Edição digital
Assine já
PUB
Destinos

Algarve promove-se como destino de férias seguro

Com o objetivo de promover-se como destino de férias seguro, o Algarve vai acolher, em abril e maio, um conjunto de debates e ações de sensibilização.

Publituris
Destinos

Algarve promove-se como destino de férias seguro

Com o objetivo de promover-se como destino de férias seguro, o Algarve vai acolher, em abril e maio, um conjunto de debates e ações de sensibilização.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
Macau teve pela primeira vez mais turistas internacionais do que antes da pandemia
Destinos
ECTAA e APAVT saúdam abordagem comum na revisão da Diretiva das Viagens Organizadas
Distribuição
Solférias satisfeita com leque de ofertas
Distribuição
Grupo Ávoris Portugal vai ter programação significativa
Distribuição
TAP confirma que já transportou dois milhões de passageiros nas rotas entre Portugal e Brasil
Aviação
Receitas turísticas sobem 7,4% em outubro e aproximam-se dos 25MM€ no acumulado do ano
Destinos
linha de crédito
Iberia reforça operação no Natal e disponibiliza mais de 1M de lugares
Aviação
Modernização de Heathrow acelera com plano de investimento de 2,8 mil milhões de euros
Aviação
Summerwind representa Egyptair em Portugal
Aviação
Binter começa a voar entre Tenerife e Ponta Delgada a 1 de julho
Aviação

Com o objetivo de promover-se como destino de férias seguro, o Algarve vai acolher, em abril e maio, um conjunto de debates e ações de sensibilização dedicados à segurança, proteção e bem-estar dos turistas, que resultam da colaboração entre a Região de Turismo do Algarve (RTA), a Safe Communities Portugal, o Ministério da Administração Interna e outras entidades públicas e privadas com papel ativo nesta matéria.

A primeira ação é o seminário «Algarve, um destino seguro», que decorre a 10 de abril (das 15h00 e às 18h00, no Auditório do Museu de Portimão) e cujo objetivo é “promover uma reflexão conjunta sobre as políticas, medidas e ações que continuem a fazer da região um dos locais turísticos mais seguros do mundo”, explica o Turismo do Algarve em comunicado de imprensa.

PUB

A iniciativa é dirigida sobretudo a profissionais do setor do turismo e conta com a participação da Secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, do presidente da RTA, João Fernandes, do Presidente da Associação Safe Communities Portugal, David Thomas, da presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, e de representantes de entidades como a Polícia de Segurança Pública (PSP), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).

PUB

Já no período das férias da Páscoa estão previstas duas iniciativas de sensibilização: uma no aeroporto de Faro (15 de abril) e outra no centro comercial MAR Shopping Algarve, em Loulé (17 de abril).

As questões relativas à segurança e proteção serão ainda debatidas na Conferência «Turismo – Responder aos efeitos das alterações climáticas e dos eventos de elevado impacto», no dia 10 de maio (das 09h30 e às 17h30, na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, em Faro). Esta será a primeira conferência a nível nacional a debater estes temas.

Criar uma maior sensibilização no setor do turismo para o risco de eventos de alto impacto e as medidas de prevenção e proteção atualmente em vigor, partilhar as melhores práticas no setor nestas áreas e identificar em que matérias poderão ser aplicadas melhorias são alguns dos objetivos deste encontro, que juntará entidades como a RTA, Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), ANA – Aeroportos de Portugal, Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) ou a Direção-Geral da Saúde.

Para João Fernandes, presidente da RTA, «a segurança e o bem-estar são fatores fundamentais na escolha de um destino de férias e o Algarve tem apostado neste domínio. Em 2018, por exemplo, fomos pioneiros em discutir a trilogia ‘animação noturna, álcool e segurança’, juntando num seminário os municípios, forças de segurança, hoteleiros, animação noturna e governantes».

O presidente da RTA acrescenta: «agora, face a novos fatores – tão distintos com o aumento de fluxos turísticos ou o possível impacto das alterações climatéricas – é essencial que todos os agentes, direta e indiretamente, relacionados com o setor do turismo tenham capacidade de rápida adaptação e contribuam de forma ativa para que o Algarve continue a entregar altos níveis segurança e proteção a quem o escolhe como destino de férias».

