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Visabeira estreia-se em Lisboa com unidade na Baixa

Jorge Costa, presidente da Comissão Executiva da Visabeira Turismo, Imobiliária e Serviços fala dos planos de expansão da cadeia Montebelo Hotels & Resorts.

Carina Monteiro
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Visabeira estreia-se em Lisboa com unidade na Baixa

Jorge Costa, presidente da Comissão Executiva da Visabeira Turismo, Imobiliária e Serviços fala dos planos de expansão da cadeia Montebelo Hotels & Resorts.

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2019 está a revelar-se o melhor ano de sempre para os hotéis da cadeia Montebelo Hotels & Resorts na região Centro. Com projetos em desenvolvimento em Lisboa, Alcobaça e Caldas da Rainha, a cadeia definiu como prioridade ganhar escala nacional, equacionando a expansão para destinos como o Porto, Alentejo ou Algarve. Um novo site, uma nova assinatura da marca e o reforço da equipa comercial são novidades recentes, a par da abertura da primeira unidade de alojamento em Lisboa este mês de novembro.

 A região Centro tem registado, desde o início de 2019, crescimento no número de dormidas e receitas acima da média nacional. Os vossos seis hotéis têm acompanhado este crescimento?

Sim. O ano não começou tão bem, mas rapidamente ultrapassámos o crescimento do ano passado. Neste momento, temos os melhores resultados de sempre nas nossas unidades, tanto em dormidas como em proveitos. Crescemos no ano passado 7% e até setembro de 2019 +11%. São números que nos deixam muito satisfeitos.

 Esse crescimento tem sido em que mercados?

A região Centro cresceu no mercado nacional, mas no internacional está estável. Nas nossas unidades crescemos no mercado internacional, mas foi um crescimento modesto. A nossa aposta passa muito por trabalhar em várias frentes para aumentar o número de hóspedes estrangeiros. Consideramos que temos unidades com grande potencial para os mercados internacionais, tais como o Brasil, EUA ou Canadá.

 Qual a unidade da cadeia com melhor desempenho este ano?

Diria que, pela novidade, é o Montebelo Vista Alegre Ílhavo, apesar de termos outras unidades mais pequenas que nos surpreenderam, como é o caso do Hotel Palácio dos Melos, que teve excelentes resultados este ano. É uma pequena unidade de charme, localizada no centro de Viseu. Os nossos hotéis em Viseu beneficiaram muito da dinâmica que a cidade tem tido nos últimos tempos.

O Montebelo Vista Alegre Ílhavo tem sido a unidade que nos tem dado mais projeção em termos de mercados internacionais. É a unidade que provavelmente nos vai ajudar nesta necessidade de aumentar o peso dos mercados internacionais.

 Qual o balanço que fazem da parceria com a rede de Paradores? É uma parceira para manter?

Sim. Lançámos o desafio aos Paradores para criarem novas dinâmicas com a Casa da Ínsua. Vai haver um reforço dessa colaboração, nomeadamente para o mercado do golfe. Em Espanha, o golfe é uma atividade desportiva com muita relevância. Temos um excelente campo de golfe, que está numa localização única. Portanto, é uma questão de divulgação. Há crescimento do mercado espanhol e isso deve-se muito a esta parceria. As pessoas ainda veem muito os Paradores como uma oferta do mercado espanhol, porque Casa da Ínsua é o único Parador fora de Espanha. Não queremos que isso seja um factor negativo, mas sim positivo, porque somos um caso único. Em especial, no primeiro ano desta parceria, a Casa da Ínsua foi um grande sucesso via reservas através do canal dos Paradores. É uma oportunidade para ter aqueles clientes espanhóis – e há muitos – que só fazem férias nos Paradores.

 Novos projetos

Ainda não conseguiram abrir um hotel em Lisboa, apesar das diversas tentativas.

Posso dar-lhe a novidade que vamos abrir no próximo mês uma unidade de apartamentos na Rua da Prata, na Baixa de Lisboa, que vai chamar-se Montebelo Lisbon Downtown Apartments, com 18 apartamentos T1 e T2. É a primeira unidade de apartamentos do grupo Montebelo Hotels & Resorts e vem em linha com uma das tendências atuais do mercado de apartamentos. Muitos turistas querem esse tipo de produto. O que fizemos foi criar uma unidade para ir ao encontro do que esses turistas gostam, mas, ao mesmo tempo, dar-lhes alguma experiência hoteleira. Vai funcionar numa lógica de apartamentos, mas com receção, espaço de restauração, serviços de limpeza e amenities.

