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Rede Aldeias Históricas de Portugal servem de modelo para projetos em Espanha

Representantes de várias localidades históricas da província de Cáceres, em Espanha, visitaram as Aldeias Históricas de Portugal com vista a compreender o funcionamento e o desenvolvimento desta rede.

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Representantes de várias localidades históricas da província de Cáceres, em Espanha, visitaram as Aldeias Históricas de Portugal com vista a compreender o funcionamento e o desenvolvimento desta rede.

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Um grupo de representantes de várias localidades históricas da província de Cáceres (Espanha) visitou as Aldeias Históricas de Portugal, com o objetivo de adquirir conhecimento sobre a sua abordagem de desenvolvimento territorial, de modo a criar uma associação análoga naquele país.

Refira-se que, recentemente, uma comitiva de representantes da província de Badajoz (Espanha), visitou o projeto com objetivo de criar uma rede de 12 conjuntos históricos na província, agora foi a vez da província de Cáceres, que ambiciona criar uma associação naquela região espanhola.

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Durante três dias, a comitiva com cerca de 30 pessoas, das várias localidades históricas da província de Cáceres, incluindo o presidente da Província de Cáceres, Carlos Rodriguez, e a deputada de Turismo, Patrícia Vale, visitaram alguns dos melhores exemplos de iniciativa privada das Aldeias Históricas de Portugal, assim como projetos estruturantes de âmbito público (acessibilidade, redes wi-fi, entre outros), que vão servir de modelo para a criação de uma associação de aldeias de Cáceres.

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Nunca é demais esquecer que entre montes e vales do interior de Portugal, repletas de lendas e castelos, sabores e tradições, encontram-se 12 históricas: Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso, que se constituíram num só destino turístico, oferecendo ao mercado nacional e internacional, um conjunto de valências que os turistas podem experienciar e vivenciar.

 

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Projeto “Bussaco Eco Park “vence prémio de empreendedorismo da TCP

O Prémio José Manuel Alves e o Concurso de Teses Académicas, promovidos anualmente pela Turismo Centro de Portugal celebram a inovação e reconhecem a excelência académica no setor. A nona […]

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O Prémio José Manuel Alves e o Concurso de Teses Académicas, promovidos anualmente pela Turismo Centro de Portugal celebram a inovação e reconhecem a excelência académica no setor.

A nona edição do Concurso de Teses Académicas distinguiu uma tese de Doutoramento sobre cocriação em eventos culturais na Ria de Aveiro, de Paulo Sérgio Teixeira Costa, e uma tese de Mestrado sobre ecossistemas de coopetição no turismo criativo, de Marta Joana Filipe Simões de Alexandre.

Do mesmo modo, o projeto “Bussaco Eco Park”, desenvolvido pela Geo2Go, destacou-se pela sua proposta inovadora de turismo integrado em plena Serra do Bussaco. A iniciativa, que se estende por 24 hectares, oferecerá experiências tão diversas como arborismo, paintball, percursos de BTT, caminhadas, yoga e massagens na floresta – tudo num ambiente de imersão com a natureza. Este projeto afirma-se como uma âncora para o turismo de aventura e bem-estar na região.

O segundo lugar do Prémio José Manuel Alves foi atribuído ao projeto “Ride & Tile”, que une duas expressões autênticas da cultura portuguesa: a bicicleta e o azulejo. É uma homenagem ao património, à arte e à sustentabilidade, que convida o público a descobrir histórias que ligam o passado ao presente, pedalada a pedalada. O projeto parte de uma bicicleta temática, decorada com azulejos inspirados em cada território, que percorre o país à procura de pessoas, tradições e paisagens que representem o ADN português.

Completando o pódio do concurso, o projeto “Planalto das Cesaredas” conquistou o terceiro lugar, com a proposta de uma rede de aldeias turísticas sustentáveis no território designado como Planalto das Cesaredas, que se divide pelos concelhos de Bombarral, Lourinhã, Óbidos e Peniche. A iniciativa propõe valorizar os recursos naturais, culturais e sociais desta região através de produtos e serviços turísticos integrados.

