Distribuição

“As pessoas não se devem eternizar nos cargos”

A 26 de Outubro, a ELOCT, que detém a marca Go4Travel, elegeu um novo conselho de administração liderado por Vítor Filipe, director-geral da TQ Travel, por um mandato de três […]

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“As pessoas não se devem eternizar nos cargos”

A 26 de Outubro, a ELOCT, que detém a marca Go4Travel, elegeu um novo conselho de administração liderado por Vítor Filipe, director-geral da TQ Travel, por um mandato de três […]

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A 26 de Outubro, a ELOCT, que detém a marca Go4Travel, elegeu um novo conselho de administração liderado por Vítor Filipe, director-geral da TQ Travel, por um mandato de três anos. Ao Publituris, o responsável explicou que a sociedade de agências de viagens precisava de ‘sangue novo’.

 

O novo conselho de administração foi eleito a 26 de Outubro, cerca de 10 meses depois do anterior. Porque se deveu estas novas eleições dos órgãos sociais da Eloct – Agência de Viagens e Turismo?
Alguns accionistas acharam por bem a eleição de uma nova administração, por considerarem que a anterior não estava, provavelmente, a cumprir os objectivos que deviam ser realizados. E assim, juntou-se um grupo de accionistas que quis mudar o rumo que a sociedade estava a seguir. Era uma administração que também já estava há alguns anos…
O anterior conselho de administração estava desde o início desta nova sociedade (2008). Sempre tive a percepção que as pessoas não se devem eternizar nos cargos, e o que estava a acontecer, dadas também as próprias características da sociedade, é que a anterior administração estava a esclerosar. Não gostava que as pessoas levassem isto como uma crítica, até porque fizeram um excelente trabalho durante vários anos, agora, a partir de uma certa altura deviam ter colocado ‘sangue novo’ na própria administração. De qualquer forma também tem que ver com a demissão de uma pessoa da anterior administração, encetou-se ali algumas divergências no seio da administração. As coisas foram transparecendo para os outros accionistas e decidiu-se dar um novo rumo à sociedade.Mas não quero deixar de enaltecer o trabalho que realizaram ao longo de vários anos, de muita coisa que fizeram bem. Se calhar os administradores não deveriam, ou parte deles, de terem sido reconduzidos no início deste ano.Neste sentido, esta actual administração vai fazer uma revisão do pacto social e uma das propostas que vai ser feita, que terá de ser aprovada em assembleia-geral, é que os conselhos de administração – que são eleitos por três anos -, no fim do mandato pelo menos dois elementos terão que sair obrigatoriamente, para haver renovação e para não se voltar a cair no mesmo erro.Outra das propostas que temos para a revisão do pacto social é a possibilidade de serem eleitos para os órgãos sociais apenas os accionistas, o que não estava contemplado. Na anterior administração, havia um elemento que não era acionista. A assembleia-geral também era dirigida por um não accionista, são coisas que não fazem sentido.
Além da revisão do pacto social, que outros objectivos tem este novo conselho de administração?
Consideramos que uma sociedade deste tipo – constituída por 37 empresas, ou seja, 37 agências de viagens que são accionistas da Go4Travel -, o grande objectivo é criar mais-valias para os accionistas. Isso já foi feito, no outro concelho de administração. Nós vamos tentar melhorar, senão não nos teríamos proposto para dar uma nova dinâmica a esta sociedade.Um dos problemas que existiu na anterior administração é que se criaram muitas rotinas, se calhar poder-se-ia ter avançado mais, ter mais parceiros, até porque a sociedade é muito vasta. É uma sociedade em que os seus accionistas facturam, no global, cerca de 315 milhões de euros, que já são números impressionantes. Poderíamos ter feito mais parcerias e isso é um dos objectivos. Estamos a fazer o levantamento dos nossos parceiros e vamos convidar mais para terem contratação connosco.Outro dos objectivos é também fazer crescer a Go4Travel. A anterior administração também fez isso, mas se calhar não foi tão ambiciosa como nós pretendemos ser. Salientamos até dois dos accionistas que entraram recentemente, duas empresas prestigiadas e credenciadas – Cosmos e TopMic. O que pretendemos também será, dentro das características dessas empresas, trazer mais novos accionistas, porque queremos crescer mais.Tivemos recentemente a aquisição da Geostar pela Springwater, o que vem criar um grande grupo de agências de viagens e nós não queremos ficar parados. Até onde for possível, embora com características diferentes, vamos querer acompanhar e estar na primeira linha do mercado de agências de viagens e turismo.Actualmente, a Go4Travel situa-se em que posição a nível de grupo de agências de viagens?
Até aqui, era o primeiro grupo, com esta aquisição passou para segundo. Falo só de agências de viagens.

1305_pg26_1 Vítor Filipe enaltece o trabalho realizado até aqui pela anterior administração, mas refere que a actual pretende ser mais “ambiciosa”.

