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Turismo em São Tomé e Príncipe está a ser guiado por um plano estratégico até 2025

O diretor-geral do Turismo de São Tomé e Príncipe, Eugénio Neves, traçou um retrato do setor no país e deu a conhecer a forma como o destino perspectiva o futuro à luz de uma estratégia para o Turismo com horizonte temporal até 2025.

Carolina Morgado
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Turismo em São Tomé e Príncipe está a ser guiado por um plano estratégico até 2025

O diretor-geral do Turismo de São Tomé e Príncipe, Eugénio Neves, traçou um retrato do setor no país e deu a conhecer a forma como o destino perspectiva o futuro à luz de uma estratégia para o Turismo com horizonte temporal até 2025.

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O turismo representa em São Tomé e Príncipe uma importante fonte de receitas. O seu diretor-geral do Turismo, Eugénio Neves, revelou que o desenvolvimento do setor está a ser implementado à luz de um plano estratégico que prevê que o destino atinja a marca de 50 mil turistas até 2025, o que pode equivaler a duplicar o impacto do turismo no PIB do país.

De acordo com Eugénio Neves, nomeado recentemente diretor geral do Turismo, em São Tomé e Príncipe “temos uma estratégia de Turismo 2018-2025 que previa, até 2025, atingirmos cerca de 50 mil turistas. Apesar da pandemia nós vamos manter esse desafio e ainda temos esperanças de atingir esse número devido aos resultados de 2022 e início de 2023”.

Portugal mantém-se como principal mercado emissor para o arquipélago, seguido da França, Reino Unido, Alemanha e Espanha, enquanto europeus. Os países africanos vizinhos como Angola, Gabão, Gana e Nigéria são igualmente importantes para o destino, bem como os Estados Unidos da América, tendo a presença de São Tomé e Príncipe, com um stand na BTL, demonstrado a importância que atribui ao mercado português.

O responsável disse que, em 2019, ano pré-pandemia, o país recebeu aproximadamente 36 mil turistas, um número que considerou relevante para a dimensão do arquipélago.

“Então, pensávamos naquela altura que estávamos quase numa velocidade de cruzeiro em termos de turismo, mas a pandemia veio baralhar todas as nossas contas”, apontou.

No ano seguinte, com a pandemia de COVID-19 os números reduziram drasticamente para 11 mil visitantes, tendo subido para 15 mil em 2021. No pós-pandemia, com o retomar das viagens internacionais, o número aumentou e em 2022 já foram 26 mil pessoas que visitaram São Tomé e Príncipe.

Pandemia não fez baixar os braços
“Para nós é uma satisfação porque não cruzámos os braços”, sustentou, para acrescentar que “trabalhámos e fomos resilientes porque sabemos quão o turismo é importante para a nossa economia, mas para melhorar prepararmos, neste momento estamos a adaptar essa estratégia a que chamamos de revisão intermediária”, esclareceu.

Eugénio Neve explicou que “começamos a ver o que é que falhou na estratégia, mas há outros pontos muito positivos. Preparámos um plano muito consistente de formação dos operadores e dos profissionais de turismo, e uma novidade grande é que ainda este mês de março teremos uma escola profissional de turismo e hotelaria em São Tomé”.

Por outro lado, “consolidamos o nosso plano de comunicação. Abrimos um posto de informação turística no centro da cidade e outro no aeroporto. Esses são alguns pontos positivos da estratégia, mas não temos receio em dizer que muitas ações ainda estão por implementar”.

Neste caso, o responsável fez questão de comunicar ao mercado que “estamos neste momento a adaptar essa estratégia, e a preparar-nos para ultrapassar esse desafio do Covid. Queremos conhecer melhor os nossos consumidores, quem escolhe São Tomé e Príncipe, como é que escolhe, como é que ele pensa no destino”. Este foi um dos objetivos da participação daquele destino turístico situado na linha do Equador.

Vamos utilizar mais e melhor as redes sociais para promover a nossa cultura, é o que nós temos e nos diferencia dos outros, as nossas gentes, a nossa história. Portanto, a questão da comunicação vai passar a ser muito mais importante, e vamos tirar o melhor proveito das redes sociais e das novas tecnologias

Chamar atenção para o valor do turismo
“Queremos também chamar a atenção do poder público no sentido de assumir mais e melhor a sua função. Na Direção Geral do Turismo sentimo-nos impotentes porque temos a responsabilidade de implementar políticas, mas muitas vezes não temos os recursos à nossa disposição, então é algo que vamos colocar em cima da mesa: A assunção política do valor do turismo”, defendeu.