 

O Prémio José Manuel Alves homenageia um ex-presidente da Região de Turismo do Centro, responsável pela criação do gabinete de apoio ao investimento turístico, e celebra uma década de existência com 475 candidaturas recebidas ao longo de 10 edições, 81 projetos distinguidos como finalistas e 29 iniciativas premiadas.

Na edição comemorativa deste ano, além dos três vencedores, foram finalistas os projetos “Fitas & Flowers”, “Yonest na Natureza”, “Escape Night Experience”, “RiddleInn”, “VirtualGuide.AI” e “LIANE’s Zome Suite & Eco Lodge”.

O Concurso de Teses Académicas, na nona edição, premeia o conhecimento gerado no seio da comunidade científica sobre a atividade turística na região, e que crie pontes entre investigação e a sua aplicação no terreno. Das 32 teses submetidas a concurso, foram selecionadas seis finalistas nas categorias de Mestrado e Doutoramento.

Para além dos premiados, as restantes teses finalistas exploraram temas tão diversos como turismo acessível, património alimentar, sustentabilidade, eventos científicos, turismo académico e turismo de guerra.

 

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Privatização da TAP e alta velocidade continuam entre as prioridades do novo governo

Os investimentos previstos no Plano Nacional Ferroviário (PFN) são para manter e executar “agora sem atrasos”, assim como a privatização da TAP e a linha de alta velocidade, temas que, segundo Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas, vão continuar entre as prioridades do novo governo.

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O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, garante que os investimentos previstos no Plano Nacional Ferroviário (PFN) são para manter e executar “agora sem atrasos”, assim como a privatização da TAP e a linha de alta velocidade, temas que, segundo o governante, continuam entre as prioridades para o novo governo.

De acordo com a Lusa, a garantia foi deixada por Miguel Pinto Luz durante a Portugal Railway Summit, que arrancou esta quarta-feira, 21 de maio, no Entroncamento, no distrito de Santarém.

“A privatização da TAP é para continuar, essa é a prioridade que já era do XXIV Governo e transitará”, garantiu o governante em declarações aos jornalistas, acrescentando também a “construção do novo aeroporto” e a continuidade do PFN às prioridades do executivo que vai resultar das eleições do último fim-de-semana.

Miguel Pinto Luz presidiu à abertura da 6.ª edição do Portugal Railway Summit, iniciativa realizada pela Associação da Plataforma Ferroviária Portuguesa, Cluster da Ferrovia, durante a qual aproveitou também para destacar a importância da ferrovia nos investimentos “estruturantes” para o país.

“É essencial a ferrovia para os portos, para a logística, para garantir que os nossos concidadãos tenham mobilidade e a aposta deste Governo é clara. O passe ferroviário verde tem mais de 300 mil passes vendidos e mais de 55 mil passageiros utilizam mensalmente o passe ferroviário verde”, declarou o governante.

No âmbito dos investimentos na ferrovia, o ministro garantiu que também as três ligações transfronteiriças de alta velocidade com a ligação Porto-Bragança-Zamora, a ligação Aveiro-Salamanca e a ligação Faro-Huelva-Sevilha são prioridades que este governo colocou a debate e que vai discutir também com as autoridades espanholas.

Miguel Pinto Luz falou também sobre os desafios do novo aeroporto, a exemplo da terceira travessia do Tejo, considerando que “todas as ligações rodoviárias e ferroviárias que têm que ser garantidas para o novo aeroporto”.

“São muitas, há muita ambição, mas eu diria que há muito consenso em todas as forças políticas num parlamento que agora sai fragmentado, com uma nova arquitetura, mas eu penso que há um enorme consenso à volta destas decisões e isso é importante para garantir o futuro”, declarou.

A Lusa recorda que o governo aprovou, a 10 de março, em Conselho de Ministros, uma resolução que dá ‘luz verde’ ao PFN, incluindo ligações em alta velocidade, na sequência de um “amplo debate nacional e de consulta pública”.

Este diploma inclui “medidas que prepararão os estudos relativos às ligações em alta velocidade, que na recente cimeira com Espanha combinamos explorar, seja a ligação pelo Norte, seja a ligação pelo Algarve”, e “outras ligações ferroviárias que o país deve planear e desenvolver no longo prazo”, indicou na ocasião o ministro da Presidência, Leitão Amaro.

