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“Temos trabalhado muito para dinamizar e dar a conhecer a SATA na América do Norte”

Há um ano à frente da SATA, Teresa Gonçalves, presidente do grupo de aviação açoriano, falou com o Publituris sobre a mudança de estratégia, que já está a permitir resultados históricos, nomeadamente nos mercados da América do Norte. As novas rotas e os processos de reestruturação e privatização também foram temas nesta conversa.

Inês de Matos

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“Temos trabalhado muito para dinamizar e dar a conhecer a SATA na América do Norte”

Há um ano à frente da SATA, Teresa Gonçalves, presidente do grupo de aviação açoriano, falou com o Publituris sobre a mudança de estratégia, que já está a permitir resultados históricos, nomeadamente nos mercados da América do Norte. As novas rotas e os processos de reestruturação e privatização também foram temas nesta conversa.

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Em 2023, as duas companhias aéreas do Grupo SATA – Azores Airlines e SATA Air Açores – transportaram 2,4 milhões de passageiros, número histórico que, segundo Teresa Gonçalves, presidente do grupo de aviação açoriano, se deve ao crescimento do turismo nos Açores, mas principalmente a uma mudança de estratégia que tem permitido “pôr a SATA no mundo”, principalmente em mercados como o da América do Norte, onde a Azores Airlines, a companhia aérea que realiza os voos para fora dos Açores, tem vindo a reforçar a capacidade e a atrair passageiros.

Apesar desta entrevista ter sido realizada nos primeiros dias de março, quando os resultados financeiros do grupo de aviação ainda não tinham sido publicados, Teresa Gonçalves mostra-se otimista e esperava que eles evidenciassem “uma tendência muito positiva”.

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Tudo isto leva Teresa Gonçalves a fazer um balanço positivo do seu primeiro ano à frente da SATA, cujo processo de privatização continua parado e sem perspetivas de retoma.

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É CEO da SATA há cerca de um ano. Qual é o balanço que faz destes primeiros meses à frente deste grupo de aviação açoriano?
O balanço é muito positivo, costumo dizer que já estava na SATA antes, era administradora com o pelouro financeiro, tinha a meu cargo dossiers muito importantes, como o da reestruturação e submissão do plano à Comissão Europeia.  Portanto, na verdade sempre estive muito envolvida e já tinha um papel muito importante em termos dos grandes dossiers.

Faço um balanço muito positivo porque conseguimos implementar coisas muito giras e trabalhar internamente com os nossos trabalhadores, dando-lhes formação e criando condições para eles se sentirem bem no trabalho e dar a conhecer a SATA, ou seja, pôr a SATA no mundo.

Portanto, o balanço deste primeiro ano é muito positivo.

Fizemos um trabalho muito forte para dinamizar este mercado [América do Norte], que é muito importante para a SATA porque tem um peso muito relevante nas rotas que operamos – atualmente, representa 23% das nossas rotas e teve um crescimento de 54% face ao ano anterior

Ao longo destes meses, quais foram os momentos mais desafiantes que identifica e porquê?
Os desafios passam sempre pela relação com as pessoas, todas as questões relacionadas com pessoas são sempre um grande desafio e as negociações com sindicatos são muito desafiantes, mas foi também um grande desafio ir para outras geografias, como a América do Norte, e mostrar que existimos, dar-nos a conhecer e falar com os destinos, com os turismos, com os governos e com as autoridades locais para eles saberem que a SATA existe. Isso também foi um grande desafio.

Resultados 2023
Em 2023, as companhias aéreas do Grupo SATA tiveram resultados operacionais positivos, com 2,4 milhões de passageiros transportados, de tal forma que 2023 se tornou no melhor ano de sempre para o grupo. Já se sente responsável por estes resultados?

Claro, claro que sinto, sem dúvida. Este é o resultado de tudo o que temos feito e é o resultado de termos agarrado a oportunidade e termos ido à América do Norte dar a conhecer a SATA. Temos trabalhado muito para dinamizar e dar a conhecer a SATA na América do Norte, nomeadamente em Boston e em Nova Iorque, mas também em Toronto, no Canadá. Portanto, fizemos um trabalho muito forte para dinamizar este mercado, que é muito importante para a SATA porque tem um peso muito relevante nas rotas que operamos – atualmente, representa 23% das nossas rotas e teve um crescimento de 54% face ao ano anterior.

Este é o resultado disso, é o resultado de termos estado mais ativos no mercado, de termos mostrado que existimos e termos uma série de iniciativas com várias entidades.

No Porto, também aconteceu isso, começámos a dinamizar mais ações com as autoridades locais, com um papel mais interventivo e que permitiu criar novas rotas.

Por isso, sim, sem dúvida que já me sinto responsável por estes resultados.

