Delta Air Lines regista perdas de mais de 865 milhões de euros no primeiro trimestre
A Delta Air Lines revela que a situação está, no entanto, a melhorar, uma vez que, apesar da inflação em alta, que tem sido agravada pela pandemia e pela guerra na Ucrânia, também as reservas estão a subir.
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A Delta Air Lines revelou esta quarta-feira, 13 de abril, os seus resultados do primeiro trimestre de 2022, período ao longo do qual a companhia aérea norte-americana registou perdas no valor de 940 milhões de euros, o que corresponde a 865,5 milhões de euros.
Num comunicado enviado à imprensa, a Delta Air Lines revela que a situação está, no entanto, a melhorar, uma vez que, apesar da inflação em alta, que tem sido agravada pela pandemia e pela guerra na Ucrânia, também as reservas estão a subir.
“Com uma forte recuperação na procura à medida que a Ómicron diminui, voltámos aos lucros no mês de março, produzindo uma sólida margem operacional ajustada de quase 10%”, refere Ed Bastian, CEO da Delta Air Lines.
No primeiro trimestre, a Delta Air Lines registou receitas de 9,35 mil milhões de dólares e estima que, no segundo, seja possível alcançar cerca de 95% dos níveis de receitas pré-pandemia, acima dos 89% do primeiro trimestre.
Mas a companhia aérea norte-americana está também a preparar-se para os custos mais elevados e conta que, no próximo trimestre, os gastos com mão-de-obra e tudo o resto, exceto combustível, irão aumentar cerca de 17% por lugar, em comparação com o mesmo trimestre em 2019.
A Delta Air Lines está também a regressar às receitas por passageiro que tinha antes da pandemia da COVID-19, ainda que a ocupação dos voos até tenha descido, uma vez que, atualmente, a ocupação média dos voos da transportadora dos EUA está nos 75%, quando no início de 2019 chegava aos 83%.
Tal como outras companhias aéreas, a Delta acrescentou dívidas durante a pandemia, contraindo empréstimos junto do Governo federal e de fontes privadas, pelo que, no final do trimestre de março de 2022, a empresa tinha uma dívida total e obrigações de arrendamento financeiro de 25,6 mil milhões de dólares. O objetivo é reduzir a dívida em cerca de 6.000 milhões de dólares até ao final de 2024.