Há algum tempo que anunciaram um hotel no Largo Barão de Quintela, no Chiado, dedicado à temática do Bordallo Pinheiro. Qual é o ponto da situação deste projeto?

Vai avançar muito em breve. Embora não seja um edifício classificado, está numa zona classificada, o Chiado, por isso é difícil prever os timings da obra. Julgo que o projeto vai avançar ainda este ano, mas na pior das hipóteses no início do próximo ano.

Concorreram ao concurso para o hotel na estação ferroviária de Santa Apolónia e ao Quartel da Graça. Para o grupo a entrada em Lisboa era fundamental?

Sim. Obviamente que a região Centro faz parte do nosso ADN e é onde vamos continuar a ter unidades, mas queremos passar de uma lógica regional para uma lógica nacional. Já temos projetos para Alcobaça, Caldas da Rainha e Lisboa. Contamos alargar ainda um pouco mais a nossa presença.

Em Lisboa, estão a analisar mais algum projeto?

Sim, estamos. Estamos sempre atentos a tudo, sendo que agora estamos muito focado nestas duas unidades. Mas obviamente que ter mais unidades em Lisboa está em cima da mesa, daí termos concorrido ao Quartel da Graça.

Mas não concorreram ao hotel para o CCB.

Não, não concorremos. O Hotel do Quartel da Graça enquadrava-se na linha de projetos que queremos desenvolver neste momento.

Em todos os projetos queremos oferecer uma experiência diferente, não queremos entrar numa lógica de ter um edifício com quartos e camas apenas. Queremos oferecer sempre um hotel que esteja ligado a uma experiência. Crescemos a partir do Montebelo Viseu, fomos criando hotéis que considero únicos, com bom serviço e experiências únicas. Faltava-nos uma linha condutora entre os hotéis da cadeia até para preparar esta expansão. Neste momento temos uma nova assinatura para a nossa marca. ‘Enjoy the best’ significa que queremos assumir o compromisso de que, em cada hotel, oferecemos o melhor de algo. Todos os projetos novos têm essa vertente: em Alcobaça, o projeto é do arquiteto Souto Moura e está ligado ao cristal, nas Caldas da Rainha será Bordalo Pinheiro, no Chiado será o Vista Alegre Chiado.

 

Alcobaça e Caldas da Rainha

Ganharam a concessão dos Pavilhões do Parque Dom Carlos I no concurso do Revive. Quanto iniciam as obras do hotel?

Neste momento, o projeto de arquitetura está em aprovação na Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Prevemos que a aprovação seja para breve. Vai ser um projeto ligado à temática Bordallo Pinheiro e também ao termalismo. Queremos criar um hotel de cinco estrelas, respeitando o edifício, mas com o conforto de uma moderna unidade hoteleira, com a vertente de termas. Apesar de haver exceções, em Portugal, as termas ainda estão ligadas à ideia tradicional do termalismo e queremos, à semelhança do que se faz em muitos países, ter um excelente cinco estrelas ligado ao termalismo. Tem o enquadramento perfeito para uma unidade deste tipo.

 Quantos quartos terá o hotel?

Terá 120 a 130 quartos. O nome ainda não está fechado. Será sempre um nome com referência ao Bordalo Pinheiro.

Qual o ponto da situação do hotel no Mosteiro de Alcobaça?

Começámos a obra em meados de 2018. A expectativa era que a obra durasse dois anos. Mas teve alguns atrasos, agora está num bom ritmo, por isso estimamos mais um ano de obra.

 Quais são as caraterísticas deste hotel?

É um projeto do arquiteto Eduardo Souto Moura. Vai ser uma unidade com ligação à produção do cristal. É um hotel de cinco estrelas, com restauração, zonas de lazer e spa. Está integrado numa localização interessante, mas queremos proporcionar uma experiência completa aos nossos hóspedes. Por se tratar de um mosteiro, os corredores e os pés direitos têm uma dimensão a única. É um desafio tornarmos o espaço confortável, apesar da sua monumentalidade. Isso implica ter serviços que proporcionam uma boa estadia, desde um spa, um restaurante, salas para eventos. Há uma sala biblioteca, que é algo único, com uma dimensão expressiva e que posiciona o hotel em termos de grandes eventos.

