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Faleceu: Francisco Sampaio levou o turismo do Alto Minho aos quatro cantos do mundo

Foi presidente da antiga Região de Turismo do Alto Minho e levou o destino aos quatro cantos do mundo. Era considerado embaixador das tradições, gastronomia e folclore da região. Estamos a falar de Francisco Sampaio, que faleceu sexta-feira com 84 anos,

Carolina Morgado
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Faleceu: Francisco Sampaio levou o turismo do Alto Minho aos quatro cantos do mundo

Foi presidente da antiga Região de Turismo do Alto Minho e levou o destino aos quatro cantos do mundo. Era considerado embaixador das tradições, gastronomia e folclore da região. Estamos a falar de Francisco Sampaio, que faleceu sexta-feira com 84 anos,

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Francisco Sampaio, antigo presidente da Região de Turismo do Alto Minho, faleceu na sexta-feira, aos 84 anos. Era um embaixador das tradições, gastronomia e folclore da região, tendo levado o nome do destino aos quatro cantos do mundo.

Segundo o presidente da Câmara de Viana do Castelo. Luís Nobre, à Lusa, a morte de Francisco Sampaio constitui uma “perda para o concelho, para o Alto Minho e para o país”.

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Também o Turismo do Porto e Norte, em comunicado, lamenta a morte de Francisco Sampaio, classificando-o como um precursor na investigação e dinamização turística da região.

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“Francisco Sampaio ajudou a projetar além-fronteiras a região que tanto amava, fruto da sua dedicação, entusiasmo e competência, deixando um legado de profissionalismo que os atuais responsáveis pelo turismo na região têm a obrigação de honrar”, considera Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte.

Ainda recentemente, Francisco Sampaio foi agraciado em Viana do Castelo por parte do Turismo do Porto e Norte e da Câmara Municipal de Viana do Castelo, sendo atribuído o seu nome ao Centro de Congressos do Castelo Santiago da Barra, sede da TPNP.

Licenciado em Ciências Históricas pela Faculdade de Letras de Universidade do Porto, e pós-graduado em Direção de Empresas, Francisco Sampaio exerceu funções docentes no ensino secundário e superior, e foi fundador e coordenador do Curso Superior de Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

Antevendo a importância da região enquanto destino turístico, Francisco Sampaio participou no processo de constituição da Região de Turismo do Alto Minho, onde foi presidente entre 1980 e 2009. Foi, também, responsável pelas Festas da Senhora da Agonia durante 40 anos, evento declarado de Interesse Turístico Nacional.

Condecorado com a Medalha de Mérito Turístico – Grau Ouro e Prata, da Secretaria de Estado do Turismo, Francisco Sampaio recebeu igualmente a Medalha da Academia Portuguesa de Gastronomia em 2007, entre outras distinções, inclusive de Espanha.

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Alentejo e Ribatejo “consolida-se como destinos de excelência” na BTL 2025, reconhece ERT

Terminada a BTL 2025, os responsáveis pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo admitem que o evento, no qual foi “Destino Nacional Convidado, “consolidou a excelência da região”.

Para a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, a participação na BTL 2025 enquanto “Destino nacional convidado” representou a “consolidação do Alentejo e do Ribatejo como destinos de excelência”.

Numa edição que registou um total de 82 mil visitantes, o stand do Alentejo e Ribatejo “recebeu uma forte afluência durante os cinco dias da feira, para a qual contribuíram as diversas atividades e a dinamização do espaço através de showcookings, apresentações, degustações e representações culturais”, garante o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo, José Santos.

“Atingimos os objetivos traçados, quer nos dias dos profissionais como do público em geral. Centrámo-nos no reforço da promoção e projeção da imagem dos dois destinos de forma autónoma e fortalecemos a promoção da oferta turística, das empresas e da qualidade dos recursos. A Bolsa de Negócios também foi um sucesso, com várias entidades e empresas a terem oportunidade de apresentar os seus produtos e serviços. O retorno dos municípios e empresários tem sido muito positivo”, salienta o responsável.

A BTL 2025 foi também “fundamental” para o Alentejo fortalecer as relações com o mercado externo, através das reuniões estratégicas com operadores internacionais, trabalho assumido pela agência regional de promoção turística.

Nesse sentido, José Santos considera que “o trabalho desenvolvido junto dos compradores internacionais foi de extrema relevância”, destacando a apresentação do destino “a mais de 200 operadores estrangeiros junto dos quais promovemos a Candidatura do Baixo Alentejo a Cidade Europeia do Vinho 2026 e os Vinhos do Tejo”.

A presença enquanto ‘Destino Nacional Convidado’ permitiu ao Alentejo e Ribatejo, de resto, marcar presença em diferentes formatos, momentos e espaços.

Recorde-se que, antes mesmo do arranque da BTL 2025, foi desenvolvida uma campanha promocional através da qual o Alentejo se afirmou como ‘Destino com muitos destinos’ e o Ribatejo como ‘Destino com muito para contar’. Durante a BTL, os dois destinos marcaram presença não só no stand como também em várias outras iniciativas, como o jantar com os compradores internacionais e a inauguração.

