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“Só herdámos problemas na área do turismo”

A mudança política no Brasil ditou também alterações na Embratur –  Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo e na forma como o Brasil se está a promover a nível internacional. Em entrevista ao Publituris, Marcelo Freixo, novo presidente da agência, explica o que está a mudar, com destaque, desde logo, para a recuperação da marca “Brasil”.

Inês de Matos
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“Só herdámos problemas na área do turismo”

A mudança política no Brasil ditou também alterações na Embratur –  Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo e na forma como o Brasil se está a promover a nível internacional. Em entrevista ao Publituris, Marcelo Freixo, novo presidente da agência, explica o que está a mudar, com destaque, desde logo, para a recuperação da marca “Brasil”.

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Foi um novo Brasil que a Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo apresentou, recentemente, em Portugal. As recentes mudanças na política brasileira ditaram também alterações na promoção do país, que recuperou a marca “Brasil”, que tinha sido usada até 2019, e que está também apostado em tornar-se num destino sustentável.

Mas, para isso, é preciso que, depois da pandemia, os turistas regressem ao Brasil e descubram o que o destino pode oferecer além do Sol e Praia, produto que continua a ser responsável pela viagem de 50% dos portugueses que visitam o Brasil.

E é aqui que entra também a importância do transporte aéreo, que já recuperou praticamente a dimensão de 2019, estando mesmo a ser estudada a possibilidade de abertura de uma nova rota direta para Florianópolis, que para Marcelo Freixo “seria ideal” que pudesse vir a ser operada pela TAP.

A Embratur está com uma energia renovada. O que é que vai mudar, especificamente, na promoção do Brasil?
O Brasil está com uma energia renovada. Acho que o país mudou e a promoção que se faz é o país que temos para promover.

O Brasil, hoje, é um país com um compromisso com a democracia, é um país que tem responsabilidades com o meio ambiente, que oferece segurança para quem quer investir e para quem quer viajar.

É um outro Brasil. É um país comprometido com o papel das mulheres na política, portanto, é um Brasil que temos esperança que possa trazer de volta a valorização da cultura, das festas e da ciência. Por isso, é um Brasil muito diferente do que vivemos há quatro anos.

É este Brasil que vamos promover, que estamos a divulgar e que as pessoas vão visitar. As pessoas vão, de verdade, visitar um outro Brasil.

Essa mudança é visível, desde logo, pela recuperação da marca Brasil, que foi usada até 2019. Porque decidiu a Embratur recuperar esta marca e qual é a sua importância?
A marca Brasil foi criada em 2005, no projeto Aquarela, que foi pensado para criar uma identidade nacional, que não pertence a um governo, pertence a um país.

Esse projeto identificou diversas cores e cada cor representa uma forma de um estrangeiro olhar para o Brasil, através daquilo que ele identifica de mais valioso, seja a festa, o sol, o mar, a mata, a cultura ou a gastronomia. Tudo o que o Brasil oferece de rico e que faz com que as pessoas visitem o Brasil, foi o que gerou a marca Brasil.

Isso foi, de uma forma muito desastrosa, substituído por uma marca que não tinha nenhum estudo, não tinha nenhum sentido e não dialogava. A marca Brasil dialoga, o Brasil dialoga. Por isso, retomámos imediatamente esta marca, porque ela não pertence a um governo, pertence a um país. E ajuda-nos na promoção do Brasil porque nos ajuda a transmitir a nossa identidade.

Retomámos imediatamente esta marca porque ela não pertence a um governo, ela pertence a um país. E ajuda-nos na promoção do Brasil porque nos ajuda a transmitir a nossa identidade

A nível de produtos turísticos, o Brasil é um destino que continua a ser muito conhecido pelo Sol e Praia, nomeadamente em Portugal, mas o Brasil é muito mais que isso. Que produtos vai o Brasil promover com mais força, nesta nova fase da Embratur?
Sim, o Sol e Praia, no Brasil, é muito forte e isso tem razão de ser. Temos um litoral imenso e diverso, desde as praias de Florianópolis – e nesse momento discute-se a possibilidade de haver um voo direto para Florianópolis -, às praias do Sudeste, ao Rio de Janeiro e o Nordeste inteiro. Por isso, o Sol e Praia é muito forte e compreendo quando o público português procura Sol e Praia no Brasil, 50% dos portugueses que vão ao Brasil procuram Sol e Praia.

Mas o Brasil não é só Sol e Praia, temos cultura de serra, Gramado, a floresta amazónica, o Pantanal, Bonito, as Chapadas que são incríveis, assim como as cachoeiras, que oferecem outra conexão com a natureza.

E o Brasil tem ainda a riqueza dos povos indígenas, que estão dentro de um campo antropológico, também da preservação da floresta – porque quando se fala em preservar a floresta, fala-se também em preservar os povos da floresta -, temos turismo de negócios que é crescente no Brasil e não só em São Paulo, e temos um turismo de eventos que é também muito forte, tivemos os Jogos Olímpicos e o Mundial de Futebol, os eventos desportivos têm muita oferta no Brasil.

Por isso, o Brasil oferece muitos produtos, muitas possibilidades e destinos, que temos de organizar e segmentar para passar uma mensagem correta a quem nos vai visitar.