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
Macau teve pela primeira vez mais turistas internacionais do que antes da pandemia
Destinos
ECTAA e APAVT saúdam abordagem comum na revisão da Diretiva das Viagens Organizadas
Distribuição
Solférias satisfeita com leque de ofertas
Distribuição
Grupo Ávoris Portugal vai ter programação significativa
Distribuição
TAP confirma que já transportou dois milhões de passageiros nas rotas entre Portugal e Brasil
Aviação
linha de crédito
Receitas turísticas sobem 7,4% em outubro e aproximam-se dos 25MM€ no acumulado do ano
Destinos
Iberia reforça operação no Natal e disponibiliza mais de 1M de lugares
Aviação
Modernização de Heathrow acelera com plano de investimento de 2,8 mil milhões de euros
Aviação
Summerwind representa Egyptair em Portugal
Aviação
Binter começa a voar entre Tenerife e Ponta Delgada a 1 de julho
Aviação
PUB
Destinos

Macau teve pela primeira vez mais turistas internacionais do que antes da pandemia

Macau recebeu em novembro mais visitantes internacionais do que no mesmo mês de 2019, pela primeira vez desde o fim da pandemia de covid–19, anunciaram os Serviços de Turismo da região semiautónoma chinesa.

Num comunicado, a Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau disse que, de acordo com dados oficiais, mais de 241 mil visitantes vindos de fora da China chegaram ao território em novembro.

Este valor representa um aumento de 20,9% em comparação com o mesmo mês de 2023 e uma subida de 7% face a igual período de 2019.

Em 26 de agosto, a DST lançou o sorteio de 100 pacotes de viagens, que incluem bilhetes de avião e alojamento em hotel para turistas internacionais que participem num inquérito ‘online’.

Na altura, a diretora dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, disse esperar que Macau possa receber mais de três milhões de visitantes internacionais em 2025.

Ao mesmo tempo, as autoridades chinesas alargaram a mais 10 cidades da China a lista de locais com “vistos individuais” para visitar Hong Kong e Macau.

Nos primeiros 11 meses de 2024, Macau recebeu quase 31,9 milhões de visitantes, mais 26,2% do que em igual período do ano passado e 87,8% do registado entre janeiro e novembro de 2019.

Em 2023, Macau recebeu 28,2 milhões de visitantes, quase cinco vezes mais do que no ano anterior, mais ainda longe do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
linha de crédito
Destinos

Receitas turísticas sobem 7,4% em outubro e aproximam-se dos 25MM€ no acumulado do ano

Em outubro, as receitas turísticas somaram 2.327,70 milhões de euros, aumentando 7,4% face a mês homólogo do ano passado e contribuindo para que, no acumulado do ano, o valor das receitas provenientes do turismo esteja já perto dos 25 mil milhões de euros, segundo o Banco de Portugal (BdP).

Em outubro, as receitas turísticas somaram 2.327,70 milhões de euros, valor que representa um aumento de 7,4% face a mês homólogo do ano passado, avança o Banco de Portugal (BdP), cujos dados mostram também que, no acumulado do ano, o valor total das receitas provenientes do turismo somam já perto de 25 mil milhões de euros.

De acordo com os dados revelados esta quinta-feira, 19 de dezembro, pelo BdP, as receitas turísticas de outubro, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, ficaram 160,83 milhões de euros acima do apurado em outubro do ano passado, quando este valor tinha sido de 2.166,87 milhões de euros.

Comparativamente ao mesmo mês pré-pandemia, a subida é ainda mais expressiva e chega aos 49,4%, já que o valor das receitas turísticas apresenta um aumento de 769,85 milhões de euros face aos 1.557,85 milhões de euros apurados em outubro de 2019.

No comunicado que acompanha os números, o BdP realça o “contributo das viagens e turismo” para o aumento das exportações e importações de serviços, que cresceram, em outubro, 5,2% e 3,3%, respetivamente.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo – que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro – subiram em outubro e chegaram aos 498,22 milhões de euros, traduzindo um aumento de 8,3% ou de 38,19 milhões de euros face a outubro de 2023.

