Britânicos estão dispostos a cortar despesas domésticas para manter férias
De acordo com um estudo da Holiday Extras, mais de 40% dos britânicos diz que vai cortar nas despesas domésticas para continuar a poder viajar nas férias, enquanto 49% admite mesmo vir a escolher destinos mais baratos.

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Apesar da subida do custo de vida e do preço das viagens, os turistas britânicos estão dispostos a fazer algumas concessões para manterem as suas férias, apurou um recente estudo da empresa de serviços de turismo Holiday Extras, que conclui que mais de 40% dos britânicos estão dispostos a cortar algumas despesas domésticas para manterem o seu período de férias.
Segundo o estudo, que entrevistou mais de mil turistas do Reino Unido e que foi divulgado pela publicação britânica especializada em turismo Travel Weekly, mais de 40% dos britânicos diz que vai cortar nas despesas domésticas para continuar a poder viajar nas férias, enquanto 49% admite mesmo vir a escolher destinos mais baratos.
No entanto, 54% dos inquiridos dizem que ainda não tomaram uma decisão e que precisam de pesquisar mais para decidir o que fazer, enquanto outros 40% garantem que estão a equacionar trocar o seu período de férias no estrangeiro por uma pausa no Reino Unido, numa percentagem que representa mais do dobro do que acontecia em 2008, data da última recessão no Reino Unido.
O estudo mostra também que muitos turistas britânicos (40%) vão esperar por oportunidades de última hora e com preços mais convidativos, confirmando que o período anual de férias é algo de que os britânicos não abdicam.
“O Banco de Inglaterra pode alertar para uma recessão, mas os turistas do Reino Unido continuam determinados a fugir no próximo ano, independentemente dos preços”, afirma David Norris, diretor de crescimento da Holiday Extras.
Recorde-se que o Banco de Inglaterra estima que a atual recessão possa durar cerca de 15 meses e provocar uma queda de 2,1% no PIB britânico, sendo, ainda assim, menos profunda que a registada em 2008, devido à crise das dividas soberanas, que provocou uma quebra de cerca de 20% na procura turística proveniente do Reino Unido.
De acordo com o responsável, apesar das dificuldades que já se sentem, os britânicos estão dispostos a “esticar seus orçamentos para garantir uma pausa” nas férias, a exemplo do que já aconteceu este ano, com a procura a aumentar por destinos mais baratos, como as ilhas gregas, a Croácia ou a Turquia.