Fórum Vê Portugal: Luís Araújo homenageia portugueses que escolheram o país para fazer férias durante a pandemia
O presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, que falava, esta terça-feira, na sessão solene de abertura do 8º Fórum Vê Portugal, que decorre em Tomar, enalteceu a importância desta iniciativa organizada pelo Turismo Centro de Portugal, para discutir o turismo interno, mas, acima de tudo, homenageou os milhares e milhares de portugueses que escolheram o país para fazer férias, durante os anos de pandemia.
Carolina Morgado
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
easyJet abre primeira rota desde o Reino Unido para Cabo Verde em março de 2025
Marrocos pretende ser destino preferencial tanto para turistas como para investidores
Do “Green Washing” ao “Green Hushing”
Dicas práticas para elevar a experiência do hóspede
Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”
Travelplan já vende a Gâmbia a sua novidade verão 2025
Receitas turísticas sobem 8,9% em setembro e têm aumento superior a mil milhões de euros face à pré-pandemia
Atout France e Business France vão ser uma só a partir do próximo ano
“É essencial discutirmos os desafios do futuro, mas ainda é mais importante fazermos uma homenagem àquelas e aqueles que durante os últimos dois anos tanto apoiaram o turismo nacional, os milhares e milhares de portugueses que escolheram o nosso destino para passar férias, fins-de-semana, e até grandes viagens, que descobriram o nosso território como nunca antes o tinham feito. Merecem claramente o nosso agradecimento e a nossa homenagem”, afirmou o presidente do Turismo de Portugal.
Assim, Luís Araújo apelou a “uma discussão sólida e estruturada de como conseguimos manter esta fidelização e como vamos fidelizá-los no futuro”.
Em relação à situação atual, àquilo que vivemos e temos para viver no futuro, o responsável destacou que “esta retoma que estamos a viver e a sentir, não é, ao contrário do que muitos dizem ou podem pensar, fruto da sorte ou do azar, é fruto do trabalho de todas e de todos, e falo do setor público e do setor privado ao longo destes dois anos”.
E defendeu que “a aposta em formação, em requalificação do destino e em comunicação com o nosso cliente, foram exemplares. Não sou eu que o digo, mas sim os turistas que hoje nos procuram, e a velocidade com que recuperámos é, claramente exemplo disso, é internacionalmente que reconhecem Portugal e as regiões portuguesas como um case study de recuperação. Esta retoma não tem a ver com mais nada, senão com o nosso trabalho.”
O presidente do Turismo de Portugal apontou ainda, na sua breve intervenção que “o turismo não é um dado adquirido, o turismo tem desafios, o turismo pode existir hoje e acabar amanhã, vimos isso acontecer em março de 2020, é preciso que seja acarinhado, que seja reconhecido. A governaça do turismo é sólida, é comunicante do ponto de vista público e privado, mas acima de tudo focada nos objetivos e nos resultados”.
A terceira mensagem deixada por Luís Araújo: “O turismo tem de mudar. Se queremos um planeta melhor e uma sociedade melhor, o turismo tem de mudar”, para realçar que “estamos a dar passos importantes nessa mudança, estamos a liderar essa mudança, e é uma mudança para opositivo”.
O responsável que lidera o Turismo de Portugal referiu ainda que aquilo que lhe dá mais confiança nesta retoma e no futuro do Destino Portugal é que temos um setor estruturalmente forte. Isso é a maior prova de confiança que podemos ter. Temos de mudar, mas estamos muito bem preparados para esta mudança”, concluiu.
A terminar a sessão de abertura, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) considerou que a atividade turística necessita de oferecer “novos produtos que correspondam às novas necessidades”, antes de recordar que são “necessárias ajudas públicas para a capitalização das empresas, que ficaram descapitalizadas com a pandemia”, assim como é decisivo resolver outros problemas, como os vistos para quem quer trabalhar no nosso país e a questão do novo aeroporto de Lisboa.