Face ao mesmo mês de 2019, a subida volta também a ser mais expressiva, uma vez que as importações turísticas aumentaram 33,2% em comparação com os 374,15 milhões de euros apurados no 10.º mês de 2019, o que indica um aumento de 124,07 milhões de euros.

No Saldo da rubricas Viagens e Turismo a situação voltou a ser semelhante, já que este indicador chegou, em outubro, aos 1829,48 milhões de euros, o que traduz um aumento de 7,2% ou de 122,63 milhões de euros face aos 1.706,85 milhões de euros de outubro de 2023.

Em comparação com o período pré-pandemia, o crescimento do saldo desta rubrica é já de 54,6% ou de 645,78 milhões de euros comparativamente aos 1183,70 milhões de euros apurados em mês homólogo de 2019.

Acumulado perto dos 25MM€

O mês de outubro voltou a ser positivo para a rubrica Viagens e Turismo, que, no acumulado desde janeiro, soma já receitas de 24.523,98 milhões de euros, o que representa um aumento de 9,3% ou 2.076,71 milhões de euros face aos 22.447,27 apurados em igual período do ano passado.

Tal como nas receitas turísticas, também nas importações do turismo o acumulado desde o início do ano está a crescer e chega aos 5782,7 milhões de euros, valor que fica 7,7% ou 411,11 milhões de euros acima dos 5.371,59 milhões de euros apurados em igual período de 2023.

No saldo desta rubrica, a tendência volta igualmente a ser de subida no acumulado do ano, já que este valor ficou, até outubro, nos 18.741,28 milhões de euros, o que indica um aumento de 9,2% ou 1.573,51 milhões de euros face aos 17.167,77 milhões de euros apurados em igual período do ano passado.

 

 

 

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
PUB
Destinos

Negócios no setor das Viagens e Turismo descem 5,9% até novembro

Segundo a GlobalData, até novembro de 2024, foram contabilizados 649 negócios no setor das Viagens e Turismo, o que traduz uma descida de 5,9% face a igual período do ano passado.

Publituris

Os negócios no setor das Viagens e Turismo desceram 5,9% até novembro, avança a GlobalData, que contabilizou um total de 649 negócios neste setor, entre fusões e aquisições, operações de capital privado e acordos de financiamento de risco.

Os dados divulgados esta quarta-feira, 18 de dezembro, pela GlobalData traduzem uma descida de 5,9% face às 690 transações contabilizadas em período homólogo do ano passado.

“A atividade de negócios do setor de viagens e turismo apresentou uma tendência mista entre os diferentes tipos de negócios durante o período especificado. E, da mesma forma, a tendência entre diferentes regiões e mercados-chave permaneceu mista durante o período de revisão”, realça Aurojyoti Bose, analista principal da GlobalData.

Os dados da GlobalData mostram que, face ao mesmo período de 2023, os volumes das fusões e aquisições, assim como dos financiamentos de risco, caíram 0,8% e 25,3%, respetivamente, enquanto as operações de capital privado aumentaram 27,3% comparativamente ao mesmo período do ano passado.

Por regiões, a GlobalData diz que a América do Norte, Médio Oriente, África e América do Sul e Central registraram declínios de dois dígitos, enquanto a Ásia-Pacífico experimentou um declínio de um dígito. Já a Europa viu um crescimento de dois dígitos no volume de negócios.

Nas regiões da América do Norte, Médio Oriente e África, América do Sul e Central e Ásia-Pacífico a queda do volume de negócios chegou aos 31%, 18,2%, 20% e 2,3%, respectivamente, enquanto a Europa assistiu a uma melhoria de 15,9% no volume de negócios durante o mesmo período.

Por países, nos EUA, China, Coreia do Sul e França também houve descidas do volume de negócios em 30,2%, 25,6%, 8,7% e 25%, respectivamente, enquanto o Reino Unido, a Índia e o Japão testemunharam uma subida neste indicador que chegou ao 10%, 28,9% e 44,8%, respectivamente.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Aeroporto de Munique atinge 40M de passageiros pela primeira vez desde a COVID-19

Em 2019, o Aeroporto de Munique tinha recebido cerca de 48 milhões de passageiros, pelo que a infraestrutura está atualmente a 87% dos níveis pré-pandemia.

