Empresários açorianos do turismo pedem reativação de medidas de apoio
A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD), apela que sejam reeditadas medidas de apoio ao funcionamento e à manutenção de emprego, “com caráter imediato e de aplicação célere”, tendo em conta os “resultados finais de 2021 e às perspetivas muito negativas para o primeiro trimestre de 2022”.

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Os empresários açorianos do turismo, através da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD), querem que sejam reeditadas medidas de apoio ao funcionamento e à manutenção de emprego, “com caráter imediato e de aplicação célere”, tendo em conta os “resultados finais de 2021 e às perspetivas muito negativas para o primeiro trimestre de 2022”.
Conforme escreve o Açoriano Oriental, a reivindicação surge após a direção e a Comissão Especializada do Turismo da CCIPD/Associação Empresarial das Ilhas de São Miguel e Santa Maria terem reunido com representantes da Associação de Alojamento Local dos Açores (ALA) e da delegação da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) para analisarem a forma como decorreu o ano de 2021 e as perspetivas para 2022.
Os empresários dizem, em comunicado, que se perspetiva “um primeiro trimestre muito difícil para o setor, eventualmente tão mau como o de 2021, estimando-se que só a partir daquela altura se possa voltar a uma retoma significativa, para um resultado final ainda de 70% a 80% do nível de atividade alcançada em 2019”, o que dignifica que “as empresas continuarão a enfrentar sérias dificuldades, principalmente nos próximos meses de muita reduzida atividade”.
Pedem, por outro lado, a adoção de uma estratégia pública “clara” para o turismo alicerçada numa “promoção inteligente e suficiente” e na revisão dos principais instrumentos de atuação do setor – Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA) e Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores (PEMTA).
De igual modo, reclamam a concertação imediata sobre a estratégia e a configuração específica do novo quadro financeiro plurianual europeu (PO Açores); a continuidade e reforço da política de qualificação de pessoas; o acompanhamento da reestruturação da TAP de forma a que não seja prejudicado o encaminhamento para os Açores de passageiros dos seus mercados de atuação e a manutenção de uma “função racional” da SATA Internacional nas ligações com a Europa e América do Norte.
O reforço orçamental para a promoção junto dos mercados emissores, no sentido de consolidar estes mercados e evitar abandonos como já aconteceu no passado, com reflexos negativos para o destino Açores, foi outra das reivindicações.