Como é que a Go4Travel encara, exactamente, a aquisição da Geostar pela Springwater Turismo?
Para o sector até é uma aposta muito interessante, não sabemos o que é que vai acontecer. As notícias que saem é que provavelmente vão ser mantidas as duas marcas, pelo que se vai sabendo. De qualquer forma, temos que estar atentos àquilo que a concorrência faz e queremos também nos posicionar sempre na linha da frente do sector.Mas a nível de contratação e competitividade com os vossos parceiros isso vai influenciar?
Penso que não terá uma influência muito grande. Não queremos perder influência, por isso é que estamos realmente a pensar em alargar a nossa sociedade a mais players.Como está a correr o negócio da Go4Travel até esta altura, comparativamente com o ano passado?
Há um ligeiro decréscimo em relação ao ano passado, até porque esse decréscimo verifica-se praticamente em todas as empresas do sector. Toda a gente sabe que 2015 está a ser um ano complicado. Um dos factores que tem contribuído para isso é o mercado angolano. As agências de viagens portuguesas estavam muito expostas a Angola, até porque muitas das empresas nossas clientes trabalhavam com Angola e continuam a trabalhar. Com a crise que se verificou, devido à baixa do preço do petróleo, houve uma retracção enorme em Angola, houve muitas empresas que deixaram de mandar os seus colaboradores para lá e isso reflecte-se. Com esta crise há uma quebra muito grande, principalmente na compra de transporte aéreo. A excepção que se está a verificar este ano nas agências de viagens, e falo em termos de outgoing, são só, precisamente, nos consolidadores. As únicas empresas de viagens que crescem são os consolidadores. Também é um fenómeno bastante interessante.A nível de BSP a Go4Travel também está a apresentar um ligeiro decréscimo?
Sim, tem um ligeiro decréscimo, mas como a Springwater, a Abreu, a Travelstore, a Escalatur. As agências de topo estão todas com decréscimo, é um mal geral. Temos de estar atentos e prepararmos para outros desafios e tentar conquistar outros mercados.

O conceito da Go4Travel não é um conceito similar aos restantes grupos de agências de viagens existentes no mercado. Como funciona a sociedade?
Isto já nasceu há uma série de anos. Quem foi pioneiro neste género de organizações foi a ELOVIA, da qual fui um dos fundadores. Basicamente, o grande objectivo é fazer contratação para todos os accionistas. No fim de contas, a Go4Travel é uma prestadora de serviços aos seus accionistas. E temos outros projectos noutras áreas que poderão ser uma mais-valia para estes.

Tais como?
Ainda estamos em fase de desenvolvimento, estamos a estudar. Até porque esta administração está em exercício praticamente há uma semana [na altura da realização da entrevista], vamos ter agora a segunda reunião de administração. Já elencámos uma série de pontos nos quais vamos trabalhar e em breve trecho daremos notícias do que pretendemos fazer.

Por onde passa o futuro da Go4Travel e das agências do grupo?
Nos últimos anos, dentro da própria Go4Travel notou-se, e os accionistas sentiram isso, que havia uma administração que decidia, mas havia pouca comunicação com as bases. O que vamos fazer é, inclusivamente, mais reuniões gerais. Vamos fazer, pelo menos, reuniões bimestrais para análise de mercado e de números da própria sociedade com os nossos accionistas; e iremos fazer reuniões quadrimestrais em que vamos convidar entidades externas para conversarem connosco, como consultores, companhias aéreas, GDS, operadores turísticos, uma série de players que nos poderá realmente ajudar a desenvolver as nossas empresas e a criar mais-valias para os accionistas que é o grande objectivo.

Esta actual administração tem um posicionamento distinto em relação à anterior, queremos  dar maior visibilidade no mercado à nossa organização e aos nossos accionistas. (…) A nova administração vai tentar unir os accionistas, de forma a que se revejam no trabalho que vamos fazer.

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Logicamente que a Go4Travel também pensa que dentro
de dois anos poderá
ter um papel fundamental nos novos rumos que a APAVT possa vir a tomar.”


APAVT
Numa entrevista que deu ao Publituris, no ano passado, enquanto director-geral da TQ Travel, referiu que o presidente da APAVT deveria ser mais duro com alguns players do mercado. Ao que se referia em concreto?
Na altura em que fiz essas declarações, teve a ver com alguns acordos que foram assinados pela APAVT. A APAVT assinou acordos com a TAP que é o nosso principal fornecedor, que se calhar não deveria ter assinado.

Logicamente que quem tem a faca e o queijo na mão é quem tem o negócio, que é a TAP. Nós somos distribuidores do negócio da TAP. Logicamente que a TAP podia impor às agências de viagens esses acordos, nomeadamente na redução dos prazos de BSP que passou de quinze dias para uma semana, nomeadamente da parca comissão que já era dada às agências de viagens e a APAVT assinou esse acordo. Pessoalmente não estou de acordo e disse isso ao presidente da APAVT.