Quais foram as rotas da Azores Airlines ou da SATA Air Açores que, no ano passado, apresentaram resultados mais positivos?
As rotas da América do Norte têm um papel muito expressivo e são rotas muito importantes. Vemos que a SATA estava muito vocacionada para servir a diáspora e uma das coisas de que nos podemos congratular é que, hoje, efetivamente, servimos a diáspora mas servimos também o mercado turístico e esse está a crescer muito. As pessoas já sabem que podem vir, via Açores, para se ligarem ao mundo, seja à Europa ou a África, através de Cabo Verde.

A rota de Cabo Verde também é muito importante e expressiva no nosso mercado de rotas, é importante porque temos esta ligação da América do Norte a Cabo Verde que está sempre muito concorrida e, portanto, claramente estas são as rotas mais importantes.

O turismo nos Açores tem vindo a crescer e a atingir bons resultados. Esse aumento da procura turística pelos Açores também ajuda a explicar os bons resultados da SATA?
Sem dúvida, os Açores são um destino muito importante e que está a ganhar uma preponderância muito especial e isso já tinha acontecido na pandemia, quando os Açores começaram a ser um destino de fuga para quem queria sair, ter paz e ar livre, sem preocupações.

Os Açores são um destino sustentável, que tem ganho constantemente prémios de destino sustentável, de melhor destino aventura ou melhor destino de outra coisa qualquer.

Portanto, tem havido essa aposta e nós temos a sorte de estarmos nos Açores e de conseguirmos conciliar, não só o destino sustentável, mas por outro lado toda a Europa. Podemos levar as pessoas, através da Europa, para todo o mundo. Quase que permite visitar um destino maravilha como os Açores e depois seguir para qualquer parte do mundo.

Hoje, efetivamente, servimos a diáspora mas servimos também o mercado turístico e esse está a crescer muito

Além dos resultados operacionais, também os financeiros têm vindo a melhorar. Qual é a sua expetativa em relação aos resultados de 2023?
Tenho uma ideia muito clara, mas ainda não posso falar sobre os resultados, mas claramente temos uma tendência muito positiva, o que é muito bom. [Esta entrevista foi realizada poucos dias antes dos resultados financeiros do Grupo SATA serem conhecidos e que vieram mostrar que, apesar de uma melhoria de 8,1 milhões de euros face ao resultado negativo de 32,4 milhões de euros do ano anterior, a Azores Airlines ainda apresentou, no ano passado, um prejuízo de 24,3 milhões de euros].

Reestruturação e privatização
A SATA está, atualmente, em processo de reestruturação ditado pela Comissão Europeia. Qual foi o impacto desta reestruturação no regresso da SATA aos bons resultados?
Sem dúvida que a reestruturação foi positiva. Quando cheguei à SATA, a SATA estava muito debilitada em termos operacionais e financeiros, por isso é que recorremos a um processo de auxílio de Estado junto da Comissão Europeia e foi também por isso que apresentámos um plano de reestruturação para reestruturar o grupo como um todo.

Obviamente que houve aqui um trabalho muito grande e, hoje, podemos dizer que temos uma operação consistente e que temos um produto que é bom para o passageiros, que tem qualidade e o plano de reestruturação permitiu-nos olhar para os mercados onde estávamos e consolidar a nossa presença nesses mercados e, depois, financeiramente também permitiu começar a ter um rumo e a caminhar para o ‘verde’ para podermos ter capacidade de crescer e de avançar para outras rotas e rotas novas, como lançámos agora recentemente.

Foi essa mudança de estratégia, de tentar atrair também os turistas desses mercados, que ditou este caminho de sucesso em que a SATA se encontra?
Foi fundamental porque continuamos a servir a nossa comunidade, e temos isso na nossa missão e nos nossos valores – trazer os açorianos para casa e levar os açorianos para o mundo – mas claramente que era também importante ir buscar todo o outro mercado, que tem um potencial enorme. O mercado norte-americano tem um potencial fora de série, ainda agora estivemos na Califórnia e vimos a dimensão daquele mercado que não acaba, que tem tanto potencial e muito poder de compra.

Portanto, quando fizemos esta viragem e começámos a focar-nos em divulgar a SATA enquanto companhia aérea que leva os turistas para um destino muito bom, sustentável e que até lhes dá a possibilidade de irem para qualquer parte do mundo, na Europa, América ou África, claramente que se abriu um leque de oportunidades que não estavam devidamente exploradas.

A Azores Airlines também está em processo de privatização, que foi parado devido à instabilidade política regional. Já há alguma previsão de quando poderá o processo ser retomado?
Não, a única coisa que sabemos é que o Governo vai assumir funções na próxima semana [4 de março] mas não sabemos mais nada sobre a privatização.