 

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Happy family on a beach during summer vacation
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Jetcost revela que 8 em cada 10 portugueses vão viajar este verão e gastar 1.140 euros por pessoa

A Jetcost prevê um novo recorde em termos de viagens e escapadelas de turistas do nosso país, este ano. De acordo com um estudo recente do motor de busca de voos, hotéis e aluguer de carros, 77% dos portugueses planeiam viajar durante as suas férias deste verão. Viagens domésticas, em família e de carro, são as opções preferidas. Ficar num hotel é desejo da maioria, enquanto julho será o mês com mais viagens.

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A Jetcost.pt realizou um estudo com o objetivo de conhecer as perspetivas de férias dos portugueses durante o verão de 2025, e a primeira conclusão é que, apesar da subida dos preços e da situação económica a nível nacional, a maioria dos portugueses (77%) estão decididos que vão viajar e desfrutar de alguns dias de férias, enquanto 7% estão à espera do último minuto para decidir, dependendo fundamentalmente do orçamento que tenham. No entanto, um em cada dez (16%), não pretende viajar para nenhum lugar.

Quanto aos meses preferidos para viajar, agosto é o escolhido com 40% das preferências, enquanto 38% esperam fazê-lo em agosto, com junho e setembro a terem cada vez mais seguidores, 10% e 12% respetivamente.

Em relação à duração da viagem, 33% planeia deslocar-se um máximo de 5 dias. Quando se refere a viagens de uma semana, esta é opção de 34% dos portugueses, 25% entre 8 e 15 dias e 8% entre 15 dias e um mês. No que diz respeito aos gastos nas férias, a média por pessoa é de 1.140 euros.

Já o meio de transporte escolhido é o automóvel particular (51%), indica o estudo, que avança o avião com (36%), o autocarro com (7%), o comboio com (3%) e o barco com (3%). Por outro lado, o hotel parece ser o alojamento preferido pela maioria (51%), à frente do aluguer de um apartamento (26%). As outras opções são apart-hotéis (11%) e casas de campo (9%). Apenas 3% pensa fazer campismo.

A família é a opção eleita por pouco mais de metade dos entrevistados (50%), em vez de viajar só como casal (24%), com amigos (16%) ou sós (10%).

Em termos de destinos, sete em cada dez (54%) vão optar pelos nacionais, 36% os internacionais), enquanto 10% combinam ambos. Os cinco destinos portugueses mais procurados para este verão são Lisboa, Porto, São Miguel, Madeira e Porto Santo.

Quanto às viagens internacionais para a Europa, Paris é a cidade mais procurada e, completam o top 5, Palma de Maiorca, Barcelona, Roma e Tenerife, enquanto nos destinos de longa distância sobressaem São Paulo, Nova Iorque, Praia (Cabo Verde), Rio de Janeiro e Bali.

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Vilamoura está mais sustentável

A Comunidade Solar de Vilamoura já está a funcionar, numa iniciativa que permitirá reduzir significativamente a dependência da comunidade local, de fontes de energia convencionais, estabelecendo um novo padrão para o desenvolvimento sustentável de resorts.

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Vilamoura estreou a Comunidade Solar de Vilamoura, uma iniciativa pioneira de energia renovável, que demonstra o compromisso do destino com o desenvolvimento sustentável e a inovação.

Com o objetivo de apostar no potencial solar da região do Algarve e num sistema energético mais sustentável e centrado no cidadão, o Projeto Âncora – UPAC Victoria – conta com 1.008 painéis solares numa área de 1.924 m². No primeiro ano de funcionamento, estima-se uma produção de 713,40 MWh, evitando 120,57 toneladas de CO₂, o equivalente a 722 árvores plantadas.

A Comunidade Solar de Vilamoura (CSV) reforça o compromisso com um estilo de vida sustentável, contribuindo para a descarbonização e redução das emissões de CO₂ na região. Este projeto está alinhado com as diretrizes nacionais e europeias que visam responder à necessidade urgente de descarbonização das economias.

A CSV é constituída por consumidores que, através de instalações partilhadas, produzem parte ou a totalidade da energia elétrica que consomem, podendo, em alguns casos, gerar excedentes e maximizar os benefícios económicos da produção de energia. Isto significa um avanço significativo em relação aos sistemas individuais de autoconsumo, com reduções substanciais nas contas de energia para mais de 1.000 famílias.