Qual o valor estimado de investimento nestas novas unidades?

Prevemos investir no próximo triénio 55 milhões de euros.

 Que outras localizações em Portugal estão a analisar? À semelhança de Lisboa, poderiam abrir uma unidade de apartamentos no Porto?

Sim, ou mesmo um hotel. Temos de definir prioridades e temos estes projetos todos em curso. Obviamente que o Porto, Algarve e Alentejo são localizações para as quais olhamos. Já olhámos bastante para o Alentejo. Consideramos que é uma região com grande potencial de crescimento e onde efetivamente ainda existem boas possibilidades de crescimento. Por isso, também se justificaria avançar com um projeto nessa região. Mas respondendo concretamente, estamos a olhar para localizações como o Porto, Alentejo e o Algarve.

 Os dados do INE revelam também um crescimento expressivo dos Açores. Há muitos grupos hoje em dia a olhar para este destino. A cadeia Montebelo também está?

Também. Não temos nenhum projeto em concreto, já analisámos algumas coisas. O grupo Visabeira tem imobiliário nos Açores, mas nada para avançar com uma unidade hoteleira. É uma região que conhecemos, já trabalhámos nas telecomunicações dos Açores, não é uma região estranha para o grupo. Ainda não avançamos, mas é uma região para a qual olhamos, tal como olhamos para a Madeira. Mas enquanto a Madeira já teve um desenvolvimento turístico muito forte, os Açores não. E, neste momento, ainda são ilhas mais ‘selvagens’ no bom sentido, tem um peso no urbanismo completamente diferente, o que a torna atraentes.

 Voltando à região Centro, onde têm seis unidades, pretendem manter todas as unidades? Pensam fazer alguma remodelação?

O Hotel Príncipe Perfeito está, neste momento, a ser alvo de uma remodelação. É um hotel de quatro estrelas, que tem muita procura e, por isso, consideramos que fazia sentido investir na sua valorização. Vamos modernizar os quartos e zonas comuns. É um hotel com excelentes espaços verdes, localizado junto ao parque aquático, o que é interessante para as famílias. Esperamos ter a remodelação concluída no início do ano de 2020.

No caso do Palácio dos Melos, não tem grande necessidade de intervenção, eventualmente de decoração. É uma unidade que nos surpreendeu bastante este ano. Está muito bem localizado para quem quer conhecer a cidade de Viseu e está a ter uma grande procura, fruto como disse há pouco, da crescente procura que a cidade de Viseu está a ter.

O Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa é um produto mais desafiante para vender?

É e tem sido um desafio que temos ultrapassado. Na suposta época baixa temos tido atletas de alta competição de canoagem que nos garantem a ocupação da unidade. Na época alta, temos o segmento de famílias, cuja procura tem crescido, porque é um resort que oferece uma vasta gama de atividades para a família toda. As pessoas sentem-se confortáveis, em segurança e julgo que isso é razão do sucesso da Agueira nesse segmento.

Estamos a trabalhar para trazer mais atividades, além da canoagem, para o hotel. Pelo seu enquadramento paisagístico, é um hotel ideal para fazer retiros de várias atividades. Consideramos que o hotel tem um grande potencial a esse nível, e também a nível internacional. Estamos em negociações com algumas modalidades, mas que não quero revelar para já. Vamos continuar a apostar muito neste hotel, porque os resultados têm-nos levado a acreditar que é um projeto que faz sentido.

 Uma das prioridades é trabalhar mais os mercados internacionais. Em que consistirá essa estratégia?

Reforçámos a nossa equipa comercial, não só para trabalhar o mercado nacional, mas também os mercados internacionais. Estamos também a trabalhar no sentido ter comerciais a divulgar os nossos hotéis em mercados que consideramos estratégicos. Lançámos recentemente o novo site da cadeia e uma nova assinatura. Pretendemos que o novo site mostre mais as nossas unidades e tudo o que podemos agregar à estadia dos nossos hóspedes, além do alojamento. Além disso, facilitámos o processo de reserva. Há claramente uma aposta e um reforço no departamento comercial, porque além das unidades que temos, temos que preparar as unidades que aí vêm.

Uma das novidades é também o lançamento da marca Montebelo Weddings. Temos unidades que consideramos com apetência para este segmento. Esta marca oferece uma proposta integrada, desde a preparação do evento até à lua-de-mel. Estamos a firmar parcerias a nível internacional, para conquistar mercados como o Brasil e o Reino Unido.

