Ryanair diz que Comissão Europeia protege “passageiros mais ricos” ao manter isenção de taxa ambiental para voos de longo curso
O CEO da Ryanair, Michael O’Leary, lembra que os passageiros mais ricos e que viajam em voos de longo curso, que representam 54% das emissões poluentes da aviação na Europa, ficam isentos de taxas ambientais, o que é “claramente injusto” para os europeus.
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A Ryanair veio esta quarta-feira, 7 de dezembro, acusar a Comissão Europeia de proteger os “passageiros mais ricos” ao manter a isenção de taxas ambientais para voos de longo curso que, segundo a companhia aérea, são os principais responsáveis pelas emissões poluentes da aviação.
Num comunicado enviado à imprensa esta quarta-feira, a companhia aérea low cost acusa a Comissão Europeia de falhanço, uma vez que esta instituição europeia não acompanhou a votação do Parlamento Europeu para aplicar taxas ambientais também aos voos de longo curso.
Segundo a Ryanair, os voos de longo curso são responsáveis por 54% das emissões poluentes da aviação na União Europeia, ainda que transportem apenas 6% dos passageiros que chegam a território europeu vindos dos EUA.
“Mais uma vez a Comissão liderada por Ursula von der Leyen abandonou o meio ambiente e as famílias comuns da Europa”, acusa Michael O’Leary, CEO da Ryanair, citado no comunicado divulgado.
Para o responsável, esta decisão da Comissão Europeia prejudica os consumidores europeus e os viajantes com menores recursos, que são, por isso, mais sensíveis ao preço, enquanto “os americanos, europeus e asiáticos mais ricos em voos de longo curso pagam zero impostos”.
Michael O’Leary diz também que, muitas vezes, estes passageiros europeus não têm outra opção disponível para viajar para destinos europeus e são obrigados a pagar taxas ambientais, apesar de gerarem apenas menos de metade das emissões poluentes, o que, defende, é “claramente injusto”.
“Mais uma vez, Ursula von der Leyen e a Comissão da UE decepcionaram os cidadãos da Europa e o meio ambiente da Europa”, conclui o responsável.