Além do impacto ambiental e económico, o projeto abrange também o plano social, através da parceria com a “LUZSIMPLES”, uma empresa regional que opera no mercado da energia e que promove a criação de emprego local, promovendo a transparência e as boas práticas empresariais.

A comunidade solar faz parte da estratégia ambiental global de Vilamoura, que inclui sistemas avançados de tratamento de águas residuais, com planos para a ETAR fornecer água não potável para irrigação, até 2026; implementação de Certificações AQUA+ para todos os novos desenvolvimentos residenciais e turísticos; adesão a padrões internacionais de construção sustentável, incluindo

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Melgaço renova certificação internacional enquanto destino sustentável

Melgaço renovou, pelo quarto ano consecutivo, a certificação como destino turístico sustentável, alcançando o nível 4 do selo Prata da EarthCheck, pelas suas boas práticas a nível ambiental.

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Melgaço renovou, pelo quarto ano consecutivo, a certificação como destino turístico sustentável, alcançando o nível 4 do selo Prata, “o último patamar antes da certificação ouro, atribuído pela EarthCheck”, informa a autarquia.

“Este reconhecimento insere-se numa estratégia consolidada de desenvolvimento sustentável e posiciona Melgaço entre os destinos de referência a nível internacional no domínio do turismo responsável. Atualmente, é o único município situado no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) com esta distinção e um dos poucos territórios portugueses certificados pela EarthCheck, a par de Baião, dos Açores e da Madeira”, congratula-se o Munícipio de Melgaço, num comunicado enviado à imprensa.

A certificação reconhece as boas práticas do munícipio no que à sustentabilidade diz respeito, num passo decisivo que, segundo a autarquia, vai ao encontro do caminho definido em 2017, quando foi lançado o plano estratégico para o turismo de Melgaço, e que se intensificou com o processo de certificação, em 2021.

“Atingir o nível 4 do selo prata é o reflexo de uma visão clara, de uma estratégia bem definida e de um trabalho coletivo que envolve toda a comunidade local”, refere Manoel Batista, presidente da Câmara Municipal de Melgaço.

Produção de energia verde, redução das emissões de CO2 e de gases com efeito de estufa, bem uma utilização racional e sustentável da água são algumas das áreas em que o município tem vindo a ser reconhecido pelas suas boas práticas.

A auditoria realizada, em março passado, pela EarthCheck avaliou não só práticas de gestão ambiental, como a eficiência energética e a gestão de resíduos, mas também políticas sociais, económicas e culturais.

“O relatório destaca a forte integração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas políticas municipais e o envolvimento ativo da comunidade, através da Green Team local e da norma de certificação “Melgaço + Sustentável”, lançada em 2023 e aberta a agentes económicos de vários setores, estimulando o destino à melhoria contínua e ao crescente envolvimento dos agentes locais”, indica a autarquia.

Manoel Batista considera ainda que integrar este “grupo de destinos é um sinal evidente de compromisso e de capacidade de adaptação num mundo em rápida transformação, mas é também uma enorme responsabilidade”, pelo que “o desafio agora é, portanto, continuar o trabalho de alinhamento de toda a cadeia de valor – empresas, instituições e cidadãos, numa cultura de sustentabilidade e responsabilidade partilhadas”.

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Receitas turísticas de março sobem 0,8% mesmo sem efeito Páscoa

Apesar de, este ano, não ter existido o efeito da Páscoa em março, que costuma impulsionar a procura turística e, consequentemente, as receitas turísticas, este indicador somou 1.965,20 milhões de euros, numa subida que, segundo o Banco de Portugal (BdP), foi de 0,8% face ao registado em mês homólogo do ano passado. No acumulado desde janeiro, o total está já muito perto dos cinco mil milhões de euros.

Inês de Matos

As receitas provenientes da atividade turística somaram, em março, um total de 1.965,20 milhões de euros, valor que ficou 0,8% acima do registado em mês homólogo do ano passado, apesar da Páscoa de 2025 só ter decorrido em abril e de, em 2024, esta época festiva se ter assinalado no final de março, segundo os dados divulgados esta terça-feira, 20 de maio, pelo Banco de Portugal (BdP).