ELOCT em números:

– 37 accionistas

– 81 balcões

– Volume de negócios estimado de 315 milhões de euros

A Go4Travel pretende ter um papel diferente do que teve até agora na associação?
A Go4Travel vai ter um posicionamento mais interventivo no mercado e vamos com certeza, se calhar, até junto da própria APAVT fazer valer algumas das nossas ideias. Até porque os administradores actuais da Go4Travel – só há uma pessoa que transitou da anterior administração, que é a Maria de Lurdes Diniz da Wide Travel, os restantes são tudo, chamemos assim, “sangue novo” -, todos temos ideias para aquilo que deve ser o mercado das agências de viagens. Com certeza que, dentro da importância que poderemos ter eventualmente no mercado, também queremos exercer alguma influência.A Go4Travel também tem, provavelmente, o maior número de direito de votos nas eleições da APAVT?
Provavelmente. Em princípio teremos 37 votos. Todos são filiados na APAVT, ao contrário de outras organizações, não direi similares, porque penso que a nossa é sui generis, mas há outras organizações diferentes com muitos participantes que não são filiados na APAVT. Na Go4Travel queremos e conseguimos que todos os nossos accionistas sejam filiados na associação.Consideram que a APAVT ainda vos representa?
Sim, representa.A maior parte das críticas que existem no mercado das agências é que não se vêem representadas na APAVT…
Não gosto muito de criticar a APAVT, porque fiz o meu trabalho, estive lá vários anos e sei que não é fácil ser presidente da APAVT. O Pedro Costa Ferreira está no seu segundo mandato e penso que até é o último, porque os estatutos não permitem a sua reeleição. Logicamente que a Go4Travel também pensa que dentro de dois anos poderá ter um papel fundamental nos novos rumos que a APAVT possa vir a tomar. E vamos tentar que as agências de viagens se revejam mais na APAVT do que se revêem hoje em dia.

Não quero que tomem tudo como críticas. O Pedro Costa Ferreira tem feito um bom trabalho em algumas áreas, agora, logicamente também está sujeito a críticas como eu estava quando fui presidente da APAVT. Penso que a associação, dentro de dois anos, vai ter que, com ‘novo sangue’, tomar um rumo diferente e tentar captar mais agências de viagens para suas associadas. Algo que penso que poderia também já ter sido desenvolvido. Recordo, quando fui presidente da APAVT, tínhamos uma representação muito forte junto das agências de viagens. Houve muitas saídas por várias razões, muitas empresas que desapareceram, muitas das empresas médias foram adquiridas por grandes organizações. Hoje o negócio está muito mais polarizado. Direi que há grandes agências de viagens para a dimensão do nosso País, mas há muitas pequenas agências de viagens, que se calhar são essas que têm que se sentir mais representadas junto da APAVT. Quem for para a APAVT, e até esta própria direcção que tem mais dois anos, seria interessante fazer uma campanha para captarem novos associados. As pessoas têm que estar unidas, porque se não tiverem não chegam a lado nenhum.

Considera que falta um pouco de transparência ao sector da distribuição?
Sou um dos agentes de viagens mais antigos do País e as coisas mudaram muito ao longo dos anos. O negócio que era há dez anos mudou muito. Até porque com a crise económica, a área de lazer, por exemplo, alterou-se completamente. Há 15/20 anos existia uma série de operadores turísticos de grande dimensão muito fortes, muitos deles pertenciam às grandes agências de viagens e as coisas alteraram-se muito. A área do lazer até com as novas tecnologias, com os novos canais de distribuição, foi perdendo muita força e em Portugal o poder económico baixou muito. Se calhar é uma das funções da própria associação é chamar os seus associados, conversar com eles, discutir o sector.

Até em relação ao congresso da APAVT, a direcção que veio depois da minha acabou com isto: havia um fórum dedicado só a agentes de viagens em que não podia entrar mais ninguém. Há certos problemas que devemos discutir no nosso seio, em privado, e tentar apontar para novos rumos de forma a melhorar os nossos resultados. Isso se calhar não tem sido feito como devia ser feito.

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Conselho de Administração:

Vítor Filipe (presidente)
João Matias
Maria de Lurdes Diniz
José Bizarro
Augusto Morais

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PLAY Airlines inaugura rota de Faro com oferta de descontos

A PLAY Airlines lançou uma nova campanha de descontos com reduções de 25% em vários voos e que visa assinalar o início da rota entre Faro e Reiquiavique, que a companhia aérea islandesa inaugurou este sábado, 12 de abril, com duas ligações por semana, até 29 de outubro.

A PLAY Airlines lançou uma nova campanha de descontos, que oferece reduções de 25% em vários voos e que visa assinalar o início da rota entre Faro e Reiquiavique, que a companhia aérea islandesa inaugurou este sábado, 12 de abril.

“A campanha decorre de 12 a 19 de abril, para voos a partir de Faro, e ainda Lisboa, Madeira e Porto, com destino a Reiquiavique”, lê-se numa nota informativa da PLAY Airlines, que passa agora a disponibilizar dois voos por semana entre a capital algarvia e Reiquiavique, aos sábados e quartas-feiras, até 29 de outubro.

Segundo a companhia aérea islandesa, o período de reservas desta campanha inclui os meses de abril, maio, setembro e dezembro de 2025, sendo que, para usufruírem do desconto, os interessados devem colocar o código FLYPLAY25 aquando da realização da reserva do voo.

A oferta aplica-se a reservas realizadas online, para voos de ida e volta, e inclui apenas a tarifa aérea, excluindo taxas, impostos, serviços adicionais e encargos da transportadora aérea.

A campanha está também sujeita à disponibilidade de lugares, sendo o desconto anunciado automaticamente deduzido da tarifa aérea. As reservas podem ser realizadas aqui.