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“O maior ativo da TAP não está nos aviões, mas sim nos ‘slots’ que possui no Aeroporto de Lisboa”, admite Mário Cruz

No encerramento da conferência que marcou a comemoração do 55.º aniversário do Turismo do Algarve, Mário Cruz, vogal da Comissão Executiva da TAP, considerou que “o maior ativo da TAP não está nos aviões, mas sim nos ‘slots’ que possui no Aeroporto de Lisboa”. Já Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, admitiu que “em vez de uma ligação ferroviária Faro-Madrid, a região beneficiaria muito mais com uma ligação que ligasse Faro à Andaluzia”.

No painel “Gerar Redes e Conectividade, inserido na conferência “Turismo do Algarve: Superar Desafios, Construindo o Amanhã”, que comemorou os 55 anos da região de Turismo do Algarve, o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, considerou que o “maior e melhor ativo que o Algarve possui é, de facto, o Aeroporto Internacional. Tem uma estratégia de crescimento e pela dependência dos nossos mercados emissores tem uma valência muito importante”.

Contudo, Pedro Costa Ferreira apontou “alguns constrangimentos no controlo fronteiriço que terão de ser melhorados” e que ao nível dos “transportes públicos, que ligam o aeroporto aos equipamentos turísticos, há muito a fazer”.

Ainda assim, o presidente da APAVT reconheceu que, do ponto de vista rodoviário, “é onde o Algarve está mais bem servido”, já que tem uma “boa rede que o liga ao resto do país, tem belíssima rede de ligação com Lisboa que, do ponto de visto do programa de ‘stop-overs’ da TAP, liga muito bem o Algarve ao programa”.

Pedro Costa Ferreira fez questão de “não apontar o aeroporto como a principal ‘doença’, mas sim a mobilidade interna como a principal fragilidade. O Algarve não tem capacidade de se movimentar internamente e isso tem efeitos graves, diretos e indiretos, na própria procura”, salientando ainda que “uma das ameaças é a eventual perceção ou rutura da qualidade de serviços”.

E se “um dos dilemas está na mobilidade interna” quando abordados os hoteleiros, o problema reside no alojamento dos recursos humanos que, segundo avançou o presidente da APAVT, “têm de estar próximos dos hotéis, mas não podem por uma questão de ordenamento do território. E se estão longe dos hotéis, essa distância cria, de facto, algumas dificuldades por inexistência de transportes públicos”.

E na questão dos recursos humanos, Pedro Costa Ferreira considerou que “com a dificuldade de gerir os recursos humanos é difícil fixá-los”, repercutindo-se isso na “preservação da qualidade de serviço ou, em alguns casos, embora não gostemos de dizê-lo em público, recuperar a qualidades de serviço que já tivemos”.

Relativamente à experiência do viajante à chegada ao aeroporto, Karen Strougo, Chief Commercial Officar (CCO) da Ana – Aeroportos de Portugal, destacou a pontuação de 4,5 pontos (de 0 a 5), dada pelo Airport Council International ao Aeroporto de Faro, considerando que “temos uma nota muito alta e a perceção de qualidade de serviço é muito boa”, reconhecendo, ainda, que “o ponto que tem a ver com as chegadas tem de ser melhorado”, com o Brexit a trazer uma “pressão acrescida sobre as fronteiras”.

Com 90% do tráfego a vir fora, Karen Strougo adiantou que “há planos em andamento para se trabalhar em conjunto para encontrar soluções e melhorias para essas fragilidades”.

Com a chegada do voo da United, ligação entre Faro e Newark com quatro frequências semanais, a CCO da ANA revelou que “estão a ser feitos todos os planos de preparação”, salientando que “estamos a investir muito, não só no aeroporto de Faro, mas em toda a rede da ANA, na experiência do passageiro, em termos de serviços, restauração, lojas, sempre muito preocupados em gerar no aeroporto a perspectiva do ‘sense of place”, ou seja, “queremos que o passageiro saiba que está a chegar a Portugal, que está a chegar ao Algarve com a rede de restauração, de lojistas, de produtos, de souvenirs associados à comunidade local”.

Já quanto à TAP, Mário Cruz, vogal da Comissão Executiva da companhia aérea, justificou a reduzida quota da TAP no aeroporto de Faro (menos de 3%, com Ryanair a ter 36%, a easyJet 19%, a Jet2 10%, Transavia 6% e a Aer Lingus 3%) com a reestruturação iniciada em 2021, com final previsto para 2025, com a limitação do número de aeronaves, mas também com o facto de a “TAP ser uma companhia com um ‘hub’ em Lisboa”.

Nesse sentido, Mário Cruz explicou que “o maior ativo da TAP não está nos aviões, mas sim nos ‘slots’ que possui no Aeroporto de Lisboa” e que a estratégia passa por “defender essa presença na capital”, frisando, no entanto, que “a TAP opera três voos diários para o Algarve durante todo o ano, não se trata de uma operação sazonal. Através destas três frequências semanais, conectamos o Algarve a mais de 80 destinos”. De resto, Mário Cruz enfatizou que a United, que começará, em breve, os voos para Faro, “não faz muito diferente da TAP, já que utiliza o seu ‘hub’ em Newark para conectar o tráfego do interior dos EUA ao mundo e, no caso específico, a Faro”.

