Edição digital
Assine já
PUB
Destinos

“O Enoturismo agradece que se trabalhe o setor de uma forma bem mais incisiva e eficaz”

Nascida em fevereiro de 2020 com o objetivo de colocar no mapa o Enoturismo português, a Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO) tem-se preocupado em pensar o Enoturismo em Portugal e também apresentar soluções. Maria João Almeida, presidente da associação, acredita que, “se a responsabilidade do Enoturismo estivesse dividida entre as entidades responsáveis do Turismo, mas também do Vinho, cada um com funções muito específicas, chegaríamos mais longe”.

Victor Jorge
Destinos

“O Enoturismo agradece que se trabalhe o setor de uma forma bem mais incisiva e eficaz”

Nascida em fevereiro de 2020 com o objetivo de colocar no mapa o Enoturismo português, a Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO) tem-se preocupado em pensar o Enoturismo em Portugal e também apresentar soluções. Maria João Almeida, presidente da associação, acredita que, “se a responsabilidade do Enoturismo estivesse dividida entre as entidades responsáveis do Turismo, mas também do Vinho, cada um com funções muito específicas, chegaríamos mais longe”.

Victor Jorge
Sobre o autor
Victor Jorge
Artigos relacionados
Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%
Destinos
Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025
Distribuição
Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation
Meeting Industry
Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro
Destinos
Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial
Enoturismo
Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral
Destinos
Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul
Destinos
Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia
Destinos
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
Enoturismo
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
Emprego e Formação

Combinando a atividade do turismo e a cultura do vinho, o enoturismo está identificado como um dos segmentos com maior potencial de desenvolvimento do turismo em Portugal e a nível internacional. Maria João Almeida, presidente da APENO, salienta que, em Portugal, “não existe uma definição oficial de Enoturismo, nem uma legislação básica que permita às empresas guiar-se na oferta de um serviço de qualidade”.

No entanto, destaca que, em Portugal, “quem trabalha bem o Enoturismo não fica atrás de nenhum outro no mundo”. Falta, contudo, “ações de promoção mais incisivas e direcionadas”.

O Enoturismo foi identificado como um dos segmentos de maior relevo para o crescimento e promoção de Portugal a nível do Turismo. Como caracterizaria o atual estado do Enoturismo em Portugal? Temos, efetivamente, um mercado de Enoturismo, em Portugal, ou existem, simplesmente, casos isolados de agentes que possuem e exploram o Enoturismo?
Vivemos num país curioso … O Turismo de Portugal definiu o Enoturismo como um dos segmentos de maior relevo para o crescimento e promoção de Portugal a nível do Turismo, mas não tem uma base de trabalho organizada. Senão veja: ainda ninguém tem definições legais nem números que ajudem a compreender o setor do Enoturismo. Não existe uma definição oficial de Enoturismo, nem uma legislação básica que permita às empresas guiar-se na oferta de um serviço de qualidade. Cada um faz à sua maneira.

Não existe, também uma CAE ou sub-CAE que permita a quantificação do setor, um CIRS – código IRS que permita o registo dos profissionais liberais, nem uma definição de categorias profissionais para quem trabalha no setor. Estas, entre tantas outras questões, têm de ser necessariamente debatidas.

Desde que nasceu, há mais de três anos, a APENO tem tentado alertar o Governo para resolver esta questões e em criar bases sólidas de trabalho para que Portugal seja considerado uma região de referência no Enoturismo a nível mundial.

Devo dizer que já apresentámos a nossa associação e estas questões a várias entidades oficiais, entre as quais o secretário dos Assuntos Fiscais (na altura ainda António Mendes, hoje adjunto do Ministro), o secretário de Estado de Agricultura, o Presidente da República, o presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, vários presidentes de Comissões Vitivinícolas e Entidades Regionais de Turismo, e até à Confederação do Turismo de Portugal, que desde logo perceberam a lógica e a urgência desta situação.

Qualquer dia o Turismo de Portugal estará sozinho a dizer que esta questão não é relevante. Na última reunião que tivemos com o secretario de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda, parece ter havido uma maior abertura para esta questão. Esperemos que ele consiga influenciar quem de direito a trabalhar mais eficazmente!

Soluções apresentadas pela APENO
Que soluções têm sido apresentadas pela APENO para resolver estas situações?
Mais do que os problemas, a APENO tem-se preocupado em pensar o Enoturismo e também apresentar soluções. Para começar, já temos uma definição oficial e atualizada de Enoturismo, que já inclui as atividades de Enoturismo Urbano, como por exemplo, provas comentadas em garrafeiras ou restaurantes. E passo a citar: “Enoturismo é uma agregação de atividades turísticas que se centra na experiência motivada pela apreciação dos vinhos, associada às tradições e cultura locais, seja em ambiente rural ou urbano”.

