“Não são os fundos que nos transformam num destino turístico de excelência, são as pessoas e as empresas”
O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, falava na abertura da 27ª edição da BTL. A relevância que o Turismo ganhou no novo fundo comunitário foi um dos itens enaltecidos pelo governante.
Raquel Relvas Neto
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A utilização ineficaz dos fundos comunitários foi um dos temas abordados pelo Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, no discurso de abertura da BTL 2015, que acontece, na FIL, em Lisboa, até 1 de Março.
O governante salientou que no passado “muito do financiamento ao Turismo no âmbito do QREN esteve desligado de uma verdadeira Estratégia para o desenvolvimento do sector. E muitos foram os agentes que chamaram a atenção para a utilização ineficaz dos fundos comunitários no turismo”.
Neste âmbito, Pedro Passos Coelho indicou que o novo ciclo de fundos europeus a estratégia adoptada vai ser diferente: “Não será assim certamente do Portugal 2020, se os empresários e se os diversos actores públicos e privados souberem agarrar a oportunidade. Não são os fundos que nos transformam num destino turístico de excelência, são as pessoas e as empresas”.
Neste sentido, o Portugal 2020 assegurará, segundo o Primeiro-Ministro, “no plano regional, a centralidade do turismo, estando os intervenientes regionais alinhados na necessidade de encarar o turismo como actividade económica de primeira linha”. O plano de acção Portugal 2020, “enquadra nacionalmente e orienta a actuação do Turismo de Portugal”, sem substituir, eliminar ou retirar competências a nível regional.
O Plano de Acção Portugal 2020 será assim “uma agenda para uma boa aplicação dos fundos comunitários, traduzida na necessidade de construção participada de um Plano de Ação para o Turismo do País e das Regiões e numa intervenção mais ativa do Turismo de Portugal na aplicação desses fundos”.
No que refere aos resultados do Turismo em 2014, o governante perspectiva que “outros sectores sejam contagiados por estes resultados”, de forma a garantir o crescimento da economia portuguesa.