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“Não queremos ser como outros destinos. Somos Yucatan”

A poucos dias do início da maior feira turística da América Latina, o Publituris falou com, Michelle Fridman, ministra do Turismo de Yucatan, Estado mexicano conhecido pelas praias do Golfo do México e ruínas Maias. Apelidando Yucatan de “clássico renovado”, além da cultura, tradição e história, a sustentabilidade é o eixo central desta “nova opção turística”.

Victor Jorge
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“Não queremos ser como outros destinos. Somos Yucatan”

A poucos dias do início da maior feira turística da América Latina, o Publituris falou com, Michelle Fridman, ministra do Turismo de Yucatan, Estado mexicano conhecido pelas praias do Golfo do México e ruínas Maias. Apelidando Yucatan de “clássico renovado”, além da cultura, tradição e história, a sustentabilidade é o eixo central desta “nova opção turística”.

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Foi a primeira vez que Yucatan recebeu a mais importante feira do turismo da América Latina. A realização do Tianguis Turístico estava marcada para 2020, mas como em tantos outros eventos, a pandemia fez o favor de adiá-lo. Mas Yucatan tem muito mais para oferecer. Desde logo, foi aqui que caiu o “pedragulho” que dizimou a era dos dinossauros, que nasceu a cultura Maia e onde não falta cultura, tradições e história. Os investidores são bem-vindos a Yucatan, desde que o respeito pela sustentabilidade – em toda a ordem – esteja garantida.

O que é que Yucatan tem para oferecer de novo ou renovado agora que caminhamos para uma retoma gradual?
Yucatan é a fronteira entre o Golfo do México e as Caraíbas e é, precisamente, isso que torna este Estado tão único. Estamos no coração da Península de Yucatan e isso, por vezes, pode ser confuso para os que julgam que Yucatan é Cancún. Mas não é.

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Yucatan está virada para Norte e é, precisamente, aí que as águas das Caraíbas se misturam com as águas do Golfo do México.

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Começo por uma aula de história e de geografia. Há 66 milhões de anos quando a “grande rocha” caiu na Terra e extinguiu os dinossauros, isso aconteceu em Yucatan. Por isso, imagine a história que não passou por este local.

A cultura Maia, uma cultura viva que está entre os residentes e população de Yucatan, está cá há milhares de anos.

Fruto desta longa história, temos recebido muitas outras culturas, europeias, inclusive, já que durante muitos anos Yucatan esteve mais ligado à Europa do que ao resto do México.

E perguntar-me-á porquê? Pois temos um porto, que é o porto de Sisal que dá o nome ao sisal com o qual fabricamos cordas, tapetes e outros materiais que levaram, durante muitos anos, os navios a atracarem em Yucatan para levarem o sisal para a Europa.

Quando vinham para cá, esses navios traziam muita da cultura europeia e daí dizer que, durante muito tempo, a influência europeia foi maior e mais sentida do que a mexicana. Além disso, temos imensas influências europeias na nossa arquitetura, gastronomia, o que me leva a dizer que Yucatan é uma mistura, um blend de diversas culturas e de muitas histórias.

O que têm, então, para oferecer é essa história?
Sim, mas não só. Temos uma natureza ímpar e temos tido muito cuidado em preservá-la e desenvolver um destino sustentável, agora que essa preocupação está muito na moda, mas que aqui tem sido uma prática já com muitos e muitos anos.

Este é um local onde é possível encontrar milhares, senão milhões de flamingos nas nossas praias, existe, devido ao impacto do meteorito há milhões de anos, um sistema de cavernas – “Cenotas” – que fazem as maravilhas de quem pretende descobrir coisas novas e ter experiências únicas. E em Yucatan temos cerca de 3.600 destas “Cenotas” que são piscinas subterrâneas. É uma das maravilhas que pode ser explorada para nadar, mergulhar ou simplesmente contemplar.

E aqui é possível, também, encontrar vestígios dos Maias e tudo o que liga a essa cultura.

Esses são os locais preferidos entre os europeus, já que é conhecido o gosto e interesse dos europeus por história. Além disso, uma das novas maravilhas do mundo – Chichén Itzá -está em Yucatan. Mas além de Chichén Itzá, que o local mais conhecido, temos mais 18 locais como este que são tão ou mais fabulosos que esta maravilha do mundo.

Mas existem milhares de outros locais arqueológicos abertos ao público que faz de Yucatan um destino único a conhecer e a descobrir. Por isso, imagine a história que existe para descobrir em Yucanta.

Novas experiências para um destino com história
Yucatan não é, então, um novo destino para o mundo. Existem novas experiências e segredos para serem descobertos e explorados?
Não sendo um destino novo, é um destino surpreendente e que poucos conhecem. Yucatan é um clássico renovado.

Yucatan, tal como muitos destinos europeus está muito ligado às tradições, à cultura, passado, história. Por isso, quem nos visita, encontrará essa história, cultura e tradições.

Ao mesmo tempo, podemos afirmar que se trata de um novo destino, porque não existe muita gente a conhecer Yucatan. Muitos turistas ficam confusos ou confundem Yucatan e Cancún. Além disso, temos desenvolvido novos produtos e ofertas turísticas.

Quais?
Experiências que existem há vários anos, mas que não eram exploradas e divulgadas. Tivemos que renová-las e criámos novos produtos e ofertas em torno dessas histórias e tradições. Em 2019, o Ministério do Turismo de Yucatan desenvolvemos mais de uma centena de novas experiências. Isso permitiu-nos criar uma campanha que designámos de “365 dias em Yucatan”. Com essa campanha, lançámos todos os dias uma nova experiência. Isso mostra que poderá viver um ano inteiro em Yucatan e ser surpreendido todos os dias com uma nova experiência.

