Lançado concurso para concessão do Santuário do Cabo Espichel
A concessão terã uma renda anual mínima de 15.276 euros e será por um período de 50 anos.

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Foi lançado o concurso para concessão do Santuário do Cabo Espichel, em Sesimbra, no âmbito do Programa Revive.
A concessão será por um período de 50 anos e prevê-se que o investimento a realizar abranja a criação de um estabelecimento hoteleiro, estabelecimento de alojamento local na modalidade de estabelecimento de hospedagem, ou outro projeto com vocação turística numa área total de construção de 5.937 m2.
A concessão, com uma renda anual mínima de 15.276 euros, compreende o bem imóvel pertencente ao domínio privado do Município de Sesimbra (Ala Norte) e parte do bem imóvel propriedade da Confraria de Nossa Senhora do Cabo (Ala Sul).
Inserido no parque natural da Arrábida, o Santuário do Cabo Espichel congrega a igreja construída entre 1701-1707, em estilo chão, duas alas de hospedarias edificadas entre 1745-1760, a casa da água datada de 1770 e abastecida por um aqueduto e a casa da ópera, de finais de oitocentos. As duas fiadas de habitações para os romeiros criam duas linhas que conduzem à igreja, acentuando a cenografia do templo, ao mesmo tempo que realçam um jogo de vãos, de cheios e vazios e de claro-escuro através da arcaria e janelas do andar superior, numa arquitetura saloia, mas de grande interesse.
O imóvel está classificado de interesse público desde 1950, beneficiando, ainda, de uma Zona Especial de Proteção.
Este é o 24.º concurso lançado no âmbito do Revive e, segundo a nota do Ministério da Economia, os investidores interessados têm o prazo de 60 dias para apresentação de propostas. O objetivo é que, “além de darem uma nova vida a este imóvel histórico”, os investidores contribuam para “a atração de turistas para a região e para a dinamização da economia local”.
Este é um dos 49 imóveis inscritos no Revive, programa conjunto dos Ministérios das Economia, Finanças, Defesa e Cultura, com a colaboração das autarquias locais e a coordenação do Turismo de Portugal, com o qual se pretende “valorizar e recuperar o património devoluto, reforçar a atratividade dos destinos regionais e o desenvolvimento de várias regiões do país”.
De referir que, até ao momento, foi adjudicada a concessão de 18 imóveis no âmbito deste programa, que representam cerca de 139 milhões de euros de investimento na recuperação de imóveis públicos e rendas anuais na ordem dos 2,4 milhões de euros.