após assinatura dos protocolos de colaboração, o que vai trazer outra camada à robusta rede de produtos turísticos que se tem desenvolvido no concelho, nestes últimos anos.

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A sessão contou com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Paulo Lopes Silva, vereador do município vimaranense, Luís Pedro Martins, presidente da Entidade Regional Turismo Porto e Norte de Portugal (TPNP, E.R.) e Paulo Coelho Lima, administrador e CEO Lameirinho – Indústria Textil, SA.

Domingos Bragança defendeu a importância do investimento turístico ser feito em toda a Região Norte, considerando que “o Porto e a sua Área Metropolitana só têm a ganhar ao partilhar e incluir todo o Norte de Portugal e, nomeadamente, o Minho e Guimarães”. Guimarães dispõe de condições “únicas para a implementação do Turismo Industrial. Temos história, marca indelével da fundação de Portugal, mas também temos uma relevante história industrial uma história, mais que noutro tempo, feita futuro”, onde os desafios da revolução digital, da biotecnologia, de novos materiais, da circularidade, da sustentabilidade, da economia, da saúde e do espaço são para vencer.

O Turismo Industrial torna possível às empresas “mostrar ao pormenor a evolução das suas técnicas de produção, das tecnologias, dos diversos produtos criados ao longo de toda a sua história industrial e da sua visão do futuro, aumentando o seu valor reputacional, notoriedade, reconhecimento e atração de talento à empresa”. O edil considera imprescindível o contexto “cultural de Guimarães para uma experiência única e ainda mais diferenciada oferecida  aos turistas”.

Referindo-se à capacidade hoteleira, Domingos Bragança defende o investimento no aumento do número de camas no território, porquanto os operadores trabalharem “consoante a disponibilidade de camas no território”. “Se temos oferta, temos satisfeita a procura. Satisfeita a procura, aumenta-se a oferta”, argumentou.

Paulo Lopes Silva, vereador da Câmara Municipal, que apresentou o projeto do Turismo Industrial de Guimarães, destacou que há três anos, foram definidos três grandes objetivos: aumentar estadia média; diversificar propostas e produtos; e promover aquilo que Guimarães é e o melhor que tem para oferecer. Assim, para aumentar a estadia média, “temos que criar iniciativas e produtos turísticos que convençam os nossos visitantes a ficar cá e que garantam condições para os operadores exercerem a sua atividade”.

Após o lançamento do Turismo Criativo e de Experiências e a certificação do Destino Sustentável, o Turismo Industrial vem trazer outra camada à robusta rede de produtos turísticos que se tem desenvolvido nestes últimos anos. O Turismo Industrial em concreto permite ainda a todo o território aproveitar turisticamente a grande dinâmica industrial do concelho, que conta com empresas de excelência. Se com o crescimento turístico “conseguirmos trazer mais e melhor negócio, conseguiremos agregar mais valor aos produtos já fabricados e potenciar o território”, defendeu.

Luís Pedro Martins realçou que a TPNP pretende “aumentar os argumentos para visitar a região, principalmente as regiões fora da Área Metropolitana”. Recorde-se que são considerados quatro destinos em termos de promoção: o Minho, Porto, Trás-os-Montes e Douro.

O dirigente considera ainda que Guimarães está “a conquistar lugar no palco dos meeting industry, um produto muito forte e importante, que atrai mercados de alto-rendimento”. Há territórios “fora do Porto que podem receber este turismo de negócios, e temos que os explorar”, exemplificando com Guimarães, que possui “os ingredientes necessários para ser líder neste segmento” por possuir, além de salas e equipamentos de alta qualidade, a atmosfera, restauração e hotelaria, programação cultural, entre outras qualidades.

O Turismo Industrial tem vindo a consolidar-se em Portugal através do incremento de uma oferta suportada em visitas a fábricas em laboração e a equipamentos museológicos ligados a antigos complexos industriais que proporcionem aos visitantes experiências relacionadas com os processos de produção, ou com o seu passado histórico e cultural. São já várias as empresas e também municípios de todo o país que dinamizam iniciativas de Turismo Industrial, contribuindo assim para um melhor conhecimento da produção nacional, distinta na tradição e na modernidade.