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Greve no Aeroporto de Gatwick afeta voos da TAP na Páscoa

Segundo a AirAdvisor, os funcionários de assistência em terra no Aeroporto de Londres Gatwick confirmaram oficialmente uma greve entre 18 e 22 de abril, que deverá ter um forte impacto sobre a operação da TAP.

Publituris

Os funcionários de assistência em terra no Aeroporto de Londres Gatwick confirmaram oficialmente uma greve entre 18 e 22 de abril, que deverá ter um forte impacto sobre a operação da TAP, uma vez que a Red Handling é a empresa que está “no centro da disputa”, sendo também a responsável por prestar os serviços terrestres essenciais à operação da companhia aérea nacional neste aeroporto da capital britânica.

De acordo com a AirAdvisor, empresa especialista na defesa dos passageiros aéreos, os “voos da TAP entre Londres Gatwick e as cidades portuguesas de Lisboa e Porto deverão sofrer perturbações significativas durante o período de greve, com cerca de 30 a 40 voos provavelmente afetados”.

“Isto poderá impactar entre 4.500 e 6.000 passageiros durante a greve de cinco dias”, acrescenta a AirAdvisor, lembrando que a greve afeta essencialmente a Red Handling, que é a empresa que fornece serviços de check-in, tratamento de bagagem e despacho de voos à TAP, no Aeroporto de Gatwick.

Anton Radchenko, CEO da AirAdvisor, alerta que esta “greve confirmada pode apanhar muitos viajantes desprevenidos devido à baixa divulgação”, aconselhando, por isso, os passageiros a começarem já a preparar-se para “minimizar o impacto nos seus planos de viagem”.

“Gatwick é um importante centro para os viajantes portugueses que chegam e partem do Reino Unido, especialmente durante o fim de semana da Páscoa, quando muitas pessoas viajam para visitar familiares ou fazer pequenas pausas. Esta greve, se não for gerida adequadamente pelas companhias aéreas, pode causar sérios transtornos aos passageiros de ambos os lados”, afirma o responsável.

Por isso, o CEO da Air Advisor aconselha os passageiros com voos nessas datas a consultarem antecipadamente o estado das suas ligações, chegando ao aeroporto com a maior antecedência possível, sendo ainda prudente possuir “um plano flexível para o caso de atrasos ou cancelamentos”.

“As companhias aéreas são responsáveis ​​por garantir que os seus passageiros são atendidos durante interrupções — mesmo quando a causa é de terceiros”, acrescenta Radchenko, lembrando que, se um voo for cancelado ou sofrer um atraso significativo, “a companhia aérea deverá oferecer atempadamente a remarcação, refeições ou alojamento em hotel, quando necessário”.

Em caso de greve, acrescenta o responsável, “é altamente improvável que haja indemnização”, ainda que os passageiros tenham “direito a reembolso ou remarcação, bem como a assistência”.

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Iberia retoma voos para Washington D.C. com aviões A321XLR

A Iberia explica que a utilização deste avião, que tem “fuselagem estreita mas é capaz de atravessar o Atlântico”, permite o aumento de quatro para seis voos por semana até agosto, passando a rota a contar com voos diários em setembro e outubro.

Publituris

A Iberia retoma este sábado, 12 de abril, os voos para Washington D.C., capital dos EUA, numa operação que arranca com seis voos por semana e que, mais tarde, passa a voos diários, e que vai decorrer ao longo de todo o ano, em aviões B321XLR.

Num comunicado enviado à imprensa, a Iberia explica que a utilização deste avião, que tem “fuselagem estreita mas é capaz de atravessar o Atlântico”, permite o aumento de quatro para seis voos por semana até agosto, passando a rota a contar com voos diários em setembro e outubro.

Os voos da Iberia têm partida prevista do Aeroporto Aldolfo Suárez Madrid-Barajas, na capital espanhola, pelas 11h50, chegando ao Aeroporto Internacional Washington-Dulle pelas 15h00.

Na informação divulgada, a Iberia realça que a capital norte-americana se torna no seu segundo destino nos EUA servido com o avião A321XLR, depois dos voos para Boston, que também estão a ser realizados com este aparelho.

“A incorporação do novo A321XLR nos próximos meses reforçará a aposta da Iberia nos Estados Unidos, país com maior número de destinos na rede intercontinental da companhia aérea”, realça a transportadora espanhola do Grupo IAG.

Este verão, a Iberia vai disponibilizar 1,1 milhões de assentos e operar 140 voos semanais entre Espanha e os EUA, número que representa um aumento de 14% face ao verão de 2024.

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Especialistas na defesa dos passageiros preveem mais procura e mais perturbações no verão

Depois de 2024 ter ditado o crescimento do tráfego aéreo em Portugal, que recebeu cerca de 69 milhões de passageiros, as empresas de defesa dos direitos dos passageiros aéreos estimam que o próximo verão volte a ficar marcados por novos aumentos de tráfego, que deverão voltar a ser acompanhados por várias perturbações, fruto da capacidade esgotada dos aeroportos nacionais e de novas greves, entre outros desafios que devem marcar a época alta da aviação em 2025.