 Moçambique

Em Moçambique prepararam-se para abrir o Montebelo Milibangalala Bay Resort, na Reserva Especial de Maputo. Quais são as expectativas para este hotel?

Vai ser o primeiro hotel de praia da cadeia Montebelo. Tivemos especial cuidado com a construção, porque estamos a falar de uma reserva e tudo tem de ser pensado à exaustão, para respeitar o ecossistema. É uma unidade inserida num habitat de elefantes, hipopótamos, crocodilos e de frente para praias desertas. Acreditamos que Moçambique tem um potencial turístico imenso. Consideramo-nos um grupo moçambicano, pelos anos em que estamos no país. É importante para nós participar na dinamização do turismo em Moçambique e unidades deste tipo são fundamentais para conseguir trazer mais pessoas ao país. A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique vai ter um voo direto de Lisboa para Moçambique o que vai ajudar mais ainda.

Sobre o autorCarina Monteiro

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AHP debate restrições à circulação de autocarros no centro histórico do Porto com a Câmara Municipal

A AHP debateu vários pontos com a Câmara Municipal do Porto relacionados com as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto, sugerindo diversas soluções.

Publituris

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) reuniu-se com o assessor do presidente da Câmara Municipal do Porto para a Mobilidade e o Gabinete da Vereadora do Turismo para debaterem as restrições e soluções à circulação de autocarros na Zona Histórica do Porto.

Durante o encontro, que contou com a participação de representantes de várias unidades hoteleiras da cidade, foram abordados temas fundamentais para a melhoria da cidade, com o objetivo de reforçar a mobilidade, a atratividade e a sustentabilidade do centro histórico.

Entre os principais pontos abordados estiveram os horários e restrições, a simplificação burocrática, permanência de autocarros, responsabilidade pelas autorizações dos autocarros e pontos de recolha.

No que diz ao primeiro ponto, a AHP sugeriu a alteração dos horários das restrições. A câmara informou que está prevista a eliminação das restrições das 08h00 às 10h00, nos dias úteis, e ao fim de semana, tendo a AHP solicitado que fosse considerada “a redução do horário do período da tarde para entre as 18h00 e as 20h00”.

No que diz respeito à simplificação burocrática, foi identificado como prioritário reduzir as exigências burocráticas na gestão da grande antecipação do período exigido pela CM Porto (20 dias úteis) para autorizações de permanência dos autocarros. Neste ponto, a AHP propôs “a criação de uma aplicação digital para facilitar os processos”.

Quanto à permanência de autocarros, a AHP pediu para se “aumentar o tempo máximo de permanência dos autocarros de 6 para 12 minutos, garantindo maior conforto para grupos de turistas. Esta alteração é um ponto essencial para um bom acolhimento dos hóspedes nos hotéis”.

Relativamente à responsabilidade pelas autorizações dos autocarros, a AHP reforçou que estas “devem ser atribuídas às empresas de transporte, agentes de viagens ou operadores turísticos”. E indica que, neste momento, “são os hoteleiros que estão responsáveis por estes pedidos, o que não faz sentido porque, por norma, não negociam diretamente com grupos”.

Por fim, no que toca aos pontos de recolha, a AHP pede uma “clarificação sobre os pontos de recolha que poderiam ser utilizados por grupos e por passageiros individuais”.

A AHP destacou ainda o impacto positivo da disponibilização de informações camarárias em várias línguas (inglês, francês e espanhol), uma medida já implementada pela CM Porto e que, no seguimento da reunião, está a ser alterada e que é muito valorizada pelas unidades hoteleiras.

Bernardo Trindade, presidente da AHP, reforçou que “o diálogo com a Câmara Municipal do Porto é essencial para assegurar que a operação das unidades hoteleiras no centro histórico decorrem de forma eficiente e alinhada com as expectativas dos visitantes e operadores. A reunião decorreu de forma muito positiva, foi claro o interesse mútuo em colaborar em prol de objetivos comuns e do futuro da cidade. Acreditamos que as soluções discutidas terão um impacto significativo na valorização da imagem da cidade do Porto, reforçando o compromisso entre as necessidades dos residentes e dos visitantes.”