“A administração da TAP está comprometida em fazer da TAP uma companhia aérea rentável e sustentável e estamos comprometidos com todas as regiões de Portugal”, frisou Mário Cruz, salientando ainda que “temos um programa de ‘stop-over’ através do qual disponibilizamos uma experiência mais completa e damos descontos aos passageiros que queiram visitar qualquer região de Portugal”.

Pedro Costa Ferreira aproveitou a intervenção de Mário Cruz para enfatizar o ’case study’ que existe relativamente à TAP. “O aeroporto está bem, tem uma estratégia de crescimento, além de um papel fantástico na região, o turismo está bem, está a crescer e tudo isto sem a TAP. Portanto, porquê falar da TAP? No Algarve, a TAP tem um papel através do ‘hub’ em Lisboa e do ‘long-haul’”. Por isso, considerou, “se a TAP viesse para o Algarve não traria nenhum benefício para a região, porque como não tem o ‘hub’ no Algarve, não conseguiria concorrer com as low-cost e não traria ninguém por causa do preço e depois teríamos todos a queixar-se que a TAP era muito cara”, recordando ainda que “as companhias de ‘long-haul’ que fazem ligação ao Algarve, fazem-no porque têm condições para concorrer com as low-costs”.

Ligação ferroviária, sim mas para a Andaluzia
Com uma das apostas em termos de mobilidade a residir na ferrovia, o presidente da APAVT reconheceu que “uma das ameaças que o Algarve enfrenta é a crescente consciência ambiental do consumidor que o pode afastar dos voos de curto curso”, referindo, inclusivamente, que “existem muitas viagens na Europa e no mundo que são multimodais por causa disso, fazendo com que o último percurso de um voo seja efetuado já de comboio”.

E neste ponto, Pedro Costa Ferreira admite que “esta tendência seria uma oportunidade para a TAP ter uma maior capacidade de intervenção na região, se houvesse uma boa ferrovia”.

Reconhecendo que a Linha do Sul “tem de ser qualificada, com a eletrificação a ter um papel importante”, o presidente da APAVT colocou o tónico na “procura”. “Se continuarmos a ‘gaguejar’ na ferrovia, podemos, mais à frente, ter um sério problema e não será por falta de atração da região, mas por causa de uma maior consciência ambiental que pode afastar alguns voos curtos”.

Questionado sobre uma eventual mais-valia de uma ligação Faro-Madrid, Pedro Costa Ferreira referiu que, “se houvesse capacidade para fazer algo para além de Lisboa-Madrid, preferia uma linha que ligasse o Algarve à Andaluzia, de forma a fortalecer a agenda comum das duas regiões, permitindo densificar a relação entre ambas quer do ponto de vista da promoção, quer do ponto de vista do ‘cross-selling’ e das experiências de uma região mais alargada que me parece fundamental se quisermos vencer uma vez mais o desafio do ‘long-haul’”.

Neste mesmo ponto, Mário Cruz considerou que, quando se fala de “qualidade” numa ligação ferroviária entre Lisboa e Faro e a possibilidade de esta poder eliminar a ligação aérea, “estamos a falar de um comboio de alta velocidade que conecta diretamente ao aeroporto sem ser necessário o passageiro efetuar mais uma deslocação, algo que não acontece atualmente. Nesse caso, a ligação aérea deixaria de fazer sentido”, reconheceu o responsável da TAP.

Também Karen Strougo considerou a integração multimodal para o aeroporto “essencial”, admitindo ainda que “sem essa integração ao aeroporto, não há crescimento, não há procura”. Contudo, reconheceu que “a conexão tem de ser direta” e que as rotas de curta duração “não sobrevivem com a existência de uma ferrovia rápida”, dando como exemplo alguns casos em França onde o comboio “tomou 98% dos passageiros de algumas rotas curtas”. “Trata-se de uma solução sustentável muito eficiente e de conforto para o passageiro”, concluindo ainda que “tal realidade aumenta a nossa ‘catchment area’, ou seja, zonas de influência”.

No final, ficou a certeza de que, na maioria das vezes, quando se fala em temas como aeroporto ou ferrovia, “o problema não está na construção, está na decisão”, reconheceu o presidente da APAVT.

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Calçada portuguesa é candidata a Património Cultural Imaterial da Humanidade

Já foi entregue, à Comissão Nacional da UNESCO, o dossier da candidatura da “Arte e Saber-fazer da Calçada Portuguesa” ao Inventário do Património Cultural Imaterial da Humanidade. O objetivo é promover a imortalização da profissão de calceteiro.

Após três anos de trabalho, a Associação da Calçada Portuguesa, com mais de 50 calceteiros, a colaboração de oito municípios – Braga, Estremoz, Faro, Funchal, Lisboa, Ponta Delgada, Porto de Mós e Setúbal e o apoio de mais de 20 instituições nacionais públicas e privadas – concluiu o processo de candidatura à UNESCO, com o objetivo de preservar e promover esta arte, que corre o risco de extinção.

Ao longo do tempo, a calçada portuguesa consolidou-se não apenas como uma das principais referências culturais, identitárias e estéticas do território nacional – continente e ilhas – mas também como um elemento fundamental da paisagem urbana, contribuindo para a identidade do espaço, da história e da cultura portuguesas.