Apesar de, este ano, não ter existido o efeito da Páscoa, que costuma impulsionar a procura turística e, consequentemente, as receitas turísticas, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros que procuram Portugal, este indicador cresceu 15,89 milhões de euros em março.

Comparativamente a fevereiro de 2025, as receitas turísticas apresentam um crescimento ainda mais significativo, que chega aos 32,7% face aos 1.481,55 milhões de euros apurados no segundo mês do ano.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, estão a subir e, em março, chegaram aos 351,97 milhões de euros, o que representa um aumento de 3% face aos 341,81 milhões de euros apurados em março do ano passado.

Face a fevereiro de 2025, o crescimento das importações do turismo também se torna mais significativo, traduzindo uma subida de 6,3% face aos 331,24 milhões de euros apurados no segundo mês do ano.

À semelhança das receitas e das importações turísticas, também o saldo da rubrica Viagens e Turismo foi positivo e chegou aos 1.613,23 milhões de euros, o que representa um aumento de 0,4% face aos 1.607,50 milhões de euros registados em março de 2024.

Numa comparação com o mês anterior, também no saldo das Viagens e Turismo houve um crescimento significativo, que chega aos 40,2% ou mais 462,93 milhões de euros que em fevereiro.

No comunicado que acompanha os números, o BdP diz que o saldo das viagens e turismo (+160 milhões de euros), em conjunto com “os serviços técnicos, relacionados com o comércio e outros serviços fornecidos por empresas (+151 milhões de euros)” é uma das principais razões que justificam o “aumento, de 299 milhões de euros, do excedente da balança de serviços” registado em março.

Acumulado desde janeiro perto dos 5MM€

Os dados do BdP permitem também perceber que, no acumulado desde janeiro, o valor das receitas turísticas está já perto dos cinco mil milhões de euros, somando concretamente 4.989,25 milhões de euros.

Face aos acumulado até março de 2024, que somava 4.797,37 milhões de euros, o crescimento do acumulado das receitas turísticas é já de 4%, num aumento absoluto de 191,88 milhões de euros.

Tal como as receitas turísticas, também nas importações do turismo há um crescimento no acumulado dos três primeiros meses de 2025, para 1.008,93 milhões de euros, o que traduz um aumento de 1,4% face aos 994,9 milhões de euros dos três primeiros meses de 2024.

No saldo da rubrica Viagens e Turismo, o valor acumulado de 2025 está nos 3.962,83 milhões de euros, o que representa uma subida de 4,2% comparativamente aos 3.802,47 milhões de euros apurados no mesmo período de 2024.

 

 

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Lisboa é a segunda cidade do mundo com mais congressos e eventos no ranking da ICCA

De acordo com o ranking anual da ICCA – International Congress and Convention Association, Lisboa é a segunda cidade do mundo com mais congressos e eventos realizados o ano passado. A capital portuguesa sobe, assim, uma posição na tabela com um total de 153 congressos.

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O ranking anual da ICCA é liderado por Viena, com a diferença de um congresso face a Lisboa, e o top 5 mundial é completado com Singapura, Barcelona e Praga. A nível nacional, Lisboa representa mais de 50% dos eventos realizados.

A Fundação AIP, que detém e gere o Centro de Congressos de Lisboa (CCL) e a Feira Internacional de Lisboa (FIL), acolheu nos seus espaços 53 dos 153 eventos internacionais realizados na cidade de Lisboa, o que representa 35% do total contabilizado pela ICCA. Recorde-se que, entre feiras, congressos e eventos, os espaços da Fundação AIP receberam, no ano de 2024, um total de 142 eventos, próprios e de terceiros, que contaram com a presença de cerca de 589 mil participantes, o valor mais alto de sempre.

Para o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, “este prémio posiciona Lisboa no mundo como grande capital de organização e gestão” que considerar que a cidade “afirma-se como um destino preferencial para a realização de eventos e congressos, devido à qualidade e diversidade das suas infraestruturas e ao profissionalismo do setor”.

Segundo o autarca, “Lisboa é hoje cada vez mais atrativa porque mantém a sua identidade. A genuinidade de Lisboa conjugada com a inovação do setor tornam Lisboa uma cidade cada vez mais diferenciadora no panorama mundial.”