Falou na preservação das florestas e dos povos indígenas, o que se enquadra na questão da sustentabilidade, que é um fim que também está a ser invocado no turismo. O que é que o Brasil está a fazer para se tornar num destino sustentável?
Isso é decisivo. Depois de Lisboa, vamos para a Alemanha, um país que acabou de reatar com o Brasil o Fundo Amazónico. A Alemanha só fez isso por confiança no Brasil no que diz respeito ao tema ambiental e climático, e isso já indica uma mudança do mundo em relação ao Brasil.

O governo Lula escolheu a ministra Marina Silva para o meio ambiente e vai criar uma autoridade climática. Pela primeira vez, vamos ter uma autoridade destas no Brasil. E criámos também o Ministério dos Povos Tradicionais, que é liderado por uma indígena. Isso mostra que não são só intenções, já podemos falar de ações concretas.

A própria Embratur também criou uma gerência climática e ambiental. Por isso, hoje, a Embratur tem, nos seus quadros, uma gerência que é composta por um professor da Universidade de Brasília e que é um dos grandes especialistas do Brasil na questão ambiental e climática, que será o gerente da Embratur para essas matérias.

Isso acontece, não só para que possamos promover o turismo para áreas em que a visita turística gera renda, crescimento de emprego e conservação, mas também porque temos, hoje, na floresta amazónica, diversas atividades económicas ilegais, que ameaçam a floresta e acreditamos que o turismo pode ser uma atividade económica legal para substituir essas atividades, ao mesmo tempo que contribui para a preservação porque ninguém vai destruir um lugar onde quer voltar.

O turismo também gera conservação.

E para os potenciais turistas, como é que o Brasil está a passar essa mensagem de que se está a tornar um destino sustentável?
Temos algumas iniciativas. Em primeiro lugar, temos uma estratégia de chamar jornalistas para visitarem o Brasil em alguns destinos específicos. Tivemos agora o Carnaval, que foi um sucesso. Este foi o primeiro Carnaval depois da COVID-19 e não houve nenhum incidente de segurança pública, isso mostra que somos um país capaz de receber turistas com segurança. Se o Brasil é capaz de receber turistas com segurança no Carnaval, é capaz de receber turistas com segurança em qualquer época do ano porque o Carnaval leva uma enorme quantidade de pessoas às ruas. E o Brasil demonstrou que é um lugar seguro para se visitar.

Tivemos jornalistas franceses visitando o Brasil durante o Carnaval. Estiveram no Rio de Janeiro, escreveram sobre isso e, hoje, a França começa a olhar para o Brasil de outra maneira.

Agora, estamos também a selecionar jornalistas para visitar Maceió e Alagoas. Certamente, também vamos ter muitos artigos de jornalistas portugueses e queremos fazer isso também para as festas de São João, que são muito tradicionais e importantes no Nordeste.

Portanto, este é um caminho para divulgar este novo Brasil de que estamos a falar, através da imprensa mundial. E há outro, que é através das agências de turismo, com quem temos feito inúmeras reuniões.

Temos muitas agências interessadas em levar o seu púbico ao Brasil e que têm de ser parceiras da Embratur. Esse é um caminho muito concreto.

Depois, temos a promoção nos países que são nossos parceiros e que precisamos organizar de forma mais qualificada para devolver o Brasil aos catálogos e ao circuito imaginário da população que gosta do Brasil.

Nesse momento discute-se a possibilidade de haver um voo direto para Florianópolis

Voltando à segurança, que é algo fundamental para o turismo, há pouco tempo estive num evento do Turismo do Rio de Janeiro, que explicou o trabalho que vem sendo feito na questão da segurança, até criando delegacias especificas para o turismo. Essa poderia ser uma estratégia para expandir ao resto do país?
Sem dúvida, acho que precisamos de falar muito sobre isso porque existe uma ideia de insegurança no Brasil que não corresponde à realidade. 93% dos portugueses que visitaram o Brasil querem voltar e ninguém voltaria se não se tivesse sentido seguro. Acho que um dos maiores dados que comprovam a segurança que o Brasil oferece é quando o turista diz hegemonicamente que quer voltar. Esse é um dado muito real.

Mas as delegacias especializadas são iniciativas importantes e que dão certo no Rio de Janeiro.

Ligações aéreas
Revelou que se estão a estudar voos diretos para Florianópolis, o que é que se está a estudar em concreto?
É um estudo, por enquanto, é só um estudo.

Poderia ser uma rota para a TAP?
Seria ideal que fosse a TAP.

Como está, neste momento, a operação aérea no Brasil e a conetividade para a Europa, já recuperou o nível pré-pandemia?
Recuperou bastante mas ainda não atingiu a normalidade pré-pandemia.

Em 2005, o Brasil recebeu mais de 300 mil portugueses e o ano passado recebemos 150 mil. Portanto, houve uma recuperação mas ainda não ao ponto do nosso melhor momento e isso tem a ver com o preço das passagens.

A Embratur já conversou com a LATAM, com a Azul e com a GOL, as empresas que operam no Brasil, todas são parceiras e querem ampliar os voos para destinos turísticos.  Também conversámos com a American Airlines e com a TAP.

A TAP demonstrou grande interesse no Brasil, diz que o Brasil mora no coração da empresa e de Portugal e que, por isso, quer ampliar a operação.