Publituris

O Aeroporto de Munique, o segundo maior da Alemanha, atingiu, pela primeira vez desde a COVID-19, a marca do 40 milhões de passageiros num ano, o que representa 87% dos níveis registados no período pré-pandemia.

Segundo um comunicado da infraestrutura aeroportuária alemã, em 2019, o Aeroporto de Munique tinha recebido cerca de 48 milhões de viajantes e, desde então, não mais tinha ultrapassado os 40 milhões de passageiros num único ano.

“Estou muito satisfeito por termos ultrapassado a marca dos 40 milhões no número de passageiros este ano, após a pandemia. Isto mostra que as pessoas querem viajar e sublinha a importância do nosso centro de tráfego aéreo”, afirma Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique.

A marca foi atingida esta segunda-feira, 16 de dezembro, quando o voo LH477 da Lufthansa aterrou na infraestrutura, tendo a passageira número 40 milhões sido presenteada com um voucher de compras e estacionamento para o próximo voo.

Na informação divulgada, o Aeroporto de Munique explica que a recuperação tem sido fortemente sentida nas viagens privadas que, segundo a infraestrutura, “estão em franca expansão e já atingiram 98% do nível que tinham antes da crise”.

“De acordo com um inquérito recente, cerca de três quartos dos passageiros realizam atualmente viagens privadas, dos quais 51% em viagens de férias e lazer, 22% em visitas privadas e 2% numa combinação de viagens privadas e de negócios”, lê-se no comunicado enviado à imprensa.

Já as viagens de negócios, acrescenta o Aeroporto de Munique, estão atualmente a 64% dos níveis anteriores à crise da COVID-19, representando cerca de um quarto dos passageiros contabilizados na infraestrutura.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Turismo do Alentejo e Ribatejo faz balanço positivo do LiterÁREA

A primeira edição do LiterÁREA-Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo decorreu entre 13 e 15 de dezembro, e passou por 19 municípios das duas regiões.

Publituris

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo faz um balanço positivo da primeira edição do LiterÁREA-Festival de Turismo Literário do Alentejo e Ribatejo, que decorreu entre 13 e 15 de dezembro, em 19 municípios das duas regiões.

“Foram três dias de reflexão sobre a importância da união entre a literatura e o turismo. Contámos com cerca de 50 autores e convidados, que marcaram presença em conversas, workshops, apresentações, oficinas de leitura, visitas comentadas e roteiros literários. Estiveram também envolvidos mais de 100 parceiros e 60 hotéis, que integraram a promoção e divulgação do Festival. Durante três dias, realizámos 35 eventos nas duas regiões que captaram o interesse das populações e dos visitantes”, afirma José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo.

A realização da primeira edição deste festival foi positiva e, por isso, o presidente da entidade regional de turismo diz que o “objetivo é prosseguir com esta iniciativa para consolidar o trabalho desenvolvido nesta primeira edição”.

Com uma programação diversificada e uma dinâmica que permitiu a visita a vários espaços literários do Alentejo e Ribatejo, o festival integrou ainda a divulgação de 22 roteiros literários identificados nas duas regiões, 16 dos quais estiveram disponíveis durante o Festival.

“A apresentação dos diferentes roteiros literários representou um importante contributo para o que se pretende que seja a criação de uma rede constituída pelas diferentes propostas. Surgiu, ainda, a possibilidade de constituição de uma rede de hotéis literários, colaborando na divulgação e promoção de eventos literários ao longo do ano”, acrescenta José Manuel Santos.

O turismo literário é, atualmente, uma prioridade para o Turismo do Alentejo e Ribatejo, que “pretende valorizar o território através da Literatura e captar novos turistas, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da economia local”.