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Nova Edição: 50 anos da Marina de Vilamoura, estudo “Distribuição Turística”, ‘Espanha Verde’, Cuba, easyJet e Festuris

A penúltima edição do jornal Publituris de 2024 faz capa com a entrevista a Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura. O estudo “Distribuição Turística no pós-pandemia”, a apresentação da “Espanha Verde”, as viagens a Cuba, a Cabo Verde com a easyJet, e ao Festuris, compõem o resto da edição.

Publituris

A próxima edição do jornal Publituris destaca os 50 anos da Marina de Vilamoura. 1974 marcou o início da atividade da Marina de Vilamoura, que foi pioneira em Portugal, ocupando um lugar de referência no panorama da náutica de recreio nacional, continuando a ser a maior do país com 825 postos de amarração. Isolete Correia, CEO da Marina de Vilamoura, afirma que “o lançamento da Nova Marina representa um salto qualitativo” e terá “capacidade de atrair novos clientes, com um poder de compra elevado”.

Após uma atenta leitura do documento “Distribuição Turística no pós-pandemia”, distribuído no 49.º Congresso da APAVT, em Huelva, e apresentado em linhas gerais por Sandra Primitivo, CEO da EY, consultora que elaborou o estudo, no painel dedicado ao “Virtudes, fragilidades e desafios do setor da distribuição”, é assertiva a afirmação de Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação, no seu prefácio, quando diz que, este setor “com performances superiores ao padrão nacional, reforçou a sua influência na economia nacional”.

Presente em Portugal para a apresentação da “Espanha Verde”, Xosé Merelles, diretor do Turismo da Galiza, explicou ao Publituris a importância deste novo posicionamento e desta aposta a quatro. Criada há 35 anos, o diretor do Turismo da Galiza, admite que a apresentação em Portugal é “simultaneamente uma necessidade e uma oportunidade”, indicando que “o número de turistas portugueses que visitam as quatros regiões que constituem a marca ‘Espanha Verde’ aumenta consideravelmente todos os anos”.

Jon Arriaga, diretor-geral da DIT Portugal, já nos tinha avisado que o “Oriente Cubano” é uma região bem diferente, onde a natureza é rainha, além de ter um património histórico e cultural inigualável, mas dizia que é pouco conhecida pelo turismo europeu. Ao participar na II macro convenção da DITGéstion, o Publituris pôde comprovar isso mesmo. Agora é preciso convencer os operadores turísticos ibéricos a programar esta “Cuba menos conhecida” e, de certeza, que não se vão arrepender.

A 29 de outubro, a easyJet abriu o seu primeiro voo para Cabo Verde, passando a ligar Lisboa à ilha do Sal. A rota, que conta com quatro voos por semana, a que se juntam outros dois desde o Porto, pretende democratizar o destino e, segundo José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, é para manter no futuro.

O ministro do Turismo e Transportes do país, Carlos Santos, a chegada da easyJet a Cabo Verde representa “um mar de oportunidades” para o país, nomeadamente para a “diversificação do turismo e negócios”.

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo, que decorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, Brasil, entre 7 e 10 de novembro, ficou marcada pela recuperação desta região brasileira que, em maio, foi afetadas por cheias devastadoras. Além de mostrar que o Rio Grande do Sul já está recuperado, a feira serviu também para dar a conhecer a oferta regional e anunciar que o sul do Brasil já está de braços abertos para ser descoberto pelos portugueses.

Portugal marcou presença no espaço Luxury e Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, referiu ao Publituris que “a aposta no sul do Brasil é pelo impacto que esta feira tem e a capacidade de influência que tem na parte sul, como a Argentina, Uruguai, ou seja, outros países da América do Sul”.

Além do “Check-in”, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Santos (Highgate), Sílvia Dias (Savoy Signature), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), e Carlos Torres (jurista e professor da ESHTE).

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Madeira recebe 11.ª edição dos World Golf Awards

Os World Golf Awards decorrem esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, no Savoy Palace, na Madeira, e vão “premiar a excelência no turismo de golfe”.

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O Savoy Palace, no Funchal, Madeira, é palco da 11.ª edição dos World Golf Awards, iniciativa que acontece esta quinta e sexta-feira, 21 e 22 de novembro, e que vai “premiar a excelência no turismo de golfe”.

De acordo com uma nota informativa publicada no website do Turismo de Portugal, a gala conta com a participação de líderes do turismo de golfe de países de África, Ásia, Europa, Médio Oriente, América Latina, América do Norte e Oceania.