Essa campanha foi lançada em 2019. No início de 2020, fomos confrontados com um vírus que levou o mundo a fechar. Como é que a pandemia impactou a região de Yucatan e todas essas novas experiências?
Bem, a pandemia impactou todos os destinos do mundo. Mas deixe-me contar-lhe algo de bom em toda essa história: Yucatan foi “Covid-friendly” mesmo antes da COVID aparecer.

Yucatan não é um destino de turismo massivo. Não irá encontrar locais com grandes resorts, com milhares de turistas. Yucatan é um destino com áreas e espaços abertos, um destino muito individual, com uma grande preocupação no que toca à sustentabilidade.

Por isso, encontrará muitos locais onde poderá usufruir verdadeiramente do turismo e não ser “invadido” por turistas e sentir-se inseguro.

Mas reconhece que o México não tem fama de ser o destino mais seguro do mundo?
Mas posso dizer-lhe que Yucatan é um dos destinos mais seguros não só do México, mas do mundo. Os nossos níveis de segurança são comparáveis aos da Suécia. E não somos nós que o dizemos, mas entidades internacionais.

Além dessa segurança, somos, igualmente, conhecidos pelo nosso nível de bio-segurança, já que implementamos, assim que a pandemia foi conhecida, um programa de certificação com standards internacionais e implementamo-lo em toda a cadeia de fornecimento.

Isso quando?
Em maio de 2020. Esses protocolos foram implementados no nosso aeroporto, serviços de transporte, hotéis, restaurantes, museus, locais arqueológicos, comunidades.

E como é que isso foi visto do lado do turista?
Muito bem. Fomos reconhecidos por muitas instituições, entidades, cruzeiros, como um destino muito seguro. Como exemplo, Yucatan foi dos primeiros destinos para o qual os cruzeiros planearam as suas rotas.

E qual foi a quebra registada no turismo em Yucatan?
A quebra registada foi 50 a 55%. Yucatan foi dos locais onde o Governo implementou regras sanitárias mais restritas. Durante quatro meses, todos os hotéis, restaurantes, todo o universo ligado ao turismo fechou. A taxa de ocupação dos nossos hotéis foi de zero e foi impossível competir com qualquer outro destino no mundo.

Por isso, tivemos de reconstruir praticamente do nada, estamos crescer. Naturalmente ainda não estamos ao nível de 2019, já que foi um ano recorde para Yucatan, mas estamos a recuperar.

Ligação ao resto do mundo
Mas o que estão a fazer e que planos estão previstos para atingir esses níveis de 2019 o mais rapidamente possível?
Assim que a pandemia nos atingiu, desenvolvemos um plano de recuperação com quatro fases. A primeira cuidar da saúde; a segunda, dar as ferramentas à indústria do turismo para que pudesse sobreviver estes tempos difíceis, com diversos programas de apoios e incentivos; em terceiro lugar, a retoma do turismo enquanto a COVID-19 ainda permanece entre nós, ou seja, conseguir reabrir algumas atividades, sem colocar em risco a saúde dos locais e dos turistas. Finalmente e em quarto lugar, a recuperação do mercado. Neste último ponto, temos estado a trabalhar em grande colaboração com as companhias aéreas para recuperar a nossa conetividade, sabendo que o nosso budget não é o mesmo dos grandes destinos turísticos.

Chichén Itzá é uma das grandes atrações de Yucatan, mas não a única

Por isso, tivemos de otimizar esse orçamento, de modo a atingir os mercados principais e de maior importância para nós.

Começamos em setembro e 2020 com o turismo local, o chamado “staycation” e foi aí que surgiu a tal campanha das 365 experiências em Yucatan. Quisemos dizer, também, aos locais que não era preciso viajar para longe para ter e viver experiências únicas e diferentes.

Mas como destino internacional, Yucatan não sobrevive somente do turismo local. Por isso, quais as companhias aéreas que têm a voar para Yucatan?
Naturalmente que os mercados internacionais são importantíssimos para nós. O nosso aeroporto principal, localizado na nossa capital, Mérida, é uma unidade muito bem conectada a nível nacional e internacional com a América do Norte. Temos voos com Miami, Houston, Dallas, Toronto, San Diego e Oakland.

Claro que não somos Cancún onde está localizado o aeroporto com melhores ligações no México. Mas está localizado somente a 30 minutos da nossa fronteira [estadual].

Portanto, temos imensos turistas que voam até Cancún e que depois vêm visitar-nos.

Mas sentem que existem os turistas que visitam Cancún com o propósito de sol e mar e outros que voam até Cancún para depois apanhar outro voo ou ir de carro para visitar Yucatan e fazer outro tipo de turismo?
Sim claramente. São mercados completamente distintos. Não temos muito interesse naquele tipo de turistas norte-americano que só nos visitam nas épocas de férias da Páscoa ou outros feriados e que vão para Cancún para as festas na praia.

Não é esse o tipo turista que queremos captar e também não temos muito para oferecer a esse tipo de turista. Não somos um destino do “tudo incluído”, somos o oposto. O turista que nos interessa é aquele que tem interesse na história, cultura, tradições, experiências e gastronomia.

Isso não quer dizer que o turista que visita Cancún não nos interessa, mas terá de vir com outro espírito para Yucatan, já que a nossa oferta é completamente diferente.

O nosso objetivo é mostrar aos mercados emissores que somos uma nova opção.