A Associação empreendeu a preparação da candidatura da Arte e o Saber-fazer da Calçada Portuguesa a Património Cultural Imaterial da Humanidade, com o intuito de valorizar o conhecimento, o saber-fazer e a mestria dos calceteiros e de outros artistas plásticos que têm transportado esta técnica ao longo dos anos. Hoje, encontra-se espalhada por várias partes do mundo como marca cultural portuguesa, com especial presença no Brasil e em outros países com os quais Portugal mantém trocas culturais, o que confirma a sua relevância universal.

Esta candidatura serve também como um apelo às entidades públicas, nacionais e locais, para que se comprometam com a preservação e promoção desta arte que deve ser assumida como um ativo estratégico para a afirmação de Portugal.

Refira-se que a Associação da Calçada Portuguesa, constituída em 2017 por impulso da Câmara Municipal de Lisboa, tem por missão proteger, valorizar e promover (nacional e internacionalmente) a Calçada Portuguesa enquanto património cultural e identitário de Portugal. Tem como associados o Município de Lisboa, o Município de Porto de Mós, a ASSIMAGRA – Associação Portuguesa da Indústria dos Recursos Minerais, a Universidade de Lisboa, a UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa e o Grupo Português da Associação Internacional para a Proteção da Propriedade Intelectual.

 

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Renova aposta no Turismo Industrial e quer aderir à Rota Europeia do Património Industrial

A Renova assinou protocolos estratégicos no âmbito do Turismo Industrial e submeteu a candidatura para integrar a Rota Europeia do Património Industrial, com o objetivo de “estruturar a oferta turística industrial” e divulgar a marca e o seu património industrial.

A Renova assinou protocolos estratégicos no âmbito do Turismo Industrial e submeteu a candidatura para integrar a Rota Europeia do Património Industrial, com o objetivo de “estruturar a oferta turística industrial e aproximar ainda mais os cidadãos da atividade da marca e do seu património industrial”.

Num comunicado enviado à imprensa, a Renova explica que há décadas que promove visitas às suas instalações industriais em Torres Novas, numa visita guiada e gratuita, que “permite conhecer todo o processo produtivo e logístico da marca”.

“Anualmente, cerca de 8.000 visitantes descobrem os bastidores da empresa”, refere a Renova, que defende que a sua fábrica fundacional é um “tesouro singular que a empresa pretende valorizar e preservar como santuário natural e espaço privilegiado para a investigação científica”.

A Renova diz ainda que esta aposta pretende também “impulsionar o Turismo Industrial na região Centro”, uma vez que prevê também a “colaboração com outras marcas e parceiros já estabelecidos nessa área”, cuja oferta conjunta está já reunida no Roteiro de Turismo Industrial da região Centro.

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Espanha deve bater novo recorde e receber 98M de turistas internacionais em 2025

Espanha deverá atingir um novo recorde no número de visitantes internacionais em 2025, estima a consultora Andersen Consulting, que prevê que o país receba 98 milhões de turistas estrangeiros e some perto de 136 mil milhões de euros em receitas turísticas.

Espanha deverá atingir um novo recorde no número de visitantes internacionais em 2025, estima a consultora Andersen Consulting, que prevê que o país receba 98 milhões de turistas estrangeiros e some perto de 136 mil milhões de euros em receitas turísticas, desde que “o ambiente macroeconômico e a situação geopolítica não evoluam de forma muito desfavorável”.

De acordo com o jornal espanhol Hosteltur, que cita os dados do Barómetro de Turismo da Andersen Consulting, Espanha deverá receber mais quatro milhões de turistas internacionais face ao apurado em 2024, quando o país vizinho somou 94 milhões de turistas estrangeiros.

A continuação dos conflitos armados, que levam muitos viajantes a deixar de aproveitar suas férias em outros países, é um dos motivos apontados para o crescimento de visitantes internacionais previsto para Espanha este ano.

Ángel García Butragueño, diretor de Turismo da Andersen Consulting, explica que as previsões “dependem muito da situação geopolítica mundial, que mostra nuvens escuras no horizonte, com os economistas a preverem uma possível recessão devido ao conflito tarifário, mas onde é muito possível que a Espanha volte a aumentar seus números de turistas estrangeiros”.

Gastos turísticos devem aumentar 7,5%

Tal como o número de turistas internacionais, também os gastos destes viajantes devem aumentar ao longo deste ano, com a Andersen Consulting a prever um crescimento de 7,5% neste indicador, que deverá passar para 135,8 mil milhões de euros.

A consultora nota que o crescimento nos gastos dos turistas internacionais em Espanha segue a tendência que já tinha sido apurada em 2024, quando este indicador aumentou 16,1%, totalizando mais de 126,2 mil milhões de euros.

O aumento dos gastos, acrescenta a consultora, deve-se essencialmente a dois fatores: o aumento do número de viajantes e ao aumento do seu poder de compra, o que tem levado a um aumento de preços generalizado no turismo espanhol.

As previsões indicam, por isso, que o Turismo vai continuar a ser um setor prioritário para a economia espanhola, esperando-se que atinja os 15% do PIB e gere 20% de empregos diretos e indiretos nas próximas décadas.

