Custos de combustível e valorização do dólar dificultam reestruturação da TAP
Apesar de admitir que existem obstáculos à reestruturação da TAP, Christine Ourmières-Widener mostra-se “cuidadosamente otimista” em relação ao futuro da companhia aérea nacional.

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A CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, admitiu esta terça-feira, 7 de junho, que o custo mais elevado do combustível e a valorização do dólar americano (USD) são obstáculos que tornam mais difícil a realização do plano de reestruturação da companhia aérea de bandeira nacional.
De acordo com a responsável, que foi ouvida na tarde desta terça-feira, 7 de junho, na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação da Assembleia da República, “os custos de combustível mais elevados e a valorização do USD são obstáculos que tornam mais difícil a realização do plano”.
Christine Ourmières-Widener especificou que os custos estimados com combustível são cerca de 300 milhões de euros superiores ao anteriormente previsto e 200 milhões superiores a 2019.
No entanto, a CEO da TAP reiterou que, apesar dos desafios, a sustentabilidade e sobrevivência da companhia aérea nacional são “absolutamente possíveis”, considerando que aquilo que a transportadora não pode fazer é “comprometer o futuro a longo prazo para resultados a curto prazo”.
“Estamos cuidadosamente otimistas”, acrescentou Christine Ourmières-Widener.
Recorde-se que, âmbito do plano de reestruturação de que a TAP está a ser alvo, a Comissão Europeia impôs, entre outras medidas, que a companhia aérea não pode pedir apoio financeiro adicional ao Governo durante os próximos 10 anos, fique limitada a uma frota de 99 aviões, liberte 18 faixas horárias (‘slots’) no aeroporto de Lisboa e que aliene ou feche ativos não essenciais.