Mata Nacional do Buçaco com mais de 200 mil visitantes em 2015
A Mata do Buçaco ultrapassou em 2015 a barreira dos 200 mil visitantes, número que a Fundação que gere o espaço espera superar em 2016, ano em que deverá ser […]

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A Mata do Buçaco ultrapassou em 2015 a barreira dos 200 mil visitantes, número que a Fundação que gere o espaço espera superar em 2016, ano em que deverá ser classificada como Monumento Nacional.
O optimismo dos responsáveis da Fundação Mata do Buçaco assenta numa tendência do crescimento do número de visitantes registados nos últimos anos, resultado da gestão integrada do vasto património florestal, histórico, cultural, religioso e militar da Mata Nacional, que busca o reconhecimento como Património Mundial da UNESCO.
Em 2016, a Fundação aposta sobretudo na gravação de uma película de longa-metragem sobre a vida de Estaline, estrelado pelo actor francês Gerard Depardieu, que decorrerá até Fevereiro nas matas do Buçaco sob direção de Fanny Ardant e produção do português Paulo Branco.
“Acreditamos que depois da estreia do filme aumente muito o número de visitantes europeus, sobretudo franceses”, disse à Lusa um dos responsáveis das relações externas da Mata do Buçaco.
Segundo o mesmo responsável, os caminhos da Mata do Buçaco têm sido cada vez mais procurados por visitantes estrangeiros, sobretudo franceses, russos, ingleses e nórdicos, atraídos pelas vastas riquezas da mata.
“Uns chegam por causa das belezas naturais, outros pelos vestígios históricos e culturais, e alguns até por motivos religiosos”, resume.
Neste último caso contam-se os visitantes oriundos de Israel, cujo número aumentou significativamente em 2015. “A Mata do Buçaco é o único local do Mundo que tem uma Via-Sacra à escala de Jerusalém e acreditamos que isso tem sido decisivo para aumentar os visitantes oriundos dessa parte do mundo”, reforça a mesma fonte.
Grande parte dos visitantes da Mata, nacionais e estrangeiros, continuam a ser atraídos pelas memórias da Batalha do Buçaco, integrada na última das três invasões napoleónicas a Portugal (julho de 1810 a abril de 1811), que pôs em confronto os exércitos francês e anglo-luso.
Uma batalha que retardou a chegada do exército francês a Lisboa garantindo, assim, mais tempo no reforço das linhas defensivas de Torres Vedras e que causou mais 5 mil baixas para os invasores e cerca de 1.300 baixas para os aliados anglo-lusos.
Em 2016, a Fundação pretende recriar na mata os tempos da batalha, organizando no dia do feriado municipal da Mealhada (5 de Maio) um espectáculo noturno que contará com animação da companhia de teatro Viv’Arte, de Oliveira do Bairro.
“A Fundação Mata do Buçaco (FMB) é a única fundação em Portugal que não recebe um único subsídio do Estado português. Vive, por isso, com imensos constrangimentos financeiros. Faz autênticos milagres diários para conseguir atingir o seu grande objectivo, que passa pela preservação e reabilitação do valiosíssimo património florestal, arquitectónico, histórico, cultural e religioso”, refere o responsável da Fundação.
Como foi noticiado ao longo de 2015, a Fundação está a intensificar a recuperação do Buçaco com vista ao seu reconhecimento como Património Mundial da UNESCO (a Mata Nacional já consta da lista indicativa nacional com a designação “Cerca dos Carmelitas Descalços, Bussaco”). Em 2016, a Fundação espera que a Mata do Buçaco seja finalmente classificada como Monumento Nacional.