Apesar das expectativas positivas, José Manuel Brell, sócio responsável pela área de Estudos e Modelos Quantitativos e Indústria de Turismo e Lazer da Andersen Consulting, realça que existem “muitos desafios” que o país vizinho deve ainda superar para alcançar um modelo verdadeiramente sustentável.

 

 

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Living Tours reforça frota automóvel e amplia operação em Lisboa

As novas viaturas da Living Tours em Lisboa têm capacidade para nove passageiros, “garantem um alto padrão de conforto e segurança” e vão ser utilizadas na realização de “tours e experiências de operação regular e serviços personalizados para pequenos grupos”.

A Living Tours adquiriu seis novas viaturas da marca Mercedes-Benz para expandir a sua operação própria em Lisboa, onde a empresa começou a operar no ano passado e que merece um balanço positivo.

“Com um balanço bastante positivo, a empresa reforça agora o investimento na capital com seis novas Mercedes-Benz Vito Tourer Pro Longo, fornecidas pelo seu parceiro de longa data, a Sociedade Comercial C. Santos”, informa a Living Tours, em comunicado.

As novas viaturas, com capacidade para nove passageiros, “garantem um alto padrão de conforto e segurança, tanto a condutores como a passageiros”, refere a Living Tours, que explica que as viaturas vão ser utilizadas na realização de “tours e experiências de operação regular e serviços personalizados para pequenos grupos”.

“Com este reforço, a Living Tours aumenta para 35 o número de Mercedes-Benz Vito e Classe V ao serviço, numa frota total de mais de 60 viaturas”, refere ainda a informação enviada à imprensa.

Segundo Rui Terroso, CEO do Grupo Living Tours, o investimento na operação própria em Lisboa pretende elevar a experiência dos clientes e acompanhar o crescimento da empresa no Sul, objetivos que as novas viaturas vão ajudar a cumprir.

“O conforto e a comodidade dos nossos passageiros são fundamentais para a Living Tours. Em muitos dos nossos tours, o tempo passado a bordo acaba por ser uma parte essencial da experiência, pelo que queremos garantir que essa viagem é tão agradável quanto a chegada ao destino. Com a aquisição destas novas viaturas, conseguimos assegurar que cada trajeto reflete a qualidade e o padrão de serviço que já nos definem”, explica o responsável.

Experiências imersivas em história, arquitetura e gastronomia em Lisboa, Sintra, Cascais e Óbidos, passeios a cavalo e degustações de vinhos na Arrábida, roteiros para Fátima e para a Nazaré, assim como tours enogastronómicos com partida de Lisboa para as regiões do Alentejo, Sintra, Lisboa e Vale do Tejo, são algumas das propostas da Living Tours em Lisboa.

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Cuba “pode transformar e fazer coisas diferentes com os recursos que temos” desafia o primeiro-ministro

Cuba pode “transformar e fazer coisas diferentes com os recursos que temos”, é a convicção do seu primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz, que falava, recentemente, aos trabalhadores do turismo, para realçar que “é hora de inovar se quisermos ser competitivos no setor”, numa tentativa do governo de transformar a gestão do turismo a fim de recuperar os padrões e a competitividade de Cuba como destino.

O primeiro-ministro cubano disse, citado pela imprensa cubana, que “é hora de inovar se quisermos ser competitivos no setor”, questionando: “O que mais podemos fazer para recuperar o turismo tendo em conta o cenário de economia de guerra pelo qual o país está a passar? Como podemos quebrar o círculo vicioso de que, devido à falta de financiamento, há problemas na qualidade dos serviços? Como podemos realmente fortalecer a locomotiva da economia cubana?  Estas foram algumas das questões que nortearam uma reunião entre o primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz e os trabalhadores do setor do turismo.

O chefe do governo cubano insistiu na urgência de procurar soluções baseadas em ciência e inovação, “se quisermos ser competitivos”. Pediu o aperfeiçoamento de métodos e a geração de mais receitas, bem como o redesenho de produtos, o fortalecimento da atividade empresarial, a consolidação das cadeias de produção e a promoção da autogestão.

Refletiu sobre o valor de “transformar e fazer coisas diferentes com os recursos que temos”, e falou também sobre outros conceitos-chave, como o papel do marketing e das agências de viagens, o cuidado com a cultura do detalhe, o atendimento às necessidades dos clientes, a formação de recursos humanos e a melhoria do ambiente de trabalho.

Marrero Cruz argumentou, ainda, segundo referem os órgãos de comunicação local, que os recursos humanos fazem a diferença no setor e pediu que “trabalhemos todos os dias para identificar como é a comunicação interna na instituição: do chefe para o funcionário e vice-versa, um grande problema que temos de resolver”, ressalvou.

A responsabilidade social também foi discutida na reunião. Vários participantes aludiram à atenção dada às comunidades em transformação, bem como à geração de oportunidades de emprego e de auto-aperfeiçoamento, especialmente para os jovens.

A reunião veio na sequência de um processo indicado presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, para debater com os trabalhadores sobre como transformar a gestão do turismo a fim de recuperar os padrões e a competitividade de Cuba como destino.