Além da cerimónia de entrega de prémios, os World Golf Awards incluem também um itinerário de golfe exclusivo, no campo de 27 buracos Santo da Serra, e no campo de golfe Palheiro, com 18 buracos.

Segundo o Turismo de Portugal, os World Golf Awards servem para celebrar e premiar a excelência no turismo de golfe, distinguindo os campos de golfe e destinos para esta prática a nível mundial.

Os prémios são entregues desde 2014 e têm como objetivo elevar os padrões na indústria do turismo de golfe, premiando as organizações que são líderes na sua área. Os votos são atribuídos por profissionais que trabalham na indústria do golfe, pela comunicação social e pelo público (consumidores do turismo de golfe).

Os World Golf Awards são uma organização irmã dos World Travel Awards (WTA), considerados os Óscares do setor do Turismo e que atualmente celebram o seu 31.º aniversário.

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Alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganham medalhas internacionais

Seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal ganharam medalhas em duas competições internacionais dinamizadas pela Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo (AEHT) e European Association of Hotel and Tourism Schools (EURHODIP).

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Três medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze foi o resultado da participação dos alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal em duas competições internacionais.

O ouro foi para Inês Claro, Augusto Pimentel Lobo e Rita Nunes Camacho, respetivamente das Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) de Lamego, Setúbal e Oeste.

A prata foi para Baltazar Santana, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão e os dois bronzes foram para Lara Gomes e Dinis da Silva, respetivamente das EHT do Algarve e do Porto.

As seis medalhas foram conquistadas em duas competições, nomeadamente o concurso de Hotelaria e Turismo, dinamizados pela AEHT – Associação Europeia de Escolas de Hotelaria e Turismo realizado em Riga, Letónia, e a competição organizada pela EURHODIP – European Association of Hotel and Tourism Schools, em Túnis, Tunísia.

Os dois campeonatos juntaram cerca de 500 alunos de 24 países da Europa, competindo em 17 modalidades que representam todas as áreas técnicas do Turismo, Hotelaria e Restauração.

As duas competições anuais que visam promover a excelência e a inovação nas áreas da hotelaria e do turismo, reúnem estudantes, professores e profissionais do setor para estimular o intercâmbio de conhecimentos e fomentar a colaboração entre instituições educativas e empresas do setor.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, “a conquista destes prémios por seis alunos das Escolas do Turismo de Portugal em dois prestigiados concursos internacionais representa não apenas um motivo de orgulho, mas também um exemplo inspirador do talento e da dedicação que caracterizam a formação em turismo no nosso país. Estes reconhecimentos internacionais reforçam a importância de continuar a investir na qualificação de excelência, elevando o nome de Portugal no setor e motivando futuros profissionais a abraçarem esta área com ambição e paixão.”

Refira-se que a rede de Escolas do Turismo de Portugal tem desempenhado um papel crucial na formação de profissionais para o setor, aliando técnicas modernas a uma abordagem prática e inovadora. A participação em competições internacionais como o Concurso Interescolas ou campeonatos europeus, permite aos alunos experimentar o que de melhor se faz na área a nível nacional e internacional, promovendo o desenvolvimento de competências essenciais e o networking com outros futuros profissionais.

Fica a lista completa dos medalhados portugueses, das respetivas competições e categorias:

Medalhas de Ouro
Inês Claro / EHT Douro-Lamego | concurso de Restaurante, da AEHT
Augusto Pimentel Lobo / EHT Setúbal | no concurso de F&B Management, da EURHODIP
Rita Nunes Camacho / EHT do Oeste | concurso de Tourism Management, da EURHODIP

Medalha de Prata
Baltazar Santana / EHT de Portimão | concurso de Culinary Arts, da EURHODIP

Medalhas de Bronze
Lara Gomes / EHT do Algarve | concurso de Barista, da AEHT;
Dinis da Silva / Escola de Hotelaria e Turismo do Porto | concurso Decathlon, da AEHT

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Universidade do Algarve recebe última sessão das conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”

A última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro” vai decorrer na Universidade do Algarve, em Faro, com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

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A Universidade do Algarve, em Faro, vai ser palco da última sessão do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, iniciativa que decorre na próxima segunda-feira, 25 de novembro, e que conta com a participação do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

A iniciativa tem início previsto para as 14h30, com um painel moderado por Carlos Abade e que conta ainda com a participação de Carlos Baia, vereador do Turismo da Câmara Municipal de Faro; Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo; Paulo Águas, reitor da Universidade do Algarve; José Apolinário, presidente da CCDR Algarve; e André Gomes, presidente da Região de Turismo do Algarve.