Gonçalo M. Tavares, Afonso Cruz, Ondjaki, Isabel Lucas, Bruno Vieira Amaral, Jorge Reis-Sá, Rita Canas Mendes, Carlos Vaz Marques, Nuno Félix da Costa, Rafael Gallo, Tiago Salazar, Rui Cardoso Martins foram alguns dos autores que marcaram presença no LiterÁREA.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Mercado externo impulsiona turismo nacional no final do ano

Durante as festividades, cerca de 70% dos profissionais preveem aumentos significativos nas receitas provenientes do mercado externo, indica o inquérito do IPDT. O mercado interno, por sua vez, deverá manter-se estável.

Publituris

Os profissionais do turismo preveem que, durante as festividades de Natal e Fim de Ano de 2024, o setor supere o desempenho registado em 2023. Segundo o inquérito do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo, “70% dos especialistas antecipam um aumento significativo das receitas fruto do mercado externo”, indicando ainda que “as expectativas sobre o turismo interno preveem que a atividade se mantenha alinhada com os níveis positivos registados no final de 2023”, assentando este equilíbrio, sobretudo, na “manutenção do número de dormidas (60%) e de turistas (65%)”, identificados pelos profissionais. Contudo, mais de 20% dos inquiridos revelam maior otimismo prevendo uma valorização nestes dois indicadores.

Apesar de o mercado interno demonstrar sinais de estabilidade em relação a 2023, o inquérito do IPDT destaca as perspetivas de crescimento na rentabilidade dos negócios, já que 37% dos especialistas antecipam um aumento nas receitas turísticas e no RevPAR (receita por quarto disponível) durante as festividades de final de ano.

Mas é no mercado externo que assentam todas as esperanças, com as projeções de final de ano a revelarem-se “mais otimistas”, evidenciando um “forte potencial de crescimento” em todos os indicadores analisados pelo IPDT. Neste âmbito, “cerca de 70% dos especialistas antecipam um aumento significativo nas receitas turísticas e no RevPAR do mercado externo, quase o dobro do otimismo alocado no mercado interno”.

Além disso, “os indicadores de melhoria no número de turistas (52%) e nas dormidas (57%) apontam para um maior crescimento de origem externa, reforçando o papel do turismo internacional como motor de valor para o setor”.

Para Jorge Costa, presidente do IPDT, esta projeção sugere “um turismo internacional de maior valor”, com Portugal a “afirmar-se como um destino prioritário” para os viajantes estrangeiros durante as festividades de final de ano de 2024.

Os principais mercados emissores neste período deverão seguir a tendência verificada entre janeiro e setembro, com Reino Unido, Alemanha, Espanha, EUA e França em destaque.

Já o mercado interno, apesar da tendência global de estabilidade, apresenta-se, segundo o presidente do IPDT, como uma “oportunidade estratégica para gerar valor adicional, reforçando o seu papel central no equilíbrio e no crescimento sustentável do setor turístico”.

Investimento privado moderado num mundo de incertezas
De acordo com os profissionais do turismo ouvidos pelo IPDT, as previsões para o final de 2024 e início de 2025 apontam para um “otimismo moderado”, com alguns indicadores a revelarem “forte potencial de crescimento”, enquanto outros sugerem a “manutenção dos níveis atuais”.

O inquérito destaca “o investimento privado (51 pontos) e a procura turística externa (47 pontos) como os indicadores com maior expectativa de evolução”. Além destes, “o número de pessoas empregadas (36 pontos) e a atividade do turismo (31 pontos) também são antecipados, sugerindo um dinamismo crescente no mercado de trabalho e nas operações do setor”.

Ao contrário, “indicadores como o investimento público (9 pontos) e a procura turística interna (9 pontos) apresentam valores mais baixos”, sugerindo que a evolução destes fatores será “menos expressiva e tenderá a manter-se estável”.

Quanto aos diversos cenários de incerteza que se vivem pelo mundo, “o nível de confiança médio no desempenho turístico alcançou 82,9 pontos (outubro de 2024), mantendo-se entre os mais elevados da série histórica”, monitorizada pelo IPDT, refletindo a “resiliência do setor num contexto global desafiante”.