Mas temos, hoje, um problema concreto, que é o preço do combustível, todas as companhias dizem a mesma coisa, o preço do combustível teve um crescimento de mais de 400%, o que tem a ver com a guerra e com uma série de fatores. Não é algo que caiba à Embratur resolver, mas temos de mediar as facilidades que podem ser feitas num destino importante e que levem as empresas a querer abrir novos voos para o Brasil.

Existe uma ideia de insegurança no Brasil que não corresponde à realidade. 93% dos portugueses que visitaram o Brasil querem voltar e ninguém voltaria se não tivesse se sentido seguro

A TAP revelou que a operação para o Brasil está praticamente nos níveis pré-pandemia. Isso dá-vos boas perspetivas de virem a assistir a um aumento de portugueses já este ano?
Sim, é o que mais queremos. Temos conversados com as mais importantes agências de turismo e queremos facilitar para que os pacotes turísticos sejam oferecidos e possamos ter um número maior de portugueses já este ano.

Também têm tido negociações com operadores turísticos portugueses, que organizam charters?
Sim, claro, temos essa prática já em Maceió e Alagoas. Este é um destino onde os charters já vêm a acontecer e que esperamos que continuem.

Adoraria poder dizer que herdámos um trabalho organizado, com dados, mas não foi nada disso. Só herdámos problemas na área do turismo, não tem nenhuma herança de qualidade e com dados, portanto, estamos partindo do zero

E que perspetivas para este ano, no mercado português, gostaria de avançar?
Não tenho, sei que a imprensa adora números, é normal, mas acho que precisamos primeiro de criar um diagnóstico porque não herdámos nada de bom. Adoraria poder dizer que herdámos um trabalho organizado, com dados, mas não foi nada disso. Só herdámos problemas na área do turismo, não tem nenhuma herança de qualidade e com dados, portanto, estamos partindo do zero.

Montámos uma gestão de big data e produção de informação para que possamos ter um diagnóstico da situação do turismo e, a partir daí, podermos dizer onde queremos chegar. A meta não é um desejo, é um planeamento, vamos fazer X para chegar a Y, mas se não sei onde estou, não vou conseguir saber onde vou chegar.

Mas, certamente, vamos estar num crescente muito imediato de turistas.

 

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Turismo do Centro quer saber o impacto do turismo na região

O Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal lançou um inquérito a residentes sobre impacto do turismo na região, disponível até 30 de novembro.

O Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal (OTSCP) lançou um inquérito online, em que pretende conhecer a opinião dos residentes na região Centro sobre os impactos do turismo na região e que pode ser respondido na ligação até 30 de novembro em https://bit.ly/4i0TBkb

O inquérito, com o nome “O Turismo na Perspetiva dos Residentes – Centro de Portugal 2024”, avalia a perceção dos residentes de qualquer um dos 100 municípios da região sobre os impactos, positivos ou negativos, do turismo em diversos domínios.

Através deste estudo, que demora apenas cinco minutos a responder, o Observatório procura recolher opiniões sobre os efeitos do turismo em áreas como a criação de emprego, a dinamização da economia local, a melhoria de infraestruturas básicas, o aumento de opções culturais e de lazer, a requalificação urbana e a conservação do património natural. Simultaneamente, analisa possíveis impactos negativos, como o aumento do custo de vida, a superlotação urbana, o vandalismo, a poluição visual e sonora e a gestão de resíduos.

Para Francisco Dias, coordenador do OTSCP, a participação dos residentes é crucial, indicando que “o juiz supremo a quem incumbe confirmar o veredito sobre o nível de sustentabilidade do turismo no Centro de Portugal são os cidadãos que residem na região”. Até porque, em última, “o turismo só traz benefícios à região se os residentes forem dos principais beneficiários desta atividade”, afirma Francisco Dias.

De referir que o Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal foi criado pela Turismo Centro de Portugal, em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria, através do CiTUR – Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo do Politécnico de Leiria. A sua missão consiste em monitorizar todos os aspetos relacionados com o turismo na região, fornecendo informações de valor às empresas e organizações. Desta forma, constitui um apoio fundamental à tomada de decisão dos protagonistas da atividade turística no território.

“Presume-se que uma avaliação globalmente positiva destes itens será o testemunho de que as comunidades locais estão diretamente envolvidas no planeamento do turismo, a nível local e regional, e que os residentes consideram o turismo benéfico para si e para as suas comunidades”, conclui Francisco Dias.

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Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*

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“O cliente português é mais exigente que o espanhol”, admite José Luis Lucas (Hyatt Inclusive Collection)

Em Portugal para acompanhar a apresentação da oferta e das novidades da Hyatt Inclusive Collection, José Maria Lucas, responsável pela representação da marca para o mercado ibérico, admitiu que, “mais slots existissem em Lisboa, mais clientes portugueses teríamos a voar para o Caribe e para os nossos hotéis”.

A Hyatt Inclusive Collection partilhou o RoadShow da Ávoris, realizado em Lisboa, para dar a conhecer as suas novidades para o próximo ano de 2025, apresentando duas novas unidades para República Dominicana, mais concretamente para Miches, com abertura agendada para abril de 2025: Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5* e Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*.

Ao Publituris, José Maria Lucas, responsável pela representação da marca para o mercado ibérico, admitiu que, com a oferta aérea para La Romana, na República Dominicana, “o mercado português está mais recetivo a disfrutar da oferta desse país do que do México”, explicando que, “com a passagem a dois voos, já que a oferta de voos passou para a República Dominicana (La Romana e Punta Cana) e só existindo um para o México (Cancun), é natural que esta conectividade determine o volume de passageiros para um destino e outro”.