Refira-se que ranking mundial ICCA 2024 considera os congressos e eventos em destinos que demonstram excelência em infraestruturas, serviços de apoio, acessibilidade e capacidade de sediar eventos de escala internacional.

 

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Viagens para os EUA abaixo dos níveis de 2024 nos principais mercados de longo-curso

Uma nova análise da Mabrian revela um abrandamento na intenção de viajar para os Estados Unidos da América (EUA) até setembro de 2025, por parte de mercados emissores chave, incluindo a Europa, o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) e a Austrália, em comparação com 2024. Os dados destacam uma crescente incerteza entre os viajantes de longo curso e uma abordagem mais cautelosa ao planeamento de viagens para os EUA, o que afeta a posição competitiva do país como destino turístico.

Victor Jorge

A intenção de realizar viagens para os Estados Unidos da América (EUA) regista um abrandamento neste ano de 2025, revelando uma nova análise da Mabrian que os mercados emissores estratégicos mostram níveis de procura abaixo dos registados em 2024. As conclusões da plataforma de inteligência turística baseiam-se no Índice de Quota de Pesquisas, que mede a posição de quota de mercado dos EUA com base no comportamento espontâneo de pesquisa de voos a nível global, como indicador do interesse turístico.

A análise, que cobre o período de janeiro a abril de 2025 com datas de viagem até setembro, monitoriza milhões de pesquisas semanais de voos para os EUA a partir da Europa, dos países do GCC e da Austrália.

O Índice de Quota de Pesquisas indica que a intenção de viajar para os EUA caiu de forma “moderada”, ano após ano, em todos os mercados analisados. Os países da União Europeia (UE 27) registaram uma descida moderada de 0,3 pontos percentuais (p.p.), enquanto a Austrália e os países do GCC registaram ambos uma queda significativa de 0,5 p.p. em comparação com o mesmo período de 2024.

“No contexto de milhões de pesquisas, estas variações representam mudanças relevantes no sentimento e intenção dos viajantes”, explica Carlos Cendra, sócio e diretor de Marketing e Comunicação da Mabrian, parte da The Data Appeal Company – Almawave Group.

O desempenho do índice evidencia a sensibilidade da procura turística proveniente de todos os mercados emissores analisados. “Mais do que falta de interesse em visitar os EUA, os dados mostram uma crescente incerteza dos viajantes de longo curso quanto ao planeamento com antecedência, com os prazos de reserva a encurtarem-se,” refere Cendra, em nota de imprensa. “É precisamente nesta fase de planeamento que os EUA correm o risco de perder terreno competitivo, uma vez que os viajantes podem considerar destinos alternativos.”

Impacto das tarifas de Trump
Tal como já se tinha verificado após a tomada de posse do novo presidente dos EUA, Donald Trump, em janeiro de 2025, o anúncio de tarifas feito em abril teve impacto na procura inspiracional europeia, que continua abaixo dos níveis de 2024. No final de abril, os EUA captavam 5,5% das pesquisas totais de voos feitas pelos países da UE 27 durante o período analisado. Este índice composto variou ao longo do período, registando uma descida moderada, com uma média de -0,3 pontos percentuais face ao ano anterior.

A procura do Reino Unido, embora inicialmente afetada, mostrou sinais de recuperação ao ultrapassar brevemente os níveis do ano anterior em meados de março. No entanto, no início de abril, após o anúncio de tarifas pela administração Trump, a procura inspiracional caiu novamente 0,8 pontos percentuais face ao mesmo período de 2024. No final de abril, o índice situava-se nos 8,1%, indicando uma fraca tendência de recuperação, que poderá beneficiar do acordo bilateral sobre tarifas anunciado entre o Reino Unido e os EUA a 8 de maio.

A média do índice para a Alemanha, Itália e França estabilizou nos 4,7% no final de abril. A Alemanha e a Itália registaram quedas significativas próximas de 1 ponto percentual, após a atualização da política de tarifas pelos EUA – um anúncio que teve efeito semelhante em França. A intenção de viagem dos franceses, que se estava a aproximar dos níveis de 2024, caiu ligeiramente em meados de abril, acumulando uma descida moderada de 0,5 pontos percentuais nas semanas analisadas.