Entre os fatores de incerteza que podem impactar o turismo, os respondentes da análise do IPDT identificam a “incerteza política nos EUA com a eleição de Donald Trump, as tensões crescentes na Europa e no Médio Oriente, além de desafios internos como a saturação do Aeroporto de Lisboa e a possível instabilidade legislativa a curto prazo”. No entanto, os especialistas reconhecem o “potencial de Portugal como destino de excelência”, defendendo a “qualificação da oferta e a dispersão de fluxos turísticos como prioridades para um crescimento sustentável”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

Museu Marítimo de Ílhavo reabre Aquário dos Bacalhaus

O Aquário dos Bacalhaus do Museu Marítimo de Ílhavo estava encerrado devido a “obras de beneficiação e de requalificação” e reabriu sexta-feira, 13 de dezembro.

Publituris

O Museu Marítimo de Ílhavo reabriu sexta-feira, 13 de dezembro, o Aquário dos Bacalhaus, espaço que estava encerrado devido a “obras de beneficiação e de requalificação”, informou a Câmara Municipal de Ílhavo, em comunicado.

“A visita ao Museu Marítimo de Ílhavo volta a estar completa, com a exibição de bacalhaus da espécie gadus morhua”, destaca a autarquia, explicando que a reabertura do Aquário dos Bacalhaus vai ser oficialmente assinalada no dia 11 de janeiro, com as Jornadas “Aquários e Cidadania Azul”.

Este evento, realça a Câmara Municipal de Ílhavo, vai ser dedicado ao “papel dos aquários na promoção da cultura de sustentabilidade e de respeito pela biodiversidade”, contando com um diversificado painel de especialistas, que vai abordar a importância destes equipamento para a preservação dos recursos marinhos.

A participação nas jornadas é gratuita mas requer inscrição prévia, que pode ser realizada através deste e-mail, indicando os dados nome, profissão, instituição e contactos.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

ISCE organizada conferência internacional sobre práticas de ensino de Turismo com recurso à tecnologia

A conferência internacional “Global Tourism TechEDU Conference 2025 – Advanced Technologies in Tourism Education” é organizada pelo ISCE e vai decorrer a 8 e 9 de abril de 2025.

Publituris

O ISCE – Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo vai organizar, a 8 e 9 de abril de 2025, a conferência internacional “Global Tourism TechEDU Conference 2025 – Advanced Technologies in Tourism Education”, que vai debater “as melhores práticas no ensino de Turismo com recurso às tecnologias mais avançadas a nível mundial”.

Coordenada pelo Departamento de Ciências Empresariais do ISCE, a conferência pretende “promover a reflexão e troca de conhecimentos e boas práticas no campo do turismo e da educação através da inovação tecnológica”.

A iniciativa conta com a colaboração de 34 instituições internacionais, de 18 países distribuídos por cinco continentes, esperando-se que cada parceiro apresente “exemplos reais relacionados com as práticas no uso de tecnologias no ensino e aprendizagem”.

A conferência tem entrada gratuita mas requer inscrição prévia, que pode ser realizada aqui e aqui.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Destinos

3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas geram 644 milhões de euros de proveitos totais no turismo, em outubro

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais. No acumulado do ano, na generalidade dos meios de alojamento, ultrapassaram-se as 78 milhões de dormidas, atingindo quase 30 milhões de hóspedes.

Victor Jorge

Em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes, representando um aumento de 3,8%, face ao mesmo mês de 2023, e 7,6 milhões de dormidas, +2,5% relativamente ao 10.º mês do ano passado, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais (+9,9%; 11,8% em setembro) e 490,2 milhões de euros de proveitos de aposento (+10,7%; 12,4% em setembro), indicam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Neste 10.º mês de 2024, dos 3 milhões de hóspedes, os residentes nacionais ultrapassaram por pouco o milhão (+3,3), enquanto os não residentes somaram perto de 2 milhões (+4%).

Por regiões, nenhuma superou o milhão de hóspedes, com Lisboa a liderar a tabela, com 808 mil (+3,2%), seguida do Porto com 697 mil (+5,1%) e o Algarve com 515 mil (+0,4%). De resto, todas as regiões registaram aumentos no número de hóspedes no mês de outubro, com destaque para o Centro, única região a crescer a duplo dígito.

Por nacionalidades, os EUA lideraram, pela primeira vez o ranking, com perto de 268 mil hóspedes, seguindo-se o Reino Unido (267 mil) e Espanha (198 mil).