Mas qual a origem de quem vos visita e como caracterizaria esse turista?
O nosso mercado principal são os EUA e depois Canadá. Da Europa, os principais mercados emissores são Espanha, Alemanha, Itália, UK e França.

E Portugal, tem números?
Não é um número representativo, ainda, mas esperamos inverter esta situação.

E qual é a vossa estratégia para o mercado português?
Temos uma estratégia de promoção que está assente em quatro eixos: o primeiro, B2B, o trade marketing e daí estarmos presente em diversas feiras. A par disso, fomos anfitriões da 45.ª edição da Tianguis Turístico 2021, a principal feira de turismo do México e, provavelmente, na América Latina. Esse evento – realizado de 16 a 19 de novembro – terá um impacto fortíssimo na nossa estratégia.

O Tianguis Turístico 2021 marcará a retoma do turismo no México.

Voltando aos quatro eixos, em segundo lugar temos as campanhas B2C, muito importantes, mas cujo investimento foi reduzido, já que o Governo Federal decidiu cortar o orçamento de promoção para o turismo. Por isso, com o orçamento reduzido, a nossa estratégia tem passado por apostar em campanhas digitais, em mercados que estão a encher aviões que voam para Yucatan.

Neste momento, como disse, o nosso foco está em aumentar a nossa conectividade, porque sem ela, não temos meios para recuperar. Depois temos as relações públicas, através dos nossos conteúdos.

Sem sustentabilidade não há Yucatan
Focou diversas vezes a importância da história, cultura, tradição, gastronomia, conectividade, mas por várias vezes apontou a sustentabilidade como eixo fundamental. Que estratégia possui Yucatan neste capítulo?
De todos esses termos que apontei, o mais importante é sustentabilidade. Sem ela, não teremos todas as outras. Desde o início desta administração que temos vindo a trabalhar no desenvolvimento de um destino sustentável.

Mas chamo a atenção para o facto de, quando falamos em sustentabilidade, não quer dizer que falemos somente do ambiente. Sustentabilidade vai muito além do ambiente. Temos estado a trabalhar numa sustentabilidade inclusiva, descentralizando os nossos produtos, oferta, investimentos, infraestruturas e conectividade.

Não se trata somente de levar turistas para os locais mais conhecidos como Chichén Itzá, mas levar turistas a todos os pontos do nosso Estado. A sustentabilidade aplica-se a tudo.

Existem milhares de “Cenotes” em Yucatan, com águas cristalinas

E como é que inclui em toda essa estratégia e políticas de sustentabilidade a comunidade local?
Isso é um dos pontos essenciais em qualquer política de sustentabilidade. Não ligar a comunidade local a essa estratégia não é mais viável.

Compreendemos que a nossa riqueza está na nossa história, tradições, cultura, e isso só é possível com proximidade e ligação com a comunidade local.

Por isso, quando recebo grandes investidores que querem construir um grande resort para 1.000 ou 1.200 pessoas, a resposta que dou é que o investimento é bem-vindo a Yucatan, mas esse investimento não e para um destino como Yucatan.

Queremos pequenos hotéis boutique ou resorts, que cuidem do nosso ambiente, das nossas pessoas, que sejam construídos com materiais locais e não com produtos exclusivamente importados, que empregue locais, onde a gastronomia que é servida seja produzida com ingredientes locais.

Isso é algo que encontra em Yucatan e que não prescindimos. É esse o tipo de turismo que queremos continuar a ter, acrescentando valor, mas sem perder a nossa autenticidade.

Já trabalhei em diversos locais e destinos turísticos e posso garantir-lhe que não há nenhum destino no continente que mostre mais orgulho relativamente à herança como Yucatan.

Mas focou investimentos. Para Yucatan ser um destino sustentável, não só ambiental, mas financeira e economicamente, precisa desse investimento. Como atrai esse investimento, colocando-lhe, desde logo, essas barreiras?
Não são barreiras. São eixos básicos para que não se desvirtue o que é Yucatan. Nós temos a nossa história, cultura, tradição, arqueologia, gastronomia, as nossas gentes e com que tudo isto que queremos ser um destino turístico. Não queremos ser um destino turístico que ofereça o mesmo que tantos outros oferecem. Temos de nos diferenciar. E não é por ter resorts com 1.000 ou 1.200 quartos que o iremos fazer. Por outras palavras, nós sabemos que tipo de investimento queremos para Yucatan.

Posso dizer-lhe que de 2019 até hoje recebemos perto de mil milhões de dólares de investimento para o turismo em Yucatan e há grandes grupos hoteleiros a chegar e a construir em Yucatan. Nós temos os Hilton, os Intercontinental e os Marriott. A questão é que esses grupos compreendem que não devem construir e fazer o que fazem noutros destinos.

Por isso, estão a construir de acordo com o que está estabelecido para Yucatan, conservando o ambiente, os locais – pessoas e produtos – e manter o investimento sustentável.

Não vale a pena conseguir investimentos ou investidores que não promovam o emprego junto da população de Yucatan ou que não incentive o consumo e produção de produtos locais.

Esse não é o novo turismo. Esse turismo de massas, sem respeito pelo ambiente, pessoas e produtos locais, sem qualquer preocupação com o ambiente, esse turismo já não existe, ou melhor, existe, mas pertence ao passado. Ninguém quer fazer turismo, viajar para esses locais.

Como como definiria esse “novo turismo” ou “novo turista”?
Yucatan é para o novo turista. Esse novo turista procura novas e experiências autênticas, experiências individualizadas e distintas, preocupa-se em fazer tudo isto de forma sustentável.