Neste sentido Marrero Cruz voltou a questionar. “Como é possível que, nas mesmas condições do bloqueio dos EUA e dos recursos limitados, existam instalações que fazem a diferença, enquanto outras estão à espera que os recursos caiam do céu?”, para sublinhar ser fundamental começar a resolver os problemas subjetivos e, em tudo isso, “o papel das direções, em todos os níveis, é primordial”, acrescentando que, o que é decisivo é “a capacidade do líder de se comunicar com seu coletivo, de uni-lo e de colocar toda a inteligência coletiva para transformar”, pois “estes são tempos de raciocínio, de escuta, de explicação”.

“Diante das dificuldades atuais, não podemos limitar-nos a apenas resistir, mas temos de desenvolver para realmente transformar o turismo na locomotiva da economia nacional. Vivemos em uma economia de guerra, numa situação extremamente complexa, e há uma necessidade urgente de que o turismo se recupere, volte a gerar a moeda estrangeira que o país exige e, assim, contribua para maiores benefícios para os trabalhadores e para nossa sociedade”.

O Escritório Nacional de Estatística e Informação da República de Cuba (ONEI) acaba de publicar os seus dados mais recentes sobre o turismo, que indicam que até outubro de 2024, o país recebeu 2.490.770 viajantes estrangeiros, o que representa 96,1% da quantidade registada no mesmo período de 2023 (equivalente a 101.256 turistas a menos), não conseguindo alcançar a cifra planeada de três milhões de visitantes estrangeiros este ano.

A ONEI aponta como principais mercados para origem de turistas destinados ao arquipélago o Canadá, com 97,1% de crescimento em relação a 2023, seguido pela comunidade cubana no exterior (82,2%), federação russa (107,0%), Estados Unidos (90,6%), Espanha (73,1%) e México (103,7%), Alemanha (95,2%), França (90,9%), Argentina (97,4%) e Itália (84,4%).

Por sua vez, o Ministério do Turismo de Cuba (Mintur) relatou recentemente elementos que indicam um amplo sentido de esperança para o aumento do turismo na ilha. Há oito agências nacionais para receção com experiência na elaboração de pacotes turísticos sob medida.

O setor na ilha conta com uma rede hoteleira renovada com mais de 80 mil quartos, 75% dos quais são instalações de quatro e cinco estrelas, e a presença na administração hoteleira de 18 cadeias estrangeiras reconhecidas internacionalmente.

Atualmente, há 57 companhias aéreas a operar para Cuba, provenientes de 32 países. A Corporação Cubana de Aviação Civil está a trabalhar para recuperar as operações de 2019, para as quais existe uma política de incentivos para as companhias aéreas.

Até o momento, Cuba opera com 24 joint ventures criadas em território nacional para a construção de novos empreendimentos hoteleiros e imobiliários associados ao turismo. Destas, quatro estão destinadas ao desenvolvimento imobiliário, 15 realizaram investimentos e estão em operação, 13 delas sob contratos de administração e comercialização, representando 4.705 quartos em operação.

Até o momento, foram aprovados 128 contratos de administração e comercialização de hotéis e serviços com 18 marcas estrangeiras para a administração de 153 hotéis com 56.928 quartos, representando 65% do número total no país.

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A região que deixou de ser um segredo para tornar-se uma história de sucesso

André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, destacou, no discurso de boas-vindas no evento que marca os 55 anos da região de Turismo do Algarve, os números alcançados neste mais de meio século, mas, sobretudo, “a vontade de afirmar o território pela qualidade e inovação, pela preservação e valorização dos seus recursos naturais e patrimoniais, e pela criação de benefícios económicos para os residentes”.

Victor Jorge

Depois de receber, em 2024, mais de 5,2 milhões de hóspedes (+2,6%), gerar receitas diretas do alojamento turístico de 1,7 mil milhões de euros (+7,3%), do Aeroporto de Faro registar 9,8 milhões de passageiros, e o número de dormidas atingir 20,7 milhões, André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, lançou os “desafios que exigem respostas concretas e eficazes”.

Assim, no início das comemorações do 55.º aniversário do Turismo do Algarve, André Gomes começou por destacar a sustentabilidade, reconhecendo-a como “uma prioridade inegociável”, salientando que o setor do turismo “tem um papel fundamental na preservação dos recursos naturais, fazendo referência ao lançamento do selo de eficiência hídrica ‘Save Water’, que já permitiu uma redução de cerca de 12% no consumo de água nos empreendimentos turísticos”. Esta certificação vai agora, de resto, ser “alargada ao Alojamento Local, à animação turística, às empresas de rent-a-car e à restauração, promovendo um Algarve mais eficiente e responsável”.

Com a transformação do turismo no Algarve a ser guiada “por uma visão estratégica clara objetiva”, o Plano de Marketing Estratégico do Turismo do Algarve (PMETA 2028) estabelece os eixos “fundamentais para o futuro do setor, apostando na estruturação de produtos, na valorização da oferta, no reforço da notoriedade e na gestão da imagem do destino”, frisou André Gomes. Assim, o plano, desenvolvido com o apoio técnico da Universidade do Algarve, pretende ser “a base da atuação da região nos próximos anos” para “afirmar o território pela qualidade e inovação, pela preservação e valorização dos seus recursos naturais e patrimoniais, e pela criação de benefícios económicos para os residentes”.