Para Guimarães, um dos principais concelhos exportadores do país, com um elevado tecido industrial, este projeto apresenta-se como uma oportunidade para diversificar e diferenciar a oferta turística, contribuindo, ao mesmo tempo, para a preservação dos testemunhos de uma componente importante da história do concelho e para o desenvolvimento de um turismo que se pretende cada vez mais sustentável.

No arranque deste projeto, o concelho de Guimarães conta já com seis empresas no seu Roteiro de Turismo Industrial, são elas a Belo Inox, da área das cutelarias, Jordão, da área dos Equipamentos de Refrigeração, a Coelima, Lameirinho e Lasa, da área dos Têxteis Lar e a Filasa da área da Fiação. Estas são empresas que se destacam pela sua história e relevo no tecido empresarial vimaranense e nacional. Este é, no entanto, um projeto aberto a outras empresas que pretendam integrar esta oferta, podendo fazê-lo a qualquer momento, bastando para isso que entrem em contacto com o Município.

A dinamização do Programa tem vindo a ser feita através da Rede Portuguesa de Turismo Industrial, através de uma atuação concertada com os parceiros das várias regiões turísticas, públicos e privados, privilegiando assim uma abordagem nacional de networking, tendo como objetivo a consolidação desta oferta e a sua promoção junto dos mercados internacionais.

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Turismo de Portugal coloca, juntamente com a banca, mais 300 milhões de euros à disposição do setor

O Turismo de Portugal, em conjunto com 12 entidades bancárias, assinou um protocolo que revê e reforça a Linha de Apoio à Qualificação da Oferta Turística 2024 em 300 milhões de euros. A nova linha prevê o aumento do valor máximo a atribuir, por operação, passando de 1,5 milhões de euros para 3 milhões de euros.

Victor Jorge

O Turismo de Portugal (TdP) acaba de rever e reforçar, através da Linha de Apoio à Qualificação da Oferta Turística 2024, o apoio ao setor do turismo nacional, com mais 300 milhões de euros, tendo feito alguns ajustes, passando as empresas a dispor do dobro do valor face à linha anterior, o que equivale, no máximo, a três milhões de euros por operação, num total que não pode exceder 80% do investimento elegível.

Na apresentação desta linha de apoio, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, começou por assinalar os 264 projetos financiados com a linha anterior permitiu apoiar, num valor acumulado de 415 milhões de euros de investimento, tendo ainda alocado 212 milhões de euros de financiamento entre aquilo que era a intervenção do Turismo de Portugal e a intervenção das instituições de crédito.

“Esta dimensão e a necessidade de criar e reforçar esta linha vem, de facto, da constatação de que, apesar ou até por força do crescimento que o setor do turismo tem, continua a enfrentar desafios grandes que exigem, por parte das empresas, respostas grandes, nomeadamente naquilo que é a qualificação do seu produto, o posicionamento da sua oferta, aquilo que é a criação atualmente da sua marca, bem como daquilo que é a diversificação da sua proposta de valor”, assinalou Carlos Abade, admitindo que “isso exige investimento constante por parte das empresas”.

Por isso, indicou o presidente do Turismo de Portugal, “é necessário criar condições para que as empresas tenham as melhores condições para poderem investir e responder aos desafios não só da inovação, mas também desafios como a sustentabilidade. E esta questão e esta dimensão e o esforço desta linha vem precisamente neste sentido de dar condições para que as empresas possam continuar a investir, continuar a crescer”.

Constituindo uma linha de crédito, criada entre o Turismo de Portugal e 12 instituições de crédito, trata-se de um financiamento de médio e longo prazo de projetos turísticos que sobretudo qualificam a oferta, Carlos Abade referiu que esta linha faz parte de um conjunto de “instrumentos de apoio público que existem, muito focada no apoio àqueles projetos que qualificam a oferta, mas que o façam, com requisitos de sustentabilidade ambiental e sustentabilidade social”.

Afirmando que se trata de “um modelo de partilha, de liquidez e de risco” entre o Turismo de Portugal e as instituições de crédito, serão estas últimas a realizarem a validação dos projetos e das propostas de valor, tratando-se de um “mecanismo complementar e não de substituição”.