E Yucatan oferece tudo isso. Não consigo, sinceramente, encontrar um destino mais autêntico, mais distintivo e diferenciado que Yucatan. Não queremos ser como outros destinos. Somos Yucatan.

E conseguiremos ter turistas, conseguiremos ter mais turistas, conseguiremos captar mais investimento e investidores, tal como o fizemos em 2019, sem prescindir de ser autênticos e preservar as nossas tradições e os nossos recursos culturais, ambientes e pessoas.

Mas quando fala em história, cultura, tradição, olhamos para o passado. Olhando para o futuro, o que é que Yucatan tem para oferecer de novo?
Eu gosto de ver ou chamar Yucatan como um “clássico contemporâneo”. Isso é algo que é possível ver na Europa. A Europa é história, cultura, tem milhares de anos. Isso não quer dizer que não é nova, que não tem nada de novo para oferecer. Pode ir a Roma, Paris e encontrará centenas, senão milhares de anos de história. Mas também encontrará novos restaurantes, novos hotéis, novas experiências, novos museus, novos teatros. Isso aconteceu em Yucatan. Temos a história, mas, por exemplo, o programa das aldeias Maias é completamente novo.

O programa não acontece em locais novos, uma vez que as aldeias Maias estão lá há milhares de anos, mas o programa, as experiências que proporcionamos são novas.

Por isso, sim, mantemos a nossa tradição, história, cultura, mas conseguimos renová-la e apresentar novas experiências.

Realiza-se agora o Tianguis Turístico 2021. Que importância tem este evento para Yucatan enquanto destino turístico?
É muito importante. É a primeiro vez que este evento é organizado em Yucatan. O evento foi-nos atribuído em 2019 para ser realizado em 2020 e esforçamo-nos tanto para ter o melhor evento possível no ano passado e só 10 dias antes da inauguração, com os dados a mostrarem que iríamos quebrar todos os recordes, o evento foi cancelado e adiado por causa da pandemia.

Precisámos de reinventar o Tianguis depois da COVID-19. Não poderíamos realizar um evento como se fazia numa realidade pré-COVID. O mundo mudou e o evento terá de acompanhar essa mudança.

Este será o primeiro Tianguis depois da COVID e encaramos o evento como o “renascer do turismo” no México, como oportunidade para reiniciar a indústria do turismo no país.

Trata-se de uma reconstrução ou transformação do turismo?
Penso que seja ambas. Acho que o termo correto até será “renascimento”, porque é, efetivamente, disso que se trata. Não quer dizer que se olhe para certas coisas do passado e não se transponham para o futuro, mas penso que o turismo, como um todo, renascerá para melhor.

2019 foi o melhor ano para Yucatan. Quantos turistas receberam?
3,2 milhões de turistas.

Quando espera voltar a esses números?
Estamos a trabalhar para atingi-los no final de 2022 ou início de 2023.

E o que é que aprendeu desta pandemia?
Penso que durante esta pandemia se aprendeu muito. Fundamentalmente, dar o valor correto ao setor do turismo, até porque a maioria das pessoas de fora deste setor não compreende quão importante é o turismo.

Depois, compreendemos, finalmente, a importância de sermos sustentáveis e tomámos consciência da urgência em renovar constantemente a nossa indústria, o turismo.

A era digital, por exemplo, não nos atingiu por causa da pandemia, já nos persegue há anos, mas não olhávamos para ela como algo que tinha de ser feito, aproveitado, utilizado e explorado.

Sobre o autorVictor Jorge

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2024 foi “Ano de Ouro” para os Açores que vivem “crescimento realmente sustentável”

A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, considera que “o Turismo se encontra num processo de crescimento verdadeiramente sustentável” na região, como comprovam os número da atividade turística de 2024, que foi “um verdadeiro ‘Ano de Ouro’” para os Açores.

A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, considera que “o Turismo se encontra num processo de crescimento verdadeiramente sustentável” na região, como comprovam os número da atividade turística de 2024, que foi “um verdadeiro ‘Ano de Ouro’” para os Açores.

“Confirmamos, de forma inequívoca, que 2024 foi um verdadeiro ‘Ano de Ouro’ e que o turismo atravessa um processo de crescimento realmente sustentável. O turismo é um grande motor da economia dos Açores e a principal atividade económica a criar riqueza, empregos, investimento e oportunidades para o futuro das nossas ilhas”, afirma a governante regional, citada num comunicado do Governo Regional dos Açores.

Berta Cabral congratula-se com os resultados que o Serviço Regional de Estatística veio recentemente confirmar e que dizem que, em 2024, os Açores contabilizaram, pela primeira vez na história, mais de 4,2 milhões de dormidas (+27,6% do que em 2022), mais de 187 milhões de euros de proveitos na hotelaria (+46,0% face a 2022) e 18 milhões de euros no Turismo em Espaço Rural, ultrapassando os 200 milhões de euros em proveitos e “consolidando uma notoriedade crescente e cada vez mais competitiva a nível internacional”.

“Com passos certos e determinados, construímos um caminho que permite ao setor representar atualmente cerca de 20% do Valor Acrescentado Bruto, 17% do PIB e 17% do emprego regional. Estamos no rumo certo, com as políticas certas”, acrescentou a governante regional.

Berta Cabral lembra ainda que os Açores são o primeiro arquipélago do mundo com o Nível Ouro da certificação de “Destino Sustentável” da Earth Check, alcançada em 2024, tendo sido também considerados, nos últimos dois anos, como o Melhor Destino de Turismo de Aventura do Mundo e da Europa pelos World Travel Awards (WTA).