O júri do concurso para a privatização da companhia aérea tinha, no entanto, escolhido a proposta do consórcio Newtour/MS Aviation. O que pensa a administração da SATA da proposta deste consórcio, que conta com a participação de um grande grupo de turismo dos Açores?
Não faço a mínima ideia, temos um processo muito bem montado, com um júri que esteve a analisar todas as propostas, esteve a ver todo o processo e as propostas que foram apresentadas e a SATA, neste momento, está num caminho paralelo. Agora, que o processo foi suspenso, ainda não tivemos acesso ao relatório final, nem outras conclusões e, portanto, neste momento, não me consigo pronunciar.

Sem dúvida que a reestruturação foi positiva. Quando cheguei à SATA, a SATA estava muito debilitada em termos operacionais e financeiros

Vai continuar a liderar a SATA depois da privatização?
Costumo dizer que vou fazendo as coisas no momento em que estou e, neste momento, estou focada em continuar e consolidar a estratégia da SATA e em levar a SATA a todo o mundo, para dar a conhecer a companhia aérea e os Açores. Portanto, é algo em que não penso, que não me preocupa neste momento.

2024
Para o verão de 2024, a SATA conta com várias novidades ao nível de novas rotas. Qual é a expectativa, nomeadamente, para as novas rotas de Londres e Milão, mas também para a rota de Montreal, que até vai começar mais cedo do que estava previsto?
Vamos ter uma série de novidades. Temos Milão, Londres e Faro desde Ponta Delgada, e a expetativa é a melhor.

No caso de Faro, por exemplo, começámos com duas frequências e aumentámos para a terceira ao final de três semana. Portanto, Faro está a correr muito bem.

Milão é uma rota muito apetecível e que tem muita ligação com a América do Norte. Analisámos o potencial destas rotas, até mesmo com o tráfego de ligação e são rotas que, pelo que estamos a ver, estão a correr muito bem.

Montreal é uma rota que já tínhamos, este ano, o que acontece é que vamos iniciá-la dois meses antes. Vamos ter uma frequência de abril a final de maio e, depois, a partir de junho temos quatro frequências, ou seja, uma frequência a mais do que no ano passado e com a vantagem de que vamos fazer a rota à noite e, portanto, quando as pessoas chegam já têm ligação para a Europa e para todas as ilhas dos Açores.

Por outro lado, vamos ter também o Porto com ligação direta à América do Norte, o que é uma novidade porque a rota era sempre via Ponta Delgada e, agora, vai haver uma ligação direta, o que é bastante bom para os passageiros do Porto.

Falou sobre Faro mas queria saber porque decidiu a SATA apostar em Faro, foi com o objetivo de proporcionar um destino de lazer aos açorianos?
É um misto. A SATA em tempos já tinha voado para Faro, antes de eu chegar à companhia aérea, mas depois a rota foi descontinuada. O que acontece é que os açorianos têm uma grande apetência por Faro mas os norte-americanos também e, portanto, vemos isto sempre pelo lado de como conseguimos conjugar os destinos para onde voamos com os destinos que queremos ligar.

Claro que também vamos ter pessoas do Algarve a viajar para os Açores porque se torna mais fácil chegar aos Açores.

O plano de reestruturação permitiu-nos olhar para os mercados onde estávamos e consolidar a nossa presença

Também a operação intra-regional entre a Madeira e os Açores tem vindo a ser reforçada, assim como as ligações desde a Madeira à América do Norte. Qual é o balanço que a SATA faz desta operação na Madeira e qual é a possibilidade de ela vir a aumentar ainda mais no futuro?
Fazemos um balanço bastante positivo, temos trabalhado em conjunto com o Turismo da Madeira para promover e dinamizar estas rotas e o objetivo é continuarmos a trabalhar com eles para vermos ângulos que possamos explorar para dinamizar estas rotas.

Desafios para 2024
Apesar da aviação, de uma forma global, estar a registar resultados positivos, há no mundo vários desafios que podem impactar negativamente o transporte aéreo. Qual é a opinião da SATA sobre as perspetivas mundiais, será possível continuar a crescer apesar de tantos desafios?
Desde a COVID-19 que nunca mais nada foi igual. Isto é um facto e, por outro lado, temo-nos deparado muito com questões muito ligadas com a falta de capacidade de recursos humanos em geral. É um problema geral que afeta também muito o mundo da aviação e todas as entidades que trabalham na nossa cadeia de valor e isso vê-se quando os aviões começam a atrasar porque vão para manutenção mas não há capacidade de resposta e atrasam meses. Isto tem impacto na operação e temos de alugar aviões para garantir a qualidade do serviço e para garantir que os passageiros ficam com o serviço assegurado. Portanto, isto tem impacto.

Depois, tivemos, em fevereiro de 2022, a guerra da Ucrânia que, parecendo que não, fez os combustíveis disparar e, apesar de, em 2023, termos reparado que houve aqui um decréscimo no preço e de ser expectável que este decréscimo se mantenha em 2024, apesar de não ser muito significativo, o facto é que estamos em níveis onde nunca tínhamos estado.

Portanto, houve aqui, claramente, um salto muito grande e não sei se, algum dia, vamos voltar aos níveis anteriores.