Pelas 15h00, o debate centra-se no tema “Estratégia 2035: Os desafios do setor”, que será da responsabilidade de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, seguindo-se, pelas 15h20, um painel sobre o tema “Como responder aos desafios do turismo?”,  no qual está prevista a participação de Raquel Oliveira, General Manager MTS Globe Portugal; Luís Serra Coelho, diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve e presidente da Direção Regional da Ordem dos Economistas; Ricardo Mariano, CEO Grupo Timing e vice-presidente da CEAL; Patrícia Correia, General Manager Villas d´Água e membro da Direção da Associação dos Diretores Hotéis de Portugal; e  Miguel Oliveira, piloto de MotoGP.

Antes da sessão de encerramento, agendada para as 16h45 e que vai contar com a participação de Pedro Machado, está ainda prevista um período de discussão pública, com início pelas 16h15.

 

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Destinos

Turismo do Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividade com acréscimo de 50%

A Entidade Regional da Turismo do Alentejo e Ribatejo aprovou o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 num valor que ascende quase a 6,5 milhões de euros.

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A Assembleia Geral da Entidade Regional da Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou, recentemente, por unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2025.

O orçamento aprovado ascende a 6.745.295 euros, representando, “na receita e na despesa efetiva, face a 2024, acréscimos superiores a 50%”, revela a ERT em comunicado.

Por seu lado, o investimento previsto em atividades e investimentos, nas áreas da estruturação da oferta, promoção e gestão integrada do turismo, soma 4,4 milhões de euros.

“Será um orçamento de expansão da nossa atividade”, sublinha o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, “agora que contamos, finalmente, com o apoio dos Fundos Europeus”.

José Manuel Santos destaca ainda, no domínio da promoção, a execução do novo Plano de Promoção Turística para as duas regiões e as grandes campanhas de notoriedade na Extremadura e na Andaluzia.

Na apresentação do plano de ação para o próximo ano, o presidente da entidade regional enfatizou na área da estruturação da oferta, as linhas de ação dedicadas ao Enoturismo, Olivoturismo, Literário, Náutico e Walking & Cycling. “Vamos investir, predominantemente, nestes produtos”, disse.

José Santos aproveitou a sessão para fazer um balanço da atividade em 2024, tendo sublinhado o “bom grau de concretização das atividades” inscritas no plano do ano corrente, dando como exemplo a apresentação dos resultados dos Roteiros de Investimento, iniciativa que se saldou na identificação e promoção de uma dúzia de oportunidades de investimento em projetos hoteleiros na região. “Tudo o que fazemos tem de ter impacto, caso contrário é um desperdício de recursos”, destacou o presidente da ERT.

José Santos referiu ainda que a nova campanha do Alentejo para o outono/inverno estará no ar esta semana e que até final do ano a ERT estará fortemente envolvida na dinamização e comunicação, entre outras iniciativas, dos “Vinhos de Altitude”, em Portalegre, e do festival “Sabor a Porto Covo”.

O presidente da ERT salientou ainda a organização do 1.º Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo que irá realizar-se nos dias 13, 14 e 15 de dezembro e uma press-trip ao Baixo Alentejo, no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da inscrição do Cante na Lista do PCI da Unesco.

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Soltrópico anuncia novos charters para Enfidha no verão de 2025

A Soltrópico vai realizar uma nova operação charter de verão para Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

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A Soltrópico vai realizar, no próximo verão, mais uma operação charter, que vai ter destino a Enfidha, na Tunísia, que vai contar com partidas de Lisboa às quintas-feiras, entre 5 de junho e 11 de setembro de 2025.

“Com o lançamento desta operação para Enfidha, reforçamos o nosso compromisso em oferecer aos agentes de viagem novas opções de viagem dentro do portfolio da Soltrópico de destinos de excelência. A Tunísia é um país com um património cultural e natural único, e estamos entusiasmados por anunciar o nosso regresso a este destino”, destaca Daniel Graça, diretor Comercial da Soltrópico.