Austrália em contraciclo
Apesar dos EUA ainda não estarem entre os destinos mais procurados pelos países árabes do Golfo, concentraram 1,7% das pesquisas de voos efetuadas entre fevereiro e abril, a procura inspiracional geral manteve-se abaixo dos níveis de 2024, com uma queda significativa de 0,5 pontos percentuais ano após ano.

O índice mostra que a procura semanal de viagens a partir dos Emirados Árabes Unidos caiu em média 0,75 pontos percentuais – uma descida significativa, considerando que no final de abril a quota de mercado dos EUA nos EAU era de 2,1%. Também no final de abril, 0,9% das pesquisas de voos da Arábia Saudita tinham como destino os EUA, registando uma queda média significativa de 0,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Por fim, embora a procura australiana para os EUA se mantivesse consistentemente abaixo dos níveis de 2024 desde fevereiro, a última semana de abril assinalou a primeira subida positiva em dez semanas. O índice aumentou 0,3 pontos percentuais, alcançando os 3,5%, sinalizando uma recuperação moderada que deverá ser monitorizada nas próximas semanas.

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APAL “preocupada” com filas extensas no aeroporto de Faro

A APAL – Agência de Promoção de Albufeira veio manifestar “preocupação” relativamente filas extensas e tempos de espera prolongados no controlo de passaportes no Aeroporto Internacional de Faro.

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A APAL – Agência de Promoção de Albufeira manifestou a sua “profunda preocupação” face à situação que se tem verificado nos últimos dias no Aeroporto Internacional de Faro, com filas extensas e tempos de espera prolongados no controlo de passaportes, que em alguns casos ultrapassam as três horas.

Esta realidade, diz a APAL, afeta “negativamente a experiência dos milhares de visitantes que escolhem o Algarve como destino de férias”, sendo Albufeira o principal destino turístico da região. “A nossa cidade acolhe anualmente um volume significativo de turistas que chegam através deste aeroporto, e episódios como os que têm sido reportados comprometem o esforço contínuo de promoção e qualificação da oferta turística local e regional”, pode ler-se no comunicado da APAL enviado às redações.

“É fundamental sublinhar que este tipo de constrangimento não decorre de uma situação pontual, mas de um problema recorrente, sobretudo em períodos de maior afluência. A repetição destas falhas compromete não só a imagem da região, como também a perceção de qualidade e eficiência dos serviços de acolhimento”, salienta a agência.

Assim, a APAL apela às entidades competentes, nomeadamente ao Governo, ANA – Aeroportos de Portugal e demais autoridades envolvidas, para que sejam tomadas “medidas urgentes e estruturais que garantam o bom funcionamento do Aeroporto de Faro, condizente com a importância estratégica do turismo para a economia regional e nacional”.

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Turismo do Alentejo e Ribatejo promove autocaravanismo responsável

Com esta iniciativa, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT) pretende promover as Áreas de Serviço para Autocaravanas (ASA), a prática responsável do autocaravanismo e divulgar o Alentejo e Ribatejo como destino de excelência para o turismo itinerante.

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A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT) arranca no próximo dia 22 de maio, em Braga, com um périplo nacional que visa promover as Áreas de Serviço para Autocaravanas (ASA), a prática responsável do autocaravanismo e divulgar o Alentejo e Ribatejo como destino de excelência para o turismo itinerante.

Este roadshow nacional, que se inicia na capital minhota, junto ao monumento evocativo do 25 de Abril (Porta da Liberdade), vai percorrer o país, em autocaravana, durante 10 dias, com momentos institucionais agendados para Braga, Lisboa, Almeirim, Odemira e Mértola e tem como objetivo promover o autocaravanismo responsável no Alentejo e Ribatejo, valorizando simultaneamente a oferta da região e promovendo a consciencialização interna sobre os desafios e oportunidades deste segmento turístico.

Recorde-se que a ERT do Alentejo e Ribatejo tem investido na estruturação de uma rede sólida de apoio ao turismo itinerante — a Rede de Áreas de Serviço para Autocaravanas (ASA) — que se afirma como um modelo de referência no contexto nacional. Com cerca de três dezenas de ASAs operacionais, a região oferece uma infraestrutura qualificada, organizada, segura e integrada nos territórios.

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