Além disso, admite que o portfólio de marcas, “que é enorme”, é “sempre condicionado “pelo preço”, apesar de frisar que “a relação preço-qualidade é difícil de bater”, reconhecendo, contudo, que “o cliente português é mais exigente que o espanhol. O cliente português sabe muito bem o que quer e reconhece o que tem qualidade”, diz, revelando que, por exemplo, “o cliente português, a primeira pergunta que faz, é se a praia para onde pretende viajar tem sargaço, o que condiciona, automaticamente, a escolha”.

Além das duas novas unidades a inaugurar em abril de 2025, localizadas numa zona (praticamente) virgem – Secrets Playa Esmeralda e Dreams Playa Esmeralda – em Miches, estes dois novos hotéis serão, na realidade os primeiros a instalar-se na zona, havendo ainda uma terceira novidade, com o novo Dremas Cap Cana de 5 estrelas, perto de Punta Cana.

“Estas duas novas unidades acrescentam, de facto, valor à nossa oferta e serão, espero, um sucesso junto dos nossos clientes portugueses. São unidades a estrear, de luxo, numa praia paradisíaca e não explorada. Na realidade, é este tipo de oferta que os clientes portugueses procuram cada vez mais”, reconhecendo, no entanto, que “cerca de 65% do que é vendido incide nas marcas Dreams e Sunscape”.

Quanto à recetividade dos agentes relativamente aos novos hotéis e respetivas marcas, José Maria Lucas admite que “custou um pouco, já que houve uma integração no universo Hyatt, com o surgimento de novas marcas que concorrem com outras já estabelecidas e bem conhecidas”. O responsável pelo mercado ibérico reconhece, no entanto, que estar inserido num universo como a Hyatt é uma “vantagem, tratando-se de uma marca internacional, muito prestigiada”. Daí focar o “esforço que foi feito em dar a conhecer todo este novo universo através de um excelente trabalho comercial e com presença em eventos como a BTL, Mundo Abreu ou através de webinars, ações de formação e, claro, muita informação”.

Importante é, também, o passa-palavra que José Maria Lucas entende como a “melhor ferramenta de marketing” e que “fideliza” muito o cliente. “Um cliente que fique satisfeito com a estadia nas nossas unidades, fideliza-se e traz outros clientes que, por sua vez, também se fidelizam”.

Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*

Sem ter objetivos traçados em termos de volume de clientes para o mercado português, o responsável da Hyatt afirma que “quanto mais, melhor”. E aqui entra a limitação na oferta a área que “condiciona bastante”, admitindo que, “mais slots existissem em Lisboa, mais clientes portugueses teríamos a voar para o Caribe e para os nossos hotéis. Para La Romana a nossa oferta vai de meados de junho a finais de setembro e para Cancun da Semana Santa a outubro e com lugares condicionados comparativamente com Espanha. Se Lisboa tem dois voos para a República Dominicana, Espanha possui 11 charters, mais toda a oferta das linhas regulares”.

Assim, coloca-se a pergunta se há muitos portugueses a deslocarem-se a Madrid para apanhar voos para os destinos no Caribe? E a resposta de José Maria Lucas é: “cada vez mais. Basta reconhecer que, a partir de Lisboa, o voo é semanal, enquanto de Madrid é diário. E acresce que, quem sai de Madrid ainda tem uma poupança, já que o preço, por norma, é mais barato”.

“O cliente que pretende passar 10 dias na República Dominicana tem a vida dificultada. Ou passa 7 ou 14. Se quiser passar outro período, já terá de ir apanhar o voo a Madrid”, admitindo que “estamos a fomentar junto dos agentes de viagens que não condicionem o cliente. Se o cliente pretender outro período que não sejam os 7 dias, pois é fácil ir a Madrid e permanecer mais tempo”.

Solução apontada por José Maria Lucas para este fluxo é, também, a existência da Alta Velocidade, “o que faria com que ainda mais portugueses optassem, eventualmente, por sair de Madrid”.

Outra das ofertas que passa a estar disponível são as estadias combinadas, ou seja, o cliente possui a possibilidade de voar para La Romana e no regresso sair de Punta Cana, o que para o responsável da Hyatt, “é mais um serviço facilitador para quem pretenda ir à República Dominicana”.

O que oferecem o Dreams e Secrets da Playa Esmeralda?

Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*
O Dreams Playa Esmeralda, concebido para famílias, casais e amigo, está na costa nordeste da República Dominicana, a 90 minutos do Aeroporto de Punta Cana.
O Dreams Playa Esmeralda oferece 500 quartos e suites de luxo, muitos com acesso à piscina, todos com minibar, serviço de quarto 24 horas e terraços ou varandas privadas.
O resort conta com 8 restaurantes que oferecem especialidades dominicanas e internacionais, além de buffet, grelhados e geladaria. O programa ‘Sip, Savor & See’ permite explorar a gastronomia dos resorts próximos.
Quatro piscinas, incluindo uma infinita e outra exclusiva para o Preferred Club, além de um parque aquático. As crianças contam com o Explorer’s Club e os adolescentes com o Core Zone Teens Club. O Dreams Spa by Pevonia oferece tratamentos revitalizantes para uma experiência de relaxamento total.
O resort oferece desportos aquáticos, ioga, aeróbica, ténis e voleibol na praia.
• 500 quartos e suites de luxo
• 4 piscinas, uma infinita
• 8 restaurantes e uma cafetaria gourmet
• 7 bares
• Parque aquático
• Spa de classe mundial

Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*
Situado na costa de Playa Esmeralda, em Miches, a apenas 90 minutos do Aeroporto Internacional de Punta Cana, o Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*, exclusivo para adultos, está envolvido por natureza intocada, praias paradisíacas e águas cristalinas, este é o destino perfeito para quem procura luxo e tranquilidade, com um toque de ecoturismo. 500 suites de luxo com acesso direto à praia ou à piscina, e vistas para o oceano ou jardins tropicais. Todas as suites dispõem de serviço de quarto 24 horas e minibar reabastecido diariamente.
Com 9 restaurantes gourmet, incluindo 7 opções à la carte, buffet e grelhados na praia. Os hóspedes têm ainda acesso a mais 8 restaurantes no resort vizinho, Dreams Playa Esmeralda.
Dispõe de 3 piscinas, incluindo uma piscina infinita e outra exclusiva para os hóspedes do Preferred Club. Secrets Spa by Pevonia, centro de conferências, teatro ao ar livre e Wi-Fi gratuito.
Campos de ténis, voleibol e basquetebol. Aulas de ioga, snorkeling, mergulho e descontos em golfe.
• 500 Suites
• 3 Piscinas, incluindo uma piscina infinita
• 9 Restaurantes gourmet
• 5 Bares premium
• Spa de classe mundial

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Museus e monumentos com novos preços de entrada a partir de 1 de janeiro

Os preços dos bilhetes para visitar os museus e monumentos sob a alçada da empresa pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP) vão aumentar, a partir de 1 de janeiro, entre os dois e os sete euros face à tabela atual.

A partir de 1 de janeiro, os bilhetes de entrada em vários museus e monumentos nacionais vão aumentar de preço, avança a Lusa, que cita um despacho publicado em Diário da República.

O despacho, da responsabilidade da secretária de Estado da Cultura, aprova uma nova tabela de preços para os museus e monumentos sob a alçada da empresa publica Museus e Monumentos de Portugal (MMP), cujos aumentos variam entre os dois e os sete euros face à tabela atual.

Em alguns dos equipamentos da MMP, o preço do bilhete vai mesmo aumentar para o dobro, como é o caso do Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, e do futuro Museu Nacional da Música, que vai abrir em Mafra em 2025, ou ainda do Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, cujos preços vão subir de cinco para 10 euros.

Já os bilhetes para a Torre de Belém, Museu Nacional dos Coches (inclui entrada no Picadeiro Real), Museu Nacional de Arqueologia e Palácios Nacionais da Ajuda e de Mafra vão ter um aumento de sete euros, passando de oito para 15 euros, enquanto no Mosteiro dos Jerónimos, o valor passará de 12 para 18 euros, num acréscimo de seis euros.

Há ainda outros museus que vão ver as suas entradas aumentar cinco euros, como o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, o Convento de Cristo, em Tomar, e o Mosteiro de Alcobaça, onde os valores passam de 10 para 15 euros.

Já o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em Lisboa, o Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, o Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, e o Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, vão ver os preços subir dois euros, de oito para 10 euros.

Previsto está também que alguns dos equipamentos da MMP não sofram qualquer alteração de valores, a exemplo do Museu Nacional do Traje e do Museu Nacional do Teatro e da Dança, ambos em Lisboa, onde as entradas mantêm o preço de cinco euros mas que deverão estar encerrados ao longo de parte do próximo ano para obras no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

O aumento de preços estará relacionado com o alerta deixado, recentemente, por Alexandre Pais, presidente da MMP, que, numa audição na Assembleia Municipal de Lisboa, disse que há vários museus e monumentos, em particular na capital, a ultrapassar os seus limites.

“Quando nós já temos espaços completamente no limite da sua capacidade, como é o caso do [Mosteiro dos] Jerónimos, que é de facto um caso muito preocupante, a Torre de Belém e mesmo o [Museu Nacional do] Azulejo, que estão a ultrapassar a sua capacidade, nós temos de ter aqui uma alternativa”, disse o responsável, na passada quarta-feira, 20 de novembro.

“Estamos numa fase de encontrar estratégias”, acrescentou Alexandre Pais, que salientou a ideia de que não há turistas a mais, estão é mal distribuídos, sendo necessário encontrar soluções para levar a cabo essa distribuição.

As estatísticas de 2023 “mostram que, nos 38 museus, monumentos e palácios nacionais agora geridos pela MMP se verificou um aumento de visitantes na ordem dos 10% comparativamente com o ano anterior, o que representa cerca de mais 444 mil visitas ao longo do ano”.

Entre os equipamentos culturais mais visitados em 2023, o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, lidera com 965.526 entradas, seguido pela Fortaleza de Sagres, com 427.817 visitantes, e pelo Castelo de Guimarães, com 387.570.

O despacho publicado em Diário da República faz ainda uma atualização regime de gratuitidade dos museus, monumentos e palácios nacionais da MMP, criado pelo Governo para garantir o acesso gratuito a estes equipamentos em 52 dias por ano a todos os cidadãos residentes em território nacional.

O novo programa prevê que os menores de 12 anos deixem de ter limite de entradas, desde que acompanhados por um adulto, assim como visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia, e ainda investigadores, profissionais de museologia e/ou património.