Um maior envolvimento do poder autárquico é outro objetivo que o plano estratégico preconiza. “É o modelo de desenvolvimento turístico que queremos implementar, envolver mais as câmaras municipais porque elas são os responsáveis pelos territórios e o turismo faz-se com os territórios. Queremos envolver mais e melhor as comunidades, essa é outra visão do modelo de turismo que queremos implementar, e queremos continuar a trabalhar na consolidação da preservação do meio ambiente e partilhar mais”, indicou o diretor geral do Turismo de São Tomé e Príncipe.

“Vamos utilizar mais e melhor as redes sociais para promover a nossa cultura, é o que nós temos e nos diferencia dos outros, as nossas gentes, a nossa história. Portanto, a questão da comunicação vai passar a ser muito mais importante, e vamos tirar o melhor proveito das redes sociais e das novas tecnologias”, destacou.

Em suma, “esses são em grandes traços daquilo que estamos a prever para melhorar a estratégia no sentido de ultrapassar as dificuldades e conseguir melhorar o nosso rendimento no turismo”, disse Eugénio Neves.

Aposta num turismo positivo
Se outros destinos turísticos utilizam o termo sustentável ou ecológico, o governo de São Tomé e Príncipe adotou a designação “Turismo Positivo”.

O diretor-geral do Turismo explicou: “Estamos apostados em manter um turismo positivo para o Estado são-tomense, para os são-tomenses, para os visitantes, para os operadores, um turismo que seja positivo para todos”, assinalando ainda que “estamos muito abertos a parcerias e disponíveis para abrir São Tomé e Príncipe, mas temos a certeza daquilo que queremos com este turismo positivo, ou seja, que preserve o nosso país”, concluiu.

Riquezas natural e cultural querem ser património mundial

São Tomé e Príncipe acaba de entregar à UNESCO a lista indicativa a património mundial natural e cultural, que inclui os parques naturais Obô de São Tomé e da ilha do Príncipe, bem como as Roças Monte Café e Água Izé, em São Tomé, e a Roça Sundy, na ilha do Príncipe. O processo deverá ser concluído em dois anos.
“Temos muita esperança de que estes dois registos sejam reconhecidos pela comunidade internacional num futuro próximo e se tornem motores não só para o desenvolvimento do turismo, mas também para o desenvolvimento sustentável”, disse recentemente o diretor regional para a África Central da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Paul Coustère, que destacou ainda que esta “é uma oportunidade para todo o planeta e uma questão de credibilidade da comunidade internacional de apoiar os esforços de São Tomé e Príncipe de preservar e valorizar todas estas riquezas”.
São Tomé e Príncipe era o único dos PALOP que ainda não tinha lista indicativa da UNESCO, um trabalho que envolveu uma equipa de cerca de 30 técnicos locais das áreas de ambiente, floresta e património e História.
No património construído optou-se pelas roças, que são realidades singulares no mundo lusófono. Entre estes escolheram-se Água Izé e Monte Café, na ilha de S. Tomé e a Sundy na ilha o Príncipe.
A Roça Sundy destaca-se como o local onde se comprovou a teoria da relatividade de Albert Eisntein, em 1919, enquanto a Roça Água Izé foi o epicentro da cultura do cacau no século XIX e a Roça Monte Café pela cultura do café, no século XVIII.
No que respeita ao património natural foi escolhido o Obô, ou seja, a floresta nativa das duas ilhas, sendo que o Príncipe é Património da Biosfera desde 2012.
Por outro lado, a UNESCO prometeu apoiar da forma mais eficaz possível as autoridades são-tomenses na elaboração da lista indicativa de patrimónios imateriais, que incluirão, o ‘Tchiloli’ (que combina teatro, dança e música) e o Auto de Floripes (teatro popular), bem como as músicas, factos culturais, a gastronomia, entre outras manifestações culturais.

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Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro

Macau recebeu mais de 3,1 milhões de visitantes em outubro, uma subida de 13,7% em termos anuais, indicam dados divulgados pelas autoridades.

tagsMacau

A entrada de 3.135.358 visitantes no território representa “uma recuperação de 97,7% do número” verificado no mesmo mês de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, disse a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir do início do ano passado.