Além do “Sol&Mar”, que “iniciou e fará sempre parte da história do Algarve”, o presidente do Turismo do Algarve destacou o facto da região ser “cada vez mais, um palco de referência para eventos desportivos de grande dimensão”, dando como exemplo competições como o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, o Mundial de Superbikes, a Volta ao Algarve e o Algarve Granfondo. “A aposta na captação destes eventos e de outros eventos de incentivo ou corporativos, não só reforça a notoriedade internacional da região, como também dinamiza a economia local e alarga a procura turística ao longo do ano”, reconheceu André Gomes.

Pilar fundamental para o crescimento sustentável do Algarve, o presidente do Turismo do Algarve salientou o “reforço” do Aeroporto de Faro como “hub estratégico no turismo nacional e internacional”, indicando que, este verão, contará com 86 rotas para 75 destinos, com uma média de 821 frequências semanais, um crescimento de 8% face ao verão anterior. “Pela primeira vez, o Algarve estará ligado a 22 mercados internacionais”, referiu André Gomes, destacando os três novos mercados: Estados Unidos da América, Finlândia e Islândia.

“A aposta na conectividade transatlântica ganha um novo impulso com o reforço das ligações à América do Norte (Canadá e EUA) e o primeiro voo direto para Nova Iorque (Newark), operado pela United Airlines, que terá início a 17 de maio. Para além desta novidade, serão inauguradas mais duas novas rotas completamente inéditas, Helsínquia, com a Finnair, e Reiquiavique, com a Play Airlines, juntando-se a United Airlines, a Finnair e a Play Airlines à operação do aeroporto”, salientou André Gomes.

Sob a monotorização do Observatório para o Turismo Sustentável do Algarve, o presidente da região de turismo frisou a “contribuição de uma forma responsável para a gestão do território, ao mesmo tempo que registamos através de inquéritos, não só as percepções dos nossos turistas, mas também das nossas empresas e residentes, face àqueles que são os impactos gerados pela atividade turística regional”. Nesse sentido, os resultados destacam uma avaliação amplamente positiva dos visitantes, com especial reconhecimento pela segurança, qualidade ambiental e simpatia dos residentes, com 83,8% dos turistas a manifestarem a intenção de regressar ao Algarve nos próximos cinco anos, enquanto 95,2% afirmam que recomendariam a região a outras pessoas.

A concluir, a iniciativa que marca os 55 anos da Região de Turismo do Algarve foi aproveitada, também, para o lançamento do programa “55 anos, 55 eventos”, que ao longo dos próximos meses levará a todo o território iniciativas culturais, desportivas, enogastronómicas e concertos, refletindo a riqueza e diversidade do Algarve.

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“Os números comprovam a atração crescente do Algarve”, reconhece presidente da CTP

Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), destacou, durante as comemorações do 55.º aniversário do Turismo do Algarve, “a capacidade da região de se adaptar às novas tendências e de se afirmar como um destino turístico capaz de conquistar diferentes públicos e segmentos”. No que diz respeito à realidade nacional, reconheceu que “a nova conjuntura política não é positiva para o país em geral e para as empresas em particular”.

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Nas comemorações dos 55 anos da região de Turismo do Algarve, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), começou por reconhecer que, o Algarve “continua a afirmar-se como um dos principais destinos turísticos nacionais”, na medida em que, “ano após ano, recebe mais turistas nacionais e internacionais”.

E os números indicados por Francisco Calheiros falam por si: em 2024, o Algarve ultrapassou, pela primeira vez, a marca dos 5,2 milhões de hóspedes, é a região que mais dormidas gera no país, alcançando 20,7 milhões, fechou o último ano com 1,7 mil milhões de euros em proveitos (+5,5 pontos percentuais face a 2023), e o Aeroporto Gago Coutinho registou um recorde ao movimentar 9,8 milhões de passageiros.

Por isso, “apesar de algumas narrativas que surgiram no ano passado apontarem para um afastamento ou para um divórcio dos portugueses com o Algarve, os dados demonstram precisamente o contrário”, o presidente da CTP salientou “o crescimento de 1,3% no mercado nacional e de 3% no mercado internacional”.

Assim, reconheceu Francisco Calheiros, “estes números não só comprovam a atração crescente do Algarve, como também refletem a capacidade da região de se adaptar às novas tendências e de se afirmar como um destino turístico capaz de conquistar diferentes públicos e segmentos”.

Nesse sentido, o presidente da CTP frisou as previsões de crescimento do número de turistas no Algarve, sobretudo de norte-americanos, graças aos voos diretos da United Airlines, que a partir de maio irão ligar Faro a Nova Iorque.

A “diversificação da oferta e a redução da sazonalidade” na região foram, igualmente, destacadas salientando Francisco Calheiros o “investimento em diferentes formas de turismo que permitem que a região se mantenha atrativa durante todo o ano, criando oportunidades de desenvolvimento para as suas comunidades”.

Assim, “o Turismo de Natureza – com roteiros como a Rota Vicentina e a Rota do Guadiana”, mas também “a gastronomia – alicerçada na Dieta Mediterrânica” e “a importância dos grandes eventos desportivos que o Algarve tem acolhido – como o Grande Prémio de MotoGP”, representam, segundo Francisco Calheiros “uma excelente oportunidade de visibilidade internacional”.