Com o financiamento a ser repartido em 40% pelo TdP e 60% pela banca, sendo que no caso das grandes empresas, a proporção passa para 30% pelo TdP e os restantes 70% pelos bancos, Carlos Abade indicou que as empresas não pagam juros na parcela referente ao Instituto Público, sendo que no caso da banca fica definido que as comissões a cobrar, independentemente da sua natureza, não podem ultrapassar, no seu conjunto, 0,5% do montante do financiamento em dívida concedido.

Nas operações elegíveis, destaque para a requalificação e reposicionamento de empreendimentos, estabelecimentos e atividades; criação de empreendimentos, estabelecimentos e atividades, desde que, cumulativamente sejam implementados nos territórios de baixa densidade, sejam adequados à procura turística atual ou potencial e acrescentem valor à região; projetos de empreendedorismo; e projetos integrados no Programa REVIVE.

Pontos importantes desta nova linha, relativamente à anterior, passam pela elegibilidade das despesas com investimento em alojamento para os trabalhadores da empresam; aumento do valor do prémio de desempenho para um máximo de 35% (PME) ou 15% (não PME) do valor do empréstimo do Turismo de Portugal; parte do valor do prémio (10%) ficar dependente da obtenção de distinção Sustainability Leader no âmbito do Programa Empresas Turismo 360º; bem como no alargamento da possibilidade de enquadramento regulamentar do auxílio do TdP (regime de minimis, apoio a PME e Auxílios com Finalidade Regional”.

Já o secretário de Estado do Turismo (SET), Pedro Machado, recordou que, em 2009, tínhamos cerca de 500 milhões de pessoas no mundo a viajar por motivação turística e que, em 2030, esse número deverá aumentar para 1,3 mil milhões. “Portugal possui três ativos qualificadores que fazem a diferença naquilo que é a nossa perspetiva competitiva: segurança, um sistema de saúde público compatível e confiável para ativos que viajem para o destino, e, finalmente, algo que não é transacionável, mas algo que faz a diferença do ponto de vista daquilo que é a projeção, a promoção e a valorização do destino que são os portugueses”.

Pedro Machado assinalou ainda o que o Governo tem feito face à necessidade de recursos humanos, “lançámos o pacote para as migrações”; no que diz respeito aos problemas de mobilidade e de atratividade internacional, “lançámos o projeto do aeroporto internacional”; no domínio da entrada dos cidadãos estrangeiros, “o Governo está neste momento a resolver o problema dos dados biométricos para que se facilite e diminua o tempo de transição, para facilitar o fluxo destes cidadãos”, fazendo ainda referência ao processo de revisão dos empreendimentos turísticos, revisão da Lei 33.

Pedro Machado assinalou também que, no que toca à qualificação da experiência turística, “ela passa pela estruturação do produto. Esta relação com as Entidades Regionais de Turismo, com as Agências de Promoção Externa, com os Municípios, com as Comunidades Intermunicipais, que hoje também sacam e assacam responsabilidades na componente da estruturação, são para nós um elemento chave”.

A terminar o SET destacou ainda que “a qualificação da oferta passa, igualmente, pelo grau de satisfação das comunidades que recebem o turismo. O turismo tem de ser, deve ser, uma atividade económica forte, desde que ela compense também as comunidades residentes que recebem turistas. A ideia de acrescentar valor, a ideia de acrescentar coesão, a ideia de nós podermos mitigar perceções públicas que comecem a surgir sobre aquilo que é hoje o impacto do turismo, também é uma missão da qualificação da nossa oferta”.

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Victor Jorge

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Turismo volta a crescer com EUA a posicionar-se como 3.º mercado

Depois de quebras no mês de abril, o setor do alojamento turístico regressou aos números positivos nas dormidas e hóspedes. Com o mercado britânico a liderar, destaque para os EUA que se posicionam como 3.º mercado emissor, ultrapassando Espanha e França.

Victor Jorge

O setor do alojamento turístico registou 3,1 milhões de hóspedes (2,6 milhões em abril) e 7,7 milhões de dormidas em maio de 2024 (6,5 milhões em abril), correspondendo a subidas de 9,4% e 7,5%, respetivamente, depois de em abril deste ano ter caído 3,7% e 4,3%, pela mesma ordem), revelam os números do Instituo Nacional de Estatística (INE).