No mês em análise, os números dos excursionistas (1.789.072) e dos turistas (1.346.286) subiram, em termos anuais, 23,2% e 3,1%, respetivamente, referiu a DSEC, em comunicado.

Em termos de origens de visitantes, a maioria (2.263.443) chegou do interior da China, o que representa uma subida de 16,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já entre janeiro e outubro, o número de visitantes em Macau totalizou 29.056.272, mais 28,1% face ao período homólogo de 2023.

Na semana passada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que o número de visitantes a chegar a Macau, este ano, até 10 de novembro, ultrapassou 30 milhões.

Macau recebeu no ano passado 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da DSEC.

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Foto: Secretaria Regional de Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores

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Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral

Segundo Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, “o Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores” e, no ano passado, as dormidas destes turistas cresceram 63% na região.

O Canadá é, atualmente, “um mercado turístico em franco crescimento nos Açores” e apresenta uma tendência de “crescimento nos próximos anos”, revelou Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, durante a sessão de abertura da Conferência Internacional de Destinos da ACTA-Association of Canadian Travel Agencies and Travel Advisors, em Ponta Delgada.

“O Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores. As dormidas de turistas canadianos cresceram 63% no ano passado, e prevemos outro aumento significativo este ano”, adiantou Besta Cabral, realçando o trabalho que a VisitAzores tem vindo a realizar no mercado canadiano.

A governante regional recordou a “especial história de emigração e acordos bilaterais” que os Açores partilham com o Canadá, congratulando-se com o facto de, atualmente, essa relação ir “além da diáspora, uma vez que o turismo canadiano tem vindo a registar um crescimento significativo na região”.

O facto de os Açores receberem o atual encontro da ACTA é, segundo Berta Cabral, também sinal do compromisso dos Açores para com o Canadá, ao mesmo tempo que representa “uma grande oportunidade” para mostrar a beleza das ilhas, a hospitalidade do nosso povo e a qualidade da  oferta turística açoriana.

“Estamos otimistas de que este é apenas o começo de uma parceria longa, bem-sucedida e mutuamente benéfica”, afirmou ainda a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores.

Berta Cabral fez, depois, um balanço do crescimento turístico que os Açores têm vindo a apresenta e que permitiu um aumento de quase 16% nas dormidas ao longo do ano passado, prevendo-se que, este ano, o número total de dormidas nos Açores chegue aos quatro milhões.

“Hoje, o turismo representa cerca de mil milhões de euros na economia açoriana, o que corresponde a cerca de 17% do PIB, 16% dos empregos e 20% do VAB”, acrescentou Berta Cabral, salientando que o Turismo é “um dos setores mais importantes” da economia açoriana.

A governante regional lembrou ainda que os Açores receberam o Nível Ouro na certificação como Destino Sustentável pela Earth Check, o que realça “o compromisso da região com o desenvolvimento sustentável” e receberam o titulo de “Melhor Destino de Turismo de Aventura do Mundo” no ano passado, recordando ainda que o Turismo de Natureza é “produto principal” do turismo açoriano.

Recorde-se que o congresso internacional da ACTA levou cerca de 150 agentes de viagens e ‘travel advisors’ do Canadá até aos Açores, representando um esforço da Visit Azores e do Turismo de Portugal, no âmbito do processo de promoção externa da Região.

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Boost Portugal leva Spinach Tours para Espanha, Países Baíxos, EUA e América do Sul

Segundo a Boost Portugal, já há planos para abrir lojas da Spinach Tours em Espanha (Toledo, Sevilha, Málaga e Benalmadena), Holanda (Amesterdão), nos Estados Unidos (Los Angeles) e na América do Sul (Aruba).

A Spinach Tours vai chegar a novos mercados e passar a estar presente também em Espanha, nos Países Baixos, EUA e na América do Sul, informou a Boost Portugal, empresa de experiências que detém a marca e que pretende “consolidar a sua presença internacional até 2025”.

Num comunicado enviado à imprensa, a Boost Portugal explica que a Spinach Tours foi a marca que deu início à sua expansão internacional, com a abertura de uma loja, no ano passado, na Ilha do Sal, em Cabo Verde, e vai agora continuar essa internacionalização.

