Ryanair reduz emissões em parceria com Neste Holland
O objetivo da companhia liderada por Michael O’Leary é chegar a 2050 “carbon free”. Para já, as estimativas apontam para que, até 2030, cerca de 12,5% dos voos da Ryanair sejam efetuados com SAF.
Publituris
Enoturismo no Centro de Portugal em análise
ESHTE regista aumento de 25% em estágios internacionais
easyJet abre primeira rota desde o Reino Unido para Cabo Verde em março de 2025
Marrocos pretende ser destino preferencial tanto para turistas como para investidores
Do “Green Washing” ao “Green Hushing”
Dicas práticas para elevar a experiência do hóspede
Porto Business School e NOVA IMS lançam novo programa executivo “Business Analytics in Tourism”
Travelplan já vende a Gâmbia a sua novidade verão 2025
Receitas turísticas sobem 8,9% em setembro e têm aumento superior a mil milhões de euros face à pré-pandemia
Atout France e Business France vão ser uma só a partir do próximo ano
A Ryanair efetivou uma parceria com a Neste Holland para reduzir em cerca de um terço dos seus voos no Aeroporto Schiphol de Amesterdão (AMS), com uma mistura SAF de 40%.
Segundo a companhia low-cost, esta mistura reduzirá as emissões de gases com efeito de estufa “em mais de 60%”, apoiando os objetivos de descarbonização da Ryanair até 2050.
Esta parceria com o principal fornecedor mundial de combustível de aviação sustentável (SAF), segue outra associação da Ryanair, estabelecida com o Trinity College Dublin, para abrir o Centro de Investigação da Aviação Sustentável da companhia e investir 22 mil milhões de dólares (cerca de 20 mil milhões de euros) na sua frota ‘Gamechanger’, que oferece 4% mais lugares, é 16% mais eficiente em termos de combustível e CO2 e reduz as emissões de ruído em 40%.
Thomas Fowler, director de Sustentabilidade da Ryanair, refere, em comunicado que “o SAF faz parte da nossa estratégia de descarbonização da nossa rota para o ‘Net Zero’ até 2050 e esta nova mistura irá alimentar um terço dos voos da Ryanair no Aeroporto de Schiphol em Amesterdão, reduzindo simultaneamente as emissões de gases com efeito de estufa em mais de 60%. Aguardamos com expectativa o crescimento da nossa parceria com a Neste enquanto trabalhamos para atingir o nosso objetivo de operar 12,5% dos voos da Ryanair com SAF até 2030″.
Do lado da Neste, Jonathan Wood, vice-presidente da Neste Europe, Renewable Aviation, admite que “o SAF é um elemento-chave para alcançar os objetivos de redução de emissões da aviação”, salientando que o setor da aviação “está agora num ponto de viragem à medida que a procura aumenta e propostas políticas estão sobre a mesa na UE e no Reino Unido para promover a procura e oferta de SAF”.
Assim o executivo prevê “um aumento da capacidade de produção global de SAF para 1,5 milhões de toneladas por ano 2023”.