ATA assinala 20 anos da Ryanair em Faro e diz que companhia aérea “transformou o Algarve”
A Associação de Turismo do Algarve (ATA) considera que a Ryanair, que há 20 iniciou operações em Faro, “transformou o Algarve”, pois o arranque da operação democratizou o acesso à região e contribuiu para duplicar o número de hóspedes no Algarve.
Publituris
Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%
Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025
Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation
Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro
Pipadouro ganha prémio como melhor experiência inovadora em enoturismo a nível mundial
Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral
Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul
Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
A Associação de Turismo do Algarve (ATA) considera que a Ryanair, que há 20 iniciou operações em Faro, “transformou o Algarve”, uma vez que o arranque da operação da companhia aérea low cost democratizou o acesso à região e contribuiu para duplicar o número de hóspedes no Algarve.
“Há um crescimento superior a 95% e o crescimento dos proveitos totais aumentou 200%. Triplicou, portanto. Significa que há esta presunção que a Ryanair é para o turista ‘low cost’ [turista que gasta menos], mas nem sempre. O mais importante é garantir acessibilidade, e quando há, é para todos os bolsos”, afirmou Daniel Alexandre do Adro, vice-presidente da ATA, à margem de uma conferência de imprensa que assinalou as duas décadas de operação da Ryanair em Faro.
Daniel Alexandre do Adro defendeu que a Ryanair contribuiu para que tivesse havido uma alteração da dinâmica em relação ao turismo no Algarve, não só pelo aumento do número de turistas, como pela percepção do valor do destino.
Há 20 anos, o arranque da operação da Ryanair, que começou com ligações aéreas entre Faro e Dublin, numa rota que, segundo a Lusa, conta atualmente com 56 voos por semana, foi também importante para chamar a atenção de outras companhia aéreas para a região, num efeito de arrasto que, de acordo com o responsável, contribuiu para que se tornasse mais fácil atrair outras transportadoras para o aeroporto algarvio.
“Houve mais companhias aéreas olhar para nós, como a easyJet e outras. É um efeito de arrasto, quando já temos alguém a apostar na região, depois é mais fácil trazer mais”, explicou Daniel Alexandre do Adro, sublinhando que a Ryanair contribuiu para reforçar a presença do Algarve nos mercados tradicionais e noutros.
O vice-presidente da ATA considera, contudo, que o turismo algarvio tem ainda espaço para crescer, como tem sido visível pelas taxas de ocupação que a região apresenta, com Daniel Alexandre do Adro e realçar que o excesso de turismo “ainda não é um drama para se discutir” no Algarve.
“Sem dúvida que ainda há margem para crescimento. A questão é que nós vemos uma ligação aérea e isso não significa uma repercussão direta no número de turistas. Alguém que tem uma facilidade de aceder cá, pode vir passar fins de semana e isso já é um perfil diferente de quem vem passar as férias de verão”, acrescentou.
Recorde-se que a Ryanair vai, este verão, contar com a maior operação de sempre no aeroporto de Faro, num total de 47 rotas, oito das quais novas, e 10 aviões baseados no Algarve, sendo que, este ano, a companhia espera alcançar um total de 3,5 milhões de passageiros no aeroporto de Faro.