A governante regional atribui os “resultados de excelência”, assim como os prémios e distinções nacionais e internacionais alcançados, à “atuação conjunta do Governo dos Açores e dos empresários ligados ao setor”.

“Soubemos identificar o momento certo para projetar e implementar uma nova estratégia de desenvolvimento do setor, alinhada com o quadro financeiro plurianual da União Europeia, que está vertida no PEMTA 2030 – Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores – que é hoje uma inspiração para a Estratégia 2035 do Turismo de Portugal”, declara.

Recorde-se que o PEMTA 2030, que foi estruturado em 2023, está alinhado com a certificação da Região enquanto “Destino Sustentável” e baseia-se no reforço da sustentabilidade, tendo em conta as novas tendências e perfis dos viajantes, indo ao encontro da realidade do setor.

 

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Portugal Events conta com 16M€ e passa a incluir também eventos regionais das ERT

O sistema de incentivos Portugal Events foi reformulado e conta agora com uma dotação orçamental de 16 milhões de euros para apoio a eventos em 2025 e 2026, passando também a prever a “possibilidade de as Entidades Regionais de Turismo [ERT] apresentarem planos integrados de eventos de base regional”, segundo o Turismo de Portugal.

O sistema de incentivos Portugal Events foi reformulado e conta agora com uma dotação orçamental de 16 milhões de euros para apoio a eventos em 2025 e 2026, passando também a prever a “possibilidade de as Entidades Regionais de Turismo [ERT] apresentarem planos integrados de eventos de base regional”, indica o Turismo de Portugal, em comunicado.

“Inserido no Programa Acelerar a Economia, o Portugal Events é agora reformulado através da nova Portaria (nº 34/2025/1 de 10 de fevereiro) que pretende tornar este sistema de incentivos mais abrangente”, explica o Turismo de Portugal, sublinhando que a inclusão das ERT visa reforçar “a atuação do Portugal Events às necessidades de desenvolvimento de cada região, promovendo a descentralização do turismo e a dinamização das economias locais, nomeadamente nos Territórios de Baixa Densidade”.

Segundo Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, com esta reformulação, o Portugal Events passa a assumir “um papel determinante no apoio a eventos de caráter distintivo, garantindo a sua realização ao longo de todo o ano e em todo o território nacional”.

“O enfoque dado aos Territórios de Baixa Densidade, torna-o num mecanismo de apoio estratégico para a descentralização do turismo e a dinamização das economias locais. Ao potenciar a diversidade e a sustentabilidade do panorama cultural e turístico das regiões, contribui também para a valorização e projeção internacional de Portugal enquanto destino turístico de referência”, acrescenta o responsável.

Este sistema de incentivos abrange três categorias de eventos, contando cada uma com “critérios específicos de elegibilidade e financiamento”, concretamente os Eventos Turísticos Estratégicos, ou seja, “iniciativas de grande escala, com um investimento mínimo de 500 mil euros, que contribuam para a promoção internacional de Portugal”.

Nesta primeira categoria de eventos, o apoio financeiro pode chegar aos 250 mil euros, com uma majoração de 25% caso os eventos sejam realizados em Territórios de Baixa Densidade.

Depois, há também os Eventos Associativos e Corporativos, como congressos, seminários e reuniões que, “pela sua relevância e impacto, dinamizem as economias locais e fomentem a atração de turistas”. Neste caso, o apoio pode alcançar os 50 mil euros, com uma majoração adicional de 25% quando realizados em Territórios de Baixa Densidade.

A terceira categoria consiste nos Planos Anuais de Eventos das Entidades Regionais de Turismo, como o apoio a estratégias regionais integradas, com contam com um “financiamento máximo de 400 mil euros por plano, sendo valorizada a dispersão dos eventos ao longo do ano e a sua distribuição pelo território”.

Este ano, o Portugal Events conta com uma dotação orçamental de 16 milhões de euros, verba que já inclui “a disponibilização do montante de 2,8 milhões de euros, por ano, destinada a apoiar planos integrados de eventos regionais, promovidos pelas Entidades Regionais de Turismo”.

A submissão de candidaturas deverá ser efetuada junto do Turismo de Portugal, através do Sistema de Gestão de Projetos de Investimento (SGPI), mediante preenchimento do formulário próprio.

 

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Forte de São João Batista, Berlengas

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Forte das Berlengas vai ser requalificado e transformado em Centro Interpretativo Ambiental

O Governo lembra que a ilha das Berlengas, que está classificada como Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO, “não dispõe de um centro de receção e de interpretação ambiental que possa contribuir para uma visita mais informada dos turistas”.

O Governo quer requalificar o Forte de São João Batista, na ilha das Berlengas, em Peniche, e transformá-lo em centro interpretativo ambiental desta reserva natural, avança a Lusa, que cita um despacho publicado em Diário da República.

“O Ministério do Ambiente e da Energia pondera a requalificação do Forte de São João Batista e a sua adaptação a centro de interpretação ambiental, tendo por base financiamento proveniente da taxa turística e do Fundo Ambiental”, lê-se no despacho.

O Forte de São João Batista é considerado monumento nacional mas “está degradado e muito aquém do potencial histórico e arquitetónico que possui”, sendo utilizado há décadas como “estrutura provisória de alojamento, dispondo de poucas condições”.

O Governo lembra que a ilha das Berlengas, que está classificada como Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO, “não dispõe de um centro de receção e de interpretação ambiental que possa contribuir para uma visita mais informada dos turistas”.

Por isso, o objetivo é “recuperar um forte degradado e transformá-lo num polo de conhecimento sobre a biodiversidade”, de forma a enriquecer a experiência dos visitantes que afluem às Berlengas e proporcionar uma estrutura de apoio a atividades científicas, especialmente fora de época turística”, refere o Ministério do Ambiente e da Energia.