De acordo com o operador turístico do Grupo Newtour, Enfidha possui um aeroporto que serve cinco zonas turísticas na Tunísia continental, concretamente Monastir, Hammamet, Port el Kantaoui, Sousse e Skanes, pelo que a Soltrópico lançou dois pacotes diferenciados, um dos quais para Monastir, que inclui também “as subzonas de Port el Kantaoui, Sousse e Skanes”, e outro para Hammamet, “oferecendo aos viajantes a oportunidade de explorar algumas das regiões mais icónicas do destino tunisino”.

“Anteriormente, já operámos na região e acreditamos que os nossos pacotes irão atrair viajantes à procura de uma experiência autêntica e memorável. Desta forma, a Soltrópico continua a consolidar e a fortalecer a sua posição no mercado, sempre focada em garantir as melhores ofertas e experiências de viagem”, acrescenta Daniel Graça.

Os voos vão ser operados pela TAP Air Portugal e os preços começam nos 649 euros por pessoa, num pacote de sete noites para Monastir, com partida a 5 de junho e regime de Tudo Incluído, no hotel de três estrelas Shems Holiday Village, enquanto para Hammamet os valores começam nos 699 euros, também para sete noites com partida a 5 de junho, mas no hotel de quatro estrelas Lella Baya, em Tudo Incluído.

Além dos voos de ida e volta e alojamento, as tarifas já incluem um volume de bagagem de porão com 23 quilos, assim como outro de cabine, até 10 quilos, bem como taxas de aeroporto, segurança e combustível, transferes à chegada e na partida, e seguro de viagem.

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Concorrência dá ‘luz verde’ à compra da Ritmos&Blues e Arena Atlântico pela Live Nation

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu ‘luz verde’ à compra da promotora Ritmos & Blues e da gestora da Altice Arena pela Live Nation, anunciada em abril de 2023.

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Em comunicado, a Autoridade da Concorrência (AdC) salienta que a decisão de “não se opor à operação de concentração envolvendo a aquisição pela Live Nation Entertainment Inc. (LNE), de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues Produções, Lda. (R&B) e da Arena Atlântico — Gestão de Recintos Multiusos, S.A. (Arena Atlântico) e respetivas subsidiárias”, foi possível “após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”.

A decisão agora adotada foi precedida de uma “investigação aprofundada”, depois de a AdC ter considerado que a operação de concentração poderia resultar em “entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à MEO Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”.

A LNE comprometeu-se, assim, a garantir o acesso de todos os promotores à MEO Arena com base em condições justas, razoáveis e não discriminatórias, que os preços da MEO Arena permanecem baseados em condições justas, razoáveis e não discriminatórias perante qualquer alteração hipotética futura, e que será estabelecido um limite máximo de utilização da MEO Arena pela LNE e pela R&B, de modo a permitir que os demais produtores tenham acesso à sala, entre outras garantias.

“Nestes compromissos, cuja última versão foi apresentada em 21 de outubro de 2024, a LNE esclareceu, ainda que a Arena Atlântico não pode impor quaisquer comissões, taxas ou encargos de qualquer tipo aos Operadores de ‘Ticketing’ e aos Promotores Terceiros, com exceção dos estabelecidos no Documento da Política de Preços da MEO Arena, que faz parte dos Compromissos assumidos pela LNE”, esclareceu a AdC.

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Número de visitantes em Macau sobe 13,7% para mais de três milhões em outubro

Macau recebeu mais de 3,1 milhões de visitantes em outubro, uma subida de 13,7% em termos anuais, indicam dados divulgados pelas autoridades.

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A entrada de 3.135.358 visitantes no território representa “uma recuperação de 97,7% do número” verificado no mesmo mês de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, disse a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir do início do ano passado.

No mês em análise, os números dos excursionistas (1.789.072) e dos turistas (1.346.286) subiram, em termos anuais, 23,2% e 3,1%, respetivamente, referiu a DSEC, em comunicado.

Em termos de origens de visitantes, a maioria (2.263.443) chegou do interior da China, o que representa uma subida de 16,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

Já entre janeiro e outubro, o número de visitantes em Macau totalizou 29.056.272, mais 28,1% face ao período homólogo de 2023.

Na semana passada, a Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou que o número de visitantes a chegar a Macau, este ano, até 10 de novembro, ultrapassou 30 milhões.

Macau recebeu no ano passado 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior e 71,6% do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, de acordo com dados oficiais da DSEC.

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