Refúgio da Vila quer voltar ao mercado
Hotel rural de Portel passou por um processo de insolvência em 2013.
Marta Barradas
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2013 foi para o Refúgio da Vila – Hotel Rural, localizado em Portel, junto ao Alqueva, um ano de “incerteza”, face a um processo de insolvência. No entanto, a unidade de turismo rural quer relançar-se no mercado, como conta ao Publituris Sofia Vieira, directora-geral do hotel.
A responsável explica que “foi um ano sem qualquer investimento em promoção e em que perdemos muitos serviços, como casamentos, por exemplo, que, pela sua natureza, não arrisquei a comprometer-me e pôr em risco a realização de momentos importantes da vida das pessoas, ainda por cima de pessoas que já conhecem o nosso serviço”.
Sofia Vieira acrescenta ainda que, “devido a essa mesma incerteza, trabalhámos de modo diferente as nossas parcerias não investindo em pacotes, para não ficarmos devedores de serviços a fornecedores”.
Porém, actualmente o hotel rural encontra-se em fase de recuperação, querendo voltar ao mercado através do lançamento de pacotes especiais e com parcerias com os ‘players’ locais: “Agora, com uma perspectiva de futuro aprovada em assembleia de credores, o cenário muda e recomeçamos as parcerias, como os passeios de barco, de canoagem, com visitas a adegas e estamos agora a trabalhar a inclusão de visitas a queijarias (permitindo aos clientes a experiência da confecção de queijo), inserido nos nossos pacotes gastronómicos”, refere a responsável.
Para atrair novos clientes, tanto nacionais como internacionais, Sofia Vieira afirma que “a ideia é oferecer pacotes para nacionais e estrangeiros, com as devidas proporções e respectivas diferenças inerentes, permitindo que quem nos visita tenha uma verdadeira experiência de Alentejo, podendo no tempo da sua passagem por nós usufruir o mais possível da nossa cultura, tradição e paisagem”.
Perspectivas para 2014
A directora do hotel alentejano explica que, para 2014, espera atingir “uma taxa de ocupação que ultrapasse os 50% por ano.”
Sofia Vieira ressalva a importância de atrair tanto turistas nacionais e internacionais e que “as perspectivas de vendas para a Primavera, Verão e Outono começam a ganhar corpo sobretudo nos pacotes relacionados com a Escola de Cozinha”, que tem atraído públicos de mercados como o americano, europeu e norte da Europa.
Para tal, a responsável admite que “algumas agências nacionais começam também a ter grande abertura na intermediação destes produtos no mercado internacional”, pelo que poderá ser uma mais-valia para a unidade.