Também estamos a trabalhar, juntamente com um dos mais reconhecidos escritórios de advogados portugueses, a ABREU Advogados, na definição de uma legislação básica de Enoturismo para sugerir ao Governo.

Por último, ainda agora o INE está a fazer uma revisão de CAE, e a APENO, entre outras entidades, sugeriu a criação da sub-CAE para o Enoturismo. Para que o pedido tivesse mais efeito, pedimos ainda a intervenção do SETCS nesta matéria, no sentido de dialogar com o INE sobre esta possibilidade, visto que existem regras complicadas para a criação de uma sub-CAE para o Enoturismo, visto que é uma atividade económica que engloba diversas áreas. Se o secretário do Estado do Turismo não conseguir, não sei quem o poderá fazer!

Atrair turistas americanos não é a mesma coisa que atrair enoturistas americanos

Apesar de tudo, foram ou têm sido dados passos para que o Enoturismo em Portugal possua, efetivamente, um lugar de destaque como um dos segmentos a ter em conta na promoção de Portugal enquanto destino turístico?
Obviamente que sim. Todos sabemos que o nosso país tem um potencial incrível a todos os níveis. Beleza natural, património, riqueza cultural, uma hospitalidade incrível, excelente gastronomia e vinhos, que é o motor disto tudo! E em Portugal, quem trabalha bem o Enoturismo não fica atrás de nenhum outro no mundo. Temos a mania que só lá fora é que se faz bem, mas não, só quem viaja pelo mundo e compara enoturismos de vários países se consegue aperceber melhor desta situação.

E nas várias regiões nacionais existem projetos fantásticos, que servem de modelo a outros enoturismos para trabalharem cada vez melhor. Se a par da organização do setor resolvermos outros problemas que existem como a falta de mão de obra, de formação, e se estruturamos bem a nossa oferta, entre outras questões pertinentes estamos a contribuir para que o setor do Enoturismo dê ainda maiores passos.

O papel da APENO
A criação da APENO tem por objetivo dar consistência e importância ao Enoturismo enquanto produto turístico? Como e que ferramentas, soluções, atividades poderão e deverão ser criadas, lançadas e/ou dinamizadas pela APENO, de forma a ter um produto Enoturismo estruturado?
Sempre acreditei na união de forças para atingir um fim. E em formações objetivas e eficazes! Assim, a APENO promove desde o seu início, o “Encontro Nacional dos Profissionais de Enoturismo”, um evento que, tal como o próprio nome indica, reúne os profissionais da área do Enoturismo para se encontrarem, conversarem, trocarem experiências e aprenderem o que se está a fazer, como fazer e quais as tendências mundiais. Nestes encontros, onde são sempre convidadas personalidades que são referências nesta matéria, debatem-se sempre assuntos pertinentes, sendo a estruturação da oferta um dos temas mais importantes, promovem-se workshops e mesas redondas para ensinar e debater essa questão. A APENO fez recentemente, também, uma parceria com a Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) e espera organizar ainda mais atividades do género.

Esta falta de organização está do lado dos produtores de vinho, agentes do Enoturismo ou também existe uma inexistente coordenação por parte das entidades responsáveis pela promoção do Enoturismo a nível interno e externo?
Obviamente a culpa nunca é só de um lado. É como tudo, há empresas que trabalham bem e entidades que trabalham bem, dentro das suas possibilidades, mas depois também há empresas e entidades que trabalham mal.

A ideia é, pelo menos, conseguir um equilíbrio entre as partes para podermos alcançar objetivos e trabalhar cada vez melhor. No entanto, digo sempre que quem está no terreno é sem dúvida quem conhece melhor, tem uma profunda noção da realidade, e as entidades têm de saber ouvir e tentar agir na resolução dos problemas existentes.

Relativamente à promoção externa, o Turismo de Portugal tem atraído milhares de turistas para Portugal e isso prova que quando quer sabe trabalhar bem. Era bom que também estivesse ciente que o Enoturismo é uma atividade económica muito específica, e que é preciso saber trabalhá-lo. E como se vê não me parece que quer a nível interno ou externo esteja a trabalhá-lo muito bem.