No que diz respeito às dormidas, das 7,6 milhões registadas em outubro, os residentes no estrangeiro somaram 5,7 milhões, correspondendo a uma subida de 3% face a igual período de 2023, com os residentes nacionais a somarem quase 1,9 milhões, representando um crescimento de 1,2% face ao mês homólogo do ano passado.

Por regiões, a liderança pertenceu ao Algarve, com perto de 2,1 milhões de dormidas (+0,4%), seguindo-se Lisboa com 1,8 milhões (+2,2%) e Porto com 1,3 milhões (+4,6%). Em outubro, a única região a registar números negativos foi o Alentejo, com uma descida de 4,4% face ao mesmo mês de 2023, destacando-se os Açores com um aumento de duplo dígito (+10,8%).

Nas dormidas, em outubro de 2024, o Reino Unido lidera com mais de 1,1 milhões, seguindo-se a Alemanha com 720 mil e França com 430 mil.

Todos ganham mais
Nos proveitos totais, dos 644 milhões de euros, 218 milhões tiveram origem na região de Lisboa (+12,1%), seguindo-se o Algarve com 148 milhões (+4,6%) e o Porto com 108 milhões (+9,2%) Aqui, as maiores variações percentuais pertenceram aos Açores (+20,5%), Madeira (+16%) e Centro (+14,6%).

Já nos proveitos dos aposentos, dos 490 milhões de euros totais, 178 milhões tiveram origem em Lisboa (+12,8%), seguindo-se o Algarve com 104 milhões (+6,3%) e o Porto com 85 milhões (+8,7%). Aqui, também as ilhas lideraram as subidas, com os Açores a crescerem 20,7% e a Madeira 17,7%.

O crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de outubro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,4% e 85,8% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 9,7% e 10,7%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 11,9% nos proveitos totais e 11,1% nos proveitos de aposento (quotas de 9,0% e 10,7%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% em ambos), os aumentos foram de 11,4% e 10%, respetivamente.

A caminho de todos os recordes
No acumulado de janeiro a outubro, as dormidas registaram um crescimento de 3,7%, atingindo 71,1 milhões, dando origem a aumentos de 10,6% nos proveitos totais e de 10,7% nos de aposento. Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, enquanto as de residentes registaram um crescimento inferior (+1,2%), revela o INE.

Deste total, os não residentes somaram 17,2 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 6,1% face ao acumulado de 2023, com os residentes a totalizarem 10,3 milhões, uma subida de 2,4% face ao mesmo período em análise.

Lisboa lidera no número de hóspedes nos primeiros 10 meses de 2024, com 7,3 milhões (+4,6%), seguindo-se o Porto com 6,4 milhões (+6,2%) e o Algarve 4,8 milhões (+2,2%). De resto, tal como no mês de outubro, todas as regiões registaram subidas no acumulado do ano.

Nas dormidas, das 71,1 milhões, os não residentes foram responsáveis por perto de 50,5 milhões (+4,8%) com os residentes a contabilizarem 20,6 milhões (+1,2%). Aqui, é o Algarve que lidera com 19,3 milhões de dormidas (+1,8%), seguindo-se Lisboa com 16,8 milhões (+3,7%) e o Porto com 12,3 milhões (+5,8%).

Tal como nos hóspedes, no acumulado do ano, nenhuma região registou um decréscimo nas dormidas.

Analisando todos os tipos de alojamento, Portugal registou nestes primeiros 10 meses de outubro 29,8 milhões de hóspedes (+4,7%) e 78,5 milhões de dormidas (+3,3%).

Nos proveitos totais, dos 6 mil milhões de euros, um aumento de 10,6% face aos primeiros 10 meses de 2023, Lisboa somou 1,755 mil milhões de euros (+11%), o Algarve 1,6 mil milhões de euros (+7,3%) e o Porto 937 milhões de euros (+11%).

Nos proveitos totais, todas as regiões cresceram a duplo dígito, exceto o Algarve.

