São Tomé e Príncipe é “prioritário” para a Soltrópico
Operador turístico contou com cerca de 300 agentes de viagens num roadshow que passou por por Coimbra, Porto e Lisboa, onde promoveu o destino que integra a sua programação.
Raquel Relvas Neto
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Terminou esta quarta-feira, em Lisboa, mais um roadshow organizado pela Soltrópico, em parceria com a TAP, STP Airways, Pestana Hotels & Resorts e HBD Príncipe, com o objectivo de promover o destino São Tomé e Príncipe.
A iniciativa, que começou em Coimbra e passou pelo Porto, contou com cerca de 300 agentes de viagens na totalidade dos três dias do evento, segundo indicou Nuno Anjos, director comercial do operador turístico em conferência de imprensa.
O destino, que integra há duas décadas a programação da Soltrópico, com programas disponíveis a partir de 779 euros. O operador turístico apresenta várias hipóteses de escolha ao cliente, desde o combinado de São Tomé com a ilha do Príncipe; São Tomé com Ilhéu das Rolas; Eco-Turismo e São Tomé; São Tomé e as Roças ou com a Praia Ihname. Existe ainda uma oferta para o Fim-de-Ano, com saídas com a TAP a 27 e 29 de Dezembro, desde 1038 euros.
A nível de oferta hoteleira, a Soltrópico conta com a parceria do Pestana Hotel Group que disponibiliza três unidades no destino – Pestana São Tomé, Pestana Miramar, Pestana Equador, estes últimos que estão a ser alvo de remodelações; mas também do HBD Príncipe, que apresenta o Omali São Tomé, o Bom Bom Príncipe e, no próximo ano, o Praia Sundy.
Nuno Anjos evidenciou que este destino, “prioritário” na estratégia do operador, “não pode ser visto apenas como um destino de Sol e Praia, existem muitos produtos turísticos em São Tomé”, fazendo referência sobretudo ao turismo de Natureza.
Para viajar para São Tomé e Príncipe, destino no qual o operador registou um crescimento de 18% no número de turistas transportados face a 2014, já não é necessário visto de turista para estadias por um período igual ou inferior a 15 dias. Esta medida, adoptada recentemente pelo governo de São Tomé e Príncipe no mês de Julho, é válida para cidadãos da União Europeia e dos Estados Unidos da América, havendo condições especiais para cidadãos com outras nacionalidades. Para estadias de períodos mais longo, o visto pode ser pedido na embaixada em Lisboa, sendo concedido num prazo máximo de 15 dias tendo um custo de 20 euros.
Presente na conferência de imprensa, o embaixador de São Tomé e Príncipe, Luís Viegas, realçou que é necessário “desmistificar alguns mitos” que existem sobre o destino e que não têm atraído turistas internacionais, concretamente nas questões de saúde. O responsável explicou que o governo promoveu um programa nacional de luta contra a malária e que tal teve “resultados extraordinários”. “Este ano não houve ainda um caso de óbito decorrente da malária”, indica.
O embaixador aproveitou para enaltecer as qualidades de um destino que prima pela gentileza das suas gentes, pelas paisagens verdejantes e pelas restantes características de um país que “não se deseja que seja um destino turístico de massas”.