“Em curso estão já os planos de abertura em Espanha (Toledo, Sevilha, Málaga e Benalmadena), Holanda (Amsterdão), nos Estados Unidos (Los Angeles) e na América do Sul (Aruba)”, lê-se na informação divulgada.

Desde o início de 2024, a Boost Portugal cresceu 27% em comparação com o mesmo período do ano anterior e estima terminar o ano com uma subida de 33% face a 2023 e um volume de faturação acima dos 22 milhões de euros.

“A expansão nestes mercados permitirá à Boost Portugal consolidar este crescimento e reforçar a sua oferta, atendendo a uma base de clientes cada vez mais diversificada”, acrescenta a empresa.

Segundo João Paiva Mendes, CEO da Boost Portugal, esta estratégia é “ambiciosa” e pretende “reforçar o crescimento da empresa e responder à crescente procura pelos seus produtos e serviços inovadores em várias regiões-chave”, permitindo ainda a partilha da visão de turismo sustentável da Boost Portugal.

No mesmo comunicado, a Boost Portugal explica que a Spinach Tours, que foi criada em 2023 e opera visitas turísticas interativas nos Spinach, pequenos carros elétricos de cor verde com capacidade para duas pessoas, é uma das 16 marcas da empresa, que é liderada por João Paiva Mendes e Leonel Soares.

“Os veículos, que atuam como guias turísticos, têm tecnologia proprietária desenvolvida pela Boost Portugal e que lhes confere a capacidade de falar, partilhando com os passageiros factos históricos de uma forma divertida. Além de tecnologia portuguesa, a montagem dos carros também é feita em Portugal”, acrescenta a Boost Portugal.

Recentemente, a marca passou ainda a contar com uma loja bandeira numa das zonas mais típicas de Lisboa, o Largo do Terreiro do Trigo, num espaço com 350 metros quadrados, que resultou de um investimento de 250 mil euros.

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Filme promocional do Centro de Portugal premiado na Grécia

O filme promocional “Vou Só 3 Dias”, da Turismo Centro de Portugal, foi distinguido com o Gold Award, na categoria Promoção Regiões, no 15.º Festival Internacional de Filmes de Turismo de Amorgos, na Grécia.

O filme promocional “Vou Só 3 Dias”, da Turismo Centro de Portugal, foi distinguido com o Gold Award, na categoria Promoção Regiões, no 15.º Festival Internacional de Filmes de Turismo de Amorgos, na Grécia.

“Esta é mais uma conquista para a promoção da região Centro de Portugal, que ajuda a consolidar uma presença forte no panorama internacional de filmes de turismo. O filme ganhador, produzido pela Lobby Films and Advertising, reforça a atratividade da região, apresentada como um destino ideal para descobrir experiências únicas”, refere o Turismo Centro de Portugal, em comunicado.

Segundo o Turismo Centro de Portugal, este troféu coloca o filme na corrida para integrar o top 5, na categoria Destinos Regiões, dos melhores filmes de turismo do CIFFT, o circuito internacional de festivais de filmes de turismo, cujos vencedores são conhecidos a 27 de novembro, numa gala em Valência, Espanha.

Neste festival, também o filme “Nazaré – Bigger Than Life” (“Nazaré – Maior do que a Vida”), do município da Nazaré, foi premiado, conquistando o primeiro lugar na categoria Promoção Cidades.

“Estes prémios são mais um reconhecimento de um trabalho intenso que tem vindo a ser realizado para promover o Centro de Portugal como um destino de excelência, tanto pela Turismo Centro de Portugal como pelos seus municípios e associações”, sublinha Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal.

O filme “Vou Só 3 Dias” pode ser visualizado aqui, enquanto o vídeo da Nazaré está disponível aqui.

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Marrocos pretende ser destino preferencial tanto para turistas como para investidores

Marrocos está prestes a tornar-se um destino de eleição tanto para investidores como para turistas, graças ao seu rápido desenvolvimento e à sua posição estratégica, afirmou, em Casablanca, o diretor geral da Sociedade Marroquina de Engenharia Turística (SMIT), Imad Barrakad.

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A trajetória de crescimento de Marrocos é impressionante e o potencial de expansão contínua nos próximos meses e anos é considerável, sublinhou Imad Barrakad na abertura da cimeira de sobre Turismo, Hospitalidade, Investimento.