Inês de Matos

No verão do ano passado, cerca de 39% dos passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais experimentaram algum tipo de perturbação nos seus voos, numa tendência que se mantém há alguns anos e que, segundo as empresas de defesa dos direitos dos passageiros aéreos, se deverá voltar a manifestar também este verão, até porque Portugal é cada vez mais visto como um destino turístico de referência, o que tem levado a um aumento da procura de voos para o país e do número de passageiros aéreos que Portugal recebe.

“Naturalmente, na AirHelp não conseguimos prever o que vai acontecer no futuro, mas se o verão passado servir de exemplo, podemos antecipar algumas tendências que poderão ocorrer. Em primeiro lugar, esperamos um aumento da procura de voos, uma vez que Portugal continua a revelar-se um destino de viagem cada vez mais popular, especialmente cidades como Lisboa e Porto”, começa por dizer ao Publituris a AirHelp, confirmando que a sua base de dados mostra que “um número crescente de passageiros tem voado para Portugal”.

E 2025 não deverá ser diferente, uma vez que, acrescenta a AirHelp, “com um crescente número de companhias aéreas europeias e de longo curso a aumentar o número de rotas e voos para Portugal”, a previsão é que exista “um desenvolvimento das rotas internacionais, com as companhias a adaptarem-se à procura por parte de turistas e de viajantes de negócios”.

Opinião idêntica manifesta o advogado Anton Radchenko, CEO da AirAdvisor, que lembra que, em 2024, Portugal foi o “9.º maior mercado aéreo da Europa” e registou um crescimento de 12% no turismo internacional, números que o levam a mostrar-se convicto de que “o próximo verão deverá voltar a bater recordes”, uma vez que “as operações aéreas em Portugal vão certamente continuar a aumentar este verão, e os aeroportos já estão a preparar-se”. “A AirAdvisor prevê um crescimento do tráfego aéreo, com aumento médio de 3,7% nos voos para 2025, atingindo os 11,1 milhões de voos”, refere o responsável, que lembra que o Aeroporto de Lisboa tem em curso “um projeto de expansão de 233 milhões de euros, enquanto a Horta e Ponta Delgada estão a fazer atualizações nos seus terminais” de forma a lidar com os aumentos de procura esperados.

Novos recordes, os mesmos problemas

O aumento do tráfego aéreo tem levado, segundo a AirHelp, ao aumento também das perturbações nos voos, às quais Portugal não é exceção. “No verão de 2024 assistimos em toda a Europa ao pico em termos de perturbações nos voos. Portugal não foi exceção neste contexto, com greves do controlo de tráfego aéreo a causarem perturbações em julho e agosto, bem como greves do pessoal de assistência em terra e das companhias aéreas”, indica a empresa ao Publituris, sublinhando que os meses de “julho e agosto de 2024 registaram alguns dos números mais elevados de passageiros com perturbações”.

Por isso, a empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos considera que, “atendendo ao que se tem passado nos últimos anos no verão, é expectável que existam perturbações” também nesta época alta. “À medida que mais pessoas viajam para Portugal, os seus aeroportos e sistemas vão ficando cada vez mais sobrecarregados, o que pode levar a uma intensificação dos conflitos laborais dos trabalhadores da aviação sobre as condições de trabalho, o que pode então levar a perturbações nos voos ali operados”, refere a AirHelp, lembrando que, de julho a setembro de 2023, 37% dos passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais enfrentaram perturbações, percentagem que subiu para 39% no verão do ano passado e que, segundo a AirHelp, demonstra “uma tendência para um aumento de ano para ano”.

Anton Radchenko concorda e, apesar de reconhecer que os aeroportos mais movimentados estão “a fazer melhorias antes da época de alta temporada”, defende que estas infraestruturas “ainda têm um caminho desafiante pela frente”, até porque Lisboa não deverá ver a sua capacidade aumentada antes de 2027, esperando-se, por isso, que “este verão provavelmente veja a mesma sobrelotação do verão passado”.

Ainda assim, o responsável lembra que até “houve menos atrasos e cancelamentos no ano passado em comparação com o ano anterior”, pelo que também esta tendência se deverá manter em 2025. “As interrupções de voos caíram de 38% para 36,4% no verão passado, pelo que esperamos que esta tendência se mantenha”, indica Anton Radchenko, prevendo um aumento moderado de 3% nas interrupções de voos em Portugal em 2025 por culpa de desafios como “os problemas operacionais das companhias aéreas, as possíveis greves e o aumento do tráfego aéreo”.

Oportunidades à vista, apesar dos desafios

O certo é que ambas as empresas de defesa dos direitos dos passageiros aéreos preveem que 2025 traga vários desafios aos aeroportos nacionais, a par de algumas oportunidades.

No caso da AirHelp, a previsão indica que, este verão, “embora a procura de voos continue a aumentar, existem alguns estrangulamentos que o setor da aviação português poderá enfrentar”, a começar pelo facto do “Aeroporto Humberto Delgado estar a funcionar quase na sua capacidade máxima, especialmente durante os meses de verão”. “Recebe atualmente um número de passageiros muito superior ao que foi inicialmente projetado, o que provoca constrangimentos no check-in, na segurança e na recolha de bagagens”, denuncia a AirHelp, que fala também num “número crescente de greves laborais e de questões relacionadas com o pessoal”, que podem “causar perturbações quando se trata de viajar para ou a partir de Portugal”.