Isto, claramente, tem um custo muito grande que não podemos passar completamente para o passageiro ou seria insustentável.

Mas há mais desafios. Tivemos, por exemplo, uma subida de taxas de juro muito elevada para compensar a taxa de inflação e tudo isto impacta a SATA e os nossos fornecedores. Estamos no fim da cadeia de valor e todos os nossos fornecedores vão tentando incorporar nos seus preços e contratos estes impactos, que eles próprios também sofrem, mas nós, enquanto companhia de aviação e que está no final da cadeia, também não podemos dizer que vamos refletir tudo no preço do bilhete do passageiros ou então qualquer dia deparamo-nos com a situação de que só viajam os ricos. Seria voltar outra vez a uma época em que a aviação era um produto de luxo.

Depois, também acho que temos grandes desafios ao nível da sustentabilidade e isso é pouco falado mas, efetivamente, as companhias de aviação – porque não é só a SATA, são todas – vão ter grandes desafios, nomeadamente na adoção dos combustíveis sustentáveis. A partir de 2025, está imposta pela Comissão Europeia a adoção mínima de 2% e, ao longo dos anos, será aumentada a percentagem de SAF – Combustíveis Sustentáveis para a Aviação que os aviões têm de usar mas o problema é que não há SAF disponível e o que existe é muito caro. Portanto, se não houver aqui um trabalho muito bem feito, com os governos e outras entidades para assegurar que o SAF vai estar disponível e é viável, vemos isto como uma preocupação para a aviação.

[O aeroporto de Lisboa] é algo que esperamos que esteja resolvido em breve, mas não opinamos relativamente ao local, apenas queremos é que seja resolvido, da forma que for melhor para todos mas, acima de tudo, para garantir níveis de pontualidade

A sustentabilidade é, realmente, um desafio para a aviação, atualmente. O que é que a SATA tem vindo a fazer neste âmbito, já há, por exemplo, uma política de sustentabilidade definida?
Em termos de sustentabilidade, a SATA tem feito um trabalho muito grande. Temos três pilares de sustentabilidade e é preciso não esquecer que, quando falamos em sustentabilidade, ela envolve três áreas: a sustentabilidade ambiental, social e a governança.

A SATA tem trabalhado muito e temos uma política de sustentabilidade e, em termos ambientais, temos feito muito trabalho com a IATA e aderido a uma série de iniciativas e certificações para garantir que estamos de acordo com tudo aquilo que é definido pela indústria e melhores práticas, e fizemos a renovação da frota para aviões que poupam combustível. Os nossos aviões, hoje em dia, poupam cerca de 20% do combustível face aos que tínhamos, emitem menos ruído em termos de motores e, portanto, são também melhores para as comunidades locais, e temos ainda apostado em veículos elétricos no aeroporto, bem como em práticas sustentáveis nos nossos escritórios.

Na parte da governança, que para nós é o pilar de tudo, fizemos questão de criar uma área só focada nesta temática porque é daqui que vão sair todas as políticas, regulamentos e todas as formas de trabalhar.

Temos de ter os nossos alicerces bem construídos para podermos trabalhar e acho que fizemos isto da melhor maneira e conseguimos ter, hoje, uma empresa muito bem estruturada e organizada, com tudo muito bem definido.

Depois, temos ainda a parte social, porque olhamos não só para dentro, ou seja, para os nossos trabalhadores, como para a nossa comunidade. E temos feito muita coisa porque a nossa preocupação são as pessoas e achamos que devemos investir em formação e sugeri que se montasse um programa de formação, denominado “12 meses, 12 formações”, mas acabou por ser “12 meses, 15 formações”. Estamos a dar formação em várias áreas, muitas vezes até em áreas da vida comum, explicando o que é, por exemplo, uma taxa de inflação, que impacto tem nas taxas de juro. O objetivo é dar às pessoas formação básica e, por isso, montámos este programa, que tem tido adesão.

E montámos também um programa de saúde mental, que também tem tido muita adesão. No início, achámos que poderia haver alguma relutância das pessoas, mas tem tido muita adesão e, por isso, vamos continuar este programa.

Temos, de facto, uma série de iniciativas e temos uma muito gira e que impacta a comunidade onde vivemos, que é um programa que inclui uma aplicação que calcula os nosso passos diários, que são depois convertidos em milhas, que são doadas a instituições nos Açores, que podem assim voar ou proporcionar experiências.

Portanto, temos tentado desenvolver uma série de iniciativas e, acima de tudo, promover um equilíbrio muito grande entre o trabalho e a vida pessoal, para que as pessoas se sintam bem a trabalhar. E acho que estamos no bom caminho em termos de sustentabilidade.