Neste contexto, e citado pela imprensa local, sublinhou a importância da cidade de Casablanca, principal centro económico de Marrocos, especificando que encarna um equilíbrio perfeito entre a vida contemporânea e um rico património, tornando-se um destino essencial para quem procura experiências culturais ou oportunidades de investimento.

Além disso, o diretor geral da SMIT indicou que Marrocos, graças às suas ambiciosas reformas económicas e à sua abertura aos investimentos estrangeiros, posiciona-se como um ator-chave na região, observando que a implementação de projetos de infraestruturas modernas contribui significativamente para melhorar a sua atratividade.

Igualmente, o diretor geral da API Events, Murray Anderson, citado também pela imprensa marroquina, destacou o progresso do país, que está a tornar-se rapidamente um líder mundial em turismo, com potencial cada vez maior.

Com a sua rica cultura, localização estratégica e mercados prósperos, o país está bem posicionado para um crescimento sustentado no setor do turismo, observou, acrescentando que os ativos fundamentais de Marrocos fazem dele um destino preferido para investimentos internacionais.

Anderson reafirmou o compromisso da API Events em apoiar esse crescimento, reunindo investidores, operadores, desenvolvedores, banqueiros e parceiros financeiros de todo o mundo, destacando a importância deste evento, que constitui uma plataforma para explorar oportunidades de investimento, fortalecer o engajamento com os mercados dinâmicos de Marrocos e contribuir para o desenvolvimento global do setor.

Co-organizada pela SMIT e API Events, em Casablanca, esta cimeira reuniu mais de 300 investidores, hoteleiros e líderes turísticos de 15 países, e ofereceu aos participantes a oportunidade de descobrir o potencial deste mercado.

Para além de conferências e painéis, este evento facilitou reuniões de negócios que visaram fortalecer os laços entre os principais intervenientes da indústria hoteleira e turística e promover o investimento no setor em Marrocos.

As discussões centraram-se em temas estratégicos como o desenvolvimento da infraestrutura hoteleira, a diversificação da oferta turística e a integração de tecnologias na gestão do setor turístico.

 

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Receitas turísticas sobem 8,9% em setembro e têm aumento superior a mil milhões de euros face à pré-pandemia

No acumulado do ano, a tendência também é positiva e o valor das receitas turísticas chega já aos 22.196,28 milhões de euros, superior ao registado em todo o ano de 2022, de acordo com os dados revelados pelo Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

As receitas turísticas somaram, em setembro, 3.077,43 milhões de euros, valor que ficou 8,9% acima de igual mês do ano passado e que traduz um aumento superior a mil milhões de euros face a setembro de 2019, antes da pandemia, de acordo com os dados revelados esta terça-feira, 19 de novembro, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP mostram que, face a setembro de 2023, as receitas turísticas subiram 252,42 milhões de euros face aos 2.825,01 milhões de euros que tinham sido apurados no nono mês do ano passado.

Numa comparação com o mesmo mês do período pré-pandemia, a subida é ainda mais expressiva e chega aos 51,6%, já que as receitas turísticas, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, registaram um aumento de 1.047,06 milhões de euros face a setembro de 2019.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, registaram um aumento de 6,9%, totalizando 732,99 milhões de euros, o que significa um crescimento de 47,63 milhões de euros face aos 685,36 milhões de euros contabilizados em setembro do ano passado.

Comparativamente a 2019, a subida volta a ser também mais expressiva, já que este indicador aumentou 44,3% ou 224,91 milhões de euros face ao mesmo mês do último ano antes da pandemia da COVID-19.

No comunicado que acompanha os números, o BdP explica que as Viagens e Turismo foram fundamentais para o aumento registado na balança de serviços, cujas exportações e importações aumentaram 7,8% e 7,0% em relação a setembro de 2023, o que “reflete, sobretudo, o contributo das viagens e turismo (+252 milhões de euros e +48 milhões de euros, respetivamente)”.

A tendência positiva foi ainda comum ao saldo da rubrica Viagens e Turismo, que chegou aos 2.344, 44 milhões de euros em setembro, o que traduz um crescimento de 9,6% ou 204,79 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado, e de 54% ou mais 822,15 milhões de euros em comparação com setembro de 2019.