Além disso, a AirHelp alerta que, “dado que o setor da aviação ainda está a recuperar da escassez de pessoal provocada pela pandemia de Covid-19, algumas companhias aéreas e aeroportos poderão continuar a enfrentar problemas no recrutamento e retenção de pessoal qualificado, o que tem impacto para os passageiros aéreos”.

Preocupado com os desafios que podem levar a perturbações está ainda Anton Radchenko, que considera que “as questões relacionadas à capacidade em Faro e Lisboa continuarão a ser problemáticas”, existindo ainda “outras preocupações que podem tornar o verão particularmente desafiante para a aviação comercial”, a exemplo dos “problemas da cadeia de abastecimento que têm sido um problema crescente desde há algum tempo”, assim como do “afastamento das metas climáticas de 2050”, o que tem vindo a ser provocado pela “crescente procura de viagens aéreas e crescimento subsequente da indústria da aviação em geral”.

No entanto e apesar dos desafios, também há oportunidades, sendo que tanto a AirHelp como a AirAdvisor são perentórias em afirmar que Portugal pode tornar-se numa referência no que diz respeito à sustentabilidade ambiental na aviação, com destaque o SAF – Combustível Sustentável para a Aviação.

No caso da AirHelp, a empresa destaca que Portugal pode tornar-se numa referência quanto à sustentabilidade “devido ao crescimento contínuo no setor do turismo, bem como à expansão da conectividade regional e doméstica”. “À medida que a sustentabilidade se torna uma prioridade a nível mundial, o setor da aviação em Portugal pode aproveitar o momento para liderar as práticas de aviação mais ecológica. Os investimentos em aeronaves mais eficientes e sustentáveis, a implementação de programas de compensação de carbono e os Combustíveis de Aviação Sustentáveis ​​​​(SAF) podem melhorar a imagem de Portugal como líder no turismo e na aviação sustentáveis”, explica a AirHelp ao Publituris.

Por parte da AirAdvisor, a perspectiva é semelhante, com Anton Radchenko a considerar que “há grandes oportunidades para o mercado português da aviação no próximo ano”, com destaque para a produção de SAF, “que pode posicionar Portugal como líder do setor, especialmente devido à alocação governamental de 40 milhões de euros destinada a ajudar na descarbonização”.

 

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Marrocos soma 4M de turistas internacionais no 1.º trimestre de 2025

Nos três primeiros meses do ano, Marrocos recebeu um total de quatro milhões de turistas internacionais, número que representa um novo recorde para o país e que traduz um crescimento de 22% face ao mesmo período de 2024.

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2025 começou da melhor forma para o setor turístico marroquino, já que o país recebeu, nos três primeiros meses do ano, um total de quatro milhões de turistas internacionais, número que representa um novo recorde para o país e que traduz um crescimento de 22% face ao mesmo período de 2024.

De acordo com informação divulgada pela imprensa marroquina, que cita o Ministério do Turismo, Artesanato e Economia de Marrocos, o número total inclui 2,1 milhões de turistas internacionais e 1,9 milhões de marroquinos que vivem no estrangeiro e que visitaram o país de origem nos primeiro meses de 2025.

A diversidade da oferta marroquina é, segundo a imprensa do país, a principal razão apontada para o crescimento registado no primeiro trimestre, contribuindo para afirmar Marrocos como um destino para visitar ao longo de todo o ano.

O destaque vai para o mês de março que, apesar do Ramadão, viu chegar a Marrocos perto de 1,4 milhões de turistas provenientes do estrangeiro, o que traduz um crescimento de 17% comparativamente a março de 2024.

“Estes resultados evidenciam a significativa transformação da oferta turística de Marrocos. O setor adaptou-se com sucesso às diferentes expectativas dos viajantes”, considera Fatim-Zahra Ammor, ministra do Turismo de Marrocos.

Os resultados do primeiro trimestre contribuem para que Marrocos estabeleça objetivos ambiciosos para 2025 e para o futuro, uma vez que o país se quer afirmar com um dos destinos de destaque do Mediterrâneo e vai ser palco, conjuntamente com Espanha e Portugal, do Mundial de Futebol de 2030.

 

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Brasil volta a exigir visto para turistas dos EUA, Canadá e Austrália

A medida entrou em vigor esta quinta-feira, 10 de abril, devido à falta de reciprocidade destes três países e prevê que, a partir de agora, os turistas americanos, canadianos e australianos tenham de realizar um pedido online e pagar uma taxa de 80,90 dólares (72,29 euros) para entrar no Brasil.

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O Brasil voltou a exigir visto para que os turistas dos EUA, Canadá e Austrália possam visitar o país, numa medida que reverte a decisão de 2019, do ex-Presidente Jair Bolsonaro, e que de deve à falta de reciprocidade destes três países, que continuam a exigir visto aos turistas brasileiros.

O decreto entrou em vigor na passada quinta-feira, 10 de abril, e prevê que, a partir de agora, os turistas americanos, canadianos e australianos tenham de realizar um pedido online e pagar uma taxa de 80,90 dólares (72,29 euros) para poderem entrar no Brasil.