As dormidas de residentes totalizaram 1,9 milhões, voltando a aumentar (+7,6%), após o decréscimo de 12,4% em abril, enquanto a evolução registada pelos mercados externos foi de 7,5%, depois de uma quebra de 0,9% em abril, alcançando 5,8 milhões de dormidas.

Os 10 principais mercados emissores representaram, em maio, 77,5% do total de dormidas de não residentes neste mês, destacando-se o mercado britânico (19,1% do total das dormidas de não residentes em maio), o de maior peso, com um aumento de 2,1% face ao mês homólogo, superando as 1,1 milhões de dormidas no quinto mês de 2024.

As dormidas do mercado alemão (11,8% do total), o segundo principal, cresceram 10%, fixando-se nas 680 mil, seguindo-se o mercado norte americano, na terceira posição (quota de 10,1%), com um aumento 17,3%, ultrapassando, com as 585 mil dormidas, o mercado francês (peso de 9,2%), um dos poucos, entre os principais, que decresceram (-1,8%), fixando-se nas 529 mil dormidas, em maio de 2024. No conjunto dos cinco primeiros meses do ano, é de realçar a evolução do mercado norte americano (+16,2%), que assumiu a terceira posição, ultrapassando os mercados espanhol e francês.

No grupo dos 10 principais mercados emissores, destacaram-se ainda os mercados espanhol e canadiano (quotas de 7% e 3,2%, respetivamente) pelos crescimentos mais significativos, +22,5% e +18,2%, pela mesma ordem. O mercado brasileiro (quota de 4,5%) foi o que mais decresceu (-2,1%).

No que diz respeito à performance das regiões nacionais, destaque para o facto de, em maio, todas as regiões terem registado crescimentos nas dormidas. Os aumentos mais expressivos observaram-se, segundo o INE, no Alentejo (+18%) e nos Açores (+17,6%), enquanto os crescimentos mais modestos se registaram no Algarve (+5,2%), na Madeira (+5,6%) e na Grande Lisboa (+5,7%).

As dormidas de residentes apresentaram crescimentos em todas as regiões, com exceção da Madeira (-2,7%). O Alentejo destacou-se com o maior crescimento (+18,7%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (+12,6%) e o Centro (+11,4%).

As dormidas de não residentes cresceram em todas as regiões, de forma mais expressiva nos Açores (+21,7%), na Península de Setúbal (+19%) e no Alentejo (+16,9%).

Menos positivos são os dados referentes à estada média que, em maio, ) diminuiu 1,7% (-0,7% em abril) nos estabelecimentos de alojamento turístico, fixando-se nas 2,47 noites.

Este indicador registou os maiores crescimentos nas Regiões Autónomas (+3,5% nos Açores e +1,3% na Madeira), tendo decrescido de forma mais expressiva no Oeste e Vale do Tejo (-3,6%) e no Centro (-2,7%).

Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,37 noites) e no Algarve (3,80 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,60 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,68 noites).

Em maio, a estada média dos residentes (1,81 noites) diminuiu 1,4% e a dos não residentes (2,81 noites) decresceu 1,8%, mostram os dados do INE.

A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, tendo a Madeira continuado a registar as estadas médias mais prolongadas, quer dos residentes (2,87 noites) quer dos não residentes (4,73 noites). Para além da Madeira, as estadas médias observadas no Algarve (2,73 noites dos residentes e 4,08 noites dos não residentes) e nos Açores (2,68 noites e 3,33 noites, pela mesma ordem) também ficaram acima das estadas médias nacionais.

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Ryanair critica controlo de tráfego aéreo europeu e pede reforma urgente

A Ryanair veio a público criticar a o controlo de tráfego aéreo europeu e exigir uma reforma urgente para fazer face aos cancelamentos e atrasos nos voos.

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Ao mesmo tempo que pede desculpas aos passageiros pelos excessivos atrasos dos voos e mais de 60 cancelamentos causados pelo fraco desempenho do controlo de tráfego aéreo europeu nos dias 27 e 28 de junho, e que está a afetar todas as companhias aéreas europeias, a Ryanair critica o desempenho das autoridades europeias nesta questão, exigindo uma reforma urgente para que se melhore esta realidade.