Acumulado já ultrapassa valor total de 2022

No acumulado desde janeiro, o valor das receitas turísticas chega já aos 22.196,28, valor que é superior ao registado em todo o ano de 2022 e que representa um aumento de 9,4% ou mais 1.915,88 milhões de euros face aos 20.280,4 milhões de euros que tinham sido apurados em setembro do ano passado.

Tal como as receitas turísticas, também o acumulado das importações do turismo apresenta uma tendência positiva, chegando aos 5.284,48 milhões de euros, o que fica 7,6% ou 372,92 milhões de euros acima dos 4.911,56 milhões de euros apurados até ao mesmo mês do ano passado.

No que diz respeito ao saldo acumulado, a situação volta a ser positiva, uma vez que este indicador chegou aos 16.911,8 milhões de euros, o que traduz um aumento de 9,4% ou mais 1.450,88 milhões de euros face aos 15.460,92 milhões de euros apurados em igual período do ano passado.

 

 

 

 

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Atout France e Business France vão ser uma só a partir do próximo ano

A fusão destas duas estruturas responsáveis pela atratividade de França, uma para investidores estrangeiros e outra para turistas, terá início a partir de 2025, nomeadamente com vista a uma reorganização da sua rede de países estrangeiros e à congregação dos seus recursos.

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De acordo com o projeto de lei financeira de 2025, apresentado pelo Primeiro-Ministro francês, Michel Barnier, pretende-se aproximar a Atout France e a Business France, para obter poupanças orçamentais.

Nas restrições orçamentais, o novo Primeiro-Ministro fez esta declaração: “Vamos reunir e agrupar agências, operadores e fundos que têm objetivos comuns, tais como como Business France e Atout France”, acrescentando que “Vamos desenvolver uma cultura de avaliação em todos os lugares. Não poderemos gastar mais. Vamos gastar melhor.”

A imprensa francesa avança que a reforma da Atout France, uma estrutura que emprega 350 pessoas (150 em Paris, 200 no estrangeiro), está em cima da mesa há algum tempo. Em maio, durante uma comissão interministerial de turismo, o executivo anunciou a intenção de modernizar esta agência, que “perdeu o seu dinamismo original”, como reconheceu Dominique Marcel, presidente da Alliance France Tourisme, que reúne pesos pesados ​​do setor. A sua estratégia internacional foi regularmente criticada, assim como o seu distanciamento do tecido económico francês.

Refira-se, também que há pouco mais de 15 anos, a Atout France foi construída a partir da fusão de duas estruturas: Maison de la France e Odit France. Embora não seja do Estado, a agência está colocada sob a tutela do ministro responsável pelo Turismo, e como objetivo promover o turismo em França, realizando operações de engenharia turística e implementando uma política de competitividade e qualidade das empresas do setor, ou seja, define a estratégia nacional de promoção do destino França de acordo com as diretrizes definidas pelo Estado.

A Atout France define, igualmente, a classificação dos alojamentos turísticos coletivos, as famosas estrelas dos hotéis, parques de campismo, parques residenciais de lazer, residências turísticas e aldeamentos de férias. Também está presente em feiras e organiza inúmeros eventos em todo o mundo.

Já a Business France serve a internacionalização da economia francesa. É responsável pelo desenvolvimento internacional das empresas e as suas exportações, bem como pela prospeção e acolhimento de investimentos internacionais em França. Promove a atratividade e a imagem económica do país, das suas empresas e dos seus territórios. Criada a 1 de janeiro de 2015, a Business France resultou da fusão da UBIFRANCE e da AFII (Agência Francesa de Investimentos Internacionais).

 

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Todos os olhos estão na Ásia, com destaque para a Índia

Uma recente análise da Google aponta para um forte crescimento das viagens internacionais até 2040. E se no WTM Global Travel Report, apresentado durante o WTM 2024, se aponta para 2 biliões de turistas internacionais, a análise da Google amplia esse número para 2,4 biliões.

Victor Jorge

Com a indústria das viagens a enfrentar grandes desafios nos últimos anos, com a história a demonstrar tratar-se de um setor altamente resiliente, uma recente análise da Google mostra que, mesmo defrontando acontecimentos imprevistos, as pessoas não perderam o interesse em viajar e explorar novas experiências.

No “Travel Vision 2040”, a google, juntamente com a Deloitte e players do setor das viagens, apontam para um crescimento das viagens internacionais em 60% até 2040, fixando o número de turistas internacionais nessa altura nos 2,4 biliões.