Na mesma condição de entrada livre estão conservadores e restauradores em exercício de funções, membros de organizações nacionais ligadas ao património, trabalhadores dos organismos tutelados pelo Ministério da Cultura e os incluídos no Registo dos Profissionais da Área da Cultura.

Igualmente sem limites de acesso estão os professores e alunos de qualquer grau de ensino, em visita de estudo, grupos com comprovada carência económica, membros de Grupos de Amigos de museus e monumentos, ou voluntários do setor do património, entre outros.

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Ilhéu das Rolas, São Tomé e Príncipe

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São Tomé e Príncipe aumenta taxas aeroportuárias a partir de 1 de dezembro

A partir de 1 de dezembro, o valor das taxas aeroportuárias em São Tomé e Príncipe passa de 54 para 220 euros para passageiros internacionais, avança a Lusa, que cita uma resolução do Conselho de Ministros do país.

O Governo de São Tomé e Príncipe vai aumentar as taxas aeroportuárias para os passageiros a partir de 1 de dezembro, com o valor a passar de 54 para 220 euros, avança a Lusa, que cita uma resolução do Conselho de Ministros do país.

De acordo com a informação avançada, com esta atualização, a Taxa de Desenvolvimento Aeronáutico (TSDA) passa para 62 euros, enquanto as Taxas de Segurança Aeroportuário sobem para 28 euros e as Taxas de Regulação (TR)passam a somar 20 euros, o que totaliza 220 euros para passageiros internacionais, no caso de viagens de ida e volta.

Para visitar a ilha do Príncipe também há novas taxas, uma vez que a resolução do Conselho de Ministros são-tomense prevê também um aumento dos valores para voos domésticos, nos quais as Taxas de Desenvolvimento Aeronáutico passam a custar sete euros, as Taxas de Segurança Aeroportuário quatro euros e as Taxas de Regulação  cinco euros, totalizando 21 euros por passageiro em voos de ida e volta.

O Governo de São Tomé e Príncipe decidiu, no entanto, isentar as crianças com menos de dois anos de idade, assim como os passageiros em trânsito “desde que não troquem de voo”, e oferece ainda uma redução de 75% nas Taxas de Desenvolvimento Aeronáutico e nas Taxas de Regulação para crianças com idades entre os dois e os 12 anos.

“As importâncias devidas a título de TSDA e da TR são cobradas diretamente ao passageiro ou através dos transportadores aéreos e seus agentes no ato de emissão do título de viagem, devendo estar claramente identificadas naquele”, lê-se na resolução.

A Taxa de Regulação, explica ainda o texto do documento, “constitui receita da Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e deve ser utilizada, exclusivamente, na materialização do Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil e do Programa Nacional de Controlo de Qualidade da Segurança da Aviação Civil, no apoio às atividades de segurança levadas a cabo pelas entidades com responsabilidades em matéria de segurança da aviação civil e demais ações inerentes à promoção do sistema de segurança da aviação civil”.

Já as Taxas de Desenvolvimento Aeronáutico e as Taxas de Segurança Aeroportuária nos voos internacionais, “constituem receitas da entidade gestora dos aeroportos e deve ser utilizada, exclusivamente, para a aquisição, financiamento, instalação, operação e manutenção dos equipamentos, aquisição de serviços e materiais, assim como outros gastos de gestão relevantes para o próprio operador aeroportuário”.

Entretanto, numa conferência de imprensa que decorreu segunda-feira, as autoridades são-tomenses explicaram que o aumento de taxas se deve à intensão de modernizar o aeroporto local, que foi concessionado a uma empresa privada de origem turca.

O presidente do Conselho de Administração da Aviação Civil, António dos Santos Lima, assegurou que a empresa privada turca “vai criar melhorias” e enfatizou que “é preciso dinheiro para modificar a infraestrutura” que disse ser alvo de críticas constantes.

 

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Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris

A penúltima edição do jornal Publituris de 2024 faz capa com a entrevista a Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura. O estudo “Distribuição Turística no pós-pandemia”, a apresentação da “Espanha Verde”, as viagens a Cuba, a Cabo Verde com a easyJet, e ao Festuris, compõem o resto da edição.

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A próxima edição do jornal Publituris destaca os 50 anos da Marina de Vilamoura. 1974 marcou o início da atividade da Marina de Vilamoura, que foi pioneira em Portugal, ocupando um lugar de referência no panorama da náutica de recreio nacional, continuando a ser a maior do país com 825 postos de amarração. Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura, afirma que “o lançamento da Nova Marina representa um salto qualitativo” e terá “capacidade de atrair novos clientes, com um poder de compra elevado”.

Após uma atenta leitura do documento “Distribuição Turística no pós-pandemia”, distribuído no 49.º Congresso da APAVT, em Huelva, e apresentado em linhas gerais por Sandra Primitivo, CEO da EY, consultora que elaborou o estudo, no painel dedicado ao “Virtudes, fragilidades e desafios do setor da distribuição”, é assertiva a afirmação de Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação, no seu prefácio, quando diz que, este setor “com performances superiores ao padrão nacional, reforçou a sua influência na economia nacional”.