A comissão de cogestão da Reserva Natural das Berlengas tem agora um prazo de seis meses para realizar um estudo que analise a viabilidade do projeto e de que modo pode contribuir para uma “gestão mais efetiva” da lotação da ilha.

O estudo deverá também contemplar os custos e fontes de financiamento, assim como soluções de autossuficiência hídrica e energética do espaço.

O projeto poderá ainda considerar “um espaço adequado de alojamento vocacionado para atividades prioritárias de índole educativa e científica, inclusivamente com valências laboratoriais que possam apoiar trabalhos de investigação”, admite o despacho.

A medida consta do Plano de Cogestão da Reserva Natural das Berlengas, que foi aprovado em dezembro de 2023.

Recorde-se que, desde 2022, que os visitantes das Berlengas pagam uma taxa turística de três euros por dia (crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos; metade para maiores de 65 nos), cujo valor arrecadado visa contribuir para a autossustentabilidade, procurando estabelecer o equilíbrio entre a conservação da natureza e a pressão turística.

Em 2023, as Berlengas receberam 77.586 visitantes, o que rendeu uma receita de 207 mil euros da taxa turística, sendo que desde 2019 que existe um limite máximo diário de 550 visitas à ilha em simultâneo, numa medida que visa minimizar os efeitos do turismo sobre as espécies e habitats naturais sensíveis, tendo em conta a pequena dimensão terrestre do arquipélago.

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Portugal Outdoor Alliance junta-se para discutir a sustentabilidade no turismo

A Portugal Outdoor Alliance reuniu quatro operadores turísticos, a que se juntaram outros operadores convidados e cerca de meia centena de participantes, em Porto Côvo, para discutir a sustentabilidade no turismo.

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O encontro anual da primeira rede de operadores turísticos de incoming de atividades outdoor, fundada em 2018, teve como objetivo promover a partilha de conhecimentos, experiências e ideias assentes na vontade comum de aprofundar o compromisso com o Turismo Responsável.

A missão desta aliança pioneira em Portugal é atualmente centrada em desenvolver e apoiar projetos de responsabilidade territorial com impactos marcantes nas comunidades locais de norte a sul do país onde são desenvolvidas as experiências turísticas, especialmente nas áreas de baixa densidade e pouco desenvolvidas turisticamente.

Fundada pela Portugal A2Z Walking & Biking, Portugal Green Walks e Bike Tours Portugal, a aliança foi alargada recentemente à Proactivetur.

Neste encontro anual, a Portugal Outdoor Alliance (POA) discutiu um referencial em matéria de sustentabilidade, em construção, alinhado com as orientações internacionais e nacionais mais relevantes para este tipo de operação turística. Este referencial criará a base comum que permitirá juntar mais parceiros privados que comunguem dos mesmos valores de sustentabilidade, criando a primeira associação nacional de operadores de atividades outdoor em Portugal dedicada ao desenvolvimento de projetos de responsabilidade territorial e turística, num setor que representa já mais de 20 milhões de euros de volume de negócio, mais de 20 empresas de incoming, mais de 20 mil turistas e um volume superior a 150 mil noites anuais, segundo dados recolhidos pela própria aliança.

O Turismo de Portugal marcou presença no encontro para falar sobre a Estratégia Nacional para a Sustentabilidade no Turismo e também sobre o Programa e ferramenta de reporte em matéria de Sustentabilidade Empresas Turismo 360°. Da Alemanha chegou um exemplo de boas práticas, com a apresentação do Forum Anders Reisen, realizada pela sua CEO, que explicou a evolução e trabalho desta rede até à certificação dos seus membros (cerca de 200) nas várias vertentes da Sustentabilidade.

Por sua vez, a Associação Rota Vicentina teve a oportunidade de apresentar um trabalho reconhecido pela sua visão e impacto local e também dar a conhecer aos participantes a rede de percursos que exponenciou a prática do turismo de natureza na região.

A Portugal Outdoor Alliance pretende agora constituir-se formalmente como uma associação sem fins lucrativos de empresas, e alargar o seu número de membros a todas as empresas do setor que se identifiquem com estas políticas e objetivos e concordem em fazer parte de uma rede de parceiros com atuação conjunta para pôr em ação projetos comuns com impacto no território visitado nas áreas sociais, ambientais ou culturais.

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Tailândia quer reforçar posição de destino líder global no turismo e no desporto

A Tailândia lançou oficialmente o “Amazing Thailand Grand Tourism and Sports Year 2025”, uma iniciativa que pretende celebrar a herança cultural do país, bem como diversas experiências turísticas e eventos desportivos de classe mundial, visando reforçar a posição de destino líder global no turismo e no desporto.

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A campanha contará com festivais de turismo durante todo o ano, torneios desportivos de nível internacional e privilégios de viagem exclusivos, no sentido de reforçar a posição do destino como líder global no turismo e no desporto.

Com o objetivo de atrair 39 milhões de viajantes internacionais e gerar 3 biliões de bahts (cerca de 86 mil milhões de euros) de receitas turísticas em 2025, o “Amazing Thailand Grand Tourism and Sports Year 2025” promete ser um ano marcante, onde serão oferecidas experiências verdadeiramente excecionais aos viajantes.

A Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT) está empenhada em promover a indústria turística da Tailândia no seu potencial máximo através de cinco grandes conceitos, impulsionados pela forte colaboração entre os setores público e privado, e que passam por:  Festividades – Celebração de Festivais; Momentos – uma coleção de experiências de viagem; Privilégios – promoções exclusivas em diversas épocas do ano; Convites – o país vai receber ícones globais, lendas do desporto e figuras influentes em eventos; e Celebrações de marcos na sua indústria turística.

Esta iniciativa tem por objetivo promover o turismo durante todo o ano, facilitar a informação aos viajantes e destacar locais ainda por descobrir.

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Meeting Brasil vem à Europa com edição em Portugal

O Meeting Brasil 2025 está prestes a desembarcar na Europa, com eventos confirmados em Madrid, no dia 6 de março, e na cidade do Porto, no dia 10 de março, e já conta com a presença confirmada de importantes destinos turísticos brasileiros, além de representantes do setor privado, prontos para explorar novas oportunidades de negócios no mercado internacional.

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Com quase três décadas de história, o Meeting Brasil (MB) consolida-se como a principal plataforma de promoção do turismo brasileiro, aproximando destinos e produtos turísticos a operadores e agentes internacionais. A edição europeia marca um novo capítulo para o evento, fortalecendo ainda mais a presença do Brasil nos principais mercados emissores.

“Expandir o Meeting Brasil para a Europa foi uma decisão estratégica e muito bem planeada para ampliar a conexão entre o Brasil e mercados-chave como Portugal e Espanha” destaca Jair Pasquini, diretor de negociação da Expan+, organizadora exclusiva do evento.

A edição europeia contará com a presença de destinos que representam toda a diversidade do Brasil, de norte a sul do país. Destaque para as rotas turísticas amazónicas, que reúne os sete estados da região norte, e estará presente com vista a reforçar a oferta de turismo sustentável, natureza exuberante e experiências autênticas, que têm grande apelo entre os turistas europeus.

O MB Europa também atraiu a atenção dos principais destinos nordestinos, como Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, que já confirmaram presença. Mais seis empresas do Nordeste estarão presentes nos dois eventos apresentando seus produtos, um reflexo do interesse crescente da região em ampliar a sua presença no mercado europeu.

A região sul não poderia ficar de fora. Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e a Costa Verde & Mar, composta por destinos consolidados como Balneário Camboriú, Bombinhas, Itajaí, Itapema, Penha, entre outros, também marcam presença no Porto e em Madrid.

O potencial do mercado europeu é expressivo. Segundo dados da Embratur, 182.463 turistas portugueses visitaram o Brasil no último ano, em busca de sol e praia, resorts, cultura, gastronomia, ecoturismo e cruzeiros. A conectividade aérea é ampla, com voos diretos de cidades como Lisboa para destinos como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife e Natal, Florianopolis, Porto alegre e Manaus. Além disso, 72% das viagens são intermediadas por agências, o que reforça a importância de fortalecer as relações comerciais durante o evento.

Neste sentido, o Meeting Brasil 2025 na Europa será a grande oportunidade para fortalecer a imagem do país como importante destino turístico. Além de fomentar o networking internacional, o evento visa consolidar parcerias que resultem em negócios concretos e no aumento do fluxo de turistas europeus para o Brasil.

O evento vai contar com capacitações personalizadas, reuniões privadas com decisores do setor e rodadas de negócios que promovem produtos e serviços de forma individualizada. É uma oportunidade única para destinos e empresas brasileiras que desejam posicionar os seus produtos nestes mercados e expandia a sua presença.

Refira-se que todos os anos, o MB reúne profissionais de turismo de todo o Brasil para realizar capacitações de produtos e destinos, reuniões de produto e rodada de negócios em eventos que fortalecem relacionamentos e geram resultados para os parceiros.

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Câmara de Lisboa quer proibir ‘tuk tuk’ no centro histórico

A Câmara Municipal de Lisboa quer proibir a circulação dos ‘tuk tuk’ em mais de 300 ruas do centro histórico da cidade e já assinou um despacho que limita a circulação destes veículos e que entra em vigor a 1 de abril.

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A Câmara Municipal de Lisboa quer proibir a circulação dos ‘tuk tuk’ em mais de 300 ruas do centro histórico da cidade e já assinou um despacho que limita a circulação destes veículos e que entra em vigor a 1 de abril.

De acordo com uma notícia avançada esta terça-feira, 11 de fevereiro, pelo Público, o despacho terá sido assinado por Filipe Anacoreta Correia, responsável pelo pelouro da Mobilidade em Lisboa e determina a proibição de circulação em várias vias das freguesias da Avenidas Novas, Arroios, Penha de França, São Vicente, Santo António, Misericórdia e Santa Maria Maior.

No total, são 337 as ruas onde a circulação de ‘tuk tuk’ vai passar a estar limitada através de sinalização vertical, a maioria das quais concentra-se nas freguesias Santo António, Misericórdia e Santa Maria Maior.

Em resposta ao Público, Filipe Anacoreta Correia, que é também vice-presidente da autarquia, explicou que a medida pretende  “proteger os residentes da cidade em relação a excessos”.

“É necessário ordenar a utilização do espaço público e a mobilidade da cidade para melhor conciliar a preservação de Lisboa e dos que nela habitam com a atividade do turismo e daqueles que nos visitam”, disse o governante municipal.

O despacho com as zonas de restrição será autónomo em relação ao novo regulamento dos veículos de animação turística, que foi anunciado em junho do ano passado e ainda está a ser preparado, acrescentou Filipe Anacoreta Correia.

Recorde-se que, a 6 de novembro do ano passado, a autarquia aprovou o início da elaboração do projeto de regulamento dos veículos afetos à animação turística não pesados, inclusive ‘tuk tuk’, com a intenção de limitar os locais de estacionamento dos ‘tuk tuk’ e o número de licenças a atribuir a este tipo de veículos, de forma a regular a atividade na cidade.