As ações de promoção têm de ser cada vez mais incisivas e direcionadas ao Enoturismo e a turistas com cada vez maior poder de compra

De que forma é que o Enoturismo deveria estar, efetivamente, organizado, de modo a dar resposta às solicitações e exigências?
Como sabe, o pelouro do Enoturismo é gerido pelo Turismo. No entanto, na sua maioria, são as Comissões Vitivinícolas Regionais que mais o têm trabalhado de forma eficaz. Acredito que se a responsabilidade do Enoturismo estivesse dividida entre as entidades responsáveis do Turismo, mas também do Vinho, cada um com funções muito específicas, chegaríamos mais longe, isso seria a cereja no topo do bolo! Mas não sendo assim, a única forma é alertar para o que está mal e tentar corrigir, apostando cada vez mais na cooperação entre os dois mundos, para conseguimos ir mais longe.

Organização e promoção
Existem alguns exemplos internacionais que poderiam ser adaptados à realidade portuguesa?
Só recentemente é que o Enoturismo ganhou maior destaque a nível mundial e por isso ainda não existe nenhum país que se tenha organizado nesse sentido, daí a APENO ter estudado a fundo o nosso sistema fiscal e encontrado esta solução de criar a sub-CAE.

Cada país tem de se organizar consoante o seu sistema fiscal, mas, havendo países com o mesmo sistema fiscal que o nosso, Portugal pode servir de exemplo e ser pioneiro a nível mundial.

Já na legislação, até há pouco tempo não existia nada, mas depois de alguma pesquisa descobrimos que a região de Trento e Bolzano, em Itália, que é um governo regional, já tem alguma legislação, o que não admira porque os italianos sempre foram muito dinâmicos na área do Enoturismo. Se não nos apressarmos, qualquer dia outros países passam-nos à frente, como é costume!

O Enoturismo em Portugal consegue organizar-se com um todo ou terá de ser feito um trabalho região a região?
É necessário um trabalho de formiguinha nas regiões para depois trabalhar o todo. Há problemas transversais às regiões como, por exemplo, a falta de mão de obra ou a formação, mas problemas muito específicos em cada uma delas que têm de ser analisados individualmente.

O Douro, por exemplo, é uma região fantástica para a prática de Enoturismo, mas é um território onde existem dificuldades de transportes, o terreno é acidentado e tem falta de pontes, o que obriga a perder muito tempo nas deslocações entre as duas margens do rio. Já no Alentejo, o território é mais amplo, maioritariamente plano, e há melhores condições de acesso para os Enoturismos.

Na APENO estamos desde o ano passado, apoiados pela Ageas Seguros, a promover os Fóruns Regionais do Enoturismo que têm sido um sucesso, e onde têm sido debatida não só a organização do setor com as entidades de vinho e turismo de cada região, mas também os pontos fracos e fortes de cada região. Esta análise permite-nos perceber ainda melhor os territórios para depois poder trabalhar num todo, na definição de uma melhor estratégia global.

Era bom que [o Turismo de Portugal] também estivesse ciente que o Enoturismo é uma atividade económica muito específica, e que é preciso saber trabalhá-lo

Do lado da promoção externa, quais os principais mercados a explorar para o Enoturismo em Portugal?
Segundo dados do Turismo, o número de dormidas de norte-americanos em Portugal em janeiro e fevereiro de 2023 cresceu mais de 65% face ao período homólogo e mais de 100%, comparado com os dois primeiros meses de 2019. Tendo em conta estes números e as ligações aéreas diretas existentes atualmente entre Portugal e os EUA, parece-me correto apontar ações de promoção de Enoturismo neste país.

O Brasil também é um mercado estratégico e o Canadá, que tem vindo a crescer em números de visitantes. Já na Europa, mercados como o britânico sempre foi importante para nós, assim como a Alemanha, França e, claro, a nossa vizinha Espanha.

E repito, ações de promoção têm de ser cada vez mais incisivas e direcionadas ao enoturismo e a turistas com cada vez maior poder de compra.

Por falar em promoção externa, o Turismo de Portugal tem olhado para o Enoturismo com um elemento importante na promoção de Portugal nos mercados internacionais?
Não. E não nos deitem areia para os olhos dizendo que o têm feito, com campanhas me-gigantes em Times Square ou nos aeroportos americanos que custaram milhares de euros.

Atrair turistas americanos não é a mesma coisa que atrair enoturistas americanos.
O Enoturismo agradece que se trabalhe o sector de uma forma bem mais incisiva e eficaz!

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Artigos relacionados
Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%
Destinos
Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025
Distribuição
Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation
Meeting Industry
Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro
Destinos
Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial
Enoturismo
Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral
Destinos
Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul
Destinos
Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia
Destinos
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
Enoturismo
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
Emprego e Formação
PUB

Foto: Frame It

Destinos

Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%

A Entidade Regional da Turismo do Alentejo e Ribatejo aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 num valor que ascende quase a 6,5 milhões de euros.