Presente em Portugal para a apresentação da “Espanha Verde”, Xosé Merelles, diretor do Turismo da Galiza, explicou ao Publituris a importância deste novo posicionamento e desta aposta a quatro. Criada há 35 anos, o diretor do Turismo da Galiza, admite que a apresentação em Portugal é “simultaneamente uma necessidade e uma oportunidade”, indicando que “o número de turistas portugueses que visitam as quatros regiões que constituem a marca ‘Espanha Verde’ aumenta consideravelmente todos os anos”.

Jon Arriaga, diretor-geral da DIT Portugal, já nos tinha avisado que o “Oriente Cubano” é uma região bem diferente, onde a natureza é rainha, além de ter um património histórico e cultural inigualável, mas dizia que é pouco conhecida pelo turismo europeu. Ao participar na II macro convenção da DITGéstion, o Publituris pôde comprovar isso mesmo. Agora é preciso convencer os operadores turísticos ibéricos a programar esta “Cuba menos conhecida” e, de certeza, que não se vão arrepender.

A 29 de outubro, a easyJet abriu o seu primeiro voo para Cabo Verde, passando a ligar Lisboa à ilha do Sal. A rota, que conta com quatro voos por semana, a que se juntam outros dois desde o Porto, pretende democratizar o destino e, segundo José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, é para manter no futuro.

O ministro do Turismo e Transportes do país, Carlos Santos, a chegada da easyJet a Cabo Verde representa “um mar de oportunidades” para o país, nomeadamente para a “diversificação do turismo e negócios”.

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro, ficou marcada pela recuperação desta região brasileira que, em maio, foi afetadas por cheias devastadoras. Além de mostrar que o Rio Grande do Sul já está recuperado, a feira serviu também para dar a conhecer a oferta regional e anunciar que o sul do Brasil já está de braços abertos para ser descoberto pelos portugueses.

Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Santos (Highgate), Sílvia Dias (Savoy Signature), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE).

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Madeira recebe 11.ª edição dos World Golf Awards

Os World Golf Awards decorrem esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, no Savoy Palace, na Madeira, e vão “premiar a excelência no turismo de golfe”.

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O Savoy Palace, no Funchal, Madeira, é palco da 11.ª edição dos World Golf Awards, iniciativa que acontece esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, e que vai “premiar a excelência no turismo de golfe”.

De acordo com uma nota informativa publicada no website do Turismo de Portugal, a gala conta com a participação de líderes do turismo de golfe de países de África, Ásia, Europa, Médio Oriente, América Latina, América do Norte e Oceania.

Além da cerimónia de entrega de prémios, os World Golf Awards incluem também um itinerário de golfe exclusivo, no campo de 27 buracos Santo da Serra, e no campo de golfe Palheiro, com 18 buracos.

Segundo o Turismo de Portugal, os World Golf Awards servem para celebrar e premiar a excelência no turismo de golfe, distinguindo os campos de golfe e destinos para esta prática a nível mundial.

Os prémios são entregues desde 2014 e têm como objetivo elevar os padrões na indústria do turismo de golfe, premiando as organizações que são líderes na sua área. Os votos são atribuídos por profissionais que trabalham na indústria do golfe, pela comunicação social e pelo público (consumidores do turismo de golfe).

Os World Golf Awards são uma organização irmã dos World Travel Awards (WTA), considerados os Óscares do setor do Turismo e que atualmente celebram o seu 31.º aniversário.

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Universidade do Algarve recebe última sessão das conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”

A última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro” vai decorrer na Universidade do Algarve, em Faro, com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

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A Universidade do Algarve, em Faro, vai ser palco da última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, iniciativa que decorre na próxima segunda-feira, 25 de novembro, e que conta com a participação do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

A iniciativa tem início previsto para as 14h30, com um painel moderado por Carlos Abade e que conta ainda com a participação de Carlos Baia, vereador do Turismo da Câmara Municipal de Faro; Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo; Paulo Águas, reitor da Universidade do Algarve; José Apolinário, presidente da CCDR Algarve; e André Gomes, presidente da Região de Turismo do Algarve.

Pelas 15h00, o debate centra-se no tema “Estratégia 2035: Os desafios do setor”, que será da responsabilidade de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, seguindo-se, pelas 15h20, um painel sobre o tema “Como responder aos desafios do turismo?”,  no qual está prevista a participação de Raquel Oliveira, General Manager MTS Globe Portugal; Luís Serra Coelho, diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve e presidente da Direção Regional da Ordem dos Economistas; Ricardo Mariano, CEO Grupo Timing e vice-presidente da CEAL; Patrícia Correia, General Manager Villas d´Água e membro da Direção da Associação dos Diretores Hotéis de Portugal; e  Miguel Oliveira, piloto de MotoGP.

Antes da sessão de encerramento, agendada para as 16h45 e que vai contar com a participação de Pedro Machado, está ainda prevista um período de discussão pública, com início pelas 16h15.

 

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Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%

A Entidade Regional da Turismo do Alentejo e Ribatejo aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 num valor que ascende quase a 6,5 milhões de euros.

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A Assembleia Geral da Entidade Regional da Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou, recentemente, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2025.

O orçamento aprovado ascende a 6.745.295 euros, representando, “na receita e na despesa efetiva, face a 2024, acréscimos superiores a 50%”, revela a ERT em comunicado.

Por seu lado, o investimento previsto em atividades e investimentos, nas áreas da estruturação da oferta, promoção e gestão integrada do turismo, soma 4,4 milhões de euros.