De acordo com a Lusa, a decisão de reverter a anterior exceção deve-se à falta de reciprocidade dos três países e já tinha sido anunciada em maio de 2023, apesar de, em setembro do mesmo ano, o ministro das Relações Exteriores do país, Mauro Vieira, ter dito que o Brasil estava disposto a negociar a isenção de visto com os países envolvidos dentro de um conceito de reciprocidade.

“Ou seja, ao país que aceitar que os brasileiros viajem sem visto físico, daremos a mesma vantagem”, disse, na altura, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.

A Lusa recorda que o Japão também constava nessa lista, mas firmou um acordo com o Brasil em 2023, pelo que os cidadãos de ambos os países deixaram de ter que apresentar vistos de entrada em viagens de curta duração.

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Enoturismo

Quinta Nova celebra 20 anos de enoturismo com “Sabores com História”

“A Cidade e as Serras”, “Os Maias” ou “Uma Campanha Alegre” são o mote para um menu exclusivo, disponível no período da Páscoa, onde o chef André Carvalho reinterpreta as referências gastronómicas da prosa de Eça de Queiroz. A iniciativa dá arranque às 20 celebrações a propósito dos 20 anos da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo enquanto primeiro enoturismo do Douro.

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As vinhas centenárias, o cenário idílico de uma primavera em flor e o rico receituário descrito em diversas obras de Eça de Queiroz serviram de inspiração ao chef André Carvalho para a criação de um menu temático e de edição limitada, disponível entre os dias 18 e 30 de abril.

O novo menu serve de arranque a um conjunto de 20 iniciativas previstas acontecer em 2025, de maneira a assinalar as duas décadas do primeiro projeto de enoturismo com hotel vínico do Douro, alojado na centenária Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo e de portas abertas desde 2005.

Também no ano em que se comemoram os 180 anos do nascimento de Eça de Queiroz, o Terraçu’s Winery Restaurant desafia os mais curiosos a uma experiência sazonal, uma viagem gastronómica pelos sabores mais genuínos do autor de “A Cidade e as Serras”, onde se celebram as maravilhas destas “vinhas que se vão espraiando em socalcos” e do deslumbramento de Jacinto pela comida autêntica e deliciosa, mas também pela “grandeza do Douro e da vinha, a serra … a descoberta da Natureza”.

A inspiração de Eça não se prende apenas na experiência gastronómica, e encontra razão de ser na paisagem envolvente. A Winery House, casa senhorial composta por 11 quartos com o selo da Relais & Châteaux, surpreende pelo ambiente de exclusividade que proporciona, todo ele envolvido pela natureza, tendo apenas paralelo com as palavras de Eça no livro “A Cidade e as Serras”: “A paisagem deslumbrante, os vales lindíssimos, as quedas de água, os pomares, as flores, tudo aquilo que há naquele bendito monte”.

O menu disponível no Terraçu’s, desenhado pelo chef André Carvalho, à frente do restaurante desde 2018, tem um preço de 135 euros por pessoa (com harmonização incluída) e procura dar vida às memórias de um receituário genuíno.

 

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Pestana Blue Alvor
Alojamento

Pestana Hotel Group regista receitas de 651,5M€ em 2024

O valor de receitas consolidadas registadas em 2024 pelo Pestana Hotel Group representa um aumento de 17% face a 2023. A hotelaria representou 65% das receitas totais do grupo, seguida pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19%.

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O Pestana Hotel Group auferiu 651,5 milhões de euros em receitas consolidadas no ano passado. O valor representa um aumento de 17% nas receitas face a 2023, bem como um crescimento de 33% nos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA).

O setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, seguido pela área de negócio imobiliário, sob a marca Pestana Residences, que contribuiu com cerca de 19% para as receitas de 2024.

Outras atividades, como o Pestana Vacation Club, o golfe e a Empresa de Cervejas da Madeira representaram 16% da receita da empresa.

A valorização do capital humano foi uma das apostas do grupo em 2024, que indica ter distribuído, em em média, dois salários extra por colaborador, além de ter procedido a uma atualização salarial média de 9% nas remunerações base.

Na área das remodelações, em 2024 o grupo pricedeu à modernização e renovação de unidades como o Pestana Blue Alvor Beach, o Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e da Quinta Perestrello, no Funchal. Foi ainda desenvolvido um conjunto de projetos na área imobiliária sob a marca Pestana Residences, com o grupo a destacar a conclusão do empreendimento Madeira Acqua Residences.

Já no âmbito da transformação digital, o Pestana Hotel Group investiu 10 milhões de euros para renovar todo o sistema de front-office dos hotéis e do website pestana.com.

O grupo refere ainda manter-se comprometido com a redução de 37% das emissões de carbono até 2030, considerando 2019 como ano base.

Até 2023, na área da hotelaria, o grupo refere ter reduzido em 25% as emissões de âmbito 1 e 2, fruto de um investimento acumulado de 16 milhões de euros em projetos de eficiência energética e hídrica. Estes incluíram a instalação de painéis fotovoltaicos e projetos de redução de consumo de água por recurso a fontes alternativas ou circularidade, incluindo a utilização de uma dessalinizadora do Alvor e a reutilização de águas residuais para rega de campos de golfe no Algarve.

