Novas medidas de segurança nos EUA levam companhias a entrevistar passageiros
TAP e SATA já anunciaram que vão cumprir as novas exigências de segurança norte-americanas.
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A partir desta quinta-feira, 26 de Outubro, todos os passageiros que queiram viajar para os EUA passam a ser sujeitos a novas medidas de segurança ditadas pelas autoridades norte-americanas, o que vai obrigar as companhias aéreas que voam para o país a realizar entrevistas, inquéritos ou revistas mais rigorosas aos passageiros.
Em Portugal, a TAP já anunciou que vai proceder à realização uma “entrevista de segurança” em conjunto com a PSP a todos os passageiros nos voos para os EUA, de forma a cumprir as novas exigências de segurança norte-americanas.
“Todos os passageiros que embarquem tendo como destino qualquer cidade dos EUA serão submetidos, a partir de amanhã [quinta-feira], dia 26 de Outubro, a uma ‘entrevista de segurança’, realizada em conjunto com a PSP”, informou a TAP, numa resposta à Lusa sobre as consequências das medidas anunciadas pela administração do Presidente Donald Trump.
E também a SATA disse à Lusa que vai cumprir as novas medidas de seguranças, com Paulo Menezes, presidente da companhia aérea açoriana, a afirmar que a SATA está “a cumprir toda a regulamentação” exigida.
As novas medidas de segurança aplicam-se a todos os 2.100 voos que diariamente chegam aos EUA, independentemente da origem, segundo declarações da porta-voz da Agência Norte-Americana para a Segurança nos Transportes (ANST), Lisa Farbstein.
Além das companhias aéreas portuguesas, também as restantes transportadoras com voos para os EUA se estão a preparar para as novas exigências, como é o caso da Emirates, que vai passar a realizar “entrevistas de pré-selecção” nos seus balcões de check-in e nas portas de embarque, no caso dos passageiros em trânsito.
E também a alemã Lufthansa anunciou que, “para além dos dispositivos de controlo electrónicos já introduzidos”, os viajantes para os Estados Unidos podem também ser sujeitos a “pequenas entrevistas no momento do check-in”, enquanto a Cathay Pacific Airways, com sede em Hong Kong, explicou que os passageiros com destino aos Estados Unidos serão sujeitos a uma “curta entrevista de segurança”.
Já a Air France, disse que vai começar as entrevistas de segurança, esta quinta-feira, no aeroporto Paris Orly e, uma semana depois, no aeroporto Charles de Gaulle, numa triagem extra que vai ter a forma de questionário.
A Royal Jordanian, com sede em Amã, explicou que vai apresentar os novos procedimentos em Janeiro e que será efectuado um questionário aos passageiros antes do check-in, mas não sabe ainda que perguntas vão ser feitas, enquanto a EgyptAir vai passar a realizar buscas mais detalhadas aos passageiros e às bagagens.
As operadoras dos EUA também serão afectadas pelas novas regras, como é o caso da Delta Air Lines, que está já a informar os passageiros que viajam para os EUA para chegarem ao aeroporto pelo menos três horas antes do voo para permitir um tempo extra para passarem por todos os procedimentos de segurança.