Ryanair reduz prejuízo para 143M€
Companhia aérea revela, em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Dublin, que a recuperação aconteceu após o levantamento das restrições relacionadas com a pandemia.
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A Ryanair registou, entre abril e dezembro, um prejuízo de 143 milhões de euros, valor que compara com uma perda de 731 milhões de euros apurada em igual período do ano anterior, avança a Lusa, que cita um comunicado da companhia aérea irlandesa, enviado à Bolsa de Valores de Dublin.
Segundo a informação avançada, nos primeiros nove meses do ano fiscal, que para a Ryanair começa em abril, as receitas aumentaram 139%, totalizando 3.624 milhões de euros, numa recuperação que aconteceu após o levantamento das restrições relacionadas com a pandemia.
Na informação divulgada, a Ryanair destaca também, pela positiva, a introdução “bem-sucedida” do certificado COVID da União Europeia, em julho passado, assim como o “relaxamento das restrições”, que levaram a uma recuperação das operações no início do terceiro trimestre (outubro-dezembro), em que perdeu 96 milhões de euros, face ao prejuízo de 321 milhões registado no mesmo período do ano anterior.
Na mesma informação Michael O’Leary, CEO da Ryanair, destaca que o tráfego de passageiros elevou as receitas da companhia aérea em 331%, para 1.470 milhões de euros, entre os meses de outubro e dezembro do ano passado, quando a Ryanair transportou 31 milhões de passageiros, o que indica uma subida de 286% face a igual período do ano anterior, enquanto a taxa de ocupação aumentou 14 pontos, para 84%.
Michael O’Leary salienta que o “aparecimento repentino” da variante Ómicron, no final de novembro de 2021, provocou uma “reação histérica” dos meios de comunicação e “obrigou muitos governos” a impor novas restrições às viagens, que tiveram um “significativo” impacto nas reservas de “Natal e Ano Novo” da companhia aérea.
“Como resultado, o tráfego de dezembro caiu para 9,5 milhões – com taxa de ocupação de 81% – muito abaixo da meta de 11 milhões de passageiros, e a capacidade para janeiro foi reduzida em 33% em 22 de dezembro passado, o que diminui a previsão para aquele mês de 10 para seis ou sete milhões”, acrescenta.
Relativamente ao futuro, Michael O’Leary insistiu que quaisquer previsões sobre “preços (de viagens) e receitas” para todo o ano fiscal de 2022 estão agora debaixo de uma “grande incerteza”, embora as reservas tenham voltado a subir recentemente, após o fim de algumas restrições.
Por isso, adiantou, o quarto trimestre precisa de “estímulos”, sob a forma de preços mais baixos, com vista a “recuperar rapidamente as taxas de ocupação, que sofreram quedas acentuadas” devido ao “colapso das reservas” no último Natal.
Ainda assim, a previsão da Ryanair para todo o ano fiscal, que termina em 31 de março, “mantém-se inalterada” e o tráfego anual de passageiros situa-se “abaixo dos 100 milhões”.
Adicionalmente, e devido às “incertezas” geradas pela pandemia, a companhia estima que as perdas se mantenham “dentro do intervalo normal” dos 250 a 450 milhões de euros.