A ascensão da Índia
O panorama das viagens, em 2040, assistirá, segundo a análise publicada pela Google, à ascensão ou reforço de novos mercados de origem, indicando a Índia, China e os EUA como os mercados de crescimento mais rápidos.

O destaque vai, de resto, para os viajantes indianos, que aumentam em cinco vezes até 2040, impulsionados pelo aumento da posse de passaportes e por políticas de vistos menos rígidas. “São pessoas com conhecimentos digitais e que tomam decisões rápidas, reservando voos internacionais com um prazo médio inferior a 50 dias (por comparação, com o prazo médio global de quase 70 dias)”.

O relatório salienta, no entanto, que a diversidade linguística e cultural da Índia exige uma abordagem localizada por parte das marcas. “O país tem muitas línguas diferentes, sendo que 10 delas têm mais de 30 milhões de falantes nativos cada. E a maioria dos indianos prefere utilizar a sua língua local para pesquisar e efetuar tarefas online”, referem os autores.

Por outro lado, do globo, os EUA continuam a ser um poderoso mercado de origem nas viagens. Os viajantes norte-americanos já representam 10% da procura de todas as viagens europeias e constituem 40% de todos os viajantes não europeus na região. “Estes viajantes são extremamente conscientes da marca, com 78% dos consumidores norte-americanos dispostos a pagar mais por uma marca que conhecem”, refere a Google.

As empresas de viagens devem, por isso, concentrar-se em estabelecer – ou aumentar o conhecimento – da sua marca nestes mercados de origem emergentes e em crescimento. “Em 2040, as pessoas já devem conhecer a marca quando estão a planear as próximas férias, em vez de a descobrirem pela primeira vez”, frisa a análise.

Os novos “hotspots”
O panorama das viagens em 2040 não é apenas moldado pelo local de onde os viajantes saem, mas também pelo local para onde viajam, destaca a Google. Prevê-se, assim, que Espanha ultrapasse França como o país mais visitado do mundo – embora seja uma corrida renhida entre ambos os mercados – e que o recém-chegado México entre no top 5 dos destinos mais populares.

Contudo, os países europeus continuarão a ser um dos principais atrativos para quem vai de férias, a par da Ásia e da América do Norte.

Espera-se, também, que o Médio Oriente assista a um afluxo de viajantes, registando a taxa de crescimento anual mais elevada prevista para as chegadas entre o presente ano (2024) e 2040.

E aqui, dois mercados estão a fazer “trabalho extra” neste domínio: a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos (EAU). “O aumento do interesse da Arábia Saudita é alimentado por infraestruturas atualizadas e reformas dos vistos de entrada, impulsionadas por projetos turísticos ambiciosos”, enquanto a popularidade dos Emirados Árabes Unidos basear-se-á “na oferta de experiências de alta qualidade e de ofertas de luxo”.

Raúl González, coautor do relatório e CEO do Barceló Hotel Group para a Europa, Médio Oriente e África, explica no relatório que “as marcas, em destinos em crescimento, terão de se adaptar a diferentes tipos de viajantes”. E acrescenta: “quando as pessoas reservavam um hotel há 30 anos, queriam apenas uma cama. Atualmente, querem uma experiência personalizada e local”. Por isso, admite ainda, “é importante analisar os dados para compreender as novas expectativas dos clientes”.

A analise sobre o panorama das viagens em 2040 também mostra que a diversificação de destinos em locais já populares continuará a aumentar. “Ao elaborar a sua estratégia para o futuro, analise a forma como pode satisfazer os visitantes de diferentes países”, salienta a Google.

Informado, exploratório e envelhecido: eis o viajante do futuro
Com o surgimento de novos mercados de origem, a análise da Google divide o viajante do futuro em duas categorias distintas: “emergentes e maduros”. Os viajantes emergentes gravitam mais em torno de destinos maduros, enquanto os viajantes maduros são cada vez mais atraídos por locais fora dos circuitos habituais.

“Os viajantes emergentes – como os da Índia – procuram inicialmente mercados que sejam simultaneamente destinos de viagem estabelecidos e próximos de casa”, explica Patricia Ruiz Ramos, Senior Manager Strategy Consulting Practice da Monitor Deloitte. “É por isso que os países vizinhos verão primeiro o impacto dos viajantes emergentes. Os locais mais distantes, como os da Europa, irão sentir os efeitos à medida que o poder de compra destes viajantes aumentar.”