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Foto: Maria João Gala

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CP retoma Rota das Amendoeiras entre 15 de fevereiro e 2 de março

A Rota das Amendoeiras, um dos mais antigos programas turísticos da CP – Comboios de Portugal, está de regresso e, entre 15 de fevereiro e 2 de março, propõe viagens entre o Porto e Vila Nova de Foz Côa, este ano com a novidade de cafetaria e bar disponíveis a bordo.

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A Rota das Amendoeiras, um dos mais antigos programas turísticos da CP – Comboios de Portugal, está de regresso e, entre 15 de fevereiro e 2 de março, propõe viagens entre o Porto e Vila Nova de Foz Côa.

“Apreciar a beleza da paisagem do Douro, classificada como património da UNESCO; visitar o Museu do Côa, conhecendo outro património mundial, o da Arte Pré-histórica do Vale do Côa; e ver um dos espetáculos naturais da região, proporcionado pelas amendoeiras em flor”, é a proposta da CP – Comboios de Portugal, na 71.ª edição da Rota das Amendoeiras.

A viagem vai estar disponível ao longo de três fins-de-semana, entre 15 de fevereiro e 2 de março, este ano, com a novidade do comboio que realiza o percurso contar com cafetaria e bar, a bordo de uma carruagem restaurante recuperada pela CP – Comboios de Portugal.

“Num dos programas, será, ainda, possível optar por almoçar no Museu do Côa, um dos maiores do país, degustando um menu recheado de iguarias e que contempla produtos locais”, refere a CP – Comboios de Portugal, num comunicado enviado à imprensa.

A Rota das Amendoeiras, explica a CP – Comboios de Portugal, conta ainda com uma parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, que se aliou à promoção da iniciativa e promove, em simultâneo com a realização destas viagens, a Festa da Amendoeira em Flor.

“Este projeto de turismo ferroviário é um dos contributos da CP para a valorização das regiões. É importante trazer turistas para o interior, principalmente para territórios com grande valor cultural e histórico, como é o caso de Foz Côa”, afirma o Presidente do Conselho de Administração da CP – Comboios de Portugal, Pedro Moreira.

 

 

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Passageiros da TAP vão poder assistir a filmes do Festival Art&Tur

A partir de abril, os passageiros da TAP para as Américas (Brasil, Estados Unidos, Canadá e Venezuela) e África (Luanda, Maputo e São Tomé) vão poder assistir a uma seleção dos melhores filmes nacionais e que foram premiados no Festival Art&Tur 2024.

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A partir de abril, os passageiros da TAP para as Américas (Brasil, Estados Unidos, Canadá e Venezuela) e África (Luanda, Maputo e São Tomé) vão poder assistir a uma seleção dos melhores filmes nacionais e que foram premiados no Festival Art&Tur 2024.

“Trata-se de uma montra para quem entra no país e é uma forma diferenciada de mostrar Portugal na “maior sala de cinema” de Portugal. A bordo dos aviões de longo curso a TAP transporta mais de 4.5 milhões de passageiros por ano”, refere a Centro de Portugal Film Commission, em comunicado.

Segundo Célia Cardoso, gestora da plataforma de entretenimento da TAP, a inclusão de filmes premiados do Festival ART&TUR não só eleva a qualidade do entretenimento a bordo, como também fortalece a promoção turística de Portugal.

“A nossa plataforma é um meio privilegiado para dar a conhecer o que de melhor o país tem para oferecer aos visitantes. Além disso, valorizamos a cultura, o turismo e o entretenimento de excelência, e esta parceria reflete plenamente os valores da TAP”, considera a responsável.

A próxima edição do Festival Art&Tur vai decorrer entre 9 e 12 de setembro 2025, no Fundão, estando as candidaturas de filmes a decorrer até 30 de junho aqui.

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OnTravel DMC chega à Madeira em março com frota própria

A partir de 1 de março, a OnTravel DMC começa a operar também na ilha da Madeira, onde vai contar com uma frota própria que inclui viaturas VIP, carrinhas e autocarros.

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A OnTravel DMC anunciou que, a partir de 1 de março, começa a operar também na ilha da Madeira, onde vai contar com uma frota própria que inclui viaturas VIP, carrinhas e autocarros, informou a DMC, em comunicado.

“Com esta expansão para a ilha da Madeira, a OnTravel DMC passa a ter agora uma oferta mais completa no segmento dos transportes e no segmento de INCOMING para ambos os destinos”, lê-se no comunicado divulgado pela OnTravel DMC, que é já uma referência no setor do turismo dos Açores.

Além da expansão para a Madeira, a OnTravel DMC vai também apostar “na modernização e aumento da sua frota atual na Ilha de São Miguel, nos Açores”, passando a contar com “uma frota total de 18 veículos descaracterizados e do segmento VIP, garantindo uma experiência de qualidade superior aos seus clientes”.

Estas novidades, acrescenta a DMC açoriana, são possíveis graças ao “crescimento sustentável” que a empresa vem a registar e que, no ano passado, trouxe um aumento de 30% ao volume de negócio da OnTravel DMC.

“Este crescimento sustentável, reflete o compromisso da empresa com a excelência e com a dedicação em oferecer um serviço de qualidade, garantindo a confiança dos seus clientes em todos os seus serviços de Incoming, Aluguer de Autocarros e no segmento online B2C, para o destino Açores e Madeira”, refere ainda a OnTravel DMC.

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