Desafio vai continuar também a ser o aeroporto de Lisboa, uma vez que continuam a existir muitas dúvidas sobre a escolha da nova infraestrutura. No caso da SATA, há alguma preferência sobre a localização ou sobre o tipo de infraestrutura?
O aeroporto de Lisboa, efetivamente, tem alguns constrangimentos, temos trabalhado muito com a ANA – Aeroportos de Portugal porque operamos em Lisboa com constrangimentos mas em Ponta Delgada também temos bastantes desafios e a ANA tem sido um parceiro da SATA na tentativa de encontrar soluções, uma vez que nas ilhas ainda é mais complicado lidar com os problemas aeroportuários.

Efetivamente, o aeroporto de Lisboa tem estas condicionantes todas, que todas as companhias aéreas estão a sofrer e que impactam os nossos voos, porque há atrasos que, depois, se refletem nos restantes voos. Mas temos conseguido minimizar o atraso que esteve na origem.

É algo que esperamos que esteja resolvido em breve, mas não opinamos relativamente ao local, apenas queremos é que seja resolvido, da forma que for melhor para todos mas, acima de tudo, para garantir níveis de pontualidade porque os passageiros esperam isso quando começam as suas viagens.

Se tivesse que formular um desejo para o que falta do seu mandato na SATA, o que é que desejaria?
Era que continuássemos no bom trabalho que temos feito, continuarmos a pôr a SATA no mundo porque a SATA é muito pequenina, estava ali no meio do Atlântico e era desconhecida mas, a pouco e pouco, temos conseguido inverter isso. Portanto, o que desejo é que continuemos a fazer o trabalho que temos feito, que penso que é um excelente trabalho.

 

Sobre o autorInês de Matos

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AHP debate restrições à circulação de autocarros no centro histórico do Porto com a Câmara Municipal

A AHP debateu vários pontos com a Câmara Municipal do Porto relacionados com as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto, sugerindo diversas soluções.

Publituris

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) reuniu-se com o assessor do presidente da Câmara Municipal do Porto para a Mobilidade e o Gabinete da Vereadora do Turismo para debaterem as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto.

Durante o encontro, que contou com a participação de representantes de várias unidades hoteleiras da cidade, foram abordados temas fundamentais para a melhoria da cidade, com o objetivo de reforçar a mobilidade, a atratividade e a sustentabilidade do centro histórico.

Entre os principais pontos abordados estiveram os horários e restrições, a simplificação burocrática, permanência de autocarros, responsabilidade pelas autorizações dos autocarros e pontos de recolha.

No que diz ao primeiro ponto, a AHP sugeriu a alteração dos horários das restrições. A câmara informou que está prevista a eliminação das restrições das 08h00 às 10h00, nos dias úteis, e ao fim de semana, tendo a AHP solicitado que fosse considerada “a redução do horário do período da tarde para entre as 18h00 e as 20h00”.

No que diz respeito à simplificação burocrática, foi identificado como prioritário reduzir as exigências burocráticas na gestão da grande antecipação do período exigido pela CM Porto (20 dias úteis) para autorizações de permanência dos autocarros. Neste ponto, a AHP propôs “a criação de uma aplicação digital para facilitar os processos”.

Quanto à permanência de autocarros, a AHP pediu para se “aumentar o tempo máximo de permanência dos autocarros de 6 para 12 minutos, garantindo maior conforto para grupos de turistas. Esta alteração é um ponto essencial para um bom acolhimento dos hóspedes nos hotéis”.

Relativamente à responsabilidade pelas autorizações dos autocarros, a AHP reforçou que estas “devem ser atribuídas às empresas de transporte, agentes de viagens ou operadores turísticos”. E indica que, neste momento, “são os hoteleiros que estão responsáveis por estes pedidos, o que não faz sentido porque, por norma, não negociam diretamente com grupos”.

Por fim, no que toca aos pontos de recolha, a AHP pede uma “clarificação sobre os pontos de recolha que poderiam ser utilizados por grupos e por passageiros individuais”.

A AHP destacou ainda o impacto positivo da disponibilização de informações camarárias em várias línguas (inglês, francês e espanhol), uma medida já implementada pela CM Porto e que, no seguimento da reunião, está a ser alterada e que é muito valorizada pelas unidades hoteleiras.

Bernardo Trindade, presidente da AHP, reforçou que “o diálogo com a Câmara Municipal do Porto é essencial para assegurar que a operação das unidades hoteleiras no centro histórico decorrem de forma eficiente e alinhada com as expectativas dos visitantes e operadores. A reunião decorreu de forma muito positiva, foi claro o interesse mútuo em colaborar em prol de objetivos comuns e do futuro da cidade. Acreditamos que as soluções discutidas terão um impacto significativo na valorização da imagem da cidade do Porto, reforçando o compromisso entre as necessidades dos residentes e dos visitantes.”

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Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris

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A 29 de outubro, a easyJet abriu o seu primeiro voo para Cabo Verde, passando a ligar Lisboa à ilha do Sal. A rota, que conta com quatro voos por semana, a que se juntam outros dois desde o Porto, pretende democratizar o destino e, segundo José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, é para manter no futuro.

