SET: “Não foi pedido ao Turismo contributos adicionais neste OE”
O secretário de Estado do Turismo, que discursava na abertura do 25º Congresso da AHP, realçou que esta circunstância deve ficar bem expressa.
Carina Monteiro
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Adolfo Mesquita Nunes disse, esta segunda-feira, que o Turismo não foi um dos sectores chamado a dar contributos adicionais à economia neste Orçamento de Estado de 2014, “seja através da alteração do seu enquadramento fiscal, seja pela criação ou aumento de novas taxas”.
O secretário de Estado do Turismo, que discursava na abertura do 25º Congresso da AHP, que está a realizar-se no Algarve, até dia 22 de Outubro, realçou que esta circunstância deve ficar bem expressa. “Sei que o sector gostaria de ter um OE diferente. Não significa que ignore o impacto do IVA na restauração. Faço minhas as palavras do ministro da Economia: Tentámos trazer para o debate a perspectiva económica do problema, mas há um tempo para decidir e depois um tempo para acatar a decisão tomada em Conselho de Ministros”.
Adolfo Mesquita Nunes fez ainda alusão à taxa de IVA na hotelaria, realçando que “não propus e não ponderei a uniformização das duas taxas [hotelaria e restauração]”.
Sobre o tema do congresso “Trabalho em rede,” o SET recordou que o que mais lhe chamou atenção no sector foi a sua atomização, tanto empresarial, como associativa.
“Este é um grande desafio que não depende das políticas públicas. Ou o sector encontra forma de ganhar escala ou então vamos estar em desvantagem face à nossa concorrência. Estamos a trabalhar para que o sector privado tenha um papel maior na políticas de promoção. A forma como projectamos o país vai além do que é o turismo. Há um défice de notoriedade de Portugal. O turismo é apenas uma parte deste problema e nem sequer é a primeira. Quando olhamos para Espanha, vemos algo que não temos e que não depende do turismo: campeões em várias modalidades, marcas, etc. Falta uma articulação com outras indústrias exportadoras”.
*A jornalista encontra-se no Algarve, a convite da AHP.