Os serviços de controlo de tráfego aéreo, que não beneficiaram da interrupção da greve dos controladores aéreos franceses este verão, continuam a ter um desempenho insuficiente (apesar de o volume de voos estar 5% abaixo dos níveis de 2019) devido a repetidas “faltas de pessoal” e agora a uma “falha de equipamento” no seu centro de Maastricht.

Na quinta-feira, 27 de junho, exemplifica a companhia aérea lowcost, “mais de 30% dos 3.500 voos da Ryanair sofreram atrasos devido a atrasos do controlo de tráfego aéreo”. Já na manhã de 28 de junho, 25% das partidas da primeira vaga da Ryanair (150 de 600 aeronaves) sofreram atrasos devido a “falta de pessoal” e “falha de equipamento” do controlo de tráfego aéreo no centro de Maastricht, assinalando que “estes repetidos atrasos e cancelamentos de voos devidos à má gestão do controlo de tráfego aéreo são inaceitáveis”.

Neal McMahon, diretor de Operações da Ryanair, afirma, em comunicado, que “os serviços de controlo de tráfego aéreo na Europa, neste verão, estão nos seus piores níveis de sempre”.

McMahon adianta ainda que “a Ryanair e muitas outras companhias aéreas europeias estão a ver os seus horários repetidamente atrasados, voos cancelados e passageiros perturbados devido à má gestão do controlo de tráfego aéreo europeu”.

Por isso, apela a Raul Medina, diretor-geral do Eurocontrol, para que “explique por que razão os centros de controlo de tráfego aéreo da Europa estão repetidamente com falta de pessoal e alega agora ‘falhas de equipamento’ no centro de Maastricht, o que está a afetar todas as companhias aéreas europeias. É inaceitável que uma em cada quatro partidas da primeira vaga da Ryanair tenha sido atrasada devido à falta de pessoal do controlo de tráfego aéreo e a falhas de equipamento”.

“Nos últimos três anos, as taxas de controlo de tráfego aéreo na Europa aumentaram em níveis recorde, mas os níveis de pessoal e de serviço continuaram a diminuir. Apelamos à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para que tome medidas no sentido de reformar urgentemente os serviços de controlo de tráfego aéreo na Europa”. E o responsável da Ryanair conclui que, o diretor-geral do Eurocontrol, Raul Medina, deve agora “agir para prestar um serviço eficiente e eficaz aos cidadãos europeus. Estes repetidos atrasos e cancelamentos são inaceitáveis”, reiterando que “estes repetidos atrasos e cancelamentos de voos, que são profundamente lamentáveis, estão fora do controlo da Ryanair”.

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Empresários cabo-verdianos preferem fundos para voos internos em vez de internacionais

O presidente da Câmara de Comércio do Sotavento de Cabo Verde, Marcos Rodrigues, defendeu que o Estado abandone os voos internacionais e que aplique o dinheiro público para solucionar as ligações interilhas.

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Nos voos internacionais nunca houve falta de operadores, nem de ligações, enquanto nos voos entre ilhas as falhas são frequentes, referiu, em declarações à Lusa, Marcos Rodrigues, presidente da Câmara de Comércio do Sotavento de Cabo Verde.

“O Estado tem uma responsabilidade crucial: investir seriamente numa companhia doméstica para resolver os problemas de transportes e esquecer definitivamente a questão dos voos internacionais”, disse Marcos Rodrigues, que preside também ao Conselho Superior das Câmaras de Comércio e Turismo.

“Continuamos a insistir numa companhia aérea internacional, que tem um custo elevadíssimo para o erário público, quando esses valores podiam ser transferidos para uma companhia aérea doméstica robusta que iria revolucionar efetivamente o desenvolvimento de Cabo Verde”, declarou.

O setor doméstico sofre de problemas crónicos: a última concessionária, Bestfly, acumulou problemas devido à falta de aviões e acabou por abandonar o arquipélago em abril.

A TACV (Transportes Aéreos de Cabo Verde), até então dedicada a voos internacionais, entrou de emergência no mercado interno para salvar a operação entre ilhas, mas, apesar de haver uma melhoria global do serviço, mantêm-se várias queixas sobre falhas na operação.