A análise revela, também, que ambos os tipos de viajantes são altamente informados e realizam pesquisas extensas antes das suas viagens. Não se limitam a fazer reservas, procuram confiança e segurança nas suas decisões.

“À medida que a população mundial envelhece e os indivíduos entram na reforma com melhor saúde, está a surgir um novo segmento de viajantes com necessidades e preferências distintas”, afirma Ruiz Ramos. “Isto, juntamente com o interesse crescente em experiências culturais e históricas entre os viajantes de países como o Japão e a China, representa uma oportunidade significativa para as empresas de viagens explorarem este mercado em crescimento, adaptando as suas ofertas para satisfazer as exigências específicas destes viajantes.”

E a Google deixa um recado final: “lembre-se, 2,4 mil milhões de viajantes estão à espera. O futuro das viagens pertence às marcas e destinos que estão preparados”.

Foto: Depositphotos.com
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Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade da marca em nova campanha

Depois da iniciativa “Vive a Madeira por inteiro” para o mercado nacional, complementada pela versão internacional “Experience Madeira for yourself”, a Associação de Promoção da Madeira lança agora uma nova campanha de Natal.

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A Madeira acaba de lançar uma Campanha de Natal, reforçando “o espírito de pertença e autenticidade da marca com um novo apelo à vivência plena do destino”.

Em 2023, o destino apresentou a iniciativa “Vive a Madeira por inteiro” para o mercado nacional, complementada pela versão internacional “Experience Madeira for yourself”. Esta campanha, ainda ativa, tem como conceito central a ideia de que o arquipélago oferece tudo o que se pode desejar num destino: montanha, mar, cultura e autenticidade, fazendo da Região um lugar para todos e durante todo o ano.

Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, a Associação de Promoção da Madeira (AP-M) optou por uma abordagem “disruptiva”, admitindo que estar fisicamente na Região “é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer”.

Para a época de Natal, o destino segue esta mesma linha de autenticidade e proximidade. “A nova campanha do próximo mês de dezembro convida a viver as festividades na ilha com intensidade, capturando o espírito do povo madeirense e o modo como o destino se transforma para as celebrações de fim de ano. Na Região, não há um copo ‘meio cheio’ ou ‘meio vazio’: a proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, pode ler-se no comunicado de imprensa.

A campanha também reforça o compromisso da marca com o sentimento de pertença e comunhão – traduzido nas assinaturas “Madeira. Tão tua” e “Madeira. Belongs to all” – e destaca o posicionamento do destino como um lugar “vibrante e autêntico”, onde cada visitante encontra experiências que tocam profundamente o seu coração e o fazem sentir-se parte de algo único.

Esta nova fase da campanha de Natal reafirma o compromisso do destino em “atrair públicos diversos, fortalecendo a ligação entre a Madeira e os viajantes, especialmente em épocas de celebração”.

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Feira de Emprego e Carreiras Azuis regressa a 27 de fevereiro de 2025

A próxima edição da Feira de Emprego e Carreiras Azuis vai decorrer a 27 de fevereiro de 2025, em Lisboa, e as inscrições já se encontram a decorrer.

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A Feira de Emprego e Carreiras Azuis já tem data para a próxima edição, que vai acontecer a 27 de fevereiro de 2025, em Lisboa, informou a organização do certame, em comunicado.

AlgarExperience, Viking e Mystic Invest Holding (DouroAzul, Mystic Cruises, Nicko Cruises, Atlas Ocean Voyages) são algumas das empresas que já confirmaram a presença na próxima edição da Feira de Emprego e Carreiras Azuis.

“A Feira de Emprego e Carreiras Azuis é um evento fundamental para quem trabalha ou pretende trabalhar em cruzeiros, iates, turismo náutico, navios de carga, instalações portuárias e logística, construção e reparação naval, energias renováveis no oceano, pesca, aquicultura, segurança, serviços marítimos, ambiente e sustentabilidade, entre outros setores de atividade da economia azul”, refere a organização, na informação divulgada.

A entrada na feira é gratuita, mas está sujeita a inscrição prévia, que já pode ser realizada aqui.

 

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