O ministro do Turismo e Transportes do país, Carlos Santos, a chegada da easyJet a Cabo Verde representa “um mar de oportunidades” para o país, nomeadamente para a “diversificação do turismo e negócios”.

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro, ficou marcada pela recuperação desta região brasileira que, em maio, foi afetadas por cheias devastadoras. Além de mostrar que o Rio Grande do Sul já está recuperado, a feira serviu também para dar a conhecer a oferta regional e anunciar que o sul do Brasil já está de braços abertos para ser descoberto pelos portugueses.

Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Santos (Highgate), Sílvia Dias (Savoy Signature), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE).

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A 29 de outubro, a easyJet abriu o seu primeiro voo para Cabo Verde, passando a ligar Lisboa à ilha do Sal. A rota, que conta com quatro voos por semana, a que se juntam outros dois desde o Porto, pretende democratizar o destino e, segundo José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, é para manter no futuro.

O ministro do Turismo e Transportes do país, Carlos Santos, a chegada da easyJet a Cabo Verde representa “um mar de oportunidades” para o país, nomeadamente para a “diversificação do turismo e negócios”.

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro, ficou marcada pela recuperação desta região brasileira que, em maio, foi afetadas por cheias devastadoras. Além de mostrar que o Rio Grande do Sul já está recuperado, a feira serviu também para dar a conhecer a oferta regional e anunciar que o sul do Brasil já está de braços abertos para ser descoberto pelos portugueses.

Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Santos (Highgate), Sílvia Dias (Savoy Signature), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE).

Leia a edição aqui.

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Madeira recebe 11.ª edição dos World Golf Awards

Os World Golf Awards decorrem esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, no Savoy Palace, na Madeira, e vão “premiar a excelência no turismo de golfe”.

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O Savoy Palace, no Funchal, Madeira, é palco da 11.ª edição dos World Golf Awards, iniciativa que acontece esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, e que vai “premiar a excelência no turismo de golfe”.

De acordo com uma nota informativa publicada no website do Turismo de Portugal, a gala conta com a participação de líderes do turismo de golfe de países de África, Ásia, Europa, Médio Oriente, América Latina, América do Norte e Oceania.

Além da cerimónia de entrega de prémios, os World Golf Awards incluem também um itinerário de golfe exclusivo, no campo de 27 buracos Santo da Serra, e no campo de golfe Palheiro, com 18 buracos.

Segundo o Turismo de Portugal, os World Golf Awards servem para celebrar e premiar a excelência no turismo de golfe, distinguindo os campos de golfe e destinos para esta prática a nível mundial.

Os prémios são entregues desde 2014 e têm como objetivo elevar os padrões na indústria do turismo de golfe, premiando as organizações que são líderes na sua área. Os votos são atribuídos por profissionais que trabalham na indústria do golfe, pela comunicação social e pelo público (consumidores do turismo de golfe).

Os World Golf Awards são uma organização irmã dos World Travel Awards (WTA), considerados os Óscares do setor do Turismo e que atualmente celebram o seu 31.º aniversário.

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Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais

Seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganharam medalhas em duas competições internacionais dinamizadas pela Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT) e European Association of Hotel and Tourism Schools (EURHODIP).

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Três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze foi o resultado da participação dos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal em duas competições internacionais.

O ouro foi para Inês Claro, Augusto Pimentel Lobo e Rita Nunes Camacho, respetivamente das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) de Lamego, Setúbal e Oeste.

A prata foi para Baltazar Santana, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão e os dois bronzes foram para Lara Gomes e Dinis da Silva, respetivamente das EHT do Algarve e do Porto.

As seis medalhas foram conquistadas em duas competições, nomeadamente o concurso de Hotelaria e Turismo, dinamizados pela AEHT – Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo realizado em Riga, Letónia, e a competição organizada pela EURHODIP – European Association of Hotel and Tourism Schools, em Túnis, Tunísia.

Os dois campeonatos juntaram cerca de 500 alunos de 24 países da Europa, competindo em 17 modalidades que representam todas as áreas técnicas do Turismo, Hotelaria e Restauração.

As duas competições anuais que visam promover a excelência e a inovação nas áreas da hotelaria e do turismo, reúnem estudantes, professores e profissionais do setor para estimular o intercâmbio de conhecimentos e fomentar a colaboração entre instituições educativas e empresas do setor.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, “a conquista destes prémios por seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal em dois prestigiados concursos internacionais representa não apenas um motivo de orgulho, mas também um exemplo inspirador do talento e da dedicação que caracterizam a formação em turismo no nosso país. Estes reconhecimentos internacionais reforçam a importância de continuar a investir na qualificação de excelência, elevando o nome de Portugal no setor e motivando futuros profissionais a abraçarem esta área com ambição e paixão.”