“Será um orçamento de expansão da nossa atividade”, sublinha o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, “agora que contamos, finalmente, com o apoio dos Fundos Europeus”.

José Manuel Santos destaca ainda, no domínio da promoção, a execução do novo Plano de Promoção Turística para as duas regiões e as grandes campanhas de notoriedade na Extremadura e na Andaluzia.

Na apresentação do plano de ação para o próximo ano, o presidente da entidade regional enfatizou na área da estruturação da oferta, as linhas de ação dedicadas ao Enoturismo, Olivoturismo, Literário, Náutico e Walking & Cycling. “Vamos investir, predominantemente, nestes produtos”, disse.

José Santos aproveitou a sessão para fazer um balanço da atividade em 2024, tendo sublinhado o “bom grau de concretização das atividades” inscritas no plano do ano corrente, dando como exemplo a apresentação dos resultados dos Roteiros de Investimento, iniciativa que se saldou na identificação e promoção de uma dúzia de oportunidades de investimento em projetos hoteleiros na região. “Tudo o que fazemos tem de ter impacto, caso contrário é um desperdício de recursos”, destacou o presidente da ERT.

José Santos referiu ainda que a nova campanha do Alentejo para o outono/inverno estará no ar esta semana e que até final do ano a ERT estará fortemente envolvida na dinamização e comunicação, entre outras iniciativas, dos “Vinhos de Altitude”, em Portalegre, e do festival “Sabor a Porto Covo”.

O presidente da ERT salientou ainda a organização do 1.º Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo que irá realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de dezembro e uma press-trip ao Baixo Alentejo, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do Cante na Lista do PCI da Unesco.

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Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro

Macau recebeu mais de 3,1 milhões de visitantes em outubro, uma subida de 13,7% em termos anuais, indicam dados divulgados pelas autoridades.

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A entrada de 3.135.358 visitantes no território representa “uma recuperação de 97,7% do número” verificado no mesmo mês de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, disse a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir do início do ano passado.

No mês em análise, os números dos excursionistas (1.789.072) e dos turistas (1.346.286) subiram, em termos anuais, 23,2% e 3,1%, respetivamente, referiu a DSEC, em comunicado.

Em termos de origens de visitantes, a maioria (2.263.443) chegou do interior da China, o que representa uma subida de 16,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já entre janeiro e outubro, o número de visitantes em Macau totalizou 29.056.272, mais 28,1% face ao período homólogo de 2023.

Na semana passada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que o número de visitantes a chegar a Macau, este ano, até 10 de novembro, ultrapassou 30 milhões.

Macau recebeu no ano passado 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da DSEC.

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Mercado canadiano está em “franco crescimento nos Açores”, diz Berta Cabral

Segundo Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, “o Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores” e, no ano passado, as dormidas destes turistas cresceram 63% na região.

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O Canadá é, atualmente, “um mercado turístico em franco crescimento nos Açores” e apresenta uma tendência de “crescimento nos próximos anos”, revelou Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, durante a sessão de abertura da Conferência Internacional de Destinos da ACTA-Association of Canadian Travel Agencies and Travel Advisors, em Ponta Delgada.

“O Canadá está agora entre os cinco principais mercados emissores internacionais de turismo para os Açores. As dormidas de turistas canadianos cresceram 63% no ano passado, e prevemos outro aumento significativo este ano”, adiantou Besta Cabral, realçando o trabalho que a VisitAzores tem vindo a realizar no mercado canadiano.

A governante regional recordou a “especial história de emigração e acordos bilaterais” que os Açores partilham com o Canadá, congratulando-se com o facto de, atualmente, essa relação ir “além da diáspora, uma vez que o turismo canadiano tem vindo a registar um crescimento significativo na região”.

O facto de os Açores receberem o atual encontro da ACTA é, segundo Berta Cabral, também sinal do compromisso dos Açores para com o Canadá, ao mesmo tempo que representa “uma grande oportunidade” para mostrar a beleza das ilhas, a hospitalidade do nosso povo e a qualidade da  oferta turística açoriana.

“Estamos otimistas de que este é apenas o começo de uma parceria longa, bem-sucedida e mutuamente benéfica”, afirmou ainda a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores.

Berta Cabral fez, depois, um balanço do crescimento turístico que os Açores têm vindo a apresenta e que permitiu um aumento de quase 16% nas dormidas ao longo do ano passado, prevendo-se que, este ano, o número total de dormidas nos Açores chegue aos quatro milhões.

“Hoje, o turismo representa cerca de mil milhões de euros na economia açoriana, o que corresponde a cerca de 17% do PIB, 16% dos empregos e 20% do VAB”, acrescentou Berta Cabral, salientando que o Turismo é “um dos setores mais importantes” da economia açoriana.

A governante regional lembrou ainda que os Açores receberam o Nível Ouro na certificação como Destino Sustentável pela Earth Check, o que realça “o compromisso da região com o desenvolvimento sustentável” e receberam o titulo de “Melhor Destino de Turismo de Aventura do Mundo” no ano passado, recordando ainda que o Turismo de Natureza é “produto principal” do turismo açoriano.

Recorde-se que o congresso internacional da ACTA levou cerca de 150 agentes de viagens e ‘travel advisors’ do Canadá até aos Açores, representando um esforço da Visit Azores e do Turismo de Portugal, no âmbito do processo de promoção externa da Região.

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