“Estes eventos não só atraem milhares de turistas, como também posicionam o Algarve como um destino dinâmico, capaz de receber grandes competições e de gerar um impacto económico significativo”, frisou o presidente da CTP, admitindo que “este tipo de eventos reforça a imagem da região como um destino de prestígio, capaz de combinar turismo de lazer com a emoção dos grandes eventos desportivos”.

A sustentabilidade também não foi esquecida, indicando Francisco Calheiros que “o futuro será cada vez mais exigente em termos de responsabilidade ambiental e de gestão dos recursos” e, por isso, “a competitividade do Algarve dependerá da sua capacidade de gerir os seus recursos naturais de forma equilibrada, garantindo que a oferta turística continue a crescer de forma inovadora, mas sobretudo sustentável”.

Regresso à incerteza
Passando da região para a realidade nacional, Francisco Calheiros reconheceu que “continuamos a viver tempos desafiantes e sobretudo incertos”, frisando que “estamos a passar por um novo período de instabilidade política e governativa em Portugal” e que “neste momento a palavra-chave é incerteza”, já que “a nova conjuntura política com que nos deparamos não é positiva para o país em geral e para as empresas em particular, já que às incertezas de âmbito internacional se junta agora mais uma fase de instabilidade em termos nacionais.

Esperando que a situação política e governamental em Portugal seja “clarificada de forma célere”, Francisco Calheiro relembrou dossiers que espera “não serem bloqueados”, identificando investimentos que têm relação direta e indireta com a atividade turística, como é o caso da privatização da TAP, do Novo Aeroporto ou da execução do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

Assim, em jeito de conclusão, ficou o aviso de que a CTP “não irá desmobilizar e continuará a insistir quanto à urgência de uma efetiva reforma do Estado, de um novo aeroporto, do TGV e da modernização da ferrovia, de uma gestão mais eficiente dos territórios”, além de “soluções para a falta de mão de obra e reforço do investimento em formação e valorização das profissões turísticas”.

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Crédito fotográfico: Câmara Municipal de Coimbra | Catarina Gralheiro
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Criado o “Coimbra – Centro de Portugal Convention Bureau” para impulsionar turismo de negócios

O “Coimbra – Centro de Portugal Convention Bureau”, que ficará sediado no Convento São Francisco, foi apresentado esta segunda-feira, dia 17 de março, e visa responder à crescente importância da cidade no setor dos eventos corporativos, onde já ocupa o 3º lugar nacional, apenas atrás de Lisboa e do Porto, segundo a ICCA.

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A apresentação esteve a cargo do vice-presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Francisco Veiga, do secretário executivo Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC), Jorge Brito, e do presidente da Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal, Jorge Sampaio. A cerimónia decorreu no Convento São Francisco, que vai ser a sede desta nova estrutura, criada para fortalecer o turismo de negócios e para atrair eventos corporativos para a região.

A criação do “Coimbra – Centro de Portugal Convention Bureau”, conforme refere notícia publicada na página oficial da autarquia, responde à crescente importância da cidade no setor dos eventos corporativos, onde já ocupa o 3º lugar nacional, apenas atrás de Lisboa e do Porto, segundo a Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA). Contabilizando eventos registados e validados pela ICCA, com a participação de pelo menos 50 delegados, Coimbra posiciona-se num honroso 81º lugar europeu e 143º lugar mundial, sobretudo, devido à dinâmica do Convento São Francisco.

Este é o resultado de um trabalho que a Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal desenvolveu a partir do levantamento de ativos da região para permitir o desenvolvimento e reposicionamento estratégico da região e atração de reuniões internacionais. Neste quadro, é inquestionável a importância de Coimbra, em particular do Convento São Francisco, na estruturação, na promoção e no marketing deste produto, daí o Convention Bureau designar-se “Coimbra – Centro de Portugal Convention Bureau”, o que salvaguarda a notoriedade da cidade no referido ranking e, em simultâneo, possibilita alavancar toda a oferta do Centro de Portugal, realça a informação publicada pelo município de Coimbra.

O Convention Bureau vai ter um papel ativo na atração de congressos, promovendo Coimbra e incentivando organizadores a escolherem a cidade para os seus eventos. A estrutura oferece uma série de serviços de apoio e de contrapartidas, designadamente o conhecimento e o apoio de profissionais especializados, a elaboração de dossiês de candidatura a congressos internacionais, apresentações do destino, disponibilização de material turístico da região aos participantes, cartas de apoio e acolhimento do evento de entidades institucionais, nomeadamente autarquias,  apoio na divulgação dos eventos, ofertas de prestígio para convidados especiais e oradores, participação em fóruns, workshops, roadshows nos vários mercados internacionais e participação em feiras Internacionais, entre outras iniciativas relevantes.

O Convention Bureau também vai organizar visitas educacionais direcionadas a mercados internacionais, em colaboração com as delegações do Turismo de Portugal no exterior, com participação de buyers de referência neste segmento. Além disso, avança a notícia, está em estudo a criação de um fundo de captação para congressos internacionais, destinado a eventos com mais de 300 participantes. Outra iniciativa prevista é a análise da taxa de sucesso na captação de eventos internacionais após visitas de inspeção ao destino.

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