Refira-se que a rede de Escolas do Turismo de Portugal tem desempenhado um papel crucial na formação de profissionais para o setor, aliando técnicas modernas a uma abordagem prática e inovadora. A participação em competições internacionais como o Concurso Interescolas ou campeonatos europeus, permite aos alunos experimentar o que de melhor se faz na área a nível nacional e internacional, promovendo o desenvolvimento de competências essenciais e o networking com outros futuros profissionais.

Fica a lista completa dos medalhados portugueses, das respetivas competições e categorias:

Medalhas de Ouro
Inês Claro / EHT Douro-Lamego | concurso de Restaurante, da AEHT
Augusto Pimentel Lobo / EHT Setúbal | no concurso de F&B Management, da EURHODIP
Rita Nunes Camacho / EHT do Oeste | concurso de Tourism Management, da EURHODIP

Medalha de Prata
Baltazar Santana / EHT de Portimão | concurso de Culinary Arts, da EURHODIP

Medalhas de Bronze
Lara Gomes / EHT do Algarve | concurso de Barista, da AEHT;
Dinis da Silva / Escola de Hotelaria e Turismo do Porto | concurso Decathlon, da AEHT

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Universidade do Algarve recebe última sessão das conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”

A última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro” vai decorrer na Universidade do Algarve, em Faro, com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

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A Universidade do Algarve, em Faro, vai ser palco da última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, iniciativa que decorre na próxima segunda-feira, 25 de novembro, e que conta com a participação do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

A iniciativa tem início previsto para as 14h30, com um painel moderado por Carlos Abade e que conta ainda com a participação de Carlos Baia, vereador do Turismo da Câmara Municipal de Faro; Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo; Paulo Águas, reitor da Universidade do Algarve; José Apolinário, presidente da CCDR Algarve; e André Gomes, presidente da Região de Turismo do Algarve.

Pelas 15h00, o debate centra-se no tema “Estratégia 2035: Os desafios do setor”, que será da responsabilidade de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, seguindo-se, pelas 15h20, um painel sobre o tema “Como responder aos desafios do turismo?”,  no qual está prevista a participação de Raquel Oliveira, General Manager MTS Globe Portugal; Luís Serra Coelho, diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve e presidente da Direção Regional da Ordem dos Economistas; Ricardo Mariano, CEO Grupo Timing e vice-presidente da CEAL; Patrícia Correia, General Manager Villas d´Água e membro da Direção da Associação dos Diretores Hotéis de Portugal; e  Miguel Oliveira, piloto de MotoGP.

Antes da sessão de encerramento, agendada para as 16h45 e que vai contar com a participação de Pedro Machado, está ainda prevista um período de discussão pública, com início pelas 16h15.

 

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Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%

A Entidade Regional da Turismo do Alentejo e Ribatejo aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 num valor que ascende quase a 6,5 milhões de euros.

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A Assembleia Geral da Entidade Regional da Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou, recentemente, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2025.

O orçamento aprovado ascende a 6.745.295 euros, representando, “na receita e na despesa efetiva, face a 2024, acréscimos superiores a 50%”, revela a ERT em comunicado.

Por seu lado, o investimento previsto em atividades e investimentos, nas áreas da estruturação da oferta, promoção e gestão integrada do turismo, soma 4,4 milhões de euros.

“Será um orçamento de expansão da nossa atividade”, sublinha o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, “agora que contamos, finalmente, com o apoio dos Fundos Europeus”.

José Manuel Santos destaca ainda, no domínio da promoção, a execução do novo Plano de Promoção Turística para as duas regiões e as grandes campanhas de notoriedade na Extremadura e na Andaluzia.

Na apresentação do plano de ação para o próximo ano, o presidente da entidade regional enfatizou na área da estruturação da oferta, as linhas de ação dedicadas ao Enoturismo, Olivoturismo, Literário, Náutico e Walking & Cycling. “Vamos investir, predominantemente, nestes produtos”, disse.

José Santos aproveitou a sessão para fazer um balanço da atividade em 2024, tendo sublinhado o “bom grau de concretização das atividades” inscritas no plano do ano corrente, dando como exemplo a apresentação dos resultados dos Roteiros de Investimento, iniciativa que se saldou na identificação e promoção de uma dúzia de oportunidades de investimento em projetos hoteleiros na região. “Tudo o que fazemos tem de ter impacto, caso contrário é um desperdício de recursos”, destacou o presidente da ERT.

José Santos referiu ainda que a nova campanha do Alentejo para o outono/inverno estará no ar esta semana e que até final do ano a ERT estará fortemente envolvida na dinamização e comunicação, entre outras iniciativas, dos “Vinhos de Altitude”, em Portalegre, e do festival “Sabor a Porto Covo”.

O presidente da ERT salientou ainda a organização do 1.º Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo que irá realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de dezembro e uma press-trip ao Baixo Alentejo, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do Cante na Lista do PCI da Unesco.