“O transporte doméstico em Cabo Verde ainda não é rentável”, pelo que o dinheiro do Estado que está a ser aplicado em rotas internacionais deve cobrir o défice com o serviço público interno, que nenhum privado irá cobrir, apontou Marcos Rodrigues.

Um problema que não acontece no mercado internacional, acrescentou, em que há várias companhias a ligar o arquipélago ao mundo e com tendência para aumentarem (entrando este ano as companhias ‘low-cost’).

Por outro lado, Marcos Rodrigues disse acreditar que o reforço interilhas deverá gerar ainda mais competição entre operadores internacionais interessados em voar para Cabo Verde e que, a prazo, dinamizando-se o mercado interno, até a operação doméstica poderá ser atrativa para privados.

Tudo depende de uma melhor distribuição de visitantes e eventuais investidores pelas ilhas, disse.

Há muitos anos que “a TACV não apresenta resultados positivos” e “não faz sentido insistir no mercado internacional, com dois aparelhos”, financeiramente suportados com garantias do Estado, acrescentou .

Enquanto o movimento de passageiros e carga internacional tem crescido nos aeroportos do arquipélago, os mesmos números têm caído em relação ao tráfego interno, indicou, refletindo a forma como a falta de ligações internas limita o desenvolvimento do país.

“Temos exemplos de ilhas em todas as partes do mundo” em que “a maior parte delas” não tem companhias nacionais para ligações ao estrangeiro, sem que isso trave “o turismo e o seu nível de desenvolvimento”, acrescentou.

Cabo Verde tem de se questionar: “Quais são as prioridades? Estão onde temos mais problemas, nos transportes aéreos domésticos”, não nos voos internacionais, concluiu o líder da Câmara de Comércio do Sotavento.

O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, anunciou que até final do ano seria criada uma companhia 100% estatal só dedicada aos voos domésticos, com mais aviões, adaptados a cada ilha.

O Governo já anunciou também que vai indicar um novo presidente para a TACV: Pedro Barros, economista e atual presidente do Fundo Soberano de Garantia de Investimento Privado.

A situação tem motivado alertas de vários parceiros internacionais.

Esta semana, o Grupo de Apoio Orçamental (GAO, que junta Espanha, Luxemburgo, Portugal, União Europeia, Banco Africano de Desenvolvimento e Banco Mundial) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) publicaram declarações no mesmo sentido: “melhorar as ligações entre ilhas é crucial para a competitividade do país”.

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SeaWorld Orlando ganha nova montanha-russa familiar a 7 de julho

Considerado a capital das montanhas-russas de Orlando, o SeaWorld Orlando anunciou a data de inauguração da montanha-russa Penguin Trek: 7 de julho. Será uma atração familiar como nenhuma outra e está localizada na nova área Antarctica Realm, que combina imersão, aventura, experiências gastronómicas e loja temática.

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A Penguin Trek irá reinventar a experiência de montanhas-russas familiares com design inovador e percurso emocionante. A atração encantará até os mais pequenos aventureiros, com altura mínima requerida para participar de 1,07 e altura máxima permitida de 1,96m.

Com dois arremessos empolgantes, as velocidades atingem 70 km/h num percurso de mais de 90 metros de trilhos que passam por ambientes internos e externos, apresentando uma série de reviravoltas e surpresas ao longo do caminho. Mas, o verdadeiro destaque está no final da aventura: ao desembarcar, todos irão encontrar dezenas de pinguins num habitat extraordinário. Este desfecho, não apenas emociona, mas também educa, ressaltando o compromisso do SeaWorld com o cuidado e a preservação dos animais.

“A Penguin Trek oferece a combinação perfeita de aventura e educação, permitido que os visitantes se sintam imersos nas maravilhas da região da Antártica enquanto destacamos a nossa dedicação em preservar a vida selvagem. Mal podemos esperar para receber as famílias que irão aproveitar esta nova experiência divertida”, disse Jon Peterson, presidente do SeaWorld Orlando.

Antarctica Realm, área onde fica localizada a nova montanha-russa, foi completamente reimaginada e agora está ainda mais imersiva e divertida, com novos serviços e atrações.

Assim, a Penguin Trek está preparada para continuar o legado do SeaWorld Orlando de expandir os limites da inovação em montanhas-russas para toda a família.

 

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