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Aviação

Transavia France anuncia recrutamento para a área digital

A Transavia France vai recrutar 20 colaboradores em 2025, incluindo cargos de Business Analysts, Enterprise e Domain Architects, Engenheiros de Cibersegurança, Team Leaders/Engenheiros de Sistemas e Redes, Product Owners, Data Engineers, Cloud Integration Engineers e outros perfis. 

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A Transavia France abriu 20 vagas para reforçar as suas equipas de Tecnologias de Informação (TI) no ano de 2025, recrutamento que, segundo a companhia aérea low cost do Grupo Air France – KLM, visa apoiar o crescimento de 19% que a transportadora espera para este ano.

“Para sustentar o seu crescimento de 19% este ano, a Transavia France está a desenvolver um conjunto de projetos estruturantes de TI para melhorar o seu desempenho e a eficiência das suas operações”, lê-se num comunicado da companhia aérea.

Sébastien Lemaire, diretor de Sistemas de Informação da Transavia France, explica que as “equipas de TI desempenham um papel fundamental na implementação destes projetos” que pretendem melhorar as operações da transportadora.

“É por isso que estamos a lançar um ambicioso programa de recrutamento em diversas áreas de TI para permitir o desenvolvimento de projetos inovadores ao serviço de uma experiência cada vez mais fluida e inovadora para os clientes e os colaboradores”, acrescenta.

Os projetos de TI atualmente em desenvolvimento na Transavia France dizem respeito a todas as operações da companhia e passam, nomeadamente, pela “integração de uma nova ferramenta de gestão de Operações, destinada às suas tripulações e equipas operacionais”, mas também pela “modernização dos sistemas de reservas e da jornada do passageiro” e ainda pela “integração de modelos preditivos e tarifas dinâmicas utilizando a IA e a aprendizagem automática (machine learning), para otimizar as decisões comerciais e melhorar a taxa de ocupação dos voos”.

Previsto está ainda o “desenvolvimento de aplicações os dispositivos móveis de melhoria da gestão diária do negócio”, concretamente em terra com “a implementação de terminais móveis para os agentes”, o que “vai permitir a introdução digital de informações operacionais importantes, com o objetivo de melhorar a pontualidade”, mas também a bordo, já que  a Transavia continua a desenvolver as suas ferramentas de eco-pilotagem para reduzir as suas emissões de CO2.

A Transavia France diz que tem vindo a integrar a IA em “diversos domínios para melhorar a eficácia interna e a experiência do cliente”, a exemplo da ferramenta GitHub Copilot, que é destinada aos Data Engineers para “facilitar o desenvolvimento informático, nomeadamente através de conselhos de desenvolvimento e uma revisão de código assistida pela IA”.

“Já este mês, a Transavia France está a introduzir uma IA generativa interna, que vai ajudar a otimizar a gestão de projetos e a comunicação”, acrescenta a informação divulgada.

De forma a dar resposta a estes projetos, a Transavia France vai recrutar 20 novos colaboradores em 2025, incluindo cargos de Business Analysts, Enterprise e Domain Architects, Engenheiros de Cibersegurança, Team Leaders / Engenheiros de Sistemas e Redes, Product Owners, Data Engineers, Cloud Integration Engineers e outros perfis.

Mais informações sobre as vagas disponíveis aqui.

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Destinos

Embratur lança programa Novas Rotas para impulsionar turismo internacional

A Embratur lança o programa Novas Rotas, iniciativa inédita voltada para a internacionalização de destinos turísticos brasileiros ainda fora dos roteiros tradicionais, através da capacitação de profissionais do setor e da valorização de experiências sustentáveis e autênticas.

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O programa pretende promover o desenvolvimento de regiões próximas a destinos já consolidados no mercado internacional, incentivando a criação de roteiros temáticos e prolongando a permanência do turista estrangeiro no Brasil. A proposta é fortalecer a cadeia produtiva do turismo, ampliar o consumo local, gerar emprego e distribuir melhor o fluxo de visitantes pelo território nacional.

O lançamento oficial marca o início de uma série de ações em todo o país, incluindo ações de formação em sustentabilidade, dados e inovação, voltados para gestores públicos, empresários, operadores de turismo e demais atores do setor. O programa também prevê a criação de uma plataforma online de ensino à distância, além de incluir os destinos emergentes nas ferramentas de promoção internacional da Embratur, de acordo com a maturidade e perfil de cada localidade.

Num primeiro momento o programa centra-se no estado do Rio de Janeiro, em que cada região será dividida em polos. Serão criados o Polo Costa Verde, com Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba, Paraty e Rio Claro; o Polo Agulhas Negras/Vale do Café, com Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda; e o Polo Centro Sul, com Areal, Levy Gasparyan, Paulo de Frontin, Miguel Pereira, Mendes, Paracambi, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Sapucaia, Três Rios e Vassouras.

A iniciativa conta com a colaboração de secretarias estaduais e municipais de turismo, operadores regionais, observatórios turísticos e outros parceiros estratégicos, formando uma ampla rede de cooperação nacional.

“A ideia é mostrar ao mundo que o Brasil é muito mais do que os seus cartões-postais tradicionais. Queremos revelar novas paisagens, culturas e experiências, de forma sustentável, inteligente e inovadora”, afirma o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que considera este “um passo importante para descentralizar o turismo internacional e gerar desenvolvimento em todas as regiões do país”.

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