A Assembleia Geral da Entidade Regional da Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou, recentemente, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2025.

O orçamento aprovado ascende a 6.745.295 euros, representando, “na receita e na despesa efetiva, face a 2024, acréscimos superiores a 50%”, revela a ERT em comunicado.

Por seu lado, o investimento previsto em atividades e investimentos, nas áreas da estruturação da oferta, promoção e gestão integrada do turismo, soma 4,4 milhões de euros.

“Será um orçamento de expansão da nossa atividade”, sublinha o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, “agora que contamos, finalmente, com o apoio dos Fundos Europeus”.

José Manuel Santos destaca ainda, no domínio da promoção, a execução do novo Plano de Promoção Turística para as duas regiões e as grandes campanhas de notoriedade na Extremadura e na Andaluzia.

Na apresentação do plano de ação para o próximo ano, o presidente da entidade regional enfatizou na área da estruturação da oferta, as linhas de ação dedicadas ao Enoturismo, Olivoturismo, Literário, Náutico e Walking & Cycling. “Vamos investir, predominantemente, nestes produtos”, disse.

José Santos aproveitou a sessão para fazer um balanço da atividade em 2024, tendo sublinhado o “bom grau de concretização das atividades” inscritas no plano do ano corrente, dando como exemplo a apresentação dos resultados dos Roteiros de Investimento, iniciativa que se saldou na identificação e promoção de uma dúzia de oportunidades de investimento em projetos hoteleiros na região. “Tudo o que fazemos tem de ter impacto, caso contrário é um desperdício de recursos”, destacou o presidente da ERT.

José Santos referiu ainda que a nova campanha do Alentejo para o outono/inverno estará no ar esta semana e que até final do ano a ERT estará fortemente envolvida na dinamização e comunicação, entre outras iniciativas, dos “Vinhos de Altitude”, em Portalegre, e do festival “Sabor a Porto Covo”.

O presidente da ERT salientou ainda a organização do 1.º Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo que irá realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de dezembro e uma press-trip ao Baixo Alentejo, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do Cante na Lista do PCI da Unesco.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Distribuição

Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025

A Soltrópico vai realizar uma nova operação charter de verão para Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

A Soltrópico vai realizar, no próximo verão, mais uma operação charter, que vai ter destino a Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

“Com o lançamento desta operação para Enfidha, reforçamos o nosso compromisso em oferecer aos agentes de viagem novas opções de viagem dentro do portfolio da Soltrópico de destinos de excelência. A Tunísia é um país com um património cultural e natural único, e estamos entusiasmados por anunciar o nosso regresso a este destino”, destaca Daniel Graça, diretor Comercial da Soltrópico.

De acordo com o operador turístico do Grupo Newtour, Enfidha possui um aeroporto que serve cinco zonas turísticas na Tunísia continental, concretamente Monastir, Hammamet, Port el Kantaoui, Sousse e Skanes, pelo que a Soltrópico lançou dois pacotes diferenciados, um dos quais para Monastir, que inclui também “as subzonas de Port el Kantaoui, Sousse e Skanes”, e outro para Hammamet, “oferecendo aos viajantes a oportunidade de explorar algumas das regiões mais icónicas do destino tunisino”.

“Anteriormente, já operámos na região e acreditamos que os nossos pacotes irão atrair viajantes à procura de uma experiência autêntica e memorável. Desta forma, a Soltrópico continua a consolidar e a fortalecer a sua posição no mercado, sempre focada em garantir as melhores ofertas e experiências de viagem”, acrescenta Daniel Graça.

Os voos vão ser operados pela TAP Air Portugal e os preços começam nos 649 euros por pessoa, num pacote de sete noites para Monastir, com partida a 5 de junho e regime de Tudo Incluído, no hotel de três estrelas Shems Holiday Village, enquanto para Hammamet os valores começam nos 699 euros, também para sete noites com partida a 5 de junho, mas no hotel de quatro estrelas Lella Baya, em Tudo Incluído.

Além dos voos de ida e volta e alojamento, as tarifas já incluem um volume de bagagem de porão com 23 quilos, assim como outro de cabine, até 10 quilos, bem como taxas de aeroporto, segurança e combustível, transferes à chegada e na partida, e seguro de viagem.

Mais informações e reservas aqui.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Meeting Industry

Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu ‘luz verde’ à compra da promotora Ritmos & Blues e da gestora da Altice Arena pela Live Nation, anunciada em abril de 2023.

