Madeira admite rever Plano de Ordenamento Turístico mas nega excesso de carga turística
Eduardo Jesus, secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, interveio esta quinta-feira, 16 de novembro, no debate setorial no âmbito do Programa do XIV Governo Regional da Madeira.
Inês de Matos
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O secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, Eduardo Jesus, admitiu esta quinta-feira, 16 de novembro, a revisão do Plano de Ordenamento Turístico (POT) mas nega que a região tenha excesso de carga turística.
De acordo com o governante regional, que interveio no debate setorial no âmbito do Programa do XIV Governo Regional da Madeira, o POT “tem a previsibilidade de ser atualizado, desde que se verifiquem determinadas condições”.
Eduardo Jesus, que respondia ao deputado regional do Partido Socialista (PS) Sérgio Gonçalves, considerou que a Madeira “está bem estruturada sob o ponto de vista dos equilíbrios” necessários para o setor do turismo e o POT “é exatamente um desses instrumentos”.
Nas questões colocadas ao secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, o deputado regional socialista quis saber se o Governo Regional da Madeira está disponível para alterar o POT, como está previsto no próprio documento, caso se confirme a norma que diz que isso deverá acontecer se o Alojamento Local (AL) registar um crescimento superior a 3% em mais de três anos consecutivos, assim como devido ao excesso de carga turística.
Na resposta, Eduardo Jesus foi direto e afirmou que “se o AL, em 2023, completar um ciclo de três anos consecutivos em que cresce 3% ao ano, sim, o POT terá de ser revisto”.
Em relação ao excesso de carga turística também denunciado por Sérgio Gonçalves, Eduardo Jesus mostrou-se mais crítico, defendendo que esse é um problema que não se coloca na Madeira.
“Temos carga turística num determinado local e num determinado espaço temporal, mas outra coisa é termos carga nesse mesmo local durante todo o dia, que é uma coisa que não acontece na Madeira”, disse o governante, explicando que “o problema está perfeitamente localizado” e que a sua “solução passa por uma gestão daquele território relativamente à afluência”.