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Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025

A Soltrópico vai realizar uma nova operação charter de verão para Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

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A Soltrópico vai realizar, no próximo verão, mais uma operação charter, que vai ter destino a Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

“Com o lançamento desta operação para Enfidha, reforçamos o nosso compromisso em oferecer aos agentes de viagem novas opções de viagem dentro do portfolio da Soltrópico de destinos de excelência. A Tunísia é um país com um património cultural e natural único, e estamos entusiasmados por anunciar o nosso regresso a este destino”, destaca Daniel Graça, diretor Comercial da Soltrópico.

De acordo com o operador turístico do Grupo Newtour, Enfidha possui um aeroporto que serve cinco zonas turísticas na Tunísia continental, concretamente Monastir, Hammamet, Port el Kantaoui, Sousse e Skanes, pelo que a Soltrópico lançou dois pacotes diferenciados, um dos quais para Monastir, que inclui também “as subzonas de Port el Kantaoui, Sousse e Skanes”, e outro para Hammamet, “oferecendo aos viajantes a oportunidade de explorar algumas das regiões mais icónicas do destino tunisino”.

“Anteriormente, já operámos na região e acreditamos que os nossos pacotes irão atrair viajantes à procura de uma experiência autêntica e memorável. Desta forma, a Soltrópico continua a consolidar e a fortalecer a sua posição no mercado, sempre focada em garantir as melhores ofertas e experiências de viagem”, acrescenta Daniel Graça.

Os voos vão ser operados pela TAP Air Portugal e os preços começam nos 649 euros por pessoa, num pacote de sete noites para Monastir, com partida a 5 de junho e regime de Tudo Incluído, no hotel de três estrelas Shems Holiday Village, enquanto para Hammamet os valores começam nos 699 euros, também para sete noites com partida a 5 de junho, mas no hotel de quatro estrelas Lella Baya, em Tudo Incluído.

Além dos voos de ida e volta e alojamento, as tarifas já incluem um volume de bagagem de porão com 23 quilos, assim como outro de cabine, até 10 quilos, bem como taxas de aeroporto, segurança e combustível, transferes à chegada e na partida, e seguro de viagem.

Mais informações e reservas aqui.

 

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Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu ‘luz verde’ à compra da promotora Ritmos & Blues e da gestora da Altice Arena pela Live Nation, anunciada em abril de 2023.

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Em comunicado, a Autoridade da Concorrência (AdC) salienta que a decisão de “não se opor à operação de concentração envolvendo a aquisição pela Live Nation Entertainment Inc. (LNE), de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues Produções, Lda. (R&B) e da Arena Atlântico — Gestão de Recintos Multiusos, S.A. (Arena Atlântico) e respetivas subsidiárias”, foi possível “após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”.

A decisão agora adotada foi precedida de uma “investigação aprofundada”, depois de a AdC ter considerado que a operação de concentração poderia resultar em “entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à MEO Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”.

A LNE comprometeu-se, assim, a garantir o acesso de todos os promotores à MEO Arena com base em condições justas, razoáveis e não discriminatórias, que os preços da MEO Arena permanecem baseados em condições justas, razoáveis e não discriminatórias perante qualquer alteração hipotética futura, e que será estabelecido um limite máximo de utilização da MEO Arena pela LNE e pela R&B, de modo a permitir que os demais produtores tenham acesso à sala, entre outras garantias.

“Nestes compromissos, cuja última versão foi apresentada em 21 de outubro de 2024, a LNE esclareceu, ainda que a Arena Atlântico não pode impor quaisquer comissões, taxas ou encargos de qualquer tipo aos Operadores de ‘Ticketing’ e aos Promotores Terceiros, com exceção dos estabelecidos no Documento da Política de Preços da MEO Arena, que faz parte dos Compromissos assumidos pela LNE”, esclareceu a AdC.

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Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro

Macau recebeu mais de 3,1 milhões de visitantes em outubro, uma subida de 13,7% em termos anuais, indicam dados divulgados pelas autoridades.

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tagsMacau

A entrada de 3.135.358 visitantes no território representa “uma recuperação de 97,7% do número” verificado no mesmo mês de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, disse a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir do início do ano passado.

No mês em análise, os números dos excursionistas (1.789.072) e dos turistas (1.346.286) subiram, em termos anuais, 23,2% e 3,1%, respetivamente, referiu a DSEC, em comunicado.

Em termos de origens de visitantes, a maioria (2.263.443) chegou do interior da China, o que representa uma subida de 16,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já entre janeiro e outubro, o número de visitantes em Macau totalizou 29.056.272, mais 28,1% face ao período homólogo de 2023.

Na semana passada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que o número de visitantes a chegar a Macau, este ano, até 10 de novembro, ultrapassou 30 milhões.

Macau recebeu no ano passado 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da DSEC.

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