Em comunicado, a Autoridade da Concorrência (AdC) salienta que a decisão de “não se opor à operação de concentração envolvendo a aquisição pela Live Nation Entertainment Inc. (LNE), de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues Produções, Lda. (R&B) e da Arena Atlântico — Gestão de Recintos Multiusos, S.A. (Arena Atlântico) e respetivas subsidiárias”, foi possível “após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”.

A decisão agora adotada foi precedida de uma “investigação aprofundada”, depois de a AdC ter considerado que a operação de concentração poderia resultar em “entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à MEO Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”.

A LNE comprometeu-se, assim, a garantir o acesso de todos os promotores à MEO Arena com base em condições justas, razoáveis e não discriminatórias, que os preços da MEO Arena permanecem baseados em condições justas, razoáveis e não discriminatórias perante qualquer alteração hipotética futura, e que será estabelecido um limite máximo de utilização da MEO Arena pela LNE e pela R&B, de modo a permitir que os demais produtores tenham acesso à sala, entre outras garantias.

“Nestes compromissos, cuja última versão foi apresentada em 21 de outubro de 2024, a LNE esclareceu, ainda que a Arena Atlântico não pode impor quaisquer comissões, taxas ou encargos de qualquer tipo aos Operadores de ‘Ticketing’ e aos Promotores Terceiros, com exceção dos estabelecidos no Documento da Política de Preços da MEO Arena, que faz parte dos Compromissos assumidos pela LNE”, esclareceu a AdC.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro

Macau recebeu mais de 3,1 milhões de visitantes em outubro, uma subida de 13,7% em termos anuais, indicam dados divulgados pelas autoridades.

tagsMacau

A entrada de 3.135.358 visitantes no território representa “uma recuperação de 97,7% do número” verificado no mesmo mês de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, disse a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir do início do ano passado.

No mês em análise, os números dos excursionistas (1.789.072) e dos turistas (1.346.286) subiram, em termos anuais, 23,2% e 3,1%, respetivamente, referiu a DSEC, em comunicado.

Em termos de origens de visitantes, a maioria (2.263.443) chegou do interior da China, o que representa uma subida de 16,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já entre janeiro e outubro, o número de visitantes em Macau totalizou 29.056.272, mais 28,1% face ao período homólogo de 2023.

Na semana passada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que o número de visitantes a chegar a Macau, este ano, até 10 de novembro, ultrapassou 30 milhões.

Macau recebeu no ano passado 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da DSEC.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Enoturismo

Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial

A empresa de turismo fluvial de luxo no Douro é a única representante portuguesa na lista global do People’s Choice Awards, promovidos pela Great Wine Capitals Global Network.

A Pipadouro, empresa portuguesa de turismo fluvial no Douro, venceu o prémio internacional do público nos “Best of Wine Tourism Awards”, competição promovida pela Great Wine Capitals Global Network, destacando-se a nível mundial em Experiências Inovadoras em Enoturismo.

Os People’s Choice Awards de 2025 distinguiram cinco projetos de Espanha, um de França e um de Portugal, em sete categorias distintas, de entre 83 vencedores dos prémios regionais de cada um dos 12 membros da rede mundial de grandes vinhedos.

A operadora redefiniu o conceito de turismo fluvial no rio Douro e conquistou fama mundial ao longo dos últimos 17 anos com propostas de luxo vintage, que obedecem aos elevados padrões de exigência de um mercado que privilegia a qualidade superior, o conforto e a exclusividade.

Após vencer o prémio regional de Portugal, a Pipadouro concorreu com projetos de outros membros da Great Wine Capitals Global Network: Pasqua Vigneti e Cantine (Verona/Itália), Vergelegen Wine Estate (Cidade do Cabo/África do Sul), Natura Resorts (Bilbao/Espanha), Francey Vins – Nuit des Capites (Lausanne/Suíça), McLaren Vale Distelery/McLaren Vale (Adelaide/Austrália), Chateau de Cérons (Bordéus/França), Estación 83 na Bodega Trapiche (Mendoza/Argentina), Olabisi Winery (São Francisco e Napa Valley/Estados Unidos da América), Smith & Sheth Heretaunga Wine Studio (Hawke’s Bay/Nova Zelândia), e Corazón Continto (Valparaíso-Casablanca Valley/Chile).

“Surgimos com o propósito de proporcionar experiências inesquecíveis a quem nos visita, aliando a excelência e qualidade dos nossos serviços à beleza e autenticidade de uma região única: o Douro. Esta distinção internacional traz reconhecimento à empresa, ao enoturismo na região e igualmente a Portugal, cumprindo um dos nossos grandes objetivos, que passa por promover a região internacionalmente, pois sabemos que o Douro tem caraterísticas únicas – aliando qualidade e autenticidade – que devem ser reconhecidas mundialmente”, refere Ana Clara Silva, diretora de Operações da empresa.