No que diz respeito aos 4,6 mil milhões de euros dos proveitos dos aposentos acumulados até outubro de 2024 (+10,7%), também Lisboa lidera com 1,4 mil milhões de euros (+10,9%), seguindo-se, novamente, o Algarve com 1,2 mil milhões de euros (+7,9%) e o Porto com 740 milhões de euros (+10,5%).

Rendimentos por quarto melhoram
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 74,9 euros em outubro, registando um aumento de 7,6% (+9,5% em setembro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (137,2 euros), seguindo-se a RA Madeira (87,2 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na RA Madeira (+15,6%), na Península de Setúbal (+12,2%), na RA Açores (+11,0%) e na Grande Lisboa (+10,4%), enquanto no Alentejo se registou um decréscimo (-3,3%).

Em outubro, este indicador cresceu 8,6% na hotelaria (+10,5% em setembro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,7% e 3,4% (+5,6% e +10,0%, em setembro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 118,5 euros (+6,3%, após +8,6% em setembro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (170,9 euros), seguida do Norte (114,4 euros) da RA Madeira (109,7 euros) e do Alentejo (+105,6 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na RA Madeira (+13,9%), na Grande Lisboa (+9,7%) e na RA Açores (+7,6%).

Em outubro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +6,2% na hotelaria (+9,2% em setembro), +6,6% no alojamento local (+5,2% em setembro) e +9,8% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,7% em setembro).

No período acumulado de janeiro a outubro de 2024, o RevPAR atingiu 74,2 euros e o ADR 123,5 euros (+6,7% e + 6,5%, respetivamente).

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
PUB
Destinos

17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon e maioria escolhe destinos na Europa

Segundo um estudo recente da Escolha do Consumidor, este ano, 17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon e a maioria prefere destinos na Europa, África e América do Sul.

Publituris

Este ano, 17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon, apurou um recente estudo da Escolha do Consumidor, que diz que, entre os que vão viajar, a maioria optar por destinos na Europa, seguindo-se África e América do Sul.

O estudo, que identifica as preferências e comportamentos dos consumidores, bem como os custos associados a esta época festiva, revela que a “maior parte dos inquiridos pretende celebrar esta data tão especial na sua própria casa (34%), em casa de familiares (25%) ou em espaços públicos como festas de rua (18%)”.

13% optam ainda por ir para casa de amigos e 8% preferem fazer a festa num hotel ou alojamento local, sendo que apenas 2% referem alternativas como passar a noite a trabalhar ou em iniciativas da igreja.

No entanto, também há quem tenha planos para viajar para o estrangeiro, numa percentagem que chega aos 17%, ainda que a maioria (72%) não  tenha planos para viajar para o estrangeiro, enquanto 11% indicam  estar ainda indecisos.

Entre os portugueses que referem que vão viajar neste Réveillon, a maioria (81%) opta por destinos na Europa, enquanto 8% vão viajar para África e 6% aponta a América do Sul como destino.

O estudo da Escolha do Consumidor debruçou-se ainda sobre as previsões de gastos dos portugueses para esta época festiva, concluindo que “a maioria dos consumidores (39%) está a programar-se para ser um pouco mais comedido na noite da passagem de ano e gastar, unicamente, entre 50 euros a 100 euros”.

Depois, há ainda cerca de 25% dos inquiridos que preveem alocar um orçamento entre 100 euros a 250 euros e 21% admitem gastar entre 250 euros a 500 euros, existindo, contudo, uma “pequena percentagem dos inquiridos que vão gastar mais de 500 euros (6%) ou menos de 50 euros (9%)”.

“Em comparação com o ano passado, a nível de despesas, 43% acredita que vai gastar o mesmo, enquanto 33% dos entrevistados espera gastar menos e 24% planeia gastar mais”, apurou ainda o estudo.

O estudo concluiu também que, a maioria dos portugueses vai passar esta noite com família ou amigos e familiares (ambos com 37%), enquanto 12% dos inquiridos disseram que vão passar o Réveillon apenas com o parceiro ou apenas com amigos, e 1% prefere passar a noite sozinho ou com colegas.

Os portugueses mostram-se ainda divididos relativamente ao tipo de passagem de ano que pretendem ter, uma vez que 52% preferem um ambiente animado e com festa, enquanto 48% optam por ambientes calmos e intimistas.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.