A Pipadouro, que opera a partir de um cais privado no Pinhão, apresenta dois barcos classificados como Gentleman’s Vintage Boats. Para além do Friendship I, um superiate de 1957 que servia a Marinha inglesa, tem ao dispor o Pipadouro II, um Vintage Boat com 30 pés de comprimento, datado de 1965 e construído nos estaleiros de João Brites, em Lisboa, com recurso a desenhos da Americana Chris-Craft.

Navegando entre a foz do rio Douro, no Porto, e Barca D’Alva, aldeia que faz fronteira com Espanha, com as quintas, os vinhos e os mais distintos produtos locais no menu, a empresa apresenta propostas exclusivas de Um Dia no Douro, Almoço Vintage, Bed & Breakfast, Fim de Tarde, Jantar de Charme, Vintage Breakfast, Wine with a View, Vintage Wild Travel e How Vintage Can You Go, para além das inúmeras possibilidades de programas feitos à medida, e de partidas regulares entre o Pinhão e o Tua.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB

Foto: Secretaria Regional de Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores

Destinos

Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral

Segundo Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, “o Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores” e, no ano passado, as dormidas destes turistas cresceram 63% na região.

O Canadá é, atualmente, “um mercado turístico em franco crescimento nos Açores” e apresenta uma tendência de “crescimento nos próximos anos”, revelou Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, durante a sessão de abertura da Conferência Internacional de Destinos da ACTA-Association of Canadian Travel Agencies and Travel Advisors, em Ponta Delgada.

“O Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores. As dormidas de turistas canadianos cresceram 63% no ano passado, e prevemos outro aumento significativo este ano”, adiantou Besta Cabral, realçando o trabalho que a VisitAzores tem vindo a realizar no mercado canadiano.

A governante regional recordou a “especial história de emigração e acordos bilaterais” que os Açores partilham com o Canadá, congratulando-se com o facto de, atualmente, essa relação ir “além da diáspora, uma vez que o turismo canadiano tem vindo a registar um crescimento significativo na região”.

O facto de os Açores receberem o atual encontro da ACTA é, segundo Berta Cabral, também sinal do compromisso dos Açores para com o Canadá, ao mesmo tempo que representa “uma grande oportunidade” para mostrar a beleza das ilhas, a hospitalidade do nosso povo e a qualidade da  oferta turística açoriana.

“Estamos otimistas de que este é apenas o começo de uma parceria longa, bem-sucedida e mutuamente benéfica”, afirmou ainda a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores.

Berta Cabral fez, depois, um balanço do crescimento turístico que os Açores têm vindo a apresenta e que permitiu um aumento de quase 16% nas dormidas ao longo do ano passado, prevendo-se que, este ano, o número total de dormidas nos Açores chegue aos quatro milhões.

“Hoje, o turismo representa cerca de mil milhões de euros na economia açoriana, o que corresponde a cerca de 17% do PIB, 16% dos empregos e 20% do VAB”, acrescentou Berta Cabral, salientando que o Turismo é “um dos setores mais importantes” da economia açoriana.

A governante regional lembrou ainda que os Açores receberam o Nível Ouro na certificação como Destino Sustentável pela Earth Check, o que realça “o compromisso da região com o desenvolvimento sustentável” e receberam o titulo de “Melhor Destino de Turismo de Aventura do Mundo” no ano passado, recordando ainda que o Turismo de Natureza é “produto principal” do turismo açoriano.

Recorde-se que o congresso internacional da ACTA levou cerca de 150 agentes de viagens e ‘travel advisors’ do Canadá até aos Açores, representando um esforço da Visit Azores e do Turismo de Portugal, no âmbito do processo de promoção externa da Região.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul

Segundo a Boost Portugal, já há planos para abrir lojas da Spinach Tours em Espanha (Toledo, Sevilha, Málaga e Benalmadena), Holanda (Amesterdão), nos Estados Unidos (Los Angeles) e na América do Sul (Aruba).

A Spinach Tours vai chegar a novos mercados e passar a estar presente também em Espanha, nos Países Baixos, EUA e na América do Sul, informou a Boost Portugal, empresa de experiências que detém a marca e que pretende “consolidar a sua presença internacional até 2025”.

Num comunicado enviado à imprensa, a Boost Portugal explica que a Spinach Tours foi a marca que deu início à sua expansão internacional, com a abertura de uma loja, no ano passado, na Ilha do Sal, em Cabo Verde, e vai agora continuar essa internacionalização.

“Em curso estão já os planos de abertura em Espanha (Toledo, Sevilha, Málaga e Benalmadena), Holanda (Amsterdão), nos Estados Unidos (Los Angeles) e na América do Sul (Aruba)”, lê-se na informação divulgada.

Desde o início de 2024, a Boost Portugal cresceu 27% em comparação com o mesmo período do ano anterior e estima terminar o ano com uma subida de 33% face a 2023 e um volume de faturação acima dos 22 milhões de euros.

“A expansão nestes mercados permitirá à Boost Portugal consolidar este crescimento e reforçar a sua oferta, atendendo a uma base de clientes cada vez mais diversificada”, acrescenta a empresa.

Segundo João Paiva Mendes, CEO da Boost Portugal, esta estratégia é “ambiciosa” e pretende “reforçar o crescimento da empresa e responder à crescente procura pelos seus produtos e serviços inovadores em várias regiões-chave”, permitindo ainda a partilha da visão de turismo sustentável da Boost Portugal.

No mesmo comunicado, a Boost Portugal explica que a Spinach Tours, que foi criada em 2023 e opera visitas turísticas interativas nos Spinach, pequenos carros elétricos de cor verde com capacidade para duas pessoas, é uma das 16 marcas da empresa, que é liderada por João Paiva Mendes e Leonel Soares.

“Os veículos, que atuam como guias turísticos, têm tecnologia proprietária desenvolvida pela Boost Portugal e que lhes confere a capacidade de falar, partilhando com os passageiros factos históricos de uma forma divertida. Além de tecnologia portuguesa, a montagem dos carros também é feita em Portugal”, acrescenta a Boost Portugal.

Recentemente, a marca passou ainda a contar com uma loja bandeira numa das zonas mais típicas de Lisboa, o Largo do Terreiro do Trigo, num espaço com 350 metros quadrados, que resultou de um investimento de 250 mil euros.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia

O filme promocional “Vou Só 3 Dias”, da Turismo Centro de Portugal, foi distinguido com o Gold Award, na categoria Promoção Regiões, no 15.º Festival Internacional de Filmes de Turismo de Amorgos, na Grécia.

O filme promocional “Vou Só 3 Dias”, da Turismo Centro de Portugal, foi distinguido com o Gold Award, na categoria Promoção Regiões, no 15.º Festival Internacional de Filmes de Turismo de Amorgos, na Grécia.

“Esta é mais uma conquista para a promoção da região Centro de Portugal, que ajuda a consolidar uma presença forte no panorama internacional de filmes de turismo. O filme ganhador, produzido pela Lobby Films and Advertising, reforça a atratividade da região, apresentada como um destino ideal para descobrir experiências únicas”, refere o Turismo Centro de Portugal, em comunicado.

Segundo o Turismo Centro de Portugal, este troféu coloca o filme na corrida para integrar o top 5, na categoria Destinos Regiões, dos melhores filmes de turismo do CIFFT, o circuito internacional de festivais de filmes de turismo, cujos vencedores são conhecidos a 27 de novembro, numa gala em Valência, Espanha.

Neste festival, também o filme “Nazaré – Bigger Than Life” (“Nazaré – Maior do que a Vida”), do município da Nazaré, foi premiado, conquistando o primeiro lugar na categoria Promoção Cidades.

“Estes prémios são mais um reconhecimento de um trabalho intenso que tem vindo a ser realizado para promover o Centro de Portugal como um destino de excelência, tanto pela Turismo Centro de Portugal como pelos seus municípios e associações”, sublinha Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal.

O filme “Vou Só 3 Dias” pode ser visualizado aqui, enquanto o vídeo da Nazaré está disponível aqui.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Enoturismo

Enoturismo no Centro de Portugal em análise

As XII Jornadas de Enoturismo, que abriram esta quarta-feira, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, promovem, durante dois dias, a reflexão e o debate sobre o enoturismo no Centro de Portugal, incentivando a troca de ideias e experiências entre participantes e especialistas do setor.

Publituris

O evento é organizado pelas regiões vitivinícolas do Centro de Portugal – Bairrada, Dão, Beira Interior, Lisboa e Tejo, com o apoio da Turismo Centro de Portugal (TCP), da Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra.

A sessão de abertura contou com intervenções de José Pedro Soares, presidente da Comissão Vitivinícola (CV) da Bairrada, Jorge Brandão, vogal do Programa Regional Centro 2023, Rogério Carlos, vice-presidente do Município de Aveiro e, em mensagens por vídeo, José Ribau Esteves, presidente do Município de Aveiro, e Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

O dia de quarta-feira ficou ainda marcado por um painel de discussão, sob o tema “Enoturismo: Percurso e Perspetivas”, que teve como intervenientes Adriana Rodrigues e Sílvia Ribau, da TCP, e José Pedro Soares, da CV da Bairrada. Na questão “Qual o maior desafio ao desenvolvimento do enoturismo no Centro de Portugal”, os participantes do painel destacaram a “articulação entre os diversos atores” e a “mudança das preferências do consumidor”. Já quanto aos pontos fortes do enoturismo na região, os mais referidos foram “diversidade”, “autenticidade”, “paisagem”, “qualidade” e “gastronomia”, sendo os pontos fracos a “comunicação”, a “promoção” e o “investimento”.

“Concorrência” e “alterações climáticas” foram as principais ameaças identificadas pela assistência, enquanto “inteligência artificial”, “diversidade” e “localização” foram as oportunidades mais referidas. A terminar, a questão “que imagem tem o enoturismo na região” recebeu como respostas preferenciais a “diversidade” e o “potencial”.

O segundo painel do dia, dedicado ao tema “A Arte do Storytelling”, teve a participação de Nuno Madeira, gestor do produto Enoturismo do Turismo de Portugal, Elaine de Oliveira, sommelier e jornalista, e Cláudia Camacho, perfumista.

No segundo e último dia das Jornadas, que decorrem esta quinta-feira, terão lugar mais três painéis, sobre “A Criação de uma Experiência Memorável”, “Da Mesa à Descoberta – O Papel dos Sommeliers” e “Os Desafios do Setor: Autêntico, Inteligente e Sustentável”.

O programa inclui ainda workshops e visitas a quintas e adegas da Bairrada, proporcionando aos participantes uma imersão nas experiências enoturísticas da região.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Emprego e Formação

ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais

A instituição tem sido requisitada por cadeias de hotéis da Grécia, Espanha e Dubai, que procuram estudantes de hotelaria e turismo desta escola para estágios.

Publituris

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) aumentou em 25% no número de estagiários colocados fora do país.

De acordo com a instituição, 112 dos 754 estagiários do ano letivo 2023/2024 foram colocados em estágios fora do país, em 16 latitudes – um aumento de 25% face ao ano letivo anterior, em que foram registados 90 estágios internacionais.

No pódio de destinos surgem a Grécia – principalmente os grupos Sani/Ikos e Nana Hotels –, que acolheu mais de metade dos estudantes (53%), seguida de Espanha (18%) e do Dubai (10%), na sequência de um protocolo celebrado com o grupo Jumeirah Hotels and Resorts.

A lista de destinos onde os estudantes da ESHTE estão a cumprir períodos de formação remunerada incluem ainda Marrocos, Cabo Verde, Inglaterra, França, Chéquia, Países Baixos, Canadá, St. Martin, São Tomé e Príncipe, Irlanda do Norte, Alemanha, Áustria e Dinamarca.

Os 112 estudantes a cumprir estágios internacionais provêm das cinco licenciaturas da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, com predominância do curso de Direção e Gestão Hoteleira, seguido de Produção Alimentar em Restauração, Gestão Turística, Informação Turística e Gestão do Lazer e Animação Turística.

“Na ESHTE, os estágios têm um caráter obrigatório, logo no segundo ano, porque são fundamentais para a ambientação dos estudantes ao contexto do mercado de trabalho, e não raras vezes resultam em propostas de trabalho após a conclusão dos cursos. O nosso ensino com pendor aplicado é muito valorizado pelo mercado e a procura pelos nossos estudantes continua a superar largamente a oferta”, salienta Carlos Brandão, presidente da instituição.

No seguimento da aposta na oferta de estágios internacionais, a ESTHE abriu portas para um evento da Placement International, uma empresa suíça de recrutamento e colocação especializada na indústria de hospitalidade de luxo.

Na sessão, realizada no Auditório do Centro de Incubação de Base Tecnológica do Turismo (CIBT), a Placement International apresentou um portefólio com diversas opções de estágios internacionais, com enfoque em dois hotéis Ritz-Carlton localizados na Flórida, nos Estados Unidos da América.

“A procura internacional é uma tendência que tem vindo a acentuar-se e os indicadores apontam para um contínuo crescimento ao longo dos próximos anos. Por um lado, é o reflexo de um mundo cada vez mais globalizado. Por outro, reflete o desejo dos próprios estudantes. Não são apenas as questões financeiras que os movem, mas sim o desejo de ter uma visão mais alargada, de trabalharem pela primeira vez fora do país e, regressando, evoluírem na carreira com mais mundo, com maior conhecimento sobre diferentes realidades”, sintetiza João Pronto, professor-